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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Idosos ativos decidem que ainda não é hora de parar


As pessoas estão se aposentando cada vez mais tarde no Brasil. Para manter a performance e a mente ativa, é preciso exercitar o cérebro

Ter idade para estar aposentado não significa mais estar parado. Prova disso é o Dr. Márcio Gonçalves, que com 76 anos de idade não quer pendurar o jaleco: ele exerce a função de cirurgião dentista, tem como hobby passear de moto com a esposa e credita o segredo da vitalidade ao bom humor...

Esta disposição toda não vem de graça. Ele é aluno do Método SUPERA, uma rede de escolas de ginástica cerebral presente em todos os estados do Brasil, que ajuda muitos idosos a manterem seus cérebros ativos e saudáveis. Suas aulas são na unidade de Diamantina (MG), onde também funciona até hoje o seu consultório.

“Este ano eu completo 54 anos de profissão... e ‘felizinho’!”, brinca, sorridente. “Preciso me manter ativo para fugir do sofá com pantufas. Nessa idade, tem que tomar cuidado com isso, então procuro manter a mente sempre acesa”, continua.

Márcio exercita o cérebro desde 2015 e já nota melhoras significativas na habilidade de raciocínio e, principalmente, na qualidade de vida. “Convivendo com pessoas mais novas, a gente se sente realizado”, diz Gonçalves, referindo-se à troca de experiências entre os alunos, já que o SUPERA é um curso voltado para todas as idades.

Inspirado, ele não planeja se aposentar tão cedo. Logo depois de passar o número do Whatsapp (o Sr. Márcio ainda é ligado em tecnologia e não gosta de ficar para trás), conta com orgulho que realiza cirurgias de média e alta complexidade no Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Diamantina, vai ao curso todas às quintas-feiras (“pontualmente e sem faltas”, faz questão de enfatizar), faz as tarefas de casa e tem como hobby os passeios e viagens de moto com sua esposa, de 70 anos.

Além do Dr. Márcio, quem também espanta o sedentarismo com muito trabalho é a Dona Ivanira Gomes, que pratica ginástica cerebral no Método SUPERA Curitiba (PR) e atende como psicóloga clínica aos 74 anos. Ela conta que já começou um pouquinho mais tarde.

“Fui professora até os 42 anos, quando encarei o desafio de fazer outra faculdade, de psicologia. Eu tinha dois filhos pequenos, mas queria muito trabalhar com algo construtivo e gratificante, e é exatamente o que faço hoje”, conta Ivanira.

Ela buscou pelo curso porque estava notando alguns lapsos de memória, comuns para a idade. Decidiu praticar ginástica cerebral com o objetivo de melhorar esta habilidade para, assim, ter melhor desempenho profissional.
As histórias acima são poucas dentre as tantas vidas transformadas pelo curso do SUPERA. Hoje são mais de 120 mil alunos e 350 unidades em todos os estados do país.

Estimular o cérebro desacelera o processo natural de perdas cognitivas decorrentes da idade e fortalece as reservas cognitivas, retardando assim o aparecimento de sintomas de doenças como o Alzheimer.

Na aula de ginástica cerebral, isso acontece por meio de atividades desafiadoras que tiram o cérebro da zona de conforto: a prática do ábaco treina a atenção e a coordenação motora fina, Jogos de tabuleiro, jogos online, apostilas com desafios, neuróbicas e dinâmicas em grupo também estão entre os exercícios para os neurônios. 


Aposentadoria tardia é tendência no Brasil

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 4,5 milhões de aposentados não encerraram as atividades trabalhistas no país e a tendência é que este número aumente cada vez mais.

De acordo com a pesquisa, as projeções do instituto para 2020 são de 20 milhões e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando à casa das 60 milhões de pessoas com 65 anos ou mais ainda no mercado de trabalho.

“Estes dados mostram um percentual expressivo de pessoas que têm o desejo e a necessidade de continuarem trabalhando mesmo após a aposentadoria. É verdade que isso pode decorrer das próprias limitações impostas pelo valor reduzido ou insuficiente das pensões e aposentadorias”, conta Thaís Bento Lima, Gerontóloga da USP (Universidade de São Paulo) e consultora do Método Supera Ginástica para o Cérebro.

Segundo ela, estudos científicos comprovam que a necessidade não é apenas financeira. As pessoas percebem que têm pela frente um curso de vida significativo, afinal, o processo de envelhecimento é longo e heterogêneo, e estar em atividades ocupacionais significa também ter uma vida social ativa e ressignificada.

Foi-se o tempo em que, com o aumento da idade, o profissional se tornava improdutivo. Hoje em dia, é comum indivíduos do grupo 60+ buscarem uma segunda carreira, pois têm disposição e potencial para agregar mais valor às empresas.

