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terça-feira, 4 de junho de 2019

Descubra como a má qualidade do sono pode afetar o seu bem-estar


 Especialista lista os principais hábitos podem contribuir para um boa noite de sono


Por conta das atividades do cotidiano, muitas vezes reservamos pouco tempo para dormir. Também há situações em que a qualidade do sono é afetada devido a diversas mudanças na sociedade atual, que impactam diretamente no descanso noturno. Segundo estudo da Royal Philips¹, 44% da população mundial mostra que a qualidade do sono piorou nos últimos cinco anos. No Brasil, 36% reclamam de insônia.

Juliana Leandro, coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário FMU, integrante da rede internacional de universidades Laureate, alerta que além desses fatores, também há os distúrbios que atrapalham o bem-estar do sono. “Um exemplo são as alterações que ocorrem na região da traqueia (abaixo da garganta), perto das cordas vocais. Devido à flacidez das estruturas dessa região, há vibração com estreitamento da passagem de ar durante a inspiração, o que acarreta a produção de som. O mais comum é a SAHOS (Síndrome da Apneia-Hipopneia do sono), chamada de apneia do sono. Para esses casos é necessário que o paciente procure um especialista para tratar a sua queixa, de acordo com a particularidade do caso” comenta.

Dicas para ter qualidade na hora de dormir

Abaixo a especialista destaca as principais ações que devem ser adotadas para  obter um boa noite de sono.

1.   Escolha o colchão e o travesseiro adequado: a qualidade do sono está relacionada ao número de horas dormidas e ao relaxamento da musculatura do corpo durante o sono. Quando o colchão estiver inadequado, o corpo não fica adequadamente posicionado e a musculatura não relaxa, por esse motivo, escolha um colchão e travesseiro adaptados ao seu tipo físico. Além disso, se o travesseiro estiver impróprio, a posição da cabeça e do pescoço ficam incorretos e podem não só favorecer a condição do fechamento da região da faringe como também aumentar a dor e a tensão na região do pescoço e das costas no dia seguinte.

2.   Vire o colchão com frequência:  ele deve ser virado/rodado com frequência, porque nosso corpo utiliza apoio irregular na espuma e com isso a deforma e altera nossa posição durante a noite.

3.   Obedeça a orientação do fabricante:  considere a frequência determinada pelos fabricantes de colchões e travesseiros, assim como a densidade correta e possíveis e a alterações significantes de peso da (s) pessoa(s) que estão sobre o colchão.

4.   Evite interferências externas:  se possível, durma aproximadamente 8 horas por noite, longe da televisão ou outro aparelho audiovisual ligado. Evite o uso de celulares quando estiver deitado, bem como ruídos excessivos no ambiente.

5.   Esteja confortável:  utilize roupas adequadas para a estação, isso faz toda a diferença para a qualidade do sono.

6.   Esvazie a sua mente: evitar levar para a cama pensamentos focados em problemas ou programações do dia seguinte. Estar com a “mente limpa” ajuda a adormecer com mais facilidade.

7.    Alimentação leve: evite se alimentar ou comer comidas de difícil digestão próximo à hora de dormir, isso pode atrapalhar a qualidade do sono.

8.    Evite realizar atividade física 2 horas antes de dormir: atividades de muita intensidade podem impactar na qualidade do sono.

9.   Mantenha uma rotina de sono: procure dormir e acordar sempre na mesma hora (mesmo aos finais de semana). 



Laureate International Universities


¹Pesquisa Royal Philips:

Por que é tão difícil falar sobre o que sentimos?



Fomos ensinados a pensar e não a sentir. "Engole o choro", "não demonstre sentimentos", "seja uma pessoa racional", certo? Para a fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa Frésia Sa, as consequências disso são inúmeras doenças com fundo emocional, e uma dificuldade enorme de lidar com o que sentimos.


Ao longo dos últimos séculos, tivemos um desenvolvimento incrível no campo da ciência e da racionalidade. Chegamos à Lua, descobrimos o poder atômico, desenvolvemos vacinas e tecnologia de ponta. Em termos racionais, podemos ser considerados um sucesso. Em contrapartida, nos afastamos cada vez mais do sentir. Nos tornamos mais frios, mais calculistas, mais apáticos. Segundo Frésia Sa, fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, essa frieza toda é só ‘por fora’. “Os sentimentos continuam lá, se multiplicando, se conectando aos acontecimentos, mas esquecidos e em desarmonia”, lembra ela.

