Pesquisar no Blog

sábado, 25 de maio de 2019

Glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível



O glaucoma é uma doença multifatorial que danifica o nervo óptico e, se não tratada, pode causar perda de visão. A doença é assintomática, ou seja, ocorre sem a manifestação de sintomas perceptíveis. “Daí a necessidade de realizar exames oftalmológicos periodicamente, já que o problema pode piorar com o passar do tempo”, esclarece a médica oftalmologista Dra. Heloisa Russ, especialista em glaucoma.

A doença é causada principalmente pela elevação da pressão intraocular, que ocorre quando há acúmulo de fluido no olho (cuja função é carregar nutrientes para o cristalino e para a córnea e manter a tensão ocular), seja pelo aumento da produção ou diminuição da drenagem. “Se não for tratada adequadamente, pode levar à perda da visão, alerta Dra. Heloisa.

O problema é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 2,4 milhões de novos casos de glaucoma anualmente, o que totaliza 60 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de glaucoma, a doença atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos, resultando em cerca de um milhão de pessoas. “O problema não atinge somente os adultos, crianças também podem ser acometidas pela doença, porém os casos são mais raros, enfatiza a médica.


Diagnóstico


Para identificar o glaucoma é necessário examinar o interior do olho, observando através da pupila. Dra. Heloisa conta que é realizada a averiguação da pressão intraocular (por meio da tonometria) e a avaliação do nervo óptico no exame de fundo de olho. Além disso, outros exames devem ser feitos para que o oftalmologista possa ter certeza que o paciente é portador de glaucoma e como este pode ser tratado. Os principais exames são: acuidade visual, avaliação do nervo óptico, campimetria, exame com lâmpada de fenda, gonioscopia (uso de lentes especiais para verificar os canais de circulação do ângulo), imagens do nervo óptico, tomografia do nervo óptico, resposta do reflexo da pupila e tonometria para medir a pressão ocular. “Após esses exames podemos confirmar o diagnóstico do paciente”, complementa a especialista.


Tratamento

Pode ser realizado por meio de colírios, laser ou cirurgia. O objetivo do tratamento consiste em reduzir a pressão intraocular. “Quando os colírios ou o laser não são suficientes para alcançar o controle da pressão ocular, o médico pode sugerir a realização de cirurgia”, ressalta a especialista.


Fatores de risco associados ao glaucoma:



- miopia elevada;

- pressão intraocular elevada;

- idade acima de 40 anos;

- negros são mais propensos a desenvolver glaucoma do que pessoas caucasianas, asiáticas e latinas;

- histórico familiar de glaucoma pode elevar as chances de um indivíduo desenvolver a doença também;

- doenças no olho, como alguns tumores, descolamento de retina e inflamações, aumentam o risco de glaucoma;

- fazer uso por muito tempo de medicamentos à base de corticosteroides;

- espessura corneana fina.

Além disso, entre os principais fatores de risco que podem levar à doença estão diabetes, problemas cardíacos, distúrbios vasculares (hipertensão e hipotensão arterial), hipertireoidismo e apneia do sono. “Estudos apontam que pessoas portadoras de diabetes e hipertensão arterial estão mais propensas ao glaucoma”, destaca Dra. Heloisa. 





Dra. Heloisa Russ - Possui uma densa formação acadêmica, é graduada em Medicina pela UFPR, fez Residência Médica em Oftalmologia pela Unicamp, onde também realizou Mestrado e Sub-especialização em Glaucoma. Em seguida, se tornou Doutora pela USP e Pós-Doutora pela Unifesp.  A médica oftalmologista é membro de diversos Conselhos e Associações, dentre os quais estão o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a Sociedade Latino-Americana de Glaucoma, a ARVO (The Association for Research in Vision and Ophthalmology) e a Sociedade Brasileira de Glaucoma. Dra. Heloisa Russ é também autora de artigos científicos e capítulos de livros na área de Glaucoma e Oftalmologia Social. Além disso, é professora associada da pós-graduação da UFPR e da Unifesp.

Tabagismo causa degeneração dos ossos e coloca em risco a saúde feminina


O ato de fumar antecipa a menopausa e o processo de desgaste dos ossos relacionado a ela, podendo resultar em osteoporose e fraturas por fragilidade óssea


Em decorrência do Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, que acontece anualmente em 28 de maio, torna-se necessário realizar um alerta à população sobre a prevenção de doenças majoritariamente femininas, como a osteoporose. A doença, que afeta cerca de 200 milhões de mulheres no mundo[1], possui um gap em relação a diagnóstico. Por ser uma doença silenciosa, muitos pacientes só descobrem que sofrem com ela após a ocorrência de uma fratura[2], que acontece já em estágio avançado. Este fato contribui para um cenário alarmante, pois aproximadamente 24% dos pacientes que sofrem uma fratura osteoporótica de quadril (a mais grave e incapacitante das fraturas por fragilidade) vão a óbito durante o primeiro ano após a alta[3] [4].