Dicas da especialista para manter bom desempenho no trabalho após os 60 anos. Confira:
  • Procure participar de cursos, palestras e workshops.
  • Atualize-se e mostre que você ainda tem muita disposição e disponibilidade para aprender.
  • Exercite suas habilidades mentais, fazendo exercícios de ginástica para o cérebro. Afinal, se o intuito é trabalhar, vamos manter a mente ativa também.
  • Tenha hábitos de vida saudáveis, pois o autocuidado é essencial para se ter disposição em qualquer faixa etária.
Envelheça ativamente: saia de casa, interaja e busque novos projetos de vida. Com certeza os caminhos para a inserção ou a permanência no mercado de trabalho, na terceira idade serão mais brandos e satisfatórios.




Ansiedade em adultos pode estar ligada a bullying sofrido na adolescência



Já é possível comprovar que pessoas que sofreram algum tipo de agressão na adolescência, sejam elas físicas ou verbais, tenham tendência a desencadear problemas psicológicos no decorrer da vida.

Uma pesquisa recentemente divulgada pelo jornal científico Molecular Psychiatry, realizada com 682 adolescentes, reforçou que a prática do bullying, além de trazer consequências para a saúde psicológica da vítima, causa também danos à duas importantes estruturas do cérebro: o caudado e o putâmen, responsáveis por funções motoras e fatores psicológicos.

A constatação foi feita através de exames de neuroimagem os quais mostraram que as alterações no volume do putâmen estavam negativamente relacionadas à ansiedade generalizada. Já os jovens que possuíam alguma característica de ansiedade apresentaram redução no volume do núcleo caudado esquerdo.

Para a psicopedagoga e palestrante Ana Regina Caminha Braga, os responsáveis devem estar sempre atentos ao comportamento dos filhos e sempre abertos ao diálogo.  “Assim que os pais notarem algum comportamento diferente, é importante que haja uma conversa com o filho e até mesmo com a escola para que os problemas sejam solucionados da melhor forma.”

Segundo a psicopedagoga, vítimas do bullying possuem tendência a desenvolver problemas relacionados à depressão e baixa autoestima. Por isso, o apoio, o incentivo e a orientação dos  responsáveis são necessários.

Os casos mais comuns da prática do bullying acontecem no ambiente escolar o que pode resultar em dificuldades no desenvolvimento e na socialização do aluno. Ana Regina complementa que a prática precisa ser extinta e que a melhor forma de acontecer é prevenir, portanto o tema deve ser bastante discutido dentro das escolas.


Anticoncepcional inovador com mecanismo de autoaplicação trimestral chega ao Brasil



Além de proporcionar liberdade à mulher, Sayana pode ser utilizado por pacientes que buscam praticidade ou possuem restrição ao uso de estrogênio, como lactantes e fumantes

Primeiro anticoncepcional com sistema de autoaplicação trimestral aprovado no Brasil, Sayana (acetato de medroxiprogesterona) acaba de chegar ao mercado nacional. Comercializado pela Pfizer, o produto apresenta uma opção mais cômoda e prática de contracepção para a mulher moderna, além de ser indicado para o tratamento da dor relacionada à endometriose, uma doença ginecológica que afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva¹.

O acetato de medroxiprogesterona, princípio ativo de Sayana, é um derivado isolado da progesterona e atua evitando a ovulação, além de causar o espessamento do muco cervical, inibindo, assim, a chegada de espermatozoides ao útero. Já o efeito terapêutico associado às dores da endometriose se dá pela supressão das concentrações do hormônio estradiol na corrente sanguínea da mulher e pela ação direta do produto sobre as lesões causadas pela doença.

De baixa dosagem, Sayana também pode ser utilizado por mulheres que estão amamentando e por aquelas consideradas pacientes de risco para o uso de contraceptivos combinados, produtos que apresentam o hormônio estrogênio em sua composição². "Estamos falando de uma grande parcela de mulheres, como fumantes, obesas e aquelas com histórico familiar de trombose", afirma a diretora médica da Pfizer, Marjori Dulcine.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o médico realize a anamnese da mulher, ou seja, uma investigação aprofundada de seu histórico, antes de prescrever um anticoncepcional, de modo que a escolha do método mais adequado seja feita de forma individual e personalizada, proporcionando maior segurança. Exames clínicos e aferição da pressão arterial também são indicados. "É preciso levar em conta doenças pré-existentes, fase reprodutiva, estilo de vida, entre outras questões", ressalta a médica.