Segundo Frésia, fomos educados a engolir o choro, a não demonstrar o que sentimos para não parecermos fracos. E acabamos, na verdade, nos enfraquecemos com isso: “desenvolvemos síndromes, dores, doenças, nos desconectamos da nossa essência, criamos relações mal resolvidas com nossas famílias, que acabaram se alastrando por gerações. Desaprendemos a expressar amor e descontentamento com naturalidade. E aprendemos a nos melindrar quando somos contrariados”, reflete a fisioterapeuta.

Para ela, a consequência disso tudo foi que desaprendemos a falar sobre o que sentimos: “conheço pessoas que fogem de terapia, por exemplo, por terem receio de ter que expressar o que sentem, falar sobre raiva, mágoa, ressentimentos. Ou mesmo admiração. Na dúvida sobre como seremos recebidos, melhor nem mencionar sentimentos, certo”?

Frésia explica: “quando nos abrimos para entender novamente nosso quociente emocional e nos permitimos abrir o coração e expressar nossos sentimentos, uma mágica acontece na vida. Primeiro, é muito difícil, não vou mentir. É preciso quebrar padrões enraizados, e nos distanciar dos modelos perfeitos construídos através dos tempos. Por isso, algumas técnicas, que buscam fragmentos guardados no inconsciente, crenças que nem sabemos que temos e memórias traumáticas, podem ser um bom começo”.

A especialista sugere um trabalho para descristalizar o modelo perfeito de comportamento, que nos afasta do sentir, e que pode ser um ótimo primeiro passo para começarmos a expressar o que está na esfera do sentir: “desenvolver a inteligência do coração, sem perder a racionalidade, quando o momento pedir. Na verdade, para conseguir falar sobre o que sentimos, é preciso começar a trilhar o caminho do meio entre a razão e a emoção”, finaliza.




Biointegral Saúde

Adultos na rede: inabilidade prejudica as pessoas mais impulsivas e ansiosas, afirma terapeuta

 (Foto: Getty Images)

Especialista recomenda que as pessoas usem a tecnologia com
cuidado, para não gerar ainda mais solidão e afastamentos

  



Fala-se muito da tecnologia e crianças, os cuidados, os estímulos e tudo que podemos e devemos fazer para proteger nossos pequenos. Mas e os adultos, como estão lidando com essa novidade tecnológica? Quais as regras de tudo isso e qual a melhor maneira de utilizar? Segundo a terapeuta transpessoal Wanessa Moreira, que também é master mentoring em coaching corpo e mente, o “a inabilidade em usar algo de alcance tão grande e tão rápido, tem prejudicado e muito as pessoas mais impulsivas e ansiosas”.
E nesse compasso, as relações entre as pessoas estão sendo prejudicadas. “Sabe aquela frase: pronto falei? Vai lá e faz o textão, ou crítica uma outra pessoa, e mesmo que se arrependa depois, já foi, centenas ou milhares de pessoas já tiveram acesso... e agora?”, indaga a profissional que trabalha como orientadora pessoal.
 Para a especialista, as pessoas tristes e magoadas saem impondo suas regras umas sobre as outras no ambiente virtual. “E para onde vai toda essa energia e tempo gasto? Coloca as pessoas ainda mais no estresse de sobrevivência e em uma frequência, uma vibração que rouba a nossa bateria de amor com a vida”, afirma Wanessa.

O resultado de tudo isso, de acordo com a terapeuta, é o aumento da irritação, reclamação e uma procura intensa por verdades, que nunca irão chegar. “E sabe por quê? Não há um lado certo, há sim o lado de cada um, e quando se perde o respeito, só é possível ver os erros que sobraram. E as pessoas vão se perdendo ao invés de usarem a conexão da tecnologia para se encontrar!”, diz.

Não é sobre tirar um do outro, e sim sobre um somar ao outro, exemplifica Wanessa: “não preciso me incomodar porque o outro é feliz nas fotos das redes sociais, sejam fotos reais ou não, é o que a pessoa posta! Posso me inspirar no que ela está mostrando e aplicar na minha vida aquilo que eu busco!”, argumenta a terapeuta.

