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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Imunização para pacientes diabéticos: além da febre amarela



De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, entre 1980 e 2004, 662 casos de febre amarela foram confirmados no Brasil, sendo, deste total, 339 óbitos, o que representa uma taxa de mortalidade de 51%.  Já no período entre julho de 2017 até 14 de janeiro deste ano, foram registrados 35 casos de contaminação pela doença no país. Devido à alta morbi-mortalidade (que gira entre 35-50%) está se recomendando a vacinação de todos entre 9 meses e 60 anos que moram em áreas de risco. Mas uma dúvida frequente: Pacientes diabéticos também podem tomar a vacina?
De acordo com dados de 2016 da Organização Mundial da Saúde, a diabetes mellitus atinge cerca de 16 milhões de brasileiros – o que corresponde a 8,1% da população adulta. Cerca de 72 mil brasileiros morrem todos os anos em decorrência da doença.  

Os diabéticos têm risco aumentado de infecções graves e, segundo a nota técnica da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), publicada em 17/01/2018, a vacinação em pacientes diabéticos está livre de risco, desde que não haja nenhuma outra contraindicação como alergia a componentes da vacina, gestação ou doença imunossupressora grave. Segundo a endocrinologista Dra. Amália Lucy Querino, nos casos de glicemias muito descontroladas e nos pacientes com mais de 60 anos é aconselhado individualizar caso a caso, pesando-se o risco-benefício da vacinação que pode até mesmo ser indicada após o melhor controle glicêmico.

Para a SBD, não há motivo para ter medo da vacinação em pacientes diabéticos, desde que sejam respeitadas as contraindicações gerais. Pelo contrário, este grupo de risco pode se beneficiar da vacinação de forma mais notável, porque há algum potencial para salvar vidas. 

Além da vacina contra febre amarela, a SBD recomenda a imunização de pacientes portadores de diabetes mellitus contra outras enfermidades, tais como MMR (Sarampo, Caxumba, Rubéola), Varicela, Influenza, Pneumocócica, Hepatite A e B, Meningogócica e Herpes-zóster. “Muitos pacientes estão procurando o consultório para se informar sobre a vacinação para febre amarela, o que está sendo positivo, pois estou conseguindo mostrar a importância da vacinação para outras doenças, principalmente a vacina da gripe (Influenza) que deve ser anual e a vacina pneumocócica 23 valente, que protege das formas mais graves de pneumonia”, explica Dra. Amália Lucy. 

A médica salienta ainda que quem vai viajar para fora do Brasil, em áreas que precisam do certificado internacional, precisa tomar a dose completa da vacina, e não a fracionada, que está sendo fornecida amplamente nessa campanha vacinal e confere uma proteção temporária. Para isso, é necessário agendar sua visita a uma unidade de saúde para tomar a dose completa ou se vacinar em uma clínica particular, com antecedência mínima de 10 dias da viagem.






Amália Lucy Querino
Clínica Geral e Endocrinologista
Professora da Faculdade de Ciências Médicas IPEMED
Leblon: Av. Ataulfo de Paiva, 135 Sl 1411. 21.25122041/997005986
Barra: Américas Medical City, Av. Jorge Curi, 550, Sala 255. 21.2284-0649
LinkedIn: Amália Lucy Querino






Quais perigos à saúde as moscas oferecem?



Moscas estão em todos os lugares, inclusive nos mais inóspitos possíveis. Em seus pelos carregam milhares de germes e bactérias que podem nos contaminar direta ou indiretamente através dos nossos alimentos e nos trazer uma centena de parasitas e doenças. Por isso é muito importante que se tenha cuidado com elas. Para saber algumas das doenças transmitidas pelas moscas e como evitá-las, o PragFim preparou esse infográfico muito informativo.

Veja o infográfico a seguir:









Boa alimentação pode garantir energia para as festas de carnaval



Calor e a falta de tempo para comer corretamente pode deixar o corpo sensível e aumentar as chances da ressaca


A chegada do carnaval, acompanhado das altas temperaturas e de toda a folia de prévias, ensaios e bloquinhos de rua, pede aquela atenção a mais com o corpo — para aguentar os quatro dias de festa e manter o pique. O indicado por profissionais é apostar em uma alimentação saudável e refrescante, tanto para a preparação, quanto para a recuperação de toda a agitação.

Saídas longas, calor e pouco tempo entre os bloquinhos? De acordo com os especialistas, refeições mais completas e energéticas podem ser a saída para nutrir o corpo durante o período em que ele ficará apenas com os lanches fora de hora. "Na folia, castanhas, frutas secas e barrinhas de cereais ou de proteínas podem ser opções bem práticas. A hidratação também não pode ficar de lado", recomenda a nutricionista Gabriella Alves, da Corpometria, mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB).

Ela explica que a ingestão de água durante o consumo das bebidas alcoólicas é imprescindível para hidratar o corpo e evitar os sintomas da ressaca. Sucos com alimentos termogênicos, por exemplo, podem ser aliados para curtir a folia.

 "Uma das melhores apostas é o suco de melancia com canela. A fruta irá fornecer carboidratos e energia, enquanto a canela auxiliará no ânimo para as longas folias." Para produzi-lo, é fácil: basta bater a fruta com canela em pó a gosto e tomar antes de sair. "Para aqueles que sentem-se indigestos com a melancia, outra boa opção, que dá os mesmos efeitos, é o suco de abacaxi com gengibre", afirma a profissional.

Mas se depois de todos os cuidados veio aquela indisposição, boca seca e dores fortes na cabeça, é possível que a ressaca tenha dado o ar das graças. "Nessa situação o melhor é consumir alimentos que auxiliarão na destoxificação do organismo e hidratação. Assim, abuse de água e água de coco. Também podem ser consumidos isotônico e suco verde, produzidos em casa", indica.

Fique atento! A nutricionista dá algumas dicas para lidar com a ressaca e cansaço pós carnaval:


Cinco dicas para evitar a ressaca:

1) Hidrate-se;

2) Consuma alimentos protetores hepáticos, como alho, agrião e açafrão;

3) Alimente-se bem durante o consumo de bebida alcoólica;

4) Durma bem;

5) Pratique exercícios físicos.


Evite:

De acordo com a especialista, a falta de uma alimentação adequada pode piorar o quadro da ressaca. "Alguns alimentos também podem intensificar a enxaqueca, tão comum. Por isso, recomenda-se que os pacientes evitem chocolate, café e até mesmo as frutas ácidas", finaliza Gabriella.





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