Além de representar uma alternativa de contracepção para mulheres que não podem utilizar anticoncepcionais conjugados, Sayana se posiciona como um importante aliado da mulher moderna, agregando mais liberdade ao seu dia a dia. "Como o produto é ministrado em uma única aplicação, a cada três meses, o risco de falhas na posologia, como possíveis esquecimentos, diminui muito, preservando a eficácia da contracepção. Além disso, a possibilidade de autoaplicação, também traz ganhos em praticidade e qualidade de vida", destaca Marjori.





Pfizer
www.pfizer.com.br






Referências
  1. ABBAS S, IHLE P, KÖSTER I, SCHUBERT I. Prevalence and incidence of diagnosed endometriosis and risk of endometriosis in patients with endometriosis-related symptoms: findings from a statutory health insurancebased cohort in Germany. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2012;160(1):79-83.
2.   MINISTÉRIO DA SAÚDE. Anticoncepção hormonal oral. Disponível para acesso em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia2.pdf


5 motivos para beber água todos os dias


 Médico fala sobre a importância do consumo diário da bebida para o nosso organismo, principalmente na estação mais quente do ano


Muitos de nós não consumimos a quantidade de água diária indicada para o bom funcionamento do nosso organismo, e agora no verão, o perigo de desidratação se agrava. “A água tem papel importantíssimo no nosso corpo, porém muitos não conseguem ingerir a quantidade mínima indicada, que é de 2 a 3 litros por dia. Essa falta de hidratação pode gerar problemas”, comenta o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway.

Segundo o especialista, 72% do nosso organismo é composto de água, o que torna o seu consumo ainda mais importante. E se você ainda não está convencido disso, o Dr. Aier elencou cinco motivos pelos quais devemos beber água todos os dias.

Evita doenças: quando não consumimos a quantidade recomendada, podemos ter quadros de desidratação crônica, que levam ao envelhecimento precoce e podem colaborar com o aparecimento de doenças como as alergias (asma), doenças intestinais, enxaqueca e artrite reumatóide.

Auxília no controle da pressão sanguínia: a água tem papel importante na densidade do nosso sangue, quando consumimos pelo menos o mínimo recomendado (2 litros diários), ela se torna um importante regulador da nossa pressão sanguínea.

Regula o intestino: ela ajuda na hidratação das fibras alimentares, auxiliando no bom funcionamento do intestino. A não ingestão de água pode levar a prisão de ventre e outras doenças intestinais e metabólicas.

Melhora o funcionamento dos rins: a ingestão de água é uma das melhores formas de evitar as temidas pedras nos rins.  A ingestão na quantidade indicada facilita o trabalho dos órgãos na excreção de nutrientes desnecessários.

Transporta nutrientes: além das outras funções, a água facilita o transporte de nutrientes e algumas vitaminas pelo nosso corpo. A baixa ingestão pode dificultar essa tarefa, evitando que esses nutrientes cheguem de forma adequada a todas as células deixando-as enfraquecidas.

“As pessoas precisam entender a importância do consumo da água. É um assunto muito batido, mas percebemos que o hábito de se hidratar com água ainda encontra muita resistência. Um corpo hidratado corre muito menos riscos de sofrer com inúmeros problemas”, completa o médico.


04/02: Dia Mundial de Luta Contra o Câncer



ANS reafirma compromisso com a prevenção da doença


Neste 04 de fevereiro, Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reafirma o seu compromisso com a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer, através de uma política indutora que estimula as operadoras de planos de saúde a repensarem a organização da atenção prestada aos seus beneficiários. O objetivo é promover a mudança do modelo de atenção centrado na doença para um modelo de cuidado integrado, a partir da atenção primária em saúde, com indicação rápida e oportuna para os demais níveis de atenção, fundamentais para o cuidado oncológico. O cenário não deixa para menos: de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que ao final do biênio 2018/19 serão registrados mais de meio milhão de novos casos de câncer por ano no Brasil.

Atualmente, a ANS prepara a próxima fase do Projeto OncoRede e mantém registrados cerca de 486 Programas de Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças (informados pelas operadoras à agência) voltados para prevenção, rastreamento e tratamento de câncer. Os principais programas estão relacionados aos cânceres de mama, colo de útero, próstata, cólon e reto (também denominado câncer de intestino).

O câncer é uma doença multifatorial e a exposição a fatores de risco comportamentais, alimentares, ambientais e ocupacionais, bem como o histórico familiar e questões hormonais, apresentam forte associação com a doença. Segundo a literatura científica, estima-se que cerca de um terço dos casos de câncer poderia ser prevenido.

A incidência do câncer de intestino, por exemplo, está relacionada ao aumento do excesso de peso e da obesidade, à dieta pobre em fibras e ao consumo de álcool e tabaco. "Precisamos investir no cuidado integral e em medidas de prevenção de doenças. Nesse sentido, uma importante ação da ANS foi a publicação do Manual de Diretrizes para Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar, com o objetivo de reunir parâmetros e orientações que auxiliem no enfrentamento da situação epidêmica deste agravo à saúde", lembra Rogério Scarabel, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos.