Apesar de representarem mais da metade da população brasileira[5], ainda há uma grande parcela de mulheres que acabam negligenciando a própria saúde em função da jornada dupla de trabalho. “Muitas mulheres deixam os exames preventivos de lado por focarem toda sua atenção na família ou na vida profissional”, afirma Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da FEBRASGO.

No caso da osteoporose, um dos principais fatores de risco que podem agravar seriamente o desenvolvimento da doença é o tabagismo. Isto acontece porque algumas substâncias presentes no cigarro inibem a produção dos osteoblastos, agentes responsáveis pelos processos de sintetização do cálcio e remodelação do osso[6]. Os resultados desses fenômenos são ossos com menor densidade mineral, ou seja, mais porosos e frágeis.

Este cenário se intensifica em mulheres que estão na fase da menopausa: nesse momento da vida, ocorre, naturalmente, a perda de massa óssea por conta da diminuição do hormônio estrogênio. No caso das mulheres tabagistas, o ato de fumar pode antecipar esse acontecimento de 2[7] a 5[8] anos por conta da quantidade de nicotina e monóxido de carbono existentes no cigarro, o que compromete a saúde dos ossos antes do envelhecimento habitual do corpo humano[9].

A evidência mais forte dos efeitos negativos do tabagismo na saúde esquelética das mulheres vem de um estudo que concluiu que uma em cada oito fraturas de quadril – a mais grave e incapacitante das fraturas osteoporóticas – ocorre em decorrência do fumo[10]. O estudo mostrou que as fumantes perdem massa óssea em taxas mais rápidas do que as não-fumantes e isso acarreta em uma menor densidade mineral óssea e maior risco de fratura à medida que se envelhece.

O avanço da idade e a menopausa também fazem parte dos principais agravantes da osteoporose. A maior consequência da enfermidade são as fraturas osteoporóticas, que impactam negativamente na vida dos pacientes e possuem alto índice de morbidade e mortalidade. O risco de fratura de quadril entre fumantes, em comparação com não-fumantes, mostrou-se maior em todas as idades, aumentando para 71% aos 80 anos[11]. “A melhor coisa que as fumantes podem fazer para proteger seus ossos é parar de fumar. Em qualquer idade, isso ajudará a limitar a perda óssea relacionada ao tabagismo e reduzir o risco de fraturas”, comenta Dr. Ben-Hur.

Um estudo feito no Brasil demonstrou que mulheres na pós-menopausa subestimam o risco das fraturas osteoporóticas; cerca de 80% das mulheres diagnosticadas com alto risco de fraturas pelo teste FRAX – ferramenta online que permite o cálculo de uma probabilidade de fratura em 10 anos – se consideravam como pacientes de baixo risco[12].

“As mulheres que fazem parte de algum grupo de risco devem estar atentas à realização de exames periódicos para viabilizar a detecção da osteoporose, para que seja possível identificar a terapia mais adequada para cada caso e prevenir as fraturas por fragilidade óssea de forma eficaz”, completa o especialista. Além disso, a adoção de um estilo de vida equilibrada é fundamental para a saúde dos ossos, a partir de uma dieta rica em cálcio e vitamina D; realização de exercícios físicos de forma regular; e evitando a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.




UCB Biopharma 






[1] Kanis JA) WHO Technical Report, University of Sheffield, UK: 66.
[2] Siqueira FV, Facchini LA, Hallal PC (2005) The burden of fractures in Brazil: a population-based study. Bone 37:261.
[3] Cooper C, Atkinson EJ, Jacobsen SJ, et al. (1993) Population-based study of survival after osteoporotic fractures. Am J Epidemiol 137:1001.
[4] Leibson CL, Tosteson AN, Gabriel SE, et al. (2002) Mortality, disability, and nursing home use for persons with and without hip fracture: a population-based study. J Am Geriatr Soc 50:1644.
[5] IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
[6] Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into)
[7] Kaufman OW, Slone O, Rosenberg L, Miettinen OS, Shapiros P. Cigarette smoking and age at natural menopause. Am J Public Health 1980; 70:420-2
[8] Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP
[9] Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into)
[10] Law MR, Hackshaw AK. A meta-analysis of cigarette smoking, bone mineral density and risk of hip fracture: recognition of a major effect. BMJ 1997; 315:841-6.
[11] Law MR, Hackshaw AK. A meta-analysis of cigarette smoking, bone mineral density and risk of hip fracture: recognition of a major effect. BMJ 1997; 315:841-6
[12] Clark P, Lavielle P (2015) Risk perception and knowledge about osteoporosis: well in for med but not aware? Across-sectional study. J Community Health 40(2):245–250