Portanto, a terapeuta transpessoal recomenda que as pessoas usem cada vez mais a tecnologia com o significado de ‘conexão’: “união, uma relação de dependência; em que há lógica, nexo e coerência, como o próprio dicionário define. Um significado que é tão rico por si só, ao invés de gerarmos mais ainda solidão e afastamentos”, recomenda.

Se eu pudesse fazer tudo de novo, eu trairia novamente


Dados da Ashley Madison revelam que as pessoas não se arrependem de ter um caso, na realidade, se lamentam se comprometer com a monogamia


Se pudesse falar com você mesmo no passado, o que diria a si mesmo? Se você é um membro da Ashley Madison, a resposta pode ser “Não se case com essa pessoa!” A empresa, que é o principal site de casos extraconjugais no mundo, entrevistou seus membros para ver quais escolhas eles fariam se pudessem voltar no tempo. Enquanto os entrevistados declararam que não se arrependem de sua decisão de cometer adultério e que ter um caso teve um efeito positivo no casamento, muitos concluem que repensariam o matrimônio se pudessem entrar em uma máquina do tempo.

A esmagadora maioria (87%) dos adúlteros não se arrepende da decisão de trair, mas se tivesse a chance de voltar no tempo, muitos escolheriam mudar algumas coisas, principalmente a decisão de se casar. Entre os usuários da Ashley Madison entrevistados, 63% disseram que, se tivessem a chance de voltar no tempo, não se casariam com o cônjuge, com 25% afirmando que se casariam novamente, mas que ainda assim trairiam, e apenas 12% declarando que não teriam um caso e contrairiam matrimônio novamente.

“A fantasia do início do relacionamento é de envelhecer juntos, mas a realidade é que administrar uma casa, as finanças conjuntas e criar uma família pode trazer danos ao relacionamento de um casal, e um ou ambos os parceiros podem buscar recursos emocionais, intelectuais ou conexão sexual em outros lugares como uma forma de preservar um nível de felicidade individual”, diz Isabella Mise, diretora de comunicações da Ashley Madison.

E a questão não se trata somente de seu parceiro atual. Quando os entrevistados foram perguntados se eles ainda trairiam se fossem casados com outra pessoa, as respostas são bem semelhantes. Independentemente de parceiro ou situação, 21% dos respondentes da pesquisa trairiam simplesmente porque gostam de estar com outras pessoas, e 56% das pessoas declararam que considerariam a ter um caso novamente dependendo de como o relacionamento fosse.

Enquanto 63% dos entrevistados admitem que lamentam sua decisão de se casar com seu cônjuge, apenas 13% das pessoas lamentam sua decisão de ter um caso. A maioria dos casamentos começa com esperança e entusiasmo mas, à medida que os anos passam, a excitação leva à habituação e, por fim, ao tédio. Mais de dois terços (68%) dos entrevistados descobriram que o casamento começou bem, mas depois começou a se deteriorar. A questão não é com o cônjuge deles e nem com as próprias pessoas, é com a desilusão da monogamia.

"Monogamia para alguns é um desafio, não porque é uma questão moral, ou porque você não tem o conjunto de habilidades para ela, mas pode ser porque você sente que não está preparado para isso", diz Dr. Tammy Nelson, terapeuta sexual e autora de “When You're the One Who Cheats: Ten Things You Need To Know”. “Existem teorias que dizem que a monogamia pode não estar em nosso DNA, embora eu não tenha certeza se isso é verdade, mas essa situação é uma escolha que não é apenas feita uma vez. É uma escolha que você tem que fazer todos os dias”, completa a terapeuta.

Além disso, a traição não é apenas uma questão de sexo, muitas pessoas traem por quererem mais aventura em suas rotinas e para agir de forma diferente do que normalmente fazem enquanto estão com seu cônjuge. Um caso pode ser uma experiência libertadora para muitos, pode mostrar-lhes o que é preciso para ser feliz e ao mesmo tempo melhorar um casamento. Na maioria dos casos (59%) ter um caso afeta um matrimônio positivamente. Para os usuários de Ashley Madison, seus olhos foram abertos para saber como eles podem controlar sua própria felicidade.                                                                                                                                                                                                                      
Embora possamos ter que esperar muito pela possibilidade de viagens no tempo serem possíveis, os casamentos monogâmicos podem muito bem se tornar uma relíquia bem depressa.