Dados alarmantes

As neoplasias são hoje uma das principais causas de incapacidades e mortalidade no mundo. Segundo a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 18,1 milhões de casos novos e 9,6 milhões de óbitos ocorreram no mundo em 2018. Ainda segundo a IARC, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolvem algum tipo de câncer ao longo da sua vida.

Os 10 cânceres mais comuns em homens são próstata, pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral, esôfago, bexiga, laringe, leucemias e Sistema Nervoso Central (SNC); e entre as mulheres, mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão, tireoide, estômago, corpo do útero, ovário, SNC e leucemias.


Dia Nacional da Mamografia

Nesta terça-feira, 05, é o Dia Nacional da Mamografia, exame não invasivo que captura imagens do seio feminino para detectar tumores malignos na mama. A mamografia digital é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde para beneficiárias que se enquadrem na faixa etária entre 40 e 69 anos, como determina o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.

De acordo com última edição do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, somente em 2017 os beneficiários de planos de saúde realizaram 5.020.622 mamografias, 990.598 consultas com oncologista, 2.257.643 sessões de quimioterapia, 1.077.653 sessões de radioterapia e 333.051 internações decorrentes de neoplasias.


Projeto OncoRede

Importante iniciativa da ANS para a implantação de um novo modelo de cuidado a pacientes oncológicos na saúde suplementar, o Projeto OncoRede vai iniciar em breve a sua segunda fase. Na etapa inicial, realizada de 2017 a 2018, como projeto-piloto, buscou-se implementar e avaliar modelos inovadores de cuidado a partir de experiências bem-sucedidas desenvolvidas por operadoras, clínicas e hospitais que atuam em oncologia, priorizando a articulação dos serviços com foco no cuidado integral ao paciente. Participaram 21 operadoras e 20 prestadores de serviços em saúde, sendo oito hospitais, nove clínicas, um laboratório, um hospital-dia e um serviço de atenção domiciliar.

Para a segunda fase do Projeto, está sendo elaborada uma proposta de Certificação de Boas Práticas na Atenção Oncológica - OncoRede, que pretende ampliar o número de operadoras e prestadores participantes. "Estamos trabalhando na melhoria dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos de saúde ao paciente em tratamento de câncer, por meio do desenvolvimento de uma certificação oficial de boas práticas em oncologia que permita reconhecer operadoras e prestadores de serviços em saúde que cumpram requisitos de qualidade que estão sendo elaborados a partir da experiência adquirida com os projetos-piloto do OncoRede", explica Rodrigo Aguiar, diretor de Desenvolvimento Setorial.

Ao fim dos 12 meses da primeira etapa, em uma amostra que considerou os participantes que informaram mais de seis meses de resultados apurados, verificou-se resultados positivos. São eles: aumento do percentual de pacientes com laudo completo (de 81,3% para 94,3%), o que demonstra atenção na investigação e documentação do diagnóstico; redução no número de dias entre o diagnóstico (biópsia) e o início do tratamento (variando de 42 dias para 37 dias); e aumento de 1,5% na realização de exames de rastreamento para câncer colorretal, um dos tipos de câncer de maior incidência no país.


domingo, 3 de fevereiro de 2019

30 dias para salvar vidas



O Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, é um momento para voltarmos a atenção para a necessidade urgente de mais diagnósticos nos estágios iniciais da doença. Essa é a melhor forma de garantir chances substanciais de cura aos pacientes e evitar milhares de mortes desnecessárias por câncer. Hoje o mundo inteiro discute essa questão e no Brasil temos uma oportunidade para atingirmos esse objetivo.

Uma análise do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, em 2010, 60,5% dos pacientes oncológicos foram diagnosticados nas fases mais avançadas da doença (estágios 3 e 4). Sabemos que pouco mudou desde então.

No caso do câncer de mama, nosso país registra cerca de 40% dos diagnósticos em estágios tardios, de acordo com revisão publicada pela Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia no ano passado. Muitas dessas pacientes já apresentavam sintomas há muito tempo, contudo encontraram entraves para um diagnóstico ágil que permitisse o início do tratamento antes que o câncer evoluísse. Em países desenvolvidos, o tempo entre a identificação desses sinais e o diagnóstico é inferior a 30 dias – no Brasil, esse processo dura cerca de sete a oito meses, segundo levantamento publicado no World Journal of Clinical Oncology em 2014. Dados divulgados pelo renomado periódico científico The Lancet concluem que uma demora superior a três meses a partir da descoberta dos sintomas está associada ao diagnóstico em estágio mais tardio e, consequentemente, à menor sobrevida.