Dr. Aldo Grisi destaca benefícios do implante hormonal


Especialista em nutrologia e modulação hormonal, médico aponta os benefícios do método e como funciona a personalização para cada paciente


Quem não ficaria encantado com as maravilhas que o implante hormonal oferece? Poder suspender a menstruação, acabar com a tpm, aumentar massa muscular, melhorar cabelo, pele e unha, além de queimar gordura, tirar a celulite e definir o corpo (feminino e masculino), são promessas que despertam o interesse de todos.

O especialista em nutrologia, dr. Aldo Grisi explica que este implante é personalizado para cada pessoa e que os efeitos colaterais não são um problema “depois de alguns exames, criamos doses personalizadas de acordo com a necessidade do paciente. O implante tem efeito de 6 meses até 1 ano e, por ser um tratamento com menos doses, os efeitos colaterais são menores e os resultados, maiores”.

Conhecido popularmente como chip da beleza, a inserção do implante hormonal na pele acontece no próprio consultório, com anestesia local. Fabricado por laboratórios de manipulação a pedido do médico, o implante “é uma medicação com vantagens, mas também com restrições. É importante se consultar com um médico competente que irá dizer quais os possíveis efeitos colaterais, por menores que sejam, que podem ocorrer em cada organismo, no momento da consulta”, comenta o dr. Grisi.

O especialista em longevidade saudável também alerta sobre quais são os interesses do paciente em colocar o implante hormonal. “Quando chega alguém querendo colocar o implante para emagrecer, por exemplo, sempre avalio qual a necessidade real da pessoa e como estão as suas condições. A saúde é muito mais importante que a estética. A responsabilidade médica deve ser prioridade”.

O implante hormonal - dependendo da formulação feita pelo médico – diminui a fome e atua na queima de gordura, por isso, o alerta feito pelo dr. Grisi é importante. Além de todos os benefícios citados no começo, o implante também age como anticoncepcional e consegue tratar a endometriose. Como qualquer outro remédio, o implante hormonal possui algumas contraindicações, porém, se for realizado por um especialista adequado e competente, o chip da beleza é uma boa opção para quem precisa.




Dr. Aldo Grisi - Especialista em longevidade saudável, cuidando da saúde do homem e da mulher, o baiano Dr. Aldo Grisi é autoridade médica em nutrologia. Possui diversas graduações como Medicina, Pós-Graduado em Endocrinologia, especialista em Gestão de Redes, Terapia Ortomolecular Injetável, Implantes Hormonais, com cursos em Hipertrofia, Modulação Hormonal, entre outros.

Sensação de alívio perigosa: descongestionantes nasais viciam e podem causar a perda do olfato e complicações cardíacas

A otorrinolaringologista Mariana Schmidt Kreibich explica sobre os efeitos na saúde do uso do medicamento.



Todos os anos, com a chegada das temperaturas mais baixas e o tempo mais seco e instável, os problemas respiratórios, como a incidência de gripes, resfriados e alergias, típicas dessa época do ano proporcionam um problema para grande parte da população brasileira: o nariz entupido. Nessa situação, muitas pessoas não pensam duas vezes antes de fazer uso de descongestionantes nasais para aliviar o incômodo.

“O medicamento, embora traga alívio imediato ao nariz entupido, não é tão benéfico quanto parece. Apesar de serem vendidos sem prescrição médica, podem causar vários problemas à saúde, como a perda do olfato, insônia e complicações cardíacas”, comenta a médica otorrinolaringologista do Hospital Dia do Pulmão, em Blumenau, Santa Catarina, Dra. Mariana Schmidt Kreibich.

A especialista comenta que o uso constante de descongestionantes nasais pode “viciar” o corpo, causando a chamada rinite rebote ou medicamentosa, que é uma espécie de congestão nasal causada pelo uso exagerado destes medicamentos. “Os descongestionantes devem ser utilizados por, no máximo, três dias consecutivos. Mas, quando passa desse tempo, o nariz pode voltar a entupir, e o hábito de retornar com a medicação causa esse vício/dependência, ou seja, só melhora se pingar o remédio novamente”, explica.

