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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Sete dicas para a saúde do idoso durante as estações de baixa temperatura


A sensação daquela brisa mais fresca no início das manhãs e fim do dia já é sentida no outono, e a recorrência de dias mais frios se intensifica durante o inverno. Durante as estações de baixas temperaturas, que devem se estender até agosto, a atenção com a saúde das pessoas com mais de 60 anos precisa ser redobrada, principalmente em relação à hipotermia (queda da temperatura corporal), infecções respiratórias e aumento de dores crônicas como artrites e artroses.

Para Diego dos Santos, enfermeiro gerontólogo responsável pela área de saúde e bem-estar do Residencial Santa Cruz, mesmo com as particularidades de cada idoso, há um consenso quanto aos perigos que esse período mais frio representa com outros desconfortos e problemas de saúde, como risco de desidratação e de constipação intestinal, ressecamento da pele e redução do nível de atividade física.

“A prevenção e a mudança de hábitos são a chave para manter o idoso saudável durante as estações de baixa temperatura”, observa o enfermeiro do Residencial Santa Cruz, moradia para pessoas com mais de 60 anos.


Manter-se aquecido

Para ajudar a preservar ao máximo a temperatura corporal nos dias frios, faça uso de um vestuário confortável e quente, com gorros, cachecóis, luvas e sapatos de solado antiderrapante. Opte pelo banho durante o dia e na hora de dormir utilize cobertores que retêm calor, já que neste período há um declínio natural da temperatura corporal.


Vacina, sim!

É durante o período de baixas temperaturas que acontece a proliferação de vírus respiratórios e, consequentemente, aumento das manifestações de doenças como gripe, resfriado e rinite alérgica. Uma medida eficaz e disponível para idosos de todo o país é a vacina contra a gripe, que atua na prevenção da doença respiratória aguda, beneficiando, aproximadamente, 60% dos idosos. Deve ser tomada uma vez por ano, antes ou no início do outono, quando os vírus começam a circular com mais frequência e as chances de infecção aumentam.


Vitamina D em dia

A ausência de dias ensolarados impacta na queda das taxas de vitamina D no organismo e sua reposição pode ser feita por vitaminas ou dietas, orientadas por nutricionistas ou médico assistente. Peixes como atum, sardinha e salmão são alguns aliados para obtenção desse nutriente, assim como gemas de ovos, bifes de fígado e cogumelos.


Hidratação

Mesmo sem a sensação de sede, a recomendação é que a ingestão de água seja de dois litros diários, em média. Tarefa fácil, pois é possível variar incluindo frutas ricas em água e bebidas quentes como chás, infusões, sopas ou caldos, que contribuem para manter o calor corporal.


Melhoria da constipação intestinal

Uma alimentação equilibrada, com grande variedade de frutas, vegetais e fontes de proteína ganha maior importância durante os dias frios. É importante estar atento para a diversidade de cores no prato, o que ajuda a aumentar a diversidade de vitaminas protetoras, aliada à ingestão de água, e assim evitar a constipação.


 Pele hidratada

É normal a perda da elasticidade no processo do envelhecimento e isso se intensifica no tempo seco dos dias frios, por isso vale investir em sabonetes e cremes de limpeza suaves, que hidratam e nutrem. Em áreas mais delicadas, como o rosto, são recomendados produtos que contêm ureia ou pantenol, que darão a sensação de suavidade. E nada de banhos prolongados e quentes, que removem a hidratação natural da pele. 


Corpo em movimento

Atenção àquela preguicinha de inverno. Reduzir a frequência de atividades pode levar a perda funcional difícil de reverter. O movimento contínuo contribui para evitar ou amenizar as dores sentidas no inverno. Uma dica dos fisioterapeutas é trabalhar os músculos, fazendo exercícios matinais, como caminhadas de 30 minutos regulares, porém, com exercícios de alongamento, para que não se corra o risco de lesões. E para resistir ao aconchego do sofá vale, inclusive, aquela passeada no shopping center, que ajuda a quebrar o ciclo da imobilidade.


