(Foto: Getty Images) |
Especialista
recomenda que as pessoas usem a tecnologia com
cuidado, para não
gerar ainda mais solidão e afastamentos
E nesse compasso, as relações entre as
pessoas estão sendo prejudicadas. “Sabe aquela frase: pronto falei? Vai lá e
faz o textão, ou crítica uma outra pessoa, e mesmo que se arrependa depois, já
foi, centenas ou milhares de pessoas já tiveram acesso... e agora?”, indaga
a profissional que trabalha como orientadora pessoal.
Para a especialista, as pessoas
tristes e magoadas saem impondo suas regras umas sobre as outras no ambiente
virtual. “E para onde vai toda essa energia e tempo gasto? Coloca as pessoas
ainda mais no estresse de sobrevivência e em uma frequência, uma vibração que
rouba a nossa bateria de amor com a vida”, afirma Wanessa.
O resultado de tudo isso, de acordo
com a terapeuta, é o aumento da irritação, reclamação e uma procura intensa por
verdades, que nunca irão chegar. “E sabe por quê? Não há um lado certo, há sim
o lado de cada um, e quando se perde o respeito, só é possível ver os erros que
sobraram. E as pessoas vão se perdendo ao invés de usarem a conexão da
tecnologia para se encontrar!”, diz.
Não é sobre tirar um do outro, e sim
sobre um somar ao outro, exemplifica Wanessa: “não preciso me incomodar
porque o outro é feliz nas fotos das redes sociais, sejam fotos reais ou não, é
o que a pessoa posta! Posso me inspirar no que ela está mostrando e aplicar na
minha vida aquilo que eu busco!”, argumenta a terapeuta.
Portanto, a terapeuta transpessoal
recomenda que as pessoas usem cada vez mais a tecnologia com o significado de
‘conexão’: “união, uma relação de dependência; em que há lógica, nexo e
coerência, como o próprio dicionário define. Um significado que é tão rico por
si só, ao invés de gerarmos mais ainda solidão e afastamentos”, recomenda.
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