* Pesquisa com 1.666 membros da Ashley Madison entre 4 de maio de 2018 e 23 de maio de 2019



AshleyMadison.com


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Hospital São Camilo ilumina fachadas de laranja e violeta em junho


A ação faz parte das campanhas de conscientização sobre anemia e violência contra os idosos, respectivamente


Durante o mês de junho, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo iluminará de laranja e violeta as quatro unidades – Pompeia, Santana, Granja Viana e Ipiranga – para conscientização sobre a anemia e violência contra os idosos, respectivamente.

Até o dia 14, a cor laranja colocará em destaque a anemia, doença que atinge aproximadamente 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já entre os dias 15 e 30, o violeta lembrará o combate à violência contra os idosos.

O público geral também poderá conferir postagens sobre os temas nas redes sociais do Hospital São Camilo como Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.

Dia dos Namorados e mau hálito não dá match!



beijo
Alexas_fotos por pixabay


3 dicas para beijar sem medo

Se tem uma coisa que acaba qualquer namoro é o mau hálito, não é? Com a proximidade da data, o dentista Denis Panhota, da JP Odonto resolveu ensinar alguns truques para você espantar esse fantasma e falar pertinho sussurros e juras de amor...ah que delícia! O clima de romance está no ar e você não vai ficar de fora.

Dica 1- Beba água!! A boca seca pode ser um vilão...a menos que você esteja no deserto, água está sempre à mão. Faça uso dela. Beber água limpa os resíduos de alimentos antes deles começarem a se decompor e cheirar mal.

Dica 2- Fuma? Coloca adesivo, pastilha de nicotina e abandona o hábito pelo menos nesta data! Além de outros problemas de saúde, o tabaco é um aliado ao mau hálito. Coloque mais força de vontade na cabeça para largar o vício que dá certo, afinal seu amor vale o sacrifício.

Dica 3- Pratique os 3 passos: escovação, fio dental e enxaguante bucal. Bebeu água, abandonou o cigarro e ainda assim não resolveu? Fio ou fita dental entre todos os dentes remove os restos de alimentos mau cheirosos. Escolha uma escova de dentes macia e faça movimentos de cima para baixo...não esqueça a língua. Por fim, bocheche um bom enxaguante e voilá, boca limpa, cheirosa e pronta para beijar muito.

Cigarro, o maior vilão para o coração


  
Embora as pesquisas indiquem que as medidas tomadas para frear o consumo do cigarro no Brasil estão funcionando, cada vez mais jovens têm acesso ao tabaco. Na última década, o hábito de fumar caiu em 36% de acordo com os dados do Mistério da Saúde, mas a popularidade do cigarro cresceu entre os jovens: um em cada 10 brasileiros entre 18 e 24 anos é fumante. 

Esses dados explicam o motivo de infartos e AVCs aparecerem cada vez mais cedo na vida dos brasileiros, o famoso infarto precoce, que acontece em pacientes na faixa dos 40 anos de idade. Os sintomas são os mesmos do que um infarto de uma pessoa idosa: fadiga, dores no peito, no pescoço, nas costas, ansiedade e arritmias cardíacas. E nas mulheres, alguns sintomas podem ser: desmaio, suor frio, náuseas, vômito, aperto no peito, dores nas costas, pescoço, estômago e até na mandíbula. 


Mas por que o cigarro é tão perigoso ao coração? 

É comum associar o fumo com os danos nos pulmões e até em problemas relacionados à garganta, como o câncer. Fumar é prejudicial para o organismo de forma geral, prejudica a saúde bucal, causa doenças respiratórias, pode levar ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, afeta até a saúde de quem vive em contato com o fumante e é o maior vilão para a saúde do coração. 

