Pesquisar no Blog

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Você sabia que o estresse crônico prejudica a visão?


Especialista recomenda acompanhamento médico e adesão a técnicas de relaxamento e gerenciamento da tensão


Cada vez mais a população está sentindo o impacto do estresse intenso na saúde. Estudo publicado no jornal da Associação Europeia para Medicina Preditiva, Preventiva e Personalizada (EPMA) revela que o estresse mental é consequência e causa para problemas de visão. Ou seja, além de problemas graves de visão gerarem um estresse intenso, por causa da perda progressiva, parcial ou total da capacidade de enxergar, também o alto nível de ansiedade devido aos desafios do dia a dia tem capacidade de comprometer a visão. Segundo o coordenador do estudo, doutor Bernard Sabel, o estresse crônico acaba elevando os níveis de cortisol no organismo e estabelecendo um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo, com impactos negativos ao cérebro e aos olhos.

De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, um estado prolongado de tensão pode levar ao desenvolvimento de várias doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas, principalmente pela queda da imunidade. Enquanto o estresse intenso pode ser causado pela perda gradual e progressiva da visão em casos de glaucoma, retinopatia diabética ou neuropatia óptica (inflamação do nervo óptico que resulta em perda súbita da visão), ele também pode ser considerado fator de risco em várias doenças oculares.

“Um dos sintomas mais comuns é a queixa de movimentação involuntária da pálpebra. O ‘blefaroespasmo’ é um tipo de distonia facial muito comum depois dos 50 anos. Obviamente, pode estar relacionado a doenças importantes, como a esclerose múltipla. Mas, na maioria dos casos, costuma ocorrer em razão de fadiga excessiva e tensão emocional. Os espasmos tendem a desaparecer durante o sono e diminuem quando a pessoa está emocionalmente mais equilibrada. Se o paciente não buscar ajuda especializada, o piscar involuntário pode se intensificar de tal modo que acaba levando à perda de visão funcional”, diz o médico. Como tratamento coadjuvante, o uso de toxina botulínica costuma bloquear os impulsos nervosos, agindo diretamente nos músculos responsáveis pela contração das pálpebras. São injetadas pequenas doses da substância na pálpebra superior, inferior e supercílios – sendo que os efeitos podem ser percebidos rapidamente e duram entre quatro e seis meses.

Neves diz, ainda, que o paciente com estresse crônico deveria receber acompanhamento psicológico ou adotar tratamentos coadjuvantes, como técnicas de relaxamento, meditação, ioga e caminhadas. “É importante observar que a pessoa altamente estressada tem altos níveis de cortisol, o que está relacionado a baixos níveis de serotonina – o hormônio do bem-estar. Quando em permanente estado de tensão, os indivíduos tendem a comer mais, a fumar mais e a ingerir maiores quantidades de álcool. Estudos mostram que o cigarro, por exemplo, é um importante fator de risco para doenças oculares como glaucoma, catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Já o álcool intensifica episódios de visão dupla e embaçada. Com o tempo, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando grandemente a noção de distância e profundidade. O ganho excessivo de peso é outra fonte de preocupação, já que a obesidade está diretamente associada ao diabetes e, por consequência, à retinopatia diabética – doença ocular causada pelo excesso de glicose no sangue, que aos poucos danifica os vasos sanguíneos da retina e leva à perda gradual da visão se não diagnosticada e tratada a tempo”.

Renato Neves diz, por fim, que a elevação das taxas de cortisol faz ‘despencar’ a imunidade do organismo. Com isso, aumentam as chances não só de surgir o herpes labial, como o herpes ocular. “Quando o vírus herpes simplex atinge os olhos, a doença pode ser mal diagnosticada e tratada indevidamente – aumentando os riscos, inclusive, de o paciente perder a visão. Ela pode acometer qualquer camada dos olhos, mas as manifestações mais comuns incluem blefarite (inflamação das pálpebras), conjuntivite folicular e ceratite (inflamação da córnea). O tratamento imediato com medicamentos antivirais específicos ou antibióticos interrompe a multiplicação do vírus e impede que a doença continue destruindo as células epiteliais. Também neste caso, terapias de controle do estresse são fundamentais para evitar o gatilho que pode desencadear todas essas doenças oculares”.





Fonte: Dr. Renato Neves - cirurgião-oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP – www.eyecare.com.br

 

Você conhece o teste da linguinha?




Diagnóstico precoce evita problemas para amamentar, deglutir, mastigar e falar


Muitas pessoas ignoram, mas a língua presa é uma alteração comum que pode estar presente desde o nascimento e ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento do bebê na gravidez, continua na parte de baixo da língua, chegando a limitar seus movimentos.

Existem graus variados de língua presa e a falta de diagnóstico precoce pode causar vários problemas, como dificuldade para amamentação nos bebês; e no futuro, crianças, jovens e adultos com dificuldade na mastigação, deglutição, alterações na fala, entre outros sintomas.

Segundo o cirurgião dentista Willian Ortega, o teste da linguinha é um exame simples e rápido que possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos causados pela língua presa.  

O teste deve ser realizado nas primeiras 72h de vida até 30 dias no máximo. O diagnóstico verifica se há a necessidade de correção. Quanto maior a criança mais resistente e espesso se torna o freio. O procedimento em recém-nascidos é indolor e não sangra.

“O bebê que nasce com o freio lingual alterado vai ter dificuldades na sucção e deglutição, fazendo com que essa criança gaste mais energia ao amamentar e consequentemente ganhe menos peso”, explica o especialista.

