Assumo um novo mandato
na Câmara dos Deputados. Pode até parecer repetição, mas é algo inédito pelo
fato de termos tido, em 2018, uma eleição de grande transformação. Mais de 50%
dos deputados federais eleitos são novos, partidos surgiram e outros
sucumbiram.
Alguns foram eleitos
defendendo temas específicos, outros falando da situação nacional ou até
fizeram do momento eleitoral um "desabafo"! Mas tanto os novos
e os outros que, como eu, continuam para um novo mandato, sabemos da
expectativa de todos por um novo tipo de política, uma nova dinâmica do
Parlamento. Compromisso indispensável, que renovo de minha parte, com a Ética.
Há, também, urgência de
que a Câmara substitua a disputa política acirrada e polarizada por um fórum de
debates que discuta com conteúdo e que depois firme uma convergência, uma
maioria capaz de estabelecer políticas duradouras que gerem estabilidade, que levem
à retomada do Desenvolvimento.
Minha primeira
expectativa é pegarmos com firmeza logo no primeiro semestre, a votação das
Reformas. Não tenho dúvida de que temos que votar a Reforma da Previdência. Uma
reforma que seja respeitadora dos direitos adquiridos, mas faça a mudança, o
Brasil não pode persistir com a atual situação deficitária e comprometedora do
futuro na Previdência Social.
Segundo, apoiar a
austeridade na busca de equilíbrio fiscal e também ampliar a capacidade de
investimento no País. No meu entender, este impulso principal virá com a
ampliação das parcerias público-privadas (PPPs), concessões e outras
iniciativas que desmobilizem parte do patrimônio estatal e transfiram ao
privado a responsabilidade de empreender, de investir.
A grande prioridade para
o Brasil é a retomada do crescimento, do desenvolvimento. É uma vergonha termos
mais de 11 milhões de desempregados em um país por construir.
Reformas estruturais que
viabilizem políticas de incentivo ao investimento, à produção, à retomada do
crescimento, à geração de emprego devem ser prioridade absoluta e estar acima
de querelas políticas.
Pretendo, além disso me
concentrar em alguns temas. Certamente a Agricultura, não apenas pelo papel que
tem o setor agropecuário na economia do País, mas pela capacidade de gerar
empregos, de ter respostas rápidas capazes de acelerar o trem do
desenvolvimento. Reforçado pela experiência recente de secretário de
Agricultura de São Paulo apresentarei propostas para aperfeiçoar o seguro e o
financiamento agrícola, a importante defesa animal e vegetal, para a extensão
rural e assistência técnica, e para o fomento à pesquisa e inovação do setor.
Vou continuar dando
especial atenção ao tema da energia, particularmente as energias renováveis.
Continuaremos também a apoiar o Cooperativismo e trabalhar pela implementação
definitiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Estaremos ainda
presentes nos municípios, buscando viabilizar programas, recursos e obras que
possam melhorar a vida das pessoas.
Assumo como deputado
federal, com Ética, seriedade, Fé e Esperança.
Arnaldo Jardim - Deputado Federal -
PPS/SP