Kreibich ainda explica que, nas laterais do nariz, existem estruturas chamadas de cornetos, que são revestidos de mucosa, e, quando existe algum incômodo decorrente de uma doença ou agressão, esse cornetos incham e dificultam a respiração. “Quando isso acontece, é normal as pessoas procurarem os descongestionantes, já que eles possuem substâncias vasoconstritoras, que retraem os vasos sanguíneos dos cornetos, proporcionando a sensação de alívio”, diz.

Mas, as substâncias presentes nesse tipo de medicamento não agem somente na região nasal, mas também em outras partes do corpo, podendo causar doenças perigosas e fatais. “Por exemplo, levar a hipertensão, taquicardia ou convulsões”, ressalta a médica.
 



Outras opções para o alívio nasal

Segundo a especialista, uma solução para o problema de nariz entupido, é a lavagem com soro fisiológico ou com uma solução de água com sal e bicarbonato, que consequentemente, remove as secreções nasais e alivia os sintomas de entupimento.

“Para as pessoas que já não conseguem mais largar os descongestionantes, o tratamento precisa ser realizado por um especialista, com medicamentos para a recuperação da mucosa nasal”, explica Mariana.



Pilates e Ballet Fly auxiliam no fortalecimento físico e prevenção de quedas em idosos



Muitos assimilam a terceira idade a uma fase de limitações e fraquezas, mas, apesar dessas ocorrências, é possível sim chegar bem na melhor idade. Para que isso seja possível, é importante que se inicie desde cedo atividades que tenham exercícios de fortalecimento preventivos, como, por exemplo, os métodos Ballet Fly e Pilates.

A educadora física Letícia Marchetto explica que uns dos principais efeitos do envelhecimento, os quais também busca trabalhar nessas modalidades, são a perda da musculatura e do tempo de resposta neurológico. “Quando um idoso cai na rua, ele não cai porque está em desequilíbrio postural, e sim porque ele não foi capaz de fazer o cálculo rápido de onde deveria pisar”.  

Segundo a profissional, as quedas nessa idade são de alto risco, pois podem levar a consequências mais graves, como fraturas e lesões. A educadora explica que é muito comum que idosos fraturem, por exemplo, regiões como quadril, punho e coluna. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das mortes na terceira idade têm relação com quedas e 20% dos que fraturam o quadril morrem após o período de um ano.

Pensando nisso, Letícia Marchetto criou um trabalho direcionado para a terceira idade, usando os métodos Pilates e Ballet Fly. Em ambas as atividades, a educadora diz que tem a prevenção de quedas como uma das maiores preocupações. Tanto no Ballet Fly, que utiliza tecidos acrobáticos suspensos, quanto no Pilates, são realizados exercícios que trabalham
essencialmente três aspectos.

“Um deles é o equilíbrio, o qual adotamos no Pilates por meio de um trabalho de musculatura profunda, fortalecimento do core e alinhamento corporal. Também utilizamos acessórios com relevos ou superfícies diferentes para que o idoso treine justamente o equilíbrio, esse cálculo de resposta em relação ao chão e a transferência de peso para aquela superfície. Com esses acessórios, também realizamos jogos nos quais o idoso realmente brinca de pisar em lugares diferentes. Esses jogos trabalham não só o equilíbrio, mas também o fortalecimento muscular e a memória”, garante Letícia.

No vídeo abaixo, Letícia Marchetto demonstra como essa aula de Pilates funciona:




Homens mais velhos também podem diminuir a fertilidade do casal



Muitos casais não sabem, mas o avanço da idade também influencia diretamente na fertilidade masculina. A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona começam a diminuir cerca de 1% ao ano, é o que afirmam especialistas na área. Outro ponto importante neste processo é a fragmentação do DNA do espermatozoide que aumenta com a idade, o que dificulta a gravidez espontânea e também pode impactar no procedimento para a reprodução assistida

De acordo com o especialista em medicina reprodutiva, Daniel Diógenes, o homem produz espermatozoides a vida toda, embora também haja um declínio da fertilidade com a idade. “É importante ressaltarmos homens que mais velhos produzem menos testosterona, o que leva à diminuição da fertilidade e a um maior risco cromossômico para o bebê.

Ainda segundo o especialista, o controle de qualidade durante a produção de espermatozoide é severa conforme o avanço da idade nesses homens. “As mutações genéticas únicas ocorrem no DNA do espermatozoide e isso causa doenças raras”, disse Daniel Diógenes, diretor da Fertibaby Ceará.