Conheça 10 sinais da demência senil e aprenda a lidar com o problema


Ela não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a retardar a sua evolução, por isso é importante conhecer os seus sintomas e procurar ajuda rapidamente

Para o público leigo a palavra demência assusta, pois está relacionada à loucura. Mas na medicina ela é utilizada nesse caso para se referir à perda gradativa e persistente da capacidade intelectual do indivíduo, que acontece naturalmente por causa do envelhecimento. Ela não acontece de um dia para o outro, por isso é muito importante que os familiares fiquem atentos a alguns sinais que podem indicar que ela está dando as caras.
“Isso é essencial para que a pessoa seja encaminhada a um especialista que irá analisar o quadro com cuidado e descartar problemas que podem ser revertidos, como mau funcionamento da tireoide, depressão, coágulos no cérebro, carências nutricionais ou desidratação, entre outros” revela Dra. Amabile Pandori, geriatra do Vivenda Quinta das Flores. Também é importante que seja excluída a possibilidade de doenças que podem provocar sintomas parecidos, o Alzheimer, por exemplo, que podem exigir cuidados diferentes. Uma vez que o diagnóstico correto é feito, o médico poderá lançar mão de tratamentos que ajudem a diminuir a progressão do problema. Ele também poderá orientar a família sobre como proceder. Segundo a geriatra “ter tolerância com o idoso é fundamental, pois perder a paciência diante da sua dificuldade costuma fazer com que ele fique nervoso e, por tabela, ainda mais confuso”. Além disso, quando o caso ainda não está tão evoluído e o indivíduo não é totalmente dependente, os filhos e netos podem ajudar o indivíduo a criar soluções para os problemas que vão se apresentando no dia a dia, como anotar os horários e os nomes dos remédios que deve tomar ou as suas obrigações do dia.

Conheça os sintomas mais comuns do problema 

1 – Dificuldade de memorização;

2 – Comprometimento na capacidade de resolver os problemas do cotidiano;

3 - Distúrbios para formar novas memórias, ou seja, de memorizar fatos novos;

4 - Dificuldade em alternar e dividir a atenção entre dois ou mais estímulos;

5 - Lentificação motora e na velocidade do processamento mental;

6 - Perda da capacidade de executar tarefas complexas;

7 – Mudanças de personalidade;

8 - Falta de orientação no tempo e espaço;

9 - Diminuição da capacidade crítica e de juízo;

10 - Falta de iniciativa.



Dra. Amabile Pandori - geriatra do Vivenda Quinta das Flores. A especialista tem residência médica na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em Clínica Médica e especialização em cardiologia e geriatria. Atua em Hospitais como Albert Einstein onde faz também Consultorio, São Luiz, Leforte Consultório Medico em Alphaville, Barueri.

eSocial ainda traz dúvidas para pequenas e médias empresas


Implementação deve ser feita até julho de 2020; governo promete simplificar processos para PMEs


 
Embora haja um cronograma para que as micro e pequenas empresas migrem definitivamente para o sistema do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas), pequenos negócios ainda têm dúvidas e dificuldades sobre as mudanças. A migração é obrigatória, mas está sendo feita em etapas. Para quem está enquadrado no Simples Nacional ou no MEI, o prazo final vai até julho de 2020. Na prática, o eSocial acaba com diversos sistemas burocráticos para centralizar tudo em apenas uma ferramenta. Mas se a adaptação técnica é relativamente fácil, o maior desafio é a mudança cultural.

De acordo com Lucélia Souza, coordenadora de Recursos Humanos da startup VHSYS, as maiores dúvidas decorrem do aumento na quantidade de informações a serem enviadas. A partir do eSocial, as empresas precisam apresentar dados sobre segurança e medicina do Trabalho, como PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientes).

"Embora o eSocial traga muitas vantagens para as pequenas e médias empresas, há etapas e mudanças que precisam ser seguidas exigindo a atenção do departamento de Recursos Humanos. Na teoria tudo fica mais fácil, mas é necessário organização e colaboração. Os setores de RH e contabilidade devem trabalhar juntos para o envio correto dos dados. Isso diminui as inconsistências das informações prestadas e possibilita identificar erros precocemente", explica Lucélia.