Além de salvar vidas, o diagnóstico em estágios iniciais também garante um investimento expressivamente mais baixo no tratamento dos pacientes, por exigir procedimentos e medicamentos menos complexos e invasivos, conforme demonstrou estudo de 2016 do Observatório do Câncer. No caso do câncer de mama, o custo para o sistema público de saúde tratar um paciente no estágio 3 chega a quase o dobro do valor do tratamento para um paciente no estágio 1.

Agora, o Brasil tem a chance de implementar uma medida que o torne mais eficiente nesse aspecto. Tramita no Senado Federal um projeto de lei que determinará justamente um prazo para a etapa da investigação do câncer. O PLC 143/2018 (PLC dos 30 Dias) determina, para casos cuja hipótese seja câncer, o prazo máximo de 30 dias para realização de exames e emissão de diagnóstico na rede pública de saúde – ou seja, visa garantir, aos homens e às mulheres que entram todos os dias no SUS com suspeita da doença, o direito à maior perspectiva de sucesso no enfrentamento da doença. Hoje, não há um prazo definido para essa investigação.

Desde 2013, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), à qual represento, acompanha a tramitação desse projeto, lutando por seu avanço. Em dezembro de 2018, ele chegou ao Senado Federal, onde será analisado pela Comissão de Assuntos Sociais. Não podemos esperar de braços cruzados – não enquanto milhares de brasileiros recebem diagnóstico tardio de câncer. Essa é a nossa chance para agir e chamar atenção dos responsáveis por tornar o projeto em uma lei com impacto real. Nesse dia 4 de fevereiro, ONGs espalhadas por todo território nacional, em ação coordenada e organizada, enviarão aos Senadores ofícios que clamam pelo apoio e votação favorável ao projeto. Mostraremos aos representantes do povo que vidas aguardam por medidas que assegurem um diagnóstico rápido.

Esses 30 dias são fundamentais para que mais dias possam ser vividos em sua plenitude, diante dos resultados de tratamentos menos invasivos e, sim, mais assertivos, efetivos e com menor custo.




Maira Caleffi - presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) e Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento.

Somente 1,9% das brasileiras utilizam o DIU: falta de informação e mitos são fatores que levam à baixa adesão



Embora muito tenha se ouvido falar sobre a eficácia e as vantagens do uso do dispositivo intrauterino (DIU), nos últimos anos, o número de mulheres brasileiras que aderiram ao método contraceptivo ainda é considerado pequeno. Segundo o Ministério da Saúde, até 2018, apenas 1,9% das mulheres faziam uso do dispositivo como forma de evitar uma gravidez indesejada, mesmo com o incentivo dos ginecologistas e a ampliação do acesso pelo Sistema Único de Saúde.

Desde o final de 2017, o governo passou a disponibilizá-lo gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde do País. Para a ginecologista e especialista em medicina reprodutiva Lilian Serio, diretora da Clínica Fertibaby Ceará, a baixa adesão está associada à falta de informação e aos mitos com relação ao dispositivo. Um dos principais seria o de que o DIU contribui para a infertilidade feminina.


O que é o DIU?

É o principal método contraceptivo de longa duração oferecido pelo SUS. Trata-se de uma pequena haste de plástico, em formato de “T”, que é introduzida no interior da musculatura uterina, para impedir a fecundação dos óvulos. Apresenta taxas de falhas extremamente baixas e pode ficar dentro do órgão por um período de 3 a 10 anos.

Existem dois tipos: o DIU de cobre e o hormonal, ou de levonorgestrel. “O primeiro, como o próprio nome sugere, é revestido de cobre e promove uma oxidação dentro do útero. Ele libera pequenas quantidades da substância, o que impossibilita a fecundação, já que causa algumas alterações no endométrio, que é o tecido que recobre a parte interna do órgão; no muco e nas trompas, tornando a região hostil ao espermatozoide. Ou seja, ele age não apenas na cavidade uterina, mas também fora dela, interferindo em várias etapas do processo reprodutivo”, explica.

Já o DIU de hormônios dura de três a seis anos. Após o seu prazo, assim como o DIU de cobre, ele deve ser removido e trocado. Ele libera, aos poucos, no útero, o hormônio levonorgestrel, muito parecido com a progesterona e impede que os espermatozoides entrem no útero. “É um dispositivo medicado. Ele libera cerca de 20 mcg, do hormônio por dia, dentro da cavidade do útero, causando atrofia do endométrio e alterações no muco cervical, efeitos que aumentam muito sua eficácia contraceptiva.


