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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Depressão pós-parto x baby blues?



O momento mais feliz da vida de uma mãe provavelmente é o nascimento do seu bebê. Aquela espera de 9 meses, vem seguida por uma enxurrada de hormônios que muitas vezes fazem a mãe passar por um turbilhão de emoções. E nem sempre a emoção e as lágrimas são de alegria. Uma melancolia repentina que se prolonga pelos primeiros dias de vida do recém-nascido é comum e chamada de “baby blues”. Mas esse sentimento é causado não só pelas mudanças hormonais, mas também pelo cansaço e longas jornadas de noites sem dormir, trabalho e adaptação com a nova rotina da família. Porém, essa sensação passa após alguns dias.

Diferente do “baby blues”, a depressão pós-parto tem outras características.  Ela é um transtorno psiquiátrico grave, que nem sempre apresenta sintomas relevantes durante a gestação. “Ela irá surgir de forma intensa logo após o nascimento do bebê. Em que a mãe irá ficar totalmente apática em relação ao filho.”, explica a psicóloga Marilene Kehdi. A especialista afirma ainda que a mãe pode chegar a não sentir o menor sentimento de amor pelo bebê que acabou de nascer. Por isso, muitas vezes, será necessário afastá-la um pouco do filho até que o tratamento psiquiátrico comece.

É necessário estar alerta e debater o tema. No Brasil, a cada quatro mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê. A constatação é do estudo Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil: The Birth in Brazil National Research Study, 2011/2012, realizado pela pesquisadora Mariza Theme, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e publicado em 2016.

Mulheres que já apresentaram um quadro de depressão ao longo da vida e que tenham casos na família, são as que possuem maiores chances de apresentar a depressão pós-parto. O tratamento necessita de acompanhamento psicológico e psiquiátrico para uso de medicação para controle e cura desta depressão e ele deve ser multiprofissional com psicólogos, psiquiatras e ginecologistas.

E de acordo com a psicóloga Marilene, pode acontecer da depressão pós-parto voltar numa segunda gestação, daí a necessidade de um acompanhamento psiquiátrico durante a segunda gestação inteira. 






As unhas podem dizer muito sobre sua saúde



Você sabia que muitos problemas de saúde podem ser diagnosticados através da análise de alterações nas suas unhas?
Anemia, carência de zinco e proteínas, dermatites, uso crônico de antibióticos, abuso de betacaroteno, micoses, problemas cardíacos, problemas renais, disfunções hormonais, distúrbios pulmonares. Essas e outras doenças podem ser diagnosticadas com o auxílio da análise das unhas e suas alterações.
Muito mais que uma simples questão de estética, manter as unhas saudáveis é sinônimo de proteção das pontas dos dedos e ajuda nos movimentos delicados de pega e pinça com as mãos. No caso dos pés, as unhas auxiliam até mesmo no equilíbrio da caminhada.

Muitas lendas e crendices em relação às unhas sobrevivem até hoje no imaginário popular e, por falta de informação e avaliação especializada, todo problema nas unhas é erroneamente “diagnosticado” como micose ou unha encravada. Na realidade existem inúmeras outras doenças das unhas, como psoríase e as verrugas virais. Além disso, unhas fracas e quebradiças podem ser um sinal de alerta do organismo para a falta de vitaminas e nutrientes.

Você sabia que unhas postiças podem ser o ambiente perfeito para a proliferação de microorganismos? Ou que retirar a cutícula não significa que ela crescerá mais posteriormente? E que esmaltes de cor escura não têm nada a ver com o fortalecimento das unhas? Sabe a idade em que se deve permitir que as crianças pintem as unhas e os riscos que essa inocente brincadeira podem apresentar?

Essas e outras inúmeras questões relacionadas às unhas são ainda cercadas de dúvidas e uma simples consulta ao dermatologista pode resolvê-las. Com certeza você já ouviu falar de “eficazes” tratamentos caseiros para problemas nas unhas; a verdade é que a maioria eles não funciona. Lembre-se: ao se automedicar, no caso de problemas nas unhas, além dos riscos à saúde, em geral, a pessoa utiliza medicamentos e até mesmo produtos de limpeza, que em nada resolvem o problema e podem, inclusive, piorá-lo.





Dra. Anelise Ghideti  (CRM 109.432) - da AE Skin Center, é dermatologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Médica colaboradora no Ambulatório de Doenças das Unhas no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.