O eSocial é um sistema de registro unificado, pelo qual o empregador transmite ao governo informações de seus funcionários, como contribuições previdenciárias, folha de pagamento, acidente de trabalho, aviso prévio e FGTS, por exemplo.

Ainda segundo Lucélia, é preciso uma atenção redobrada por parte de quem gerencia o negócio. "Os gestores precisam aprofundar os conhecimentos sobre as legislações pertinentes, acompanhar as mudanças na lei, se atentar aos prazos de cada fase do projeto, revisar seus processos internos e treinar a equipe para as mudanças", aconselha.

Para a gestora de RH, a mudança garante que pequenas e médias empresas tenham uma estrutura organizada e possam melhorar a qualidade de informações. "Com a adequação ao eSocial, é mais fácil para um negócio reestruturar informações trabalhistas e previdenciárias. Mesmo a pequena empresa terá facilidade com isso, já que todos os dados cadastrais do trabalhador estarão registrados no sistema", diz.


 Governo promete simplificar processo para PMEs

 O Ministério da Economia promete lançar, até o fim de maio, um novo portal simplificado do eSocial, voltado para as micro e pequenas empresas, visando os empreendedores com menos capacidade tecnológica. Segundo o representante da Receita Federal, Altemir Linhares de Melo, o relatório de acompanhamento no sistema tem indicado que não há um tratamento diferenciado para as pequenas organizações.

 O representante da área do trabalho do Ministério da Economia, Ricardo Moreira, reconhece que há um excesso de informações a serem prestadas e que algumas são até redundantes, mas todas estão previstas na legislação. Adiantou, porém, que algumas serão excluídas ainda nesse semestre, como o Caged e a Rais; o livro de registro de empregados e a comunicações de dispensas.

Em abril, todas as empresas que se enquadravam no Simples Nacional tiverem que efetuar o cadastro no sistema. As mudanças são para todas as empresas, inclusive aquelas que não têm empregados (declaração de "sem movimento").

O papel do psicólogo frente aos novos desafios da área de RH



Cada vez mais o profissional de psicologia vem desempenhando um papel fundamental nas corporações. Questões que até pouco tempo eram ignoradas, por não serem socialmente aceitáveis ou mesmo consideradas, como o caso da transgeneridade, são novos desafios que a área de recursos humanos deve lidar e colocam o psicólogo como um importante agente na garantia da saúde organizacional.

Estas questões se apresentam com mais evidência em empresas que ainda apoiam suas ações em antigas práticas de gestão, colocando o profissional de psicologia em uma posição de mediador na maioria das vezes. Segundo a psicóloga e professora da Universidade Anhembi Morumbi, Dra. Pricila Gunutzmann¹, este profissional pode atuar de maneira mais estratégica na resolução de conflitos, buscando ações positivas para enfatizar o respeito mútuo entre os funcionários.

“Para incentivar o bom relacionamento dentro das organizações é importante investir em intervenções que abordem desde o estabelecimento de uma nova cultura organizacional, primordialmente livre de assédios, preconceitos e descriminação, até a valorização da saúde física, mental e do bem-estar dos colaboradores. Neste contexto, o psicólogo pode apoiar no desenvolvimento de atividades que preservem estas questões” destaca a professora.

Pricila salienta ainda que é necessário que a área de Recursos Humanos seja vista pelos colaboradores como promotora de acolhimento e diálogo dentro da empresa e, para ela, essa visão vem do posicionamento do setor como um parceiro essencial para as questões humanas. “O trabalho do psicólogo é constante dentro de estruturas organizacionais, pois cabe a ele a função do acolhimento, direcionamento e contingencia enquanto as empresas passam pela fase de amadurecimento” finaliza a professora.






Profa. Dra. Pricila Gunutzmann – psicóloga, especialista em gestão de pessoas, além de mestra e doutora em psicologia social (PUC SP). Atualmente é docente na graduação em Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi. Além de pesquisadora em Psicologia Social na categoria identidade, tem vinte anos de experiência na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho. É co-fundadora da Potência Carreira, Trabalho e Saúde Mental.