Inverno é a melhor estação para cuidar das varizes


 Com uso de calças e meias compressivas, o pós-operatório é mais confortável em dias frios


As varizes causam incômodo e, muitas vezes, são motivo de vergonha entre as mulheres. Mais do que uma questão de estética, cuidar das veias também é saúde afinal, quando alteradas, podem causar dor, desconforto e risco de desenvolver doenças circulatórias. O inverno é a estação perfeita para tratar das varizes. Isso porque, a temperatura mais amena possibilita o tratamento com mais conforto, principalmente, nos pós-cirúrgicos.

Ao contrário do verão, é mais confortável manter a boa aparência durante o tratamento nos dias frios pois, o uso de calças para não deixar os hematomas à mostra auxilia na parte estética. “Além disso, é imprescindível o uso de meias compressivas durante o pós-operatório e evitar a exposição ao sol que pode causar manchas na pele”, ressalta o médico especialista Dr. Robert Guimarães.

Mas o que são as varizes? São anormalidades nas veias, geralmente nas pernas, que causam refluxo do sangue (ao invés de seguir o caminho normal, ele retorna dilatando a veia). Cerca de 80% da população pode apresentar a forma mais leve da doença, sendo que, na maioria das vezes, não causa sintomas. O incômodo ocorre mais devido os chamados vasinhos ou as veias superficiais esverdeadas ou azuladas que ficam mais aparentes.

Alguns dos fatores que podem colaborar com o aparecimento são obesidade, história familiar, idade e ser do sexo feminino. O tratamento consiste desde medicações que ajudam no alívio dos sintomas associado a meias elásticas até procedimentos cirúrgicos.

Dentre os procedimentos utilizados para o tratamento das varizes estão a escleroterapia, realizado não só em vasinhos superficiais (telangectasias) mas até na veia safena, com o uso de substâncias na forma líquida ou na forma de espuma que irritam a veia fazendo com que ela “seque”; A cirurgia de Termoablação que emprega fibras de laser ou radiofrequência para tratar a veia por dentro; E, a Cirurgia convencional, com cortes mínimos para a retirada das veias doentes.

Nos tratamentos venosos, é necessário que evitem exposição ao sol por, pelo menos, 30 dias podendo-se estender esse período se ainda houver hematomas (manchas roxas).

Por todas estas razões aproveite este período propício e consulte um cirurgião vascular, especialista em tratamentos de varizes.

Anemia por deficiência de ferro em crianças pode ser prevenida


O médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo explica que além de uma boa alimentação, muitas vezes é necessário suplementar; medida é também recomendada pelo Ministério da Saúde


A anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro e é a mais comum de todas as anemiasNo Brasil, estima-se que entre 20% e 50% das crianças com até 5 anos sofram da doença. 

Segundo o médico nutrólogo Alexander Gomes, os sintomas mais comuns nos adultos são palidez, cansaço, falta de ar, sonolência, tontura, falta de memória, taquicardia e palpitações. Já em crianças, o mal pode atrapalhar o raciocínio e trazer dificuldade na aprendizagem. Além disso, afeta o desenvolvimento e deixa o sistema imunológico debilitado, aumentado a predisposição a infecções.
Para combater a doença, deve-se consumir alimentos ricos em proteína, ferro, ácido fólico e vitaminas do complexo B, como carnes, ovos, peixes, vísceras, fígado e espinafre.
“Esses nutrientes estimulam a produção de glóbulos vermelhas no sangue, que normalmente estão baixos quando se tem anemia”, pontua o especialista, que ainda indica como aumentar a absorção do ferro após as principais refeições:
“Consumir alimentos rico em vitamina C após o almoço e o jantar, como laranja ou abacaxi, pois essa vitamina aumenta a absorção de ferro no intestino, ajudando a combater a doença”.
Além de uma boa alimentação, muitas vezes é preciso suplementar. O Ministério da Saúde recomenda a medida para toda criança entre seis meses e 2 anos de idade.
No capítulo do livro que escreveu em seu pós-doutorado, o nutrólogo diz que os melhores suplementos são aqueles com ferro nanoencapsulado associado a outros minerais e vitaminas. 

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Cargill renova marca Elefante


Receita, sabor, consistência e cor do atomatado Top of Mind continuam os mesmos

Elefante está passando por um processo de renovação de sua marca. Após 75 anos de tradição e relacionamento com os consumidores, a Cargill optou por mudar o posicionamento e os signos visuais e verbais do atomatado reconhecido como Top of Mind por três anos consecutivos pelo instituto Datafolha.

