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terça-feira, 23 de maio de 2017

Comunicação entre pais e filhos: educadora dá dicas para transmitir “mensagens afetivas” que farão a diferença na educação e autoestima dos pequenos



Comunicação não acontece apenas por meio de palavras, mas também sob a forma de atitudes, gestos e expressões faciais. Tudo isso precisa ser levado em conta uma vez que nada escapa do olhar atento e curioso dos pequenos



Pais precisam, sim, dedicar parte de seu tempo ao filhos e estabelecer com eles uma comunicação capaz de “conectá-los”. Quem afirma é a educadora Katarina Bergami, Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue - escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos 4 meses aos dez anos.

“É por meio desta conexão que mensagens afetivas são transmitidas”, diz Katarina, lembrando que a comunicação não se dá apenas por meio de palavras, mas também de gestos e atitudes. “O afeto é o elemento que mais contribui para a educação além, é claro de dar aos pequenos a segurança necessária para enfrentar os desafios da vida e desenvolver autoestima”.

Por meio da comunicação, os pais também demonstram algo muito importante para todas as pessoas: o reconhecimento. “É saudável dizer aos filhos como eles são importantes e amados. Mostrar que eles têm nos pais o acolhimento necessário para os momentos difíceis e também celebrar com eles suas conquistas”, reforça a educadora. “Pais preocupados em manter essa conexão com os filhos, por meio da comunicação, conseguem compreender mais facilmente seus sentimentos, necessidades, preferências, e dificuldades.

A educadora, a seguir, elenca alguns aspectos que podem favorecer a comunicação entre pais e filhos:

- Pais precisam entender que os filhos são diferentes deles. E o fato de serem pessoas únicas, os levam, muitas vezes, a ter características, gostos e atitudes diversas. Isso não pode ser encarado com desobediência ou pontos geradores de conflitos. Respeitando os filhos – em seu modo de pensar e ver o mundo – só aumentará a proximidade entre vocês.

- Conversar é apenas um meio de comunicação. Mas as pessoas se comunicam o tempo todo – e os pais não podem se esquecer disto. Não adianta estar ao lado do filho e ter gestos ou expressões faciais que demonstrem impaciência ou insatisfação. Ele percebe. Assim como adotar um discurso e agir de forma contrária. Vale também este alerta: não adianta puxar assunto com o filho e começar a mexer no celular, olhando fixamente para a tela, e não para ele. É uma cena que vejo bastante.

- Não sabe como puxar assunto? Que tal começar perguntando como foi o dia na escola? Ainda que ele responda de forma monossilábica, insista. Tente mudar a pergunta para estimulá-lo a falar mais. Aí, identifique um aspecto dito por ele que pode render uma boa conversa.

- Além de falar, procure ouvir seu filho. Ele não pode ter medo de falar com você com receio de sofrer represálias, críticas ou censura. Estimule-os a falar e, quando for o momento de fazer proibições e imposições – às vezes necessárias – procure mostrar o princípio da regra em questão e a importância de obedecê-la. E, claro, procure evitar os gritos, ameaças e demonstração de poder.

- Nem sempre quem ouve entende o que o outro quis dizer. Por isso, com crianças, procure se colocar no lugar delas, levando em conta sua maturidade e referenciais, a fim de falar de uma forma que eles possam entender. Para certificar-se de que ela entendeu o que foi dito, peça que ela diga o que foi dito. É a chance de fazer eventuais ajustes.







Katarina Bergami – educadora. Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue - é paulistana, descendente de pai húngaro (da Transilvânia, atual Romênia) e mãe alemã. Fala, lê e escreve húngaro e alemão fluentemente, assim como o Inglês. Estudou na Escola Waldorf Rudolf Steiner, em São Paulo. Graduou-se em 1982 em Química, pelo Mackenzie. Tem Mestrado em Psicopedagogia pela Leibniz Universität Hannover - School of Education (concluído em 1986). Em 1997, realizou o sonho de ter sua escola de educação infantil construtivista, com muitas ideias oriundas da escola Waldorf. Nascia a Carinha de Anjo, que atualmente se chama Faces – uma escola bilíngue de Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Katarina coordena as atividades pedagógicas e educacionais.

Faces Bilíngue




Nove dicas para as empresas prevenirem-se contra incêndios



O fogo pode causar prejuízos inestimáveis para as empresas, sendo que algumas dessas perdas nunca serão recuperadas; prevenção é sempre a melhor escolha


Você já parou para pensar nos riscos relacionados a incêndios em empresas de todos os portes? Essa é uma preocupação cada vez mais frequente entre as companhias, que já tomaram consciência de que precisam estar preparadas para proteger tanto a vida dos colaboradores e moradores do entorno quanto de seu próprio ambiente e ativos.

Dados do Instituto Sprinkler Brasil mostram que, no primeiro semestre de 2015, os registros de incêndio no País aumentaram 33%; desses, 31% ocorreram em edifícios comerciais. “Atualmente, existem muitas tecnologias que podem ser utilizadas na prevenção desse tipo de sinistro”, afirma Ricardo Machado, diretor de Sistemas Especiais da Engemon. 