Anhembi Carreiras

Instituído formulário de risco na Justiça para mulheres vítimas de violência



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a instituição do Formulário Nacional para Prevenção da Violência Doméstica contra a Mulher como um novo instrumento no combate à violência contra a mulher em todo o Poder Judiciário brasileiro. A decisão foi tomada na terça-feira (4/6), por unanimidade, durante a 292ª Sessão Plenária do órgão. A Resolução será publicada no Diário Judicial Eletrônico (DJe).

O formulário vai auxiliar os juízes que lidam com esses casos a avaliarem da maneira mais técnica possível o risco de morte de mulheres que buscam auxílio no Sistema de Justiça. A medida faz parte das ações do Poder Judiciário no combate à violência contra a mulher no âmbito familiar e doméstico – crime responsável por gerar mais de um milhão de processos em tramitação na Justiça brasileira, sendo 3,6 mil casos de feminicídios, segundo dados dos tribunais de Justiça.

O Formulário Nacional para Prevenção da Violência Doméstica contra a Mulher foi definido pela resolução proposta no Ato Normativo 0003917-90.2019.2.00.0000, que contou, em sua formulação, com a participação de membros do Grupo de Trabalho (GT) criado pelo presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, para este fim e de juízes da área de violência doméstica. O presidente do CNJ elogiou o trabalho “competente e rápido” dos juízes e conselheiras, membros do grupo de trabalho. “Em tão pouco tempo, o grupo aprofundou o tema e trouxe uma proposta bastante densa que, com certeza, será uma importante ferramenta para o juiz e, principalmente, para a própria vítima”, afirmou o ministro.   

O Formulário contará com 24 questões que abordam aspectos da vida do agressor e da vítima e mapeiam o histórico de violência entre os envolvidos. O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti, presidente do GT, apresentou aos conselheiros e ao presidente Dias Toffoli, em plenário, essas perguntas, que serão utilizadas em todo o país. “Estamos diante de um questionário informativo, que se baseia em pesquisas. Ele tem um caráter pedagógico, que explica aos juízes os fatores que, segundo especialistas, aumentam as chances de agressões fatais”, disse Schietti. 
Entre as perguntas, estão, por exemplo: se o agressor proíbe a vítima de visitar parentes e amigos; se tem acesso a armas; se já falou em suicídio; se consome drogas ou álcool abusivamente e se já obrigou a vítima a fazer sexo contra sua vontade. O questionário também aborda situações relativas à mulher, como se está grávida ou teve bebê a menos de três meses; se os filhos já presenciaram atos de agressão ou se mora em local de difícil acesso.

“No Rio de Janeiro, por exemplo, há locais em que a Justiça não tem acesso. É importante que os órgãos de Justiça saibam se ela vive em um local dessa natureza, até mesmo para que possa lhe oferecer um abrigo, caso seja necessário”, disse o presidente do GT. Rogério Schietti afirmou que o Judiciário terá de contar com a integração da rede de proteção de saúde e assistência, assim como com os demais órgãos do Sistema de Justiça para que o questionário seja operacionalizado. Para o ministro, será fundamental a adoção de convênios para essas ações.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, afirmou que a proposta de Resolução atende todas as exigências legais e está de acordo com a Constituição Federal e demais leis. O conselheiro Valtércio de Oliveira acrescentou que o CNJ abraça uma causa da maior relevância nacional. “O papel do CNJ, assim como do Judiciário, é maior do que apenas julgar processos. É importante que o Judiciário colabore efetivamente nas políticas públicas de não violência e de apoio à família e que extermine esse câncer social, que muitas vezes culmina no feminicídio”, afirmou.  

O conselheiro Luciano Frota destacou também a importância de fortalecimento da rede de atendimento a mulheres vítimas de violência. “Para debelar o mal terrível, cultural, social, que é a violência doméstica, precisamos, juntos, contar com as redes, e fazer parcerias com a sociedade civil. Estamos avançando. 

Isoladamente, o Judiciário não consegue fazer nada sozinho”, reforçou Frota.

