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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Mamografia é a melhor forma de salvar vidas


 Estudo inédito aponta que mulheres que realizam exame morrem menos de câncer de mama

Um estudo sueco publicado recentemente na Revista Câncer por Tabar e Cols (1) revelou que mulheres que realizam mamografia morrem menos do que àquelas que não fazem o exame rotineiramente. Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antonio Frasson, afirma que o estudo vem oferecer uma resposta confiável para esta importante pergunta: se uma mulher realizar mamografia regularmente, quanto esta escolha aumentará suas chances de evitar sua morte por câncer de mama em comparação com aquelas que não optaram por não realizar mamografia regularmente?

Segundo o estudo, nas mulheres diagnosticadas com câncer de mama e que realizavam a mamografia periodicamente, a redução da mortalidade por esta doença foi de 60% em 10 anos após o diagnóstico, se comparada àquelas que não realizaram o exame regularmente. O levantamento mostrou ainda que a redução da mortalidade por esta doença foi de 47% em 20 anos após o diagnóstico se comparada com aquelas que não realizaram o exame rotineiramente.

De acordo com Frasson, essa diferença é atribuída à detecção precoce e tratamento em uma fase inicial da história natural do câncer de mama entre as mulheres que realizavam mamografia regularmente. Apesar dos avanços no tratamento (radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia), as mulheres que participaram do rastreamento mamográfico tiveram a vantagem adicional da detecção precoce e receberam um beneficio muito maior com uma terapia menos agressiva e menos mutiladora do que as mulheres que não participaram. "Embora tenha sido dada muita atenção aos potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca atenção foi dada aos danos de não participar do rastreamento regular", afirma o mastologista.

Para ele, o maior dano é o aumento significativo do risco de morte por câncer de mama. Além disso, as mulheres que optarem por não participar do rastreamento terão uma taxa significativamente maior de câncer de mama avançado, com necessidade de cirurgias mais extensas, ocorrerão maior risco de linfedema, radioterapia e quimioterapia mais agressivas. "Estas mulheres experimentam efeitos físicos e cognitivos adversos significativos e duradouros", diz o médico, acrescentando que para cada morte por câncer de mama evitada pelo rastreamento mamográfico, uma mulher será poupada dos estágios terminais da doença e ganhará uma média de 16,5 anos de vida.

Já Heverton Amorim, que é coordenador da Comissão de Imagem Mamária da SBM, afirma que não são poucos os estudos que reforçam a importância da mamografia para o diagnóstico precoce, muitas vezes questionada no Brasil. "Cada região tem a sua peculiaridade, mas é inegável que o rastreamento mamográfico de qualidade é determinante para o diagnóstico precoce e que as mulheres têm grande benefício com ele. Apesar do país ainda não contar com uma política mais severa para realizar o rastreamento, o mastologista tem um papel importantíssimo, pois realiza o rastreamento oportuno, podendo ainda individualizar o rastreio para suas pacientes. Aqui no Brasil contamos com um grande número de mastologistas que estão habilitados para realizar a leitura apropriada da mamografia", ressalta ele, completando que a amostra do estudo é altamente relevante e por um período significativo.

Para Amorim, o estudo é mais uma comprovação quanto à eficácia do exame na luta pelo diagnóstico precoce que, consequentemente, aumenta a possibilidade de cura e diminui a mortalidade, associados aos avanços da terapia adjuvante na era moderna. "Acreditamos que é hora de focar a atenção na combinação de diagnóstico e terapia, em vez de vê-los como independentes ou pior como interesses concorrentes", alerta.

Neste dia 5 de fevereiro, Dia da Mamografia, a Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza a realização da mamografia anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos. "Na realidade brasileira esse rastreamento é primordial", diz o presidente Antonio Frasson, acrescentando que uma das bandeiras da entidade é apoiar a mulher no acesso à mamografia de qualidade, diagnóstico preciso e tratamento rápido.