As substâncias presentes no cigarro causam o enrijecimento das artérias, favorecem o aparecimento da aterosclerose que são placas de gorduras que se acumulam no interior dos vasos, impedindo que o sangue circule da forma em que deveria. Isso causa um esforço maior do coração, colocando a pressão arterial lá em cima. Esses fatores aumentam rapidamente as chances de um ataque do coração e de um acidente vascular cerebral, o AVC. 

Diferente do que muitas pessoas acreditam, não existe quantidade segura para o tabaco. Um único cigarro já é capaz de fazer a pressão subir. Estudos recentes mostram que as substâncias tóxicas do cigarro ficam impregnadas na roupa, pele e até cabelo do fumante, contaminando os ambientes em que vive, podendo prejudicar a saúde de pessoas que estejam em seu cotidiano, principalmente os mais vulneráveis, como as crianças e os animais doméstico. 


Ainda há tempo de reverter os danos 

Caso você seja fumante ou conviva com um, saiba que ainda há tempo de diminuir as chances de complicações mais sérias causadas pelo fumo. Quando paramos de fumar, em apenas 20 minutos, a pressão volta a se normalizar. Em oito horas, as taxas de nicotina e monóxido de carbono já caíram pela metade. Após 12 horas, os batimentos são normalizados. Após as primeiras 24 horas, as chances de infarto começam a cair e, ao completar as primeiras duas semanas, a frequência cardíaca, o fluxo sanguíneo e pressão arterial estão bem melhores. Após um ano, as chances do infarto caem pela metade. Entre cinco e dez anos sem fumar, as chances de desenvolver algum outro tipo de câncer por conta do cigarro vai desaparecendo. E é somente após 15 anos que suas chances de ter uma doença do coração ou outra complicação causada pelo cigarro é igual a de quem nunca fumou. 

Mesmo que pareça um longo processo, vale a pena deixar de fumar. Cada cigarro tem cerca de 4.700 substâncias tóxicas que demoram esses anos para deixarem o seu organismo. Procure ajuda e deixe de fumar ainda hoje! 



Dr. Élcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.    

Cirurgia de Catarata devolve aos pacientes a capacidade de voltar ao mercado de trabalho



Doença que é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo pode ser completamente reversível com o procedimento cirúrgico. A Central da Catarata - negócio de impacto social - oferece acesso à cirurgia para população de menor renda com um custo acessível. Com o resgate da visão, os pacientes têm o retorno da capacidade de realizar seus ofícios.


 A precisão das agulhas e o olhar cuidadoso de Verginia Piva de Andrade dão vida e cor a paninhos de prato, toalhas de banho e mesa e fraldas de bebê. Aos 83 anos, a aposentada – moradora de Osasco, São Paulo – executa com primor a arte de bordar tecidos aprendida ainda criança. São flores, frutas, bichinhos e uma variedade de desenhos que servem de inspiração. Os bordados sempre chamaram atenção dos amigos e vizinhos; com o delicado ofício, conquistou uma clientela para vender o trabalho artesanal e ganhar uma renda extra que complementa o salário mínimo que recebe da aposentadoria.

Contudo, em 2017, a aposentada se viu desmotivada a exercer a atividade, que exigia plena visão. “Minha mãe sempre foi muito ativa e a dificuldade em enxergar impedia que continuasse a atividade. Por um tempo, mesmo sem ver direito, ela insistia e usava apenas as agulhas de crochê, que são maiores. O ponto saia errado e ela falava que estava envelhecendo dia a dia. Era muito triste vê-la naquela situação”, relata a filha Nilva Piva.

Verginia foi diagnosticada com catarata, doença responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, sendo a população acima dos 50 anos a de maior incidência da catarata senil – um processo natural de envelhecimento do cristalino e que poder ser completamente reversível com a cirurgia. Segundo dados do World Report on Disability, a cadacinco segundos, uma pessoa se torna cega no mundo; até 2020, estima-se que o número de pessoas com deficiência visual poderá dobrar.

Com a venda dos bordados, a aposentada chega a ganhar em média R$ 600 por mês. O valor fez falta no orçamento e a família buscou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o tratamento, mas a demora na fila – a previsão era de um ano nessa lista de espera – obrigou a família a buscar atendimento particular para devolver o prazer de bordar de Verginia Piva. Após a cirurgia feita na Central da Catarata, a aposentada recuperou a visão; o ofício que complementa a renda; e a alegria de viver.