A conselheira Maria Tereza Uille Gomes levantou ainda o impacto do questionário enquanto instrumento de gestão que permitirá dar visibilidade às vítimas e identificar as causas da violência. “É um instrumento que permite uma tomada de decisão dos magistrados com maior segurança”, reforçou.  

O formulário é uma das ações preconizadas nas Cartas de Recomendações das Jornadas Maria da Penha (elaboradas pelos juízes de violência doméstica dos Tribunais de Justiça) para o cumprimento eficiente da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). O modelo começará a ser aplicado em seis estados-piloto e no Distrito Federal.

O grupo de trabalho que desenvolveu o questionário foi criado pela Portaria 164/2018, presidido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Cruz, coordenado pela conselheira do CNJ Daldice Maria Santana de Almeida, e integrado pelos juízes auxiliares da Presidência do Conselho Flávia Moreira Guimarães e Rodrigo Capez, e pelos juízes Adriana Ramos de Mello (TJRJ), Ariel Nicolai Cesa Dias (TJPR), Deyvis de Oliveira Marques (TJRN), Luciana Lopes Rocha (TJDFT) e Madgéli Frantz Machado (TJRS), que atuam em Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A conselheira Maria Cristina Ziouva também acompanhou o trabalho desenvolvido pelo grupo.



Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias


Dicas de trabalhos para ganhar dinheiro viajando


Quem não tem o desejo de estar sempre viajando? Pois bem, é possível viver desse sonho, mas muitos não colocam em prática ou acaba adiando por falta de dinheiro. Todavia, saiba que existem formas de trabalhar e viajar ao mesmo tempo. Basta ter algum conhecimento que possa ser o seu trabalho e fazer as malas para trabalhar ao redor do mundo, e ainda fazendo uma graninha!

Ficou curioso(a) para saber como alcançar isso? Descubra alguns trabalhos listados pelo Simplic que são possíveis fazer dinheiro viajando.


Empresas têm prazo prorrogado para envio de eventos no eSocial


FecomercioSP solicitou a alteração ao governo federal em abril deste ano para evitar que empresários pagassem multas


O governo federal atendeu ao pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Comitê Gestor do eSocial prorrogou o prazo do envio dos eventos periódicos, não periódicos e de tabela que vencem no dia 07 do mês seguinte ao da competência informada, incluindo o fechamento de folha, para o dia 15 de cada mês. Assim, a alteração já vale para o envio dos eventos de maio, que vencem em junho.

A FecomercioSP está envolvida desde o início da proposta do sistema, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários, para que não sejam lesados e incorporem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para seus negócios. Em abril, representantes da Federação estiveram no Ministério da Economia, em Brasília, para abordar o tema novamente, incluindo a prorrogação de prazos para evitar penalidades ao empresariado.

A Entidade lembra que a transmissão de eventos fora do período estabelecido pode acarretar multas para o contribuinte: R$ 500,00 por mês (lucro presumido, optante pelo Simples Nacional, entidades imunes e isentas); R$ 1.500,00 por mês (lucro real) ou R$ 100,00 por mês (pessoa física; art. 57 da MP 2.158-35/2001).

A Federação ressalta que demais prazos definidos no MOS – Manual de Orientação do eSocial e recolhimento dos tributos e FGTS não sofreram alterações.

Mais informações sobre eSocial podem ser encontrados no site: http://fecomercio.com.br/esocial/passoapasso1/, onde a assessora jurídica da FecomercioSP e especialista em Direito Tributário e Previdenciário, Sarina Manata, explica cada uma das fases de implantação, os diferentes prazos para cada tipo de empresa e o passo a passo para o cadastramento.


13 termos que você mais vai escutar durante os jogos da Copa América



Em homenagem ao principal torneio de futebol, a Babbel lança lista com as expressões mais peculiares do esporte


A Copa América é a competição de futebol mais antiga do mundo. O evento aconteceu pela primeira vez de forma experimental em 1910. Contudo, a primeira edição oficial só se realizou em 1916, como parte das comemorações do centenário da independência da Argentina. Este ano, a disputa será no Brasil e acontecerá entre 14 de junho e 7 de julho.