O ESTUDO

O estudo é apontado como de suma importância por incluir todas as mulheres com idade entre 40-69 anos em determinada região da Suécia, durante 39 anos do período de rastreamento (1977-2015). Além disso, também avaliou o período pré-rastreamento (1958-1976), permitindo comparações contemporâneas e históricas da taxa de morte por câncer de mama entre as mulheres na era pré-rastreamento e pós-rastreamento com mamografia totalizando 58 anos de avaliação.

Outro ponto crucial é o fato de a pesquisa usar uma nova metodologia para avaliar o impacto do rastreamento mamográfico, no qual foi calculada a incidência anual de câncer de mama fatal dentro de 10 anos e 20 anos, após o diagnóstico e comparando as mulheres que realizavam a mamografia regular com as que não realizavam. O estudo usou a incidência de câncer fatal com acompanhamento em longo prazo praticamente eliminando o viés de comprimento e reduzindo o viés de lead time.

Os resultados do estudo podem ser utilizados para a realidade brasileira.

Para saber mais consulte https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30411328.


1. Cancer. 2019 Feb 15;125(4):515-523. doi: 10.1002/cncr.31840. Epub 2018 Nov 8.

The incidence of fatal breast cancer measures the increased effectiveness of therapy in women participating in mammography screening.



Diagnosticada com leucemia pelo Sabará, Clarinha faz campanha para doação de cabelos


Crédito: Sabará Hospital Infantil


Depois de 6 meses sem ir à escola, volta às aulas conta com um pedido especial: quero ir com as unhas bonitas no primeiro dia de aula, já que ainda não posso arrumar o cabelo”


Como quase toda criança, Clara, de 10 anos, volta às aulas esta semana. Mas, para ela, essa volta tem um gostinho especial: faz 6 meses que não frequenta a escola. No último semestre, passou por um longo período de internação no Sabará, ao descobrir uma leucemia.


Tudo começou em julho de 2018. Clara ficava cansada no fim do dia, o que parecia normal após dias de muita brincadeira durante as férias escolares. Até que um dia acordou com dor no peito e não conseguia nem por o pé no chão. A família correu para um hospital próximo e viu a menina piorar de hora em hora. Ela teve uma hemorragia no pulmão, as plaquetas estavam baixas, havia várias possibilidades de diagnóstico. Por recomendação de um amigo, a família pediu transferência para o Sabará. Clarinha foi de uma UTI a outra. “Ela entrou aqui de ambulância, mas vai sair andando pela porta da frente”, disse a médica plantonista na chegada.


Com os exames de sangue realizados, no dia seguinte a família ficou sabendo a notícia: Clara tinha leucemia. “Em uma semana a gente teve uma reviravolta em nossas vidas”, conta a mãe Claudia. Para o pai, foi um baque. Para a mãe, a certeza de que a menina ia se recuperar e a força necessária para segurar as pontas.


“Isso é um castigo?”, perguntava Clarinha para a mãe. “Não, mas tem algum motivo para você estar aqui”, respondia Claudia. E transformaram o limão em limonada, resolvendo ajudar outras crianças doentes. Criaram uma meta entre elas de atingir 100 doadores de sangue por meio de uma campanha nas redes sociais. Quando atingiram a meta, foi uma festa. E, ao final, alcançaram mais de 300 doadores. Segundo o banco de sangue responsável, havia doação suficiente para a própria Clarinha e para ajudar outras crianças internadas no Sabará durante um mês!