De acordo com Tatiana Zambon, diretora de Marketing e Comercial para a divisão de consumo da Cargill Brasil, o produto continua o mesmo: feito apenas com tomates selecionados, sal e açúcar e com rendimento e consistência que diferenciam o Elefante. No entanto, a marca está mais moderna e com uma linguagem mais acessível e próxima ao consumidor. "Entendemos que nosso cliente não busca apenas rendimento e sabor. O que importa é o resultado, o momento e a memória afetiva que fica. E fazer parte disso, mesmo que discretamente, é o nosso grande objetivo", explica.

Elefante ainda é voltado para quem busca o prazer culinário - pessoas de todas as gerações, que curtem cozinhar, reunir amigos e famílias em torno da mesa e serem reconhecidas por isso. Porém, com um visual e uma linguagem mais moderna e próxima da realidade dos consumidores. "Decidimos fazer essa renovação pois nossos clientes também têm evoluído ao longo dos últimos anos de uma maneira muito acelerada e precisamos acompanhar esse movimento", assume a diretora.

Mudanças visuais e verbais
Com o novo slogan 'Elefante, viver junto rende mais', a marca evoluiu para um tom de voz mais informal e íntimo. As mensagens nas redes sociais, propagandas e materiais publicitários inspiram receitas e a união de amigos e famílias. "Nossos clientes têm uma relação muito próxima com a marca. Vemos isso todos os dias nos diálogos abertos nas redes sociais. Somos um amigo e um companheiro, por isso mudamos nosso tom de voz e nossa mensagem", resume Tatiana.

Visualmente, a marca se apresenta em um tom mais vivo que chama atenção do consumidor e remete à alegria e ao amor. A grafia se encontra sem serifas e com legibilidade mais clara. E o branco do logo foi substituído por um bege mais quente e que remete à proximidade e sentimento que a marca quer passar. Além disso, com o apoio da Maurício de Sousa Produções (MSP), a Cargill atualizou o personagem Jotalhão. "Mudamos a iconografia e a forma de passar as informações, que ficou mais clara, moderna e fácil de entender remetendo também para elementos da cozinha e de receitas", explica.

"Temos muito carinho por essa parceria, que é uma das mais antigas e bem-sucedidas da MSP. O Jotalhão está há mais de 50 anos ilustrando as embalagens do extrato de tomate Elefante, um dos mais tradicionais do mercado alimentício brasileiro", diz Mônica Sousa, diretora executiva da MSP. 





Dia Mundial do Hambúrguer: aprenda uma receita inovadora com carne suína, abacaxi e verduras
Para celebrar a data, nada melhor que reunir amigos em torno do fogão e degustar um sanduíche exclusivo
Comemorado no dia 28 de maio, há quem diga que o Dia Mundial do Hambúrguer surgiu na cidade de Hamburgo, na Alemanha. Na época, a combinação era o clássico pão com bife de carne moída, e somente nos anos 50 chegou ao Brasil, já com uma variação no cardápio - inspirado no tradicional cheeseburger americano.
A cada edição, a data apresenta novas combinações, que misturam diferentes opções de carne, molhos, tipos de pão e acompanhamentos. Este ano, para fugir do tradicional, a Alegra compartilha a receita de um hambúrguer de pernil suíno com molho de abacaxi. Confira:


Receita inovadora mistura carne suína, abacaxi e verduras 



Crédito: Divulgação


Ingredientes:
Pernil Alegra
Pão de hambúrguer
Abacaxi
Couve
Repolho verde
Cenoura
Queijo mussarela
Óleo
Maionese
Limão siciliano
Salsinha
Leite
Sal



Modo de preparo:

Hambúrguer: para cada porção desejada, a média é de 200g de pernil Alegra moído. Após separar a quantia, misturar com a salsinha, o sal e as raspas de limão siciliano (tudo a gosto). Na sequência, moldar o hambúrguer em formato redondo e levar à geladeira por 40 minutos. Em seguida, despejar um fio de óleo na frigideira de teflon e, para achatar o hambúrguer, pressionar com uma espátula - ou grelhar na churrasqueira. Quando estiver quase pronto, colocar o queijo em cima hambúrguer para derreter.
Couve crispy: lavar a couve e secar as folhas, e em seguida picar em tiras bem finas. Em uma panela, colocar um litro de óleo, aquecer e colocar a couve para fritar por dois minutos.


Maionese: colocar um copo de leite gelado em um liquidificador e, aos poucos e lentamente, adicionar e bater com óleo até ficar na consistência cremosa. Na sequência, acrescentar salsinha a gosto.


Salada: ralar o repolho verde e a cenoura e acrescentar uma colher de maionese (preparada anteriormente).


Abacaxi: grelhar em uma frigideira, sem óleo, por cinco minutos.