Caso diagnosticada a língua presa é necessária a realização do “pique no frênulo que está preso” popularmente conhecido como “pique na língua” por um profissional da área médica ou dentista.

“Para as mães que notam alguma alteração na língua da criança mais velha, tais como problemas para atingir os dentes de trás com a língua, fazer certos sons ou cuidar dos dentes, consulte um dentista”, finaliza Ortega.

Todas as maternidades e hospitais do país são obrigados por força de lei (Lei 13.2004/2014) a realizar o Teste da Linguinha em bebês recém-nascidos.






Willian Ortega – CRO PR 23.627 - Graduado pela UNIPAR (Universidade Paranaense), especialista em Ortodontia e Pós- Graduado em Harmonização Orofacial. Coordenador e professor do Instituto Harmonizze – Especializando em Implantodontia pela Uningá. Também ministra cursos e palestras pelo Brasil e no Exterior.

Consultório PR: Rua  Minas Gerais, 1932 - 4 Andar - Sala 404 (EXCLUSIF), Centro - Cascavel/Pr. Edifício Unique.
Telefone: (45) 9.9809-3334.
Consultório SP: Rua Iraí, 300, Moema, IDF Odontologia, São Paulo/SP.
Telefone: (11) 4329-7854
Instagram: /drwillianortega
Facebook: Willian Ortega

12 DE JUNHO: DIA DE CUIDAR DOS CORAÇÕES ... DAS CRIANÇAS


Elas ainda poderão amar muito na vida e comemorar inúmeros Dia dos Namorados, se tiverem o diagnóstico precoce da cardiopatia congênita.


O InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) comemora neste dia 12 de junho, às 10h, o Dia da Cardiopatia Congênita, com um show dos Doutores da Alegria, para seus pacientes e familiares, no anfiteatro do hospital. O momento será de celebrar a vida e de lembrar a sociedade da importância do diagnóstico precoce da doença cardíaca congênita, para que mais crianças possam ter direito a um futuro com saúde e bem-estar. 

No Brasil, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano (1% do total). Aproximadamente 12.500 delas morrerão antes de completarem o 1º ano de vida e 23 mil, ao longo da primeira infância e adolescência, se não forem submetidas à cirurgia de correção dos defeitos anatômicos que acometem seus corações ou os grandes vasos associados ao órgão.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença é a 3ª maior causa de mortalidade neonatal no País.

“O diagnóstico precoce é a única saída para salvar essas crianças”, diz o Dr. Roberto Kalil Filho, presidente do InCor, que abrirá o evento para os pequenos pacientes do InCor, nesta quarta-feira. 


SOMENTE 50% TÊM DIAGNÓSTICO

A estimativa é de que menos de 50% das cardiopatias congênitas sejam diagnosticadas no pré ou no pós-natal imediato. “Esse é um grande problema porque quanto mais cedo a malformação cardíaca for diagnosticada, melhores as chances de sua cura (seja com tratamento medicamentoso, cateterismo ou cirurgia), ou de convivência com o problema mantendo uma boa qualidade de vida”, esclarece o Dr. Kalil. 

Antes do nascimento, o diagnóstico é realizado por um simples ecocardiograma fetal, exame que, infelizmente, ainda não faz parte do protocolo do SUS. Depois que o bebê nasce, o teste do coraçãozinho, exame não-invasivo feito entre 24 a 48 horas de vida, é eficiente para indicar a anomalia em 75% dos casos.
O teste do coraçãozinho é muito simples: realiza-se a medição do nível de oxigênio no sangue utilizando um oxímetro de pulso, em todo recém-nascido aparentemente saudável, com idade gestacional acima de 34 semanas, antes da alta hospitalar. 

Feito esse diagnóstico, elas devem ser encaminhadas para tratamento especializado, em centros de referência em cardiologia pediátrica, aptos a tratar desde a cardiopatias mais simples até a mais complexas. No Instituto do Coração, o principal desses centros no País, são operadas 620 crianças por ano, vindas de todo o Brasil, em sua grande maioria beneficiadas pelo SUS.
O SUS conta com 69 serviços de cirurgia cardiovascular pediátrica em 20 estados e DF. “O número é aquém do que necessitamos para salvar as 23.000 crianças que precisam de cirurgia”, diz o Prof. Dr. Fabio Jatene, diretor da Divisão de Cirurgia Cardiovascular do InCor. 


FATORES DE RISCO

São mais suscetíveis a nascerem com o problema bebês com retardo de crescimento intrauterino ou distúrbios do ritmo cardíaco, além de filhos de mães com lúpus, diabetes melitus ou que tiveram rubéola ou outras infecções demandantes do uso de medicamentos teratogênicos. O histórico familiar de malformação cardíaca congênita, pelo lado materno ou paterno, também é um fator de risco a ser considerado. 

Em 20% dos casos, a regressão total da doença é espontânea. Nos outros 80%, a malformação pode variar desde problemas mais simples, como a valva aórtica bicúspide (o normal é ela ser tricúspide), que podem não precisar de cirurgia mas apenas de acompanhamento de cardiopediatra, até os mais complexos. 

Entre estes, está a transposição das grandes artérias, malformação em que o paciente nasce com a aorta e a artéria pulmonar emergindo de ventrículos opostos. O problema gera uma mudança completa na circulação sanguínea, com impactos importantes na oxigenação do sangue.


Posts mais acessados