Impacto da saúde ocular na capacidade de gerar renda

O acesso ao atendimento médico oftalmológico é decisivo para alterar as condições de saúde ocular da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção ou de tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados.
A catarata também atrapalhou os planos financeiros de Antônio Dionísio do Nascimento, dono de uma pequena mercearia em Ilha Comprida, litoral de São Paulo. Sem conseguir enxergar direito contratou uma pessoa para ficar em seu lugar, gerando um gasto não previsto no negócio. Após aguardar um ano na fila de espera do SUS, devido a diabetes alterada, foi informado na última avaliação médica antes da cirurgia de catarata que teria que voltar para o final da fila e recomeçar os procedimentos e exames para poder realizar a cirurgia.

A solução foi buscar atendimento particular. Em uma semana, por meio da Central da Catarata, o comerciante fez a correção da opacidade do cristalino. “Meu pai não enxergava nada, precisava andar com apoio de algum parente e não conseguia nem dirigir, coisa que sempre amou fazer. Quando ele fez a cirurgia, tudo se renovou, não só a visão, mas ele curou a depressão e se tornou ativo, pois voltou a trabalhar. Meu pai é um novo homem", revela a filha, Andréa do Nascimento.

“O trabalho é a principal fonte de sustento das famílias e só de pensar em ficar afastado por problema de saúde já tira o sono de muita gente. A catarata é completamente reversível e os familiares são um fator importante para ajudar o paciente a buscar auxílio. Contudo, a visão é algo que só a própria pessoa detecta. Ninguém consegue perceber o quão ruim está a visão do outro indivíduo. Por isso é importante sempre procurar incluir o oftalmologista na rotina médica”, esclarece Guilherme de Almeida Prado, fundador da Central da Catarata, negócio de impacto social que dá acesso a cirurgia à população de baixa renda.  

Com Valder Bastos dos Santos, que encarna a drag queenTchaka, a situação não foi diferente. O ator – que reside em São Paulo – conta como a catarata atrapalhava sua vida profissional nos palcos. “Trabalho muito com o corpo, voz e visão. Antes de fazer a cirurgia eu precisava da ajuda das produtoras para me posicionar no palco, além disso nas apresentações, cerimônias e coletivas de imprensa que precisava ler algo tinha inúmeras dificuldades”, diz. 

Para solucionar o problema, oficializou a união com o companheiro – com quem vivia há 18 anos – para aderir ao plano de saúde do marido. Contudo, a demora para realizar a cirurgia mesmo pelo plano de saúde fez com que buscasse alternativa mais rápida; pela internet, encontraram a Central da Catarata.  

“Quando tirei o tampão do olho, após a cirurgia, meu marido me levou para a janela para ver o máximo de cor possível. Ali eu chorei muito em poder voltar a ver cada detalhe que a gente passa, as vezes, despercebido: um pôr do sol, uns cílios, uma borboleta, uma calça justa, um boy passando. É sensacional poder enxergar as cores dessa vida linda que a gente tem. A Central da Catarata foi um marco que me auxiliou positivamente para que que pudesse realizar a cirurgia com conforto, segurança e rapidez”, comemora.




Central da Catarata

Rinite, sinusite e rinossinusite: as ‘’ites’’ do outono e inverno


O outono chegou e logo vem o inverno por aí, trazendo dias com temperaturas mais amenas, baixa umidade do ar, maior concentração de poluentes e mudanças bruscas no clima, que favorecem a proliferação de doenças respiratórias.

“Nos meses mais frios do ano temos um aumento dos casos de rinite e sinusite devido o clima frio e seco, que atuam como fatores irritativos da mucosa nasal. O tempo seco desidrata a mucosa, desencadeando um processo inflamatório, que pode virar uma rinossinusite. Além disso, o agravamento e concentração da poluição nos grandes centros impacta diretamente na piora do quadro”, afirma a Dr.ª Cristiane Adami, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

Tanto crianças como adultos estão vulneráveis a contrair alguma das ‘’ites’’ durante o outono e o inverno, entre elas a rinite e a sinusite. Embora parecidas, é importante ficar atento aos sintomas para buscar o tratamento mais adequado.


O que é a rinite?