Montagem: aquecer o pão na churrasqueira ou na frigideira por dois minutos. Em seguida, passar a maionese, depois colocar o hambúrguer com o queijo derretido, o abacaxi, o mix de repolho e cenoura misturado com uma colher de maionese e por final a couve crispy.




Alegra


Receitas para comemorar o Dia Mundial do Hambúrguer


Chefs dão dicas para se deliciar na data


No dia 28 de maio se comemora o Dia Mundial do Hambúrguer que se popularizou, principalmente por conta dos fast-foods, além de ganhar versões gourmets das mais variadas vertentes como vegano, de peixe, suíno e de frango, diferentemente de sua origem, que era de carne bovina.

Pensando em celebrar o homenageado da data, reunimos 2 receitas diferente de chefs distintos, se baseando na especialidade de cada um.


Hambúrguer de Salmão
Chef Mirian Marcatti – Pescados Hermes



Ingredientes:

1,5 kg de salmão moído (robalo também pode ser uma opção)
2 cebolas picadas
Cheiro Verde e sal a gosto


Modo de preparo: 

Misture o salmão moído, as cebolas e o cheiro verde. Acrescente o sal aos poucos, até chegar no ponto desejado. Separe em pequenas porções, moldando em formato redondo. Use o modelador de hambúrguer, se preferir. Preaqueça o forno em temperatura média (180c). Unte um refratário grande e coloque os hambúrgueres, um ao lado do outro. Leve ao forno por 10 minutos.




 Hambúrguer Caseiro
Chef Melchior Neto – Botequim Carioca / Bistrô 558 / Restaurante Gema

                                                                    Divulgação



Ingredientes:

Pão Egg Sponge
500kg de carne moída de sua preferência
20g do tempero chimichurri
1 ovo
1 colher (sopa) de maionese
Queijo cheddar ralado
1 carambola
Alface
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto



Modo de preparo:

Misture com a carne moída: o ovo, as 20g do tempero chimichurri, sal e pimenta do reino a gosto e a colher de maionese, que dá cremosidade ao hambúrguer. Faça bolinhas de carne, abra e recheie com o queijo cheddar. Achate para ter o formato de hambúrguer. Frite os hambúrgueres em uma frigideira rasa. 


Para a montagem: passe maionese no pão, adicione o hambúrguer e uma folha de alface. Para finalizar, coloque uma fatia de carambola por cima e prenda com um palito. 


Dia Mundial do Hambúrguer – Aprenda a fazer um saboroso hambúrguer vegano


Você sabia que 28 de maio é comemorado o Dia Mundial do Hambúrguer? No Brasil, o mercado tem ganhado cada vez mais espaço e se adaptado para conquistar público de todos os tipos, entre eles, o vegano. Mas, infelizmente, ainda não são todos os locais que investem em produtos de origem vegetal, dificultando a busca por uma alimentação mais saudável e sem carne.

Pensando nisso, Caroline Guerreiro, nutricionista da Naiak, ensina como fazer um saboroso hambúrguer caseiro vegano. Confira!



Hambúrguer de grão de bico vegano



Ingredientes:


1 xícara de grão-de-bico cozido;
 2 colheres de sopa de azeite;
 1 cenoura crua ralada;
 ½ cebola picada;
 2 colheres de sopa de salsinha picada;
 2 colheres de sopa de farelo de aveia;
 Sal e pimenta do reino a gosto.


 


Modo de fazer:


Deixe o grão de bico de molho de um dia para o outro e descarte a água utilizada. Cozinhe o grão de bico, espere esfriar e amasse com um garfo ou com o processador até formar uma pasta grossa.
Aqueça o azeite e refogue a cebola, a cenoura, a salsinha e a aveia. Tempere com sal e pimenta.
Junte a pasta de grão de bico com os demais ingredientes e misture manualmente.
Divida a massa e modele em forma de hambúrguer. Deixe na geladeira por 1 hora no mínimo e coloque para grelhar numa frigideira antiaderente ou no forno.

Por fim, monte do jeito que preferir. Vale colocar alface, tomate, maionese vegana, picles, rúcula ou cebola roxa.






Fonte: Caroline Guerreiro – nutricionista consultora da Naiak – CRN 56034


28 de maio – Dia Mundial do Hambúrguer – sugestão de pauta

Nunca se deve comer hamburguer mal grelhado por dentro


Para que esteja livre de bactérias patogênicas, é preciso que o interior da carne chegue à temperatura mínima recomendada: 71,1° C.