Nos 40 dias em que ficou na UTI, Clarinha passou por momentos tristes e alegres. Perder o cabelo foi difícil para a menina, que é supervaidosa. Ela logo pediu uma peruca à mãe. Mais difícil ainda foi quando ela precisou ser intubada. Clarinha não podia falar, mas se comunicava escrevendo num caderninho. Foi por meio dele que pediu um suco. “Habitualmente não se toma nada por boca nessas condições. Mas como negar um suco a ela? A gente gosta de deixar os pacientes felizes”, conta a médica da UTI Dra. Regina Grigolli, que liberava 10ml de suco por dia. E era uma alegria só! A Dra. Regina, assim como outros membros da equipe, se afeiçoaram tanto a Clarinha que mantém contato até hoje.
De maneira geral, Clarinha estava confortável no hospital, se sentindo em casa com as equipes de humanização. “Parecia que tinha só mudado de quarto: do quarto de casa para o quarto do hospital”, lembra a mãe. O que fazia falta mesmo era o irmão Caio, de 12 anos, de quem Clarinha tinha saudades. Mas ele foi visitá-la e sempre tinha uma palavra de apoio: “vai ficar tudo bem!”, dizia.



Depois da alta

Clara se preocupava com a falta de cabelo e o que os amigos iam pensar. A família chamou um amigo de cada vez para brincar com ela em casa e percebeu, surpresa, que as crianças nem ligavam para isso. “Ninguém pergunta nada, é muito natural para eles”, conta a mãe.


Claudia entrou em contato com a ONG Cabelegria, que produz perucas a partir da doação de cabelos, para pedir uma peruca. Clarinha, então, acabou participando de uma campanha onde conta a sua história e, assim, estimula a doação de cabelos.
Agora está na fase de manutenção do tratamento, que vai até o fim do ano. Faz a quimioterapia a cada 15 dias. O mielograma teve um resultado bom e a medula está “limpinha”, conta a mãe.


Às vésperas de voltar às aulas, Clara pediu para a mãe chamar uma manicure para ir com as unhas bonitas no primeiro dia de aula, já que não pode arrumar o cabelo. “Nossa, tem que ver como ela está animada para ir à escola”, conta a mãe.


Assista o vídeo da campanha de Clarinha para a ONG Cabelegria:

 





Sobre Sabará Hospital Infantil


O Sabará é uma instituição sem fins lucrativos e braço assistencial da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, da qual faz parte também o Instituto PENSI, focado na realização de pesquisas e no ensino e treinamento de profissionais da saúde infantil.  É um dos maiores e mais respeitados centros de atendimento pediátricos do Brasil, reconhecido pelo excelente atendimento ao paciente e pelo pioneirismo nesta área, desde sua inauguração em 1962. Instalado em um moderno edifício de 17 andares na Avenida Angélica, em São Paulo, opera segundo o conceito de "Children's Hospital". Este modelo assistencial conta com a retaguarda em todas as especialidades pediátricas e atua com equipe multiprofissional integrada e de alta capacidade resolutiva na atenção à criança. Em 2013 o Hospital recebeu seu primeiro selo de acreditação pela Joint Commission International, principal agência reguladora de instituições de saúde no mundo. Em 2016 o Sabará foi reacreditado, reforçando seu compromisso com a qualidade e com a prestação de cuidados de saúde segura e eficaz.

Campanha publicitária do Estado fará alerta sobre Aedes aegypti


Iniciativa deverá contar com o apoio da comunidade


O Plano Estadual de Combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus – terá o reforço de uma campanha publicitária do governo estadual, elaborada pela Secretaria de Comunicação, para alertar sobre o risco oferecido pelo mosquito, informou neste domingo (03) o presidente da Comissão de Saúde, deputado Edmir Chedid (DEM).

De acordo com o parlamentar, essa campanha também visa orientar sobre a importância da participação popular na prevenção do transmissor das doenças. “A campanha publicitária será divulgada até o fim desta semana, segundo o governo estadual, quando haverá a apresentação da identidade visual criada especialmente para esta atividade. Todos têm obrigações na luta contra o mosquito”, disse.

A atividade será concentrada nas áreas de maior risco, bem como nos locais onde houve uma incidência maior de casos de dengue registrada nos anos anteriores. “Serão ações integradas com as demais secretarias e órgãos estaduais, como a Artesp, que fará a distribuição de panfletos em praças de pedágio, além de inserir mensagens de orientação sobre combate ao Aedes aegypti”, completou.