A rinite é uma inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos seguintes sintomas: obstrução nasal, rinorreia (presença de secreção e corrimento nasal), espirros, prurido nasal e hiposmia (diminuição do olfato).

A rinite alérgica é a forma mais comum da doença, induzida por inalação de alérgeno, substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos, tais como a poluição.  “Nestes casos, recomenda-se deixar os cômodos da casa e a roupa de cama bem limpos para evitar acúmulo de poeira, e deixar entrar sol o máximo possível, além de realizar o tratamento adequado”, explica a Dr.ª Cristiane.

Há outros tipos da doença, como por exemplo, as rinites infecciosas, causadas por vírus e, menos frequentemente, por bactérias. “Neste caso, é importante lavar bem as mãos, principalmente quando em lugares muito fechados e cheios de pessoas. O uso do álcool gel pode ajudar”, afirma. 


O que é a sinusite?

Segundo a Dr.ª Cristiane, a sinusite pode ser aguda ou crônica. “A sinusite aguda geralmente decorre de um processo inflamatório iniciado no nariz, e pode durar até 12 semanas, com desaparecimento completo após o tratamento. Ao ultrapassar este período, já é considerada sinusite crônica”, conta.

A especialista acrescenta que a sinusite crônica pode apresentar um subtipo chamado de Polipose Nasossinusal. “Neste caso, a mucosa nasal e dos seios da face têm predisposição para a formação de pólipos. Esses obstruem os óstios de drenagem dos seios nasais, favorecendo o acúmulo de secreções e infecção bacteriana”, afirma.

“A rinite e a sinusite apresentam sintomas semelhantes, porém a sinusite geralmente é uma complicação de uma crise de rinite infecciosa ou alérgica que teve um prolongado tempo de duração, ocasionando secreção espessa e purulenta, dores no rosto, muita tosse e dores de cabeça”, afirma a Dr.ª Cristina.


E o que é a rinossinusite?

Rinossinusite é todo processo inflamatório da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais. Essa resposta inflamatória representa uma reação a um agente físico, químico ou biológico (bacteriano, fúngico ou viral), ou também pode ser decorrente de mecanismos alérgicos.

“O termo rinossinusite é atualmente usado com consenso entre os especialistas, já que rinite e sinusite são frequentemente doenças em continuidade. Assim, podemos ter um episódio de rinite isolado ou que pode estender-se para os seios da face, caracterizando uma rinossinusite”, diz a especialista.


O que fazer?

Ao perceber alguns dos sintomas, o primeiro passo é procurar um médico otorrinolaringologista, alergista ou imunologista. Em casos mais graves, é recomendado buscar atendimento em um pronto-socorro o mais rápido possível. É importante também evitar lugares fechados com muitas pessoas, mofo, poeira e cheiros fortes de produtos com química. Para evitar as doenças, é necessário sempre manter a higiene das mãos e evitar o contato delas com os olhos, nariz e boca. Usar soro fisiológico nasal para limpar diariamente o nariz e beber muita água também favorecem o combate desses problemas.

Suplementos alimentares podem prejudicar os rins e fígado


Quando ingerido em excesso e por longos períodos, substância pode gerar sobrecarga do metabolismo e afetar os órgãos


Leonardo ingeriu esses nutrientes por cinco anos e hoje faz hemodiálise



A busca do corpo perfeito por jovens e esportistas faz com que muitos utilizem recursos sem o conhecimento adequado. A ingestão de suplementos alimentares, que promete músculos delineados e maior resistência, é uma delas e pode gerar sobrecargas de nutrientes no organismo, causando uma série de complicações, especialmente nos rins e fígado. O alerta é da nutricionista e pesquisadora Fabiana Nerbass, da Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes renais (www.prorim.org.br).

Segundo a profissional, o uso de suplementos alimentares geralmente é recomendado aos atletas de alto rendimento, que precisam suprir a energia e nutrientes consumidos em treinamentos exaustivos, sempre com o acompanhamento de um profissional.

Foi o que ocorreu com Leonardo Schmidt, 37 anos. 

“O meu objetivo, a princípio, era manter o corpo saudável com exercícios regulares na academia. No entanto, quanto mais eu adquiria massa muscular, aumentava mais o desejo de ficar cada vez mais forte. Isso era incontrolável e virou quase obsessão”, relembra.