No caso de Data Centers, onde existe “alto valor” agregado em equipamentos, é comum encontrarmos sistemas de supressão por gás e também detectores “precoce” de fumaça. Certamente, são as tecnologias mais avançadas de prevenção atualmente disponíveis para este cenário. Como exemplo, temos o fluido Novec 1230. 

“Trata-se de uma tecnologia que não danifica os componentes eletrônicos, mas, tão importante quanto isso, enquadra-se nas normas ambientais”, explica Machado. Segundo ele, o fluido Novec funciona integrado em um sistema de detecção que basicamente opera em três etapas: a detecção (geralmente uma dupla checagem), o alarme e a autorização para descarga do gás, ou seja, combate ao incêndio. Após a confirmação do sinistro e consolidada as regras para descarga, em dez segundos, o fluido Novec 1230 estará, em forma de gás, em todo ambiente a ser protegido atuando no combate ao fogo.

Um incêndio pode causar prejuízos inestimáveis para as empresas, sendo que algumas dessas perdas nunca serão recuperadas. A prevenção é sempre a melhor escolha”, diz o executivo. 


Veja dicas do especialista para prevenção de sinistros:

- Com base nas normas e instruções técnicas disponibilizadas por órgãos reguladores, realize checagens, manutenções preventivas e corretivas nos extintores, portas corta-fogo, hidrantes, rotas de saída, sistemas de detecção de fumaça, chuveiros automáticos e sistemas de supressão por gás. Tudo deve ser muito bem, documentado, sinalizado e com uma brigada de incêndio sempre bem treinada e pronta para agir em caso de emergência;

- Não deixe produtos químicos ao seu redor. Coloque os materiais inflamáveis, como os produtos de limpeza, em recipientes próprios e identificados, longe de locais com probabilidade de surgimento de incêndio, como painéis e fiações elétricas;

- Nunca deixe os fios dos computadores embaixo de carpetes ou tapetes e procure sempre tirar da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados;

- Não abuse do plugue benjamim (T) e não faça reparos improvisados. Sempre que não souber como manusear, contate um profissional;
- Não obstrua o acesso aos corredores de passagem de emergência e escadas com objetos diversos. Os corredores precisam estar livres para serem utilizados em caso de sinistro;

- Não permita que as pessoas fumem perto de produtos inflamáveis. O ideal é criar ambientes adequados para os fumantes;

- Obedecer a sinalização de não fumar é um ato de inteligência. Fume apenas nos lugares permitidos;

- Mantenha os extintores com carga de água longe dos equipamentos energizados e tenha certeza que os extintores estejam posicionados de acordo com a classe de incêndio a ser combatido.

- Somente as pessoas treinadas devem manusear extintores. Lembre-se: os extintores de água podem fazer com que as chamas espalhem-se e, com isso, o fogo poderá tornar-se incontrolável. 

Os primeiros minutos são os mais importantes no combate aos incêndios. 

Quanto mais as ações demorarem a serem tomadas, maiores as chances de que ele fique incontrolável.





Engemon 



Nem todo nódulo da tireoide necessita de tratamento



 Apenas 5% dos casos diagnosticados apresentam algum risco para o paciente


Extremamente comuns, os nódulos na tireoide podem aparecer em qualquer pessoa, de qualquer faixa etária. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estima-se que 60% da população brasileira terá nódulos na tireoide em algum momento da vida. Porém, são poucos os quadros necessitam, de fato, de tratamento. Apenas 5% dos casos são malignos.

“O paciente deve estar atento a qualquer sinal estranho na região do pescoço. Se sentir dificuldade para engolir ou, ao passar a mão, detectar algum tipo de caroço, é fundamental que ele procure um especialista”, alerta a Dra. Carolina Ferraz, endocrinologista do Centro de Nódulos da Tireoide do Hospital Samaritano de São Paulo.

Ao serem diagnosticados, a característica do nódulo no ultrassom deve ser analisada pelo médico, que avaliará a necessidade de se realizar um exame denominado punção aspirativa com agulha fina (PAAF). “O procedimento é simples e serve para definir se o nódulo é maligno ou benigno”, explica a especialista. 


Nódulos benignos

Os nódulos benignos geralmente são assintomáticos, porém, se forem muito grandes (acima de 3cm), podem causar certos desconfortos, como falta de ar e dificuldade para engolir, por exemplo.

O diagnóstico é feito via exame de ultrassonografia e por meio da palpação do pescoço e não há um tratamento específico para este caso. “Quando o nódulo é benigno, o indicado é apenas realizar um acompanhamento semestral ou anual para checar sua evolução. A cirurgia só é indicada quando o nódulo atrapalha o indivíduo”, afirma Dra. Carolina.


Nódulos malignos

Os sintomas dos nódulos malignos são geralmente os mesmos sintomas de um nódulo benigno, por isso, é importante sempre que houver alguma característica suspeita no ultrassom, realizar o PAAF.

Quando diagnosticado, o tratamento do câncer de tireoide é feito por etapas. “O primeiro passo é retirar a glândula por meio de cirurgia”, explica a endocrinologista. Depois da cirurgia, o paciente deve fazer um acompanhamento e exames para avaliar a dose adequada para a reposição hormonal. “Existe uma terceira fase do tratamento, que envolve a aplicação de iodo radioativo, mas que é realizada somente se o especialista considerar necessário”, complementa a Dra. Carolina.  




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