Além das mídias tradicionais, como as elaboradas para as emissoras de rádio e tevê, a campanha considerará as digitais, como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp, que terão conteúdo voltado para o tema. “Para facilitar as atividades de campo coordenadas pela Secretaria de Estado da Saúde, também serão providenciados materiais impressos sobre prevenção ao Aedes aegypti”, garantiu.

Evento
A Secretaria de Estado da Saúde preparou uma mobilização para fevereiro a fim de envolver a sociedade e os municípios em torno da necessidade de eliminação de focos do mosquito. Entre os dias 11 e 16, por exemplo, será realizada a Semana Especial, em parceria com municípios e ações coletivas, como limpezas e eliminação de criadouros, além de distribuição de materiais informativos.

Em 13 de fevereiro será realizado em todo o Estado de São Paulo o “Dia D” de limpeza nas margens das rodovias para retirada de pneus, entulhos e outros itens que possam ser potenciais criadouros do mosquito. Agentes da Defesa Civil farão, ao longo do mês, ações especiais com profissionais da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em municípios considerados prioritários. 

Já em parceria com a Educação, será realizado em fevereiro o Dia Especial de Combate ao Mosquito nas escolas estaduais, com mobilização dos alunos para a “caça” a possíveis criadouros. A Secretaria de Estado da Saúde estuda ainda a criação de um “selo de qualidade” a ser entregue aos municípios que reduzirem ou mantiverem índices de infestação de larvas do mosquito em níveis satisfatórios.




Cinco dicas para usar repelentes do Aedes aegypti


Com a chegada do verão, os cuidados para evitar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti precisam ser redobrados. O uso de repelentes de pele é um aliado importante para evitar  dengue, zika e chicugunya e outras doenças graves. Mas, eles não são todos iguais. Saber escolher o repelente adequado e utilizá-lo corretamente é o que determina estar ou não protegido.

Fique atento ao princípio ativo

Todos os repelentes de mosquitos da espécie Aedes aegypti que possuem registro na Anvisa têm eficácia comprovada. No entanto, esses produtos são compostos por três substâncias diferentes: DEET, Icaridina e IR3535. Cada uma delas apresenta características específicas que vão determinar se podem ou não ser usadas por gestantes e idosos, por exemplo.


Tempo de proteção

Cada uma dessas substâncias tem um período de proteção, que pode ser reduzido em caso de suor ou contato da pele com a água. Portanto, é importante observar no rótulo da embalagem qual é o princípio ativo e a frequência de aplicação indicada pelo fabricante. Os que são a base de DEET  protegem de 2 a 8 horas; Icaridina, de 5 a 10 horas; e os que utilizam o  IR3535, de 4 a 8 horas, podendo chegar a 9 horas. 


Toxidade

Entre os repelentes os que são à base do IR3535 apresentam menor toxidade, seguido pela citronela, Icaridina e DEET.

Ainda considerado uma novidade no Brasil, o IR3535 é utilizado há mais de 30 anos em repelentes fabricados na Europa. Sua segurança é atestada por várias autoridades internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA). Sua eficácia também é comprovada como repelente do mosquito transmissor da malária, o Anopheles aquasalis.



Crianças, idosos e portadores de necessidades especiais

Sempre é importante conversar com um médico antes de utilizar repelentes em crianças (especialmente entre seis meses e dois anos), idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais. Bebês com até dois anos e grávidas não devem usar repelentes à base de DEET. Os produtos com Icaridina são indicados para gestantes; e os repelentes à base de IR3535 são indicados para gestantes e crianças de seis meses a dois anos.



Aplicação

A maneira de passar o repelente é determinante para garantir sua eficácia.  É preciso que o produto esteja bem espalhado para que toda a pele esteja protegida, cuidado a ser tomado  principalmente quando se usa sprays. Além disso, é importante dar atenção a algumas partes do corpo como nádegas, pés tornozelos, cotovelos e parte interna das coxas, que costumam ser esquecidas.