Febre nas grandes cidades, as hamburguerias gourmet vêm inovando com propostas de hamburgueres que levam ingredientes requintados, carnes de qualidade superior e versões premium. Apenas uma coisa não mudou em relação ao hamburguer tradicional: seja frito ou grelhado, o interior da carne tem que atingir a temperatura de 71,1° C para que as bactérias patogênicas sejam mortas. É por isso que jamais deve-se comer um hamburguer malpassado.

"Ao contrário de uma picanha ou uma fraldinha, peças inteiras retiradas do animal, a carne usada para fazer o hambúrguer geralmente vem de várias procedências diferentes, e passa por um processo de moagem. Por isso, as possibilidades de contaminação de um hambúrguer por bactérias patogênicas são maiores em comparação a peças inteiras de carne", alerta a pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – FoRC), Mariza Landgraf, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Risco não aparente – O hambúrguer, segundo ela, só está seguro para consumo quando a porção mais interna do alimento, que demanda mais tempo e mais calor para ser cozida, atinge a temperatura de 71,1 °C. Essa é a temperatura mínima recomendada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), mas há leis que exigem até mais. Em São Paulo, por exemplo, o mínimo é 74 °C.
O problema é que é difícil ter certeza de que o alimento atingiu essa temperatura. Hoje se sabe que alguns hambúrgueres ficam 'marrons' bem antes de atingir os 71,1 °C de temperatura. E, para complicar ainda mais, segundo o USDA, algumas carnes moídas magras podem permanecer cor-de-rosa a temperaturas bem acima de 71,1 °C.

Vilões protegidos – "No hambúrguer, a gordura e as proteínas podem ajudar as bactérias a sobreviver – formando uma espécie de capa protetora que dificulta a chegada do calor até elas", explica Landgraf. Por outro lado, há temperos e condições ambientais que podem ameaçá-las. "O sal, a falta de água, o pH ácido e temperaturas altas são ameaças para as bactérias."

Em alimentos de origem animal, bactérias patogênicas como Salmonella, Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC, na sigla em inglês), Campylobacter jejuni, Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus são grandes causadoras de doenças de origem alimentar. No caso do hambúrguer, uma das preocupações é com as STECs, que pode acarretar desde uma simples diarreia até doenças graves.

Essas bactérias estão presentes nas fezes de bovinos, caprinos e ovinos, e a contaminação da carne geralmente se dá no momento do abate. "Durante muito tempo, os estragos provocados por elas foram chamados de doença do hambúrguer, após um caso emblemático de contaminação do produto na rede americana Jack in the Box, que fechou as portas e pagou milhões de dólares em indenizações", conta Ladgraf.




FoRC - um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) 

Dia do Milho: alimento versátil para uma dieta saborosa


Presente na alimentação brasileira antes mesmo do descobrimento do País, o milho é um grande aliado em diversas ocasiões devido a sua versatilidade. Seja para preparar aquela pipoca saborosa antes de um filme ou nas comemorações da festa junina, em que encontramos o ingrediente em diversos pratos, como no curau e na canjica. E, por ser um alimento tão importante, no próximo dia 24 é comemorado o Dia Nacional do Milho.

Graciela Vargas, nutricionista do Comitê Umami, explica que além de ser um grande aliado na cozinha, o grão é extremamente saudável. “O milho auxilia na redução de colesterol, melhora o trânsito intestinal, fortalece o sistema imunológico e é considerado uma grande fonte de carboidrato”, destaca. A especialista cita que, além dos pontos mencionados, o milho é um alimento umami, um dos cinco gostos básicos do paladar humano, e conta com 106mg de glutamato a cada 100g.

Para celebrar a data, Graciela separou uma deliciosa receita de creme de milho. Com preparo estimado em 20 minutos, o creme pode servir até seis pessoas. Confira o modo de preparo:



Creme de milho simples




INGREDIENTES:

1 lata de milho verde cozido no vapor, escorrido (285 g);
250 ml de leite;
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal;
1 cebola pequena picada;
1 dente de alho espremido;
1 colher (chá) de sal;
1 lata de creme de leite sem o soro;
1 colher (sopa) de salsa picada.



MODO DE PREPARO

Separe 3 colheres (sopa) do milho escorrido e reserve.•No copo do liquidificador, coloque o milho restante e o leite e bata até ficar homogêneo.
Em uma panela média, coloque a manteiga e leve ao fogo médio até derreter. Junte a cebola e o alho e refogue-os por 1 minuto ou até a cebola murchar. Acrescente a mistura de milho batido, o sal e cozinhe, mexendo sempre, até obter um creme encorpado.
Adicione o creme de leite, o milho reservado e deixe aquecer.
Retire do fogo, finalize com a salsa e sirva em seguida.




facebook.com/ogostoumami e instagram.com/ogostoumami.


Posts mais acessados