Sono profundo: especialista esclarece mitos e verdades sobre o travesseiro




Entre as verdades, o uso inadequado da peça pode ocasionar dores de cabeça e alterações de humor durante o dia


O sono é extremamente importante para ajudar no bom funcionamento do organismo. Estudos internacionais comprovam, por exemplo, a relação entre um sono ruim e a perda de memória e a irritabilidade. Mas para se obter uma boa noite de descanso, um dos principais aliados é o travesseiro, que deve ser escolhido com cuidado pelos usuários, segundo orienta a fisioterapeuta Sarah Brandão, especialista em Fsioterapia Ortopédica e Traumatológica e doutora em Educação pela Florida Christian University (EUA), que desmistifica questões importantes sobre o uso ideal do travesseiro.

Segundo Brandão, o travesseiro correto é aquele que se ajusta de forma alinhada à curvatura da sua cervical. “Existem os travesseiros baixos, os altos e os ideais. Os travesseiros muito baixos podem acarretar em dores no pescoço. Os muito altos podem gerar dor na torácica e nas costas. Os travesseiros muito duros podem machucar sutilmente os tecidos moles, como a região de fáscia, a região muscular, provocando até mesmo incômodos e dores na cabeça com frequência”, explica ela, que atua em Brasília.

A orientação dela é que o travesseiro seja colocado na base do crânio até o início do ombro, garantindo um alinhamento ideal do corpo. “Se com esta posição, o corpo não estiver alinhado, está na hora de rever seu travesseiro”, reforça ele. Segundo ele, o uso de um travesseiro incorreto pode ocasionar vários problemas, como a torcicolos, a dificuldade de se atingir o sono profundo, que ajuda na circulação sanguínea, na oxigenação e na reidratação do corpo. 


Ler na cama recostado em travesseiro faz mal? 

Faz. Isso é uma grande verdade, ainda mais se a altura do travesseiro for demasiada, fazendo com que o queixo se aproxime do peito, o que dará dor na torácica”.


Deve-se dispensar o travesseiro quando há dor na região do pescoço?

“Não. Sem o travesseiro, a cabeça fica pendurada, o que força ainda mais a musculatura. O travesseiro deve ser usado de forma com que a altura se encaixe entre a cabeça e o colchão”. 


Há problema que por trocar o travesseiro repentinamente?

“Não. A adaptação da troca de travesseiro dura geralmente entre 10 e 15 dias. Até lá, por uma questão de arranjo, é natural que o corpo reaja de alguma forma”.


Qual é a melhor posição para se dormir?

“Há estudos que comprovam que dormir de forma lateral seja o mais adequado, já que o corpo mantém uma postura mais alinhada e retilínea, o que gera menos tensões musculares. Se você não conseguir se adaptar a essa postura, durma da forma com que está acostumado. É melhor ter qualidade no sono que interrupções por causa de uma nova adaptação”.


Para um travesseiro saudável e limpo, deve-se colocar no sol?

“É um grande mito. O sol é um agente excelente de sanitização. Mas o travesseiro, por ter uma espuma mais volumosa, dificulta e não deixa a luz penetrar nas áreas internas. O que acontece na verdade com o travesseiro é o superaquecimento da espuma, o que causa vários estragos nas fibras”.


As pessoas com sintomas alérgicos precisam rever os travesseiros?

“Claro. Muitas alergias podem ter origem no travesseiro por causa dos ácaros, fungos e bactérias, que gostam de estar em locais escuros e quentes. O primeiro passo é adquirir um travesseiro antialérgico”.


Pode-se lavar o travesseiro em casa?

“Não é recomendado, já que nem todos os travesseiros são laváveis. Observe as especificações do seu antes de coloca-lo na máquina. Isso pode causar danos irreversíveis nele”.


Além do travesseiro, outros fatores podem causar dor de cabeça ao acordar?

“Primeiro fator é o travesseiro errado. Mas pode ser ainda a falta de água suficiente no corpo. Pessoas que moram em lugares mais secos, por exemplo, precisam ingerir mais líquidos. Além disso, há o desequilíbrio hormonal, que também causa cefaleia. Excesso de exercícios físicos também, ainda mais com postura inadequada, que causa a maior tensão dos músculos. A hipoglicemia é outro fator que causa da dor de cabeça ao acordar. Há também quem sinta dor por levantar muito rápido da cama. Isso se chama hipotensão ortostática, que faz com que o sangue não circule de forma natural pelo corpo. Há outros inúmeros fatores. Se você acorda com uma dor de cabeça recorrente, comece a avaliar o que está acontecendo junto a um especialista”, explica.



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