Especialmente no caso de grupos de risco, como pessoas que não podem ser vacinadas, a proteção pode ser complementada com o uso repelente para ser aplicado em tecidos como roupas, lençóis e cortinas, com durabilidade que pode chegar a três meses. O repelente de tecidos pode ser usado na cama, no sofá, nas roupas e pode ser também uma alternativa para quem não gosta de aplicar cremes na pele.







Fernanda Checcinato - engenheira química pela Universidade Federal de Santa Catarina; doutora e mestre em Ciência e Engenharia de Materiais; mestre em materiais particulados e cerâmica do pó; e doutora em polímeros. Fez doutorado no Laboratório CNRS da Universidade de Lyon, França, de onde já saíram três ganhadores do Prêmio Nobel, e também desenvolveu pesquisas científicas na Japan International Cooperation Agency. É criadora do Protec, repelente de insetos para ser aplicado a tecidos, que não passa para a pele e único do mundo a combater o mosquito Aedes aegypti; do Microbac, fungicida e bactericida para ser aplicado a tecidos e superfícies, que também não passa para a pele; e do Fly, primeiro biorepelente de insetos do mundo para ser aplicado na pele, que dura até 9h contra o mosquito Aedes aegypti, podendo ser aplicado em crianças a partir de seis meses, idosos e gestantes. É CEO e fundadora da Aya Tech. www.ayatech.com.br

Cientistas alertam para um novo vírus letal transmitido por carrapatos – pior do que a doença de Lyme


Toda a gente ama o verão e o calor, pois eles significam férias e praia. Mas nem tudo é positivo nessas alturas. Se você gosta de passar algum tempo na floresta ou no campo, sabe que essa também é a época ideal para todo o tipo de bichos indesejados. Antes de sair para a natureza, conheça um novo vírus letal transmitido por carrapatos.
Os carrapatos começam a se tornar mais ativos em maio, embora de acordo com vários estudos eles já comecem a ficar ativos em março, ficando ativos até ao final de outubro. À medida que as temperaturas começam a subir, esses bichos desagradáveis vão surgindo e se tornando ativos.
Esses insetos, para além de serem irritantes, podem ser muito perigosos. Devemos estar mais alerta nos meses de maio e junho, mas as autoridades médicas dizem que podemos ser picados por eles em todas as estações.
Os carrapatos são conhecidos por transmitir a doença de Lyme, mas os cientistas dizem que eles são portadores de uma doença pior do que essa. Powassan, um vírus letal transmitido por carrapatos, faz com que 60% dos casos de picadas resultem em morte ou invalidez permanente.
O nome do vírus teve origem na cidade de Powassan, Ontario, Canadá. Isso por que um menino dessa zona morreu depois de ser picado por um carrapato. De acordo com os cientistas, tem existido um aumento do número de insetos portadores desse vírus, incluindo os três tipos principais de carrapatos.
Os especialistas alertam que ninguém está imune a esse vírus, e cada vez mais animais na floresta são portadores do mesmo. Isso quer dizer que o número de casos irá aumentar nos próximos anos. O problema desse vírus recém-descoberto é que ele não existem sintomas específicos, o que o torna ainda mais difícil de prevenir e curar.
Mas os médicos dizem que alguns sintomas incluem febre, dor de cabeça, vômitos, fraqueza, confusão e problemas com a fala.

Se você estiver no campo ou em uma área arborizada, o risco é maior de ser picado por um carrapato. Mas o seu animal de estimação também pode ter esses parasitas portadores do vírus.