Vantagens e Contraindicações

A principal vantagem do uso do DIU é o fato de que, por ser um dispositivo e funcionar sozinho, não há risco de mau uso. “Com o anticoncepcional oral, o método contraceptivo mais usado pelas mulheres, pode acontecer muitas vezes delas esquecerem, não tomarem no horário correto e isso pode acarretar numa gravidez”, alerta. Além disso, o DIU é indicado para qualquer mulher maior com mais de 14 anos, vida sexual ativa e que não tenha anormalidades anatômicas no útero nem fatores de riscos para doenças inflamatórias pélvicas.

O DIU de cobre, especificamente, também é contraindicado para mulheres com alergia ao cobre. Já o DIU de hormônios não deve ser utilizado por mulheres que tiveram câncer de mama nos últimos 5 anos ou doenças hepáticas.


DIU e Fertilidade

Uma das preocupaçõescom relação ao DIU mais recorrentes das mulheres, principalmente daquelas que não possuem filhos, mas têm o desejo de ser mães, é o medo de não poderem engravidar no futuro devido ao uso. Segundo Lilian Serio, o dispositivo só impede a gravidez enquanto está sendo utilizado. Ao retirá-lo, a paciente poderá engravidar normalmente no próximo ciclo menstrual. O que pode ocorrer é, caso a mulher sofra alguma infecção genital e não tratá-la, a presença do DIU pode facilitar a entrada de bactérias para o útero e as trompas e, a partir disso, levar à infertilidade.

“O método é totalmente reversível. Ele pode ser removido em qualquer momento que a mulher quiser. Mesmo se a paciente tiver feito o uso do DIU durante muito tempo, a fertilidade retorna num curto período. O DIU em si não causa infecção, mas, se houver contaminação, a mulher terá mais dificuldades para engravidar. Se as trompas forem obstruídas, a opção para a mulher ser mãe é iniciar um tratamento para engravidar”, esclarece a especialista.





FERTIBABY
Instagram: @fertibabyce
Endereço: Avenida Antonio Sales, 3443 - Dionísio Torres - Hospital Jório Da Escóssia


Dia Mundial do Câncer: combater doenças crônicas é prioridade da Organização Mundial da Saúde


Inatividade física é uma das principais causas de câncer (Marcelo Matusiak)


OMS estabeleceu como meta para 2019 diminuir número de pessoas propensas à doença

À medida que o sedentarismo, o tabagismo, e a obesidade aumentam, os índices de casos de doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, também sobem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu como uma das suas dez prioridades para esse ano, a redução de 15% da inatividade física até 2030. Celebrado em 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer é uma data destinada ao debate e a conscientização sobre o assunto.

- Esta data é muito representativa, uma vez que são tratados os problemas e a prevenção desta patologia. No passado, o câncer era conhecido como a "doença do silêncio". Havia muito medo e não se falava sobre isso, o que criava alguns estigmas. Portanto, agora é o momento de tornar presente e consciente a necessidade da prevenção – explica o médico oncologista e associado da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Rafael Vargas.

Entre os diversos tipos de câncer, o de pulmão é um dos que mais preocupa por ser o que mais mata. Além disso, é possível preveni-lo com ações comportamentais como a mudança de hábitos, inserindo práticas saudáveis de exercícios e corrigindo a má alimentação.

- As medidas que a Organização Mundial de Saúde estipulou para 2019 são muito interessantes. Acredito que estejamos em uma fase de transição para, futuramente, vivermos em uma sociedade que priorize a saúde, a qualidade de vida e os exercícios físicos – finaliza o oncologista.

O Dia Mundial do Câncer está presente nas ações da campanha “Saúde Preventiva: Pratique essa ideia”, desenvolvida pela AMRIGS.



Vítor Figueiró



Como manter a qualidade de vida durante a quimioterapia


Especialista explica como lidar com os efeitos colaterais causados pelo principal tratamento de combate ao câncer


Com mais de 600 mil novos casos por ano no Brasil, a quimioterapia ainda é considerada um dos principais métodos para o tratamento do câncer. O procedimento, que consiste no emprego de compostos químicos para destruir ou impedir que as células cancerígenas se espalhem pelo corpo, no entanto, também podem afetar células saudáveis, ocasionando reações adversas.

É importante ressaltar que, assim como a quimioterapia não é a mesma para cada paciente, os efeitos secundários também variam de pessoa para pessoa. Entre os sintomas mais comuns estão vômitos e náuseas, fadiga, além de perda do apetite e do cabelo. Porém, com a evolução dos tratamentos oncológicos, já existem formas de controlar os efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida do paciente oncológico.


Queda de cabelo na quimioterapia é coisa do passado?

A touca inglesa é o primeiro sistema de crioterapia capilar no mundo a utilizar um liquido circulante para resfriar o couro cabeludo de maneira estável e constante aumentando as chances de preservação dos fios durante o processo da quimioterapia. Esse resfriamento diminui o fluxo sanguíneo para a raiz de cada fio, fazendo com o que folículo capilar fique menos suscetível à ação dos quimioterápicos e menos propenso ao risco de queda.