Em celebração ao multiculturalismo da competição, os linguistas poliglotas do aplicativo de idiomas Babbel selecionaram as expressões futebolísticas mais peculiares do Brasil, Argentina, Colômbia e México.


Expressões do Brasil:
  • Levar um frango
    Significado: Quando o goleiro não defende uma bola fácil.
  • Drible da vaca
    Significado: Jogada para driblar o adversário, tocando a bola por um lado e passando pelo outro. Assim, o atleta do outro time fica confuso, sem saber a quem seguir: a bola ou o jogador.
  • Pedalar para cima de um jogador
    Significado: Enganar o adversário com um jogo alternado de pernas.
  • Chutar de trivela
    Significado: Chutar com o lado externo do pé para que a bola faça uma curva no ar e engane o goleiro.
  • Gol de peixinho
    Significado: Quando o jogador mergulha no ar e bate na bola com a cabeça, fazendo um gol.

Colômbia:
  • Le rebota un huevo.
    Significado: Expressão usada para o jogador que não consegue controlar a bola depois de receber um passe.
  • Alargue a 11
    Significado: Quando a partida está empatada e há uma prorrogação.
  • Ir a los dijes
    Significado: Cometer uma falta.

México:
  • ¡Bolita 'poray'...!
    Significado: Expressão usada para pedir a bola de volta, depois de ser chutada para fora do campo.
  • Hazla chiquitita
    Significado: Grito da torcida para que um jogador faça uma super jogada.

Argentina:
  • Aguantar los trapos
    Significado: Encarregar-se da posse da bandeira do time nas arquibancadas e nas proximidades do estádio, confrontando os torcedores do time adversário com nobreza.
  • Mandar al bombo
    Significado: acusação direcionada ao árbitro da partida. A expressão é utilizada para supor que um time só perdeu por conta das decisões parciais do juíz.
  • Pecho frío
    Significado: Expressão usada para descrever um atleta que não joga com alma.


Guerra entre facções criminosas está relacionada a alto número de homicídios no Norte e Nordeste, sugere estudo


Levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)


O patamar de 31,6 homicídios por 100 mil habitantes, registrado nos últimos dois anos no Brasil, pode ser explicado – principalmente nas regiões Norte e Nordeste – pela guerra entre facções criminosas.

A constatação vem do Atlas da Violência, divulgado nesta quarta-feira (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

O coordenador de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, Hélder Ferreira, analisa que esse agravo de homicídios por conta de facções nas regiões Norte e Nordeste pode ser notado por conta dos massacres que ocorridos em presídios.

“Isso faz com que trabalhamos com a hipótese de que uma das principais explicações para o homicídio no Norte e Nordeste está relacionada a essa guerra de facções criminosas.”, confirma Ferreira.

O atlas mostra que o número de pessoas assassinadas com armas de fogo cresceu 6,8% no país, entre 2016 e 2017. Em 2017, 65 mil mil pessoas foram mortas no Brasil, sendo que 47,5 mil (72,4%) foram vitimadas por tiros.

Segundo Ferreira, o estudo indica que o Estatuto do Desarmamento teve uma importância para contenção ainda maior das taxas de homicídio. “Um outro estudo de um dos participantes indicou que uma maior prevalência da arma de fogo leva um aumento de homicídios”, completa.

Já o número de armas em posse de civis só aumenta desde 2017. Até abril de 2019 houve alta de 10% em relação a 2018 nos registros para a posse de armas concedidos pela Polícia Federal.


Estados

O levantamento aponta um crescimento nos índices de assassinatos em sete estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Acre, Amazonas .

O destaque vai para o Ceará e para o Acre, com alta de 48,2% e 39,9%, respectivamente.

O atlas registrou uma diminuição em 15 Unidades da Federação, como Rondônia e no Distrito Federal – que tiveram baixas de 22% e 21,4%.

Os motivos dos crimes explicados por Ferreira são a posse de arma de fogo, o uso e tráfico de drogas ilícitas e resolução violenta dos conflitos interpessoais.
Já no Acre, mais de 10 rotas do tráfico de drogas vindas do Peru e da Bolívia determinariam o rumo tomado pelas mortes – a maioria ligada ao rastro violento deixado pela disputa de poder entre traficantes.