Como evitar ser picado por um carrapato portador do vírus

1.   Coloque repelente de insetos.

2.   Use mangas compridas e calças compridas quando você estiver na floresta ou em áreas onde a grama é comprida.

3.   Verifique diariamente se você foi mordido por um carrapato.

4.   Tome banho depois de sair para explorar na natureza.

5.   Verifique diariamente se os seus animais possuem carrapatos.

6.   Consulte um médico se tiver febre ou tonturas.
Os pesquisadores acreditam que o vírus vai crescer exponencialmente num futuro próximo. Como ainda não existe cura para ele temos de estar em alerta máximo.
Por favor, compartilhe essa informação com seus amigos e familiares. Assim, eles também poderão ficar alerta para esse problema!


Fonte: Incroyable


Empatia é uma habilidade que pode ser treinada e desenvolvida


A comunicadora Helda Elaina, palestrante e autora do livro “Ser Humano 10D”, fala sobre a importância da empatia nas relações pessoais e profissionais na era digital  

As relações de convivência social e de trabalho são enormemente afetadas pelo crescente uso da internet e das mídias sociais. As novas gerações tendem a gostar mais de ficar em frente às telas do que manter encontros presenciais. Mas será que isto dá certo?   
  
Este comportamento está levando muita gente a não desenvolver ou até perder habilidades de comunicação, liderança e relacionamento. Por esta razão, a empatia é um assunto que está em alta e que ainda vai ser muito discutido em 2019. 
  
A empatia é a capacidade que temos de nos identificar intelectual ou afetivamente com outras pessoas, colocando-nos no lugar delas, para desenvolver um relacionamento produtivo e saudável. 
  
Ciente da importância da empatia para os resultados da vida pessoal e profissional, a comunicadora, escritora e palestrante Helda Elaine dedicou ao tema um capítulo inteiro de seu livro “O Ser Humano 10 D”, lançado em 2018 e que está próximo de se tornar bestseller 
  
No capítulo, Helda Elaine conta a história de empatia que levou seus pais a construírem um casamento de sucesso e uma família unida. Desde pequena, ela aprendeu que existem comportamentos e atitudes que nos tornam pessoas mais empáticas com parentes, amigos e colegas de profissão. 
  
“Empatia é uma habilidade que podemos praticar, treinar e desenvolver. Ser empático é saber ouvir, observar e entender a forma como o outro vê e percebe o mundo. É entender a dor do outro e evitar preconceitos e julgamentos, pois todo mundo tem seus pontos fortes, que devem ser valorizados”, afirma Helda Elaine. 
  
“Devemos aceitar a pessoa pelo que ela é, com toda a carga de fatos, sentimentos e emoções que compõem a sua história, e não pelo que gostaríamos que ela fosse”, acrescenta.  

  
Empatia com clientes  

Com as mudanças das regras de mercado e o aumento da concorrência, as empresas prezam hoje por excelência no relacionamento com o cliente, a fim de proporcionar algo a mais como diferencial. Neste sentido, a empatia é essencial para atender e fidelizar.  
  
“Não basta ter o foco no cliente, mas fazer algo a mais por ele, ter o foco do cliente. Ou seja, saber se colocar no lugar dele, buscar ver com os olhos do cliente, na perspectiva dele e da maneira dele. Pensar e sentir como ele, para melhor atendê-lo", ensina Helda 
  
A escritora acredita que a popularização do conceito de empatia fez com que todos repensassem a máxima “atender o cliente como você gostaria de ser atendido”, passando para a frase “atender o cliente como ele quer ser atendido”. “Empatia é tratar o outro como ele quer ser tratado, portanto, é preciso se interessar pelo outro, querer conhecê-lo bem”, explica a palestrante.
A empatia é o “algo a mais” que as pessoas têm e podem usar para construir uma nova realidade para si, promovendo a integração com outras pessoas e de equipes inteiras dentro das empresas.