No Brasil, desde 2013, já foram realizadas mais de 33 mil sessões com a tecnologia. O paciente veste a touca anatômica que fica conectada diretamente ao sistema de resfriamento cerca de 30 minutos antes do início da quimioterapia e permanece com ela até uma hora e meia após o término da infusão dos medicamentos.

"Esse procedimento causa uma sensação térmica estável entre 18ºC e 22ºC, o que permite menor absorção dos medicamentos nesta região. O dispositivo causa diminuição do fluxo sanguíneo nos folículos capilares evitando ou reduzindo a perda dos fios", explica o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), unidade de São Paulo do Grupo Oncoclinicas.

A crioterapia pode ser aplicada em pacientes diagnosticados com diversos tipos de câncer, porém há restrições para pessoas com câncer hematológico (que afeta o sangue), como leucemia e linfoma. Quem possui alergia no couro cabeludo também não deve fazer o tratamento.


Como evitar vômitos e náuseas

O uso de medicamentos pode irritar o trato gastrointestinal, ocasionando náuseas e vômitos algumas horas ou até mesmo dias depois da sessão de quimioterapia. "Uma das formas para evitar efeitos colaterais causados pelo procedimento é administra a "pré-quimioterapia" com medicamentos. A alimentação também é um fator importante. O correto é Ingerir alimentos fáceis de digerir e beber água aos poucos para se manter hidratado. ", sugere Gimenes.

O gengibre é considerado um bom aliado para combater esse efeito colateral, mesmo que em pequenas quantidades. Frutas cítricas também podem ajudar, devido a presença do ácido fólico, que estimula a produção de ácidos digestivos e ainda pode reduzir outro efeito comum e bastante desagradável: a boca seca.
Algumas pessoas têm bastante alívio deste sintoma tomando água gelada com gotas de limão ou abacaxi. Evitar alimentos gordurosos, apimentados ou com cheiro intenso também é recomendado.


Perda de apetite

Existem diversas causas que interferem no apetite do paciente e muitas vezes estão relacionadas a náuseas e vômitos. A quantidade e intensidade das medicações podem também alterar o paladar.

"Pode ocorrer uma certa dificuldade em se alimentar podendo ocasionar na perda de peso e até mesmo levar a problemas mais sérios como é o caso da desnutrição e anorexia. Por outro lado, a melhor forma de responder positivamente ao tratamento é seguir uma alimentação saudável, rica em proteínas além de manter de cinco a seis refeições equilibradas diariamente.", reforça o especialista.


Fadiga

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), um dos sintomas que mais surgem em pacientes oncológicos é a fadiga, atingindo cerca de 75% a 95% dos doentes. Esse sintoma pode surgir em decorrência da própria doença, pela baixa ingestão de calorias, pelo tratamento quimioterápico ou ainda por fatores psicológicos, como a depressão.

A Medicina Integrativa, abordagem que une técnicas corporais não invasivas como acupuntura, musicoterapia, yoga, suporte emocional, psicologia vem conquistando cada vez mais espaço em centros médicos e é bastante efetiva para esta situação.

"Pessoas que realizaram atividades físicas durante o tratamento, desde uma simples caminhada ou até mesmo um levantamento de peso e yoga apresentaram uma melhora na qualidade de vida, menos cansaço, menor ansiedade, depressão e diminuição de problemas relacionados ao sono. É importante ressaltar que a pessoa que apresentar cansaço após o tratamento, o mais indicado é repousar e retomar os exercícios físicos alguns dias depois", finaliza Gimenes.



Grupo Oncoclínicas


Cuidados com o coração devem ser redobrados na terceira idade


Com o passar dos anos, é natural que nossa saúde fique cada vez mais frágil. Os músculos e órgãos do corpo simplesmente perdem a força depois de tantos anos trabalhando a todo vapor. Doenças cardiovasculares, por exemplo, tem maior prevalência na terceira idade. Por isso, para quem tem mais de 60 anos, é necessário redobrar a atenção quanto a este assunto.

O Brasil conta hoje com cerca de 27 milhões de idosos, o equivalente a 13% de sua população total. A estimativa é que, até 2060, esse número cresça para 73 milhões, o que, de acordo com previsões do IBGE, será o equivalente a 32% do total de pessoas no Brasil. Então, o cuidado com doenças cardiovasculares, que atingem principalmente a população idosa, nunca foi tão crucial quanto atualmente.