Para Ferreira, há a necessidade de uma estruturação de políticas do estado para diminuir as taxas de homicídios, com ações preventivas focadas na infância e juventude, em territórios mais vulneráveis.

"Cada vez mais as informações têm avançado no sentido de permitir identificar, nas cidades que tem mais taxas de homicídios, quais são os bairros que os homicídios têm acorrido em montante maior. [É preciso] Investir em políticas que envolvam questões de mediação de conflito, o aumento do trabalho de inteligência policial. Acho que isso é importante para gente conseguir mudar essa realidade”, explica.


Violência com pessoas LGBTI+

O Atlas também traz pela primeira vez uma análise para mostrar a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTI+).
No último ano, houve crescimento de 127% de denúncias de homicídio contra a população LGBTI+.

O levantamento foi feito com base em dados do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e dos registros administrativos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. O Disque 100 analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos desde 2011.






Guerra entre facções criminosas está relacionada a alto número de homicídios no Norte e Nordeste, sugere estudo


Levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)


O patamar de 31,6 homicídios por 100 mil habitantes, registrado nos últimos dois anos no Brasil, pode ser explicado – principalmente nas regiões Norte e Nordeste – pela guerra entre facções criminosas.

A constatação vem do Atlas da Violência, divulgado nesta quarta-feira (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

O coordenador de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, Hélder Ferreira, analisa que esse agravo de homicídios por conta de facções nas regiões Norte e Nordeste pode ser notado por conta dos massacres que ocorridos em presídios.

“Isso faz com que trabalhamos com a hipótese de que uma das principais explicações para o homicídio no Norte e Nordeste está relacionada a essa guerra de facções criminosas.”, confirma Ferreira.

O atlas mostra que o número de pessoas assassinadas com armas de fogo cresceu 6,8% no país, entre 2016 e 2017. Em 2017, 65 mil mil pessoas foram mortas no Brasil, sendo que 47,5 mil (72,4%) foram vitimadas por tiros.

Segundo Ferreira, o estudo indica que o Estatuto do Desarmamento teve uma importância para contenção ainda maior das taxas de homicídio. “Um outro estudo de um dos participantes indicou que uma maior prevalência da arma de fogo leva um aumento de homicídios”, completa.

Já o número de armas em posse de civis só aumenta desde 2017. Até abril de 2019 houve alta de 10% em relação a 2018 nos registros para a posse de armas concedidos pela Polícia Federal.


Estados

O levantamento aponta um crescimento nos índices de assassinatos em sete estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Acre, Amazonas .

O destaque vai para o Ceará e para o Acre, com alta de 48,2% e 39,9%, respectivamente.

O atlas registrou uma diminuição em 15 Unidades da Federação, como Rondônia e no Distrito Federal – que tiveram baixas de 22% e 21,4%.

Os motivos dos crimes explicados por Ferreira são a posse de arma de fogo, o uso e tráfico de drogas ilícitas e resolução violenta dos conflitos interpessoais.
Já no Acre, mais de 10 rotas do tráfico de drogas vindas do Peru e da Bolívia determinariam o rumo tomado pelas mortes – a maioria ligada ao rastro violento deixado pela disputa de poder entre traficantes.

Para Ferreira, há a necessidade de uma estruturação de políticas do estado para diminuir as taxas de homicídios, com ações preventivas focadas na infância e juventude, em territórios mais vulneráveis.

"Cada vez mais as informações têm avançado no sentido de permitir identificar, nas cidades que tem mais taxas de homicídios, quais são os bairros que os homicídios têm acorrido em montante maior. [É preciso] Investir em políticas que envolvam questões de mediação de conflito, o aumento do trabalho de inteligência policial. Acho que isso é importante para gente conseguir mudar essa realidade”, explica.


Violência com pessoas LGBTI+

O Atlas também traz pela primeira vez uma análise para mostrar a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTI+).
No último ano, houve crescimento de 127% de denúncias de homicídio contra a população LGBTI+.

O levantamento foi feito com base em dados do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e dos registros administrativos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. O Disque 100 analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos desde 2011.





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