Leonardo praticava musculação diariamente e ingeria suplementos alimentares a qualquer hora do dia e da noite, sem nenhum controle. Com certeza essa combinação acabou por prejudicar irreversivelmente seus rins. “Se eu pudesse voltar no tempo, não teria consumido por conta própria, durante cinco anos ininterruptos, suplementos na forma de cápsulas, comprimidos, pó e líquido. Comprava tudo livremente em shoppings, estabelecimentos do ramo e até pela internet. Hoje tenho consciência do mal que fiz pra mim mesmo”.

Outro fator que contribuiu com a lesão nos rins foi a demora no diagnóstico e tratamento. Em 2011, em exame laboral de rotina, ele já havia descoberto alterações na urina e, mesmo alertado pelos médicos, só procurou recursos em 2017, quando a pressão arterial apresentou quadro de alteração exagerada e ele foi impedido de praticar exercícios de musculação sem atestado médico. Por conta do avanço da doença renal crônica, ele teve de iniciar o tratamento por hemodiálise em novembro de 2018 na Fundação Pró-Rim, em Joinville. 

A nutricionista chama atenção sobre a legislação brasileira não tratar a maior parte desses produtos como medicamentos e sim como se fossem alimentos. “Isso estimula o consumo exagerado, sem qualquer controle, como se essas substâncias fossem inofensivas e não são. Elas podem resultar em graves consequências ao organismo” adverte a nutricionista.

Quem não abre mão de usar estes suplementos deve se atentar a alguns detalhes para garantir que os rins funcionem corretamente:

  1. Adotar uma dieta com nutrientes balanceados, sem excessos;
  2. Tomar água em quantidade adequada;
  3. Seguir a orientação de um médico ou nutricionista e respeitar a dosagem do suplemento de acordo com a sua condição física;
  4. Incluir regularmente exames de creatinina, que medem a função do rim.

Às pessoas que dão prioridade à beleza e esquecem da saúde, assim como foi o caso do Leonardo, a nutricionista tem um conselho: “tenha hábitos alimentares saudáveis e com dieta equilibrada. Sua saúde vale muito mais que a estética”.





Fundação Pró-Rim

Porque temos mais fome no frio? Nutróloga explica.



*      A nutróloga especialista em emagrecimento, Dra. Ana Luisa Vilela da Clínica Slim Form, conta porque é tão comum acabar comendo mais e sentindo vontade daquelas delícias mais calóricas durante o inverno. E, afinal, por que isso acontece?

“O gasto energético nessa época do ano é maior, já que o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal estável. Esse aumento de apetite é uma resposta do corpo que solicita mais energia, e a resposta disso é a ingestão de mais alimentos que, muitas vezes, são mais calóricos”, explica a nutróloga.

Mas se a vontade de comer vem à tona, com certeza não é de alimentos crus e frios, Por isso a ingestão de saladas, legumes e frutas, diminui nessa época e dá espaço para as gorduras e açúcares. “Os excessos nas gorduras são resultado da necessidade do organismo de produzir serotonina: um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar, que é diminuído principalmente em pessoas que não se sentem confortáveis com as temperaturas mais baixas”, fala a médica.
*     
Os descontos na comida, além de engordarem podem ainda desenvolver doenças como hipertensão e obesidade, além de contribuir para o aumento dos níveis de colesterol e triglicéride – que elevam os riscos de problemas cardiovasculares – é o que alerta dra Ana que deixa algumas dicas para os dias mais frios:

– Aumente o consumo de proteínas, que demoram mais para serem metabolizadas e liberadas, assim a sensação de saciedade aumenta;
*     
– Evite os excessos de carboidratos, pães, bolos e massas brancas;
*     
– Evita nas sopas tipo creme;
*     
– Abuse de chás que além de esquentar o corpo, aumentam sensação de bem estar e diminuem a vontade de doces e açúcares;
*     
– Prefira as frutas típicas desta época que ainda são ricas em vitamina C como: morangos, limão e maracujá;
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– Na hora de consumir chocolate em barra ou em pó para as bebidas quentes, use a versão 70% cacau.
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FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br

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