5 sinais que seu corpo está precisando de um detox


O começo de ano é sempre uma ótima época para mudar nossos hábitos e dar um restart no organismo


O ano mal começou e você já está exausto, se sentindo meio pra baixo e com o rendimento sendo afetado? Segundo a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak, esses podem ser sinais de que seu corpo precisa de ajuda; ou seja, precisa de um “restart” para voltar ao seu funcionamento adequado. “Nosso corpo é uma máquina em funcionamento. Quando ela sobrecarrega, começa a dar sinais de que está precisando de ajuda. Nós só precisamos estar atentos a esses sinais para evitar maiores problemas”, comenta.  Abaixo os cinco sinais de que seu organismo está precisando de um detox urgente:   


1)Falta de sono

Devido aos altos níveis de ansiedade antes de dormir e a dificuldade de relaxar e produzir a melatonina (hormônio do sono), você começa a sentir seu corpo reclamando. As consequências? Dias improdutivos, falta de concentração, mau humor e frustração que podem afetar até mesmo suas relações sociais.


2)Intestino preso

Esse também é um alerta! Intestino preso é um complicador na saúde. Afinal de contas, precisamos colocar "o lixo para fora" todos os dias. Não só pela sensação de bem-estar, como pela reabsorção de bactérias tóxicas das fezes paradas no intestino, que a longo prazo podem levar a problemas mais graves como a diverticulite ou até mesmo o câncer de colo de intestino.


3)Vontade exagerada de Doces e Massas

Essa é uma forma do corpo nos dizer que o hormônio do estresse está elevado e desregulado. Além de atrapalhar a manutenção/perda de peso saudável, já que comemos mais do que deveríamos, ainda perdemos a autonomia de escolher o que queremos comer. Quando o hormônio "grita" na nossa cabeça, ele está no controle e pode gerar até mesmo uma compulsão alimentar.


4)Desequilíbrios hormonais

Isso acontece devido o acumulo das toxinas e gorduras no nosso corpo, podendo levar a mudanças de humor e diminuição da libido. Muitas vezes, uma boa alimentação, que ajuda na limpeza dessas toxinas, pode melhorar não só a qualidade de vida do indivíduo, como todos os efeitos causados por essa irregularidade.


5)Dificuldade de Perda de Peso

Sabemos que para emagrecer de forma saudável, precisamos de atividade física, equilíbrio emocional e reeducação alimentar. Porém, mesmo quando um paciente encontra esse caminho, muda sua rotina e ainda encontra dificuldades; - seu organismo pode estar precisando desintoxicar. O motivo? Um platô metabólico, que nada mais é que seu organismo com dificuldade de fazer as reações químicas devido ao acumulo de toxinas.     

De acordo com a nutricionista, o nosso fígado é um dos órgãos responsáveis pela desintoxicação, e realiza esse processo de limpeza naturalmente. Porém, o nosso metabolismo não está preparado para lidar com tantas toxinas como as que somos expostos hoje. “Nosso organismo costuma fazer um processo de desintoxicação natural, mas ele não está preparado para todas as toxinas que ingerimos hoje. São agrotóxicos, medicamentos, poluição, toxinas causadas pelo estresse, ansiedade, sem falar dos corantes e conservantes químicos presentes na maioria dos alimentos que consumimos diariamente. Por isso, ele precisa de ajuda”, avalia.

Para potencializar esse processo de desintoxicação, Aline sugere protocolos alimentares completos, que devem ser desenvolvidos por um especialista de acordo com cada paciente. “Muito mais do que o famoso suco verde, iniciar um detox é iniciar um processo complexo que precisa do acompanhamento adequado de um nutricionista. Estamos falando aqui de quantidades e sinergias de nutrientes especiais como vitaminas do complexo B, coenzima Q 10, aminoácidos e antioxidantes específicos que vão ajudar o organismo do paciente”, completa a especialista.

Se o seu corpo está enviando esses sinais de alerta, procure ajuda especializada. Mas você já pode retirar da sua rotina alimentar os produtos industrializados, principalmente aqueles que na lista de ingredientes tem nomes que você nem reconhece como comida. Inclua mais frutas e verduras, de preferência orgânicas, e use o azeite de oliva extra virgem como principal fonte de gordura do preparo dos alimentos. Essas mudanças já vão ajudar o seu organismo a se recuperar.


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