Como bem diz o ditado, prevenir é sempre melhor que remediar. Então, o primeiro passo é evitar os fatores de risco para doenças que afetam o coração. A falta de exercício físico e o consumo excessivo de sal, álcool, açúcar e demais alimentos gordurosos são duas das principais causas de transtornos como a insuficiência cardíaca, a hipertensão arterial, a cardiopatia isquêmica e a valvopatia. Outros fatores externos como o stress e o tabagismo também podem agravar os quadros de saúde. Então, antes de mais nada, fuja destes hábitos que podem ser nocivos a sua saúde.

Há também hábitos e alimentos que são fundamentais para manter a saúde do coração. Por incrível que pareça, por exemplo, uma boa higiene bucal pode ajudar demasiadamente. Um estudo realizado por cientistas italianos e ingleses publicado no jornal da Faseb, “The Federation of American Societies for Experimental Biology” mostrou que infecções na gengiva são grandes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças do coração. Além disso, adotar uma dieta mediterrânea, com muitos peixes, nozes, frutas e azeite de oliva contribui para o aumento o LDL (o famoso colesterol bom), diminui o HDL (colesterol ruim), e ainda ajuda a evitar a obstrução das artérias. Por fim, uma pequena dose de vinho tinto por dia contém uma quantidade sadia de resveratrol, uma substância antioxidante que ajuda a proteger o coração.

O mais importante, porém, é estar em constante contato com o seu cardiologista. As visitas ao médico devem ser pelo menos anuais a partir dos 60 anos, a fim de detectar alterações precoces que podem ser tratadas antes de se desenvolver um problema mais grave. Com o acompanhamento, tratamento e prevenções corretas, é possível viver bem na terceira idade e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.






Dr. Pedro Rubens Pereira Junior - cardiologista do HSANP, centro hospitalar localizado na zona Norte de São Paulo


Palavra de especialista: qual a diferença entre hérnia de disco e bico de papagaio?


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Rodrigo Souza Lima, médico ortopedista e subespecialista em cirurgia de coluna, explica o que são e como tratar os problemas

Você sabe o que é o bico de papagaio? E hérnia de disco? Sabe o que diferencia um problema do outro? Segundo o médico ortopedista e subespecialista em cirurgia de coluna minimamente invasiva da Clínica Ortosul, o bico de papagaio nada mais é que um desgaste na coluna. Já a hérnia de disco envolve o disco entre as vértebras. O profissional explica cada uma das disfunções.

"Existe na coluna um disco que funciona como um amortecedor e dentro dele há um gel. A partir do momento que esse gel entra no canal vertebral, acaba se formando a hérnia de disco", pondera o especialista. Ele complementa que o osteófitos, mais conhecido por bico de papagaio, é relacionado à artrose, sendo um desgaste na coluna.

Conforme o médico, o diagnóstico de ambos é feito por exames de imagens. "Na ressonância é possível ver a hérnia de disco, o tamanho dela e se está comprimindo algum nervo. Para o bico de papagaio, a radiografia e a tomografia já conseguem delimitar bem a estrutura óssea desgastada", comenta Dr Rodrigo.


Há sintomas?

De acordo com o ortopedista, os indícios são diferentes, mas há formas de identificar. Ele esclarece que o bico de papagaio geralmente aparece com dores lombares, relacionadas ao movimento e ao esforço. Já a hérnia de disco pode surgir com dores de dois tipos. "Esse paciente geralmente reclama de dor na perna ou no pé, popularmente chamada de dor ciática", exemplifica.


Há como prevenir?

Além de uma alimentação mais saudável, é importante fazer sempre atividade física regular, com orientação de um profissional habilitado. "É necessário um cuidado redobrado com a forma como você se senta e carrega peso, além de manter uma boa postura e uma musculatura forte e bem trabalhada", finaliza o médico ortopedista Rodrigo Souza Lima.

Cinco verdades sobre Hiperplasia Benigna Prostática


 


A Hiperplasia é o aumento do número de células em determinado tecido, neste caso, na próstata (prostática). A próstata é uma glândula presente no organismo masculino, do tamanho de uma noz e responsável pela produção do líquido seminal. HPB normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida.

O Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, destaca que dados recentes da OMS sugerem que a HPB ocorra em 1/4 dos homens com 50 anos de idade; em 1/3 daqueles com 60 anos e em metade dos que têm 80 anos ou mais.  Conheça as 5 verdades sobre essa doença:

1.      O aumento do volume da próstata é uma condição comum conforme os homens envelhecem?
Verdade


2.      Não há como prevenir o problema de próstata aumentada
Verdade


3.      A embolização da próstata é um procedimento eficaz, que não necessita de cortes e internação do paciente
Verdade


4.      Jato fraco, pode ser próstata aumentada
Verdade


5.      Quem tem hiperplasia benigna pode fazer filho
Verdade



Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa

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