O fogo pode causar prejuízos inestimáveis
para as empresas, sendo que algumas dessas perdas nunca serão recuperadas;
prevenção é sempre a melhor escolha
Você
já parou para pensar nos riscos relacionados a incêndios em empresas de todos
os portes? Essa é uma preocupação cada vez mais frequente entre as companhias,
que já tomaram consciência de que precisam estar preparadas para proteger tanto
a vida dos colaboradores e moradores do entorno quanto de seu próprio ambiente
e ativos.
Dados
do Instituto Sprinkler Brasil mostram que, no primeiro semestre de 2015, os
registros de incêndio no País aumentaram 33%; desses, 31% ocorreram em
edifícios comerciais. “Atualmente, existem muitas
tecnologias que podem ser utilizadas na prevenção desse tipo de sinistro”,
afirma Ricardo Machado, diretor de Sistemas Especiais da Engemon.
No caso de Data Centers, onde existe “alto valor” agregado em
equipamentos, é comum encontrarmos sistemas de supressão por gás e também
detectores “precoce” de fumaça. Certamente, são as tecnologias mais avançadas
de prevenção atualmente disponíveis para este cenário. Como exemplo, temos o fluido Novec 1230.
“Trata-se
de uma tecnologia que não danifica os componentes eletrônicos, mas, tão
importante quanto isso, enquadra-se nas normas ambientais”, explica Machado.
Segundo ele, o fluido Novec funciona integrado em um sistema de detecção que
basicamente opera em três etapas: a detecção (geralmente uma dupla checagem), o
alarme e a autorização para descarga do gás, ou seja, combate ao incêndio. Após
a confirmação do sinistro e consolidada as regras para descarga, em dez
segundos, o fluido Novec 1230 estará, em forma de gás, em todo ambiente a ser
protegido atuando no combate ao fogo.
Um
incêndio pode causar prejuízos inestimáveis para as empresas, sendo que algumas
dessas perdas nunca serão recuperadas. A prevenção é sempre a melhor escolha”,
diz o executivo.
Veja
dicas do especialista para prevenção de sinistros:
-
Com base nas normas e instruções técnicas disponibilizadas por órgãos
reguladores, realize checagens, manutenções preventivas e corretivas nos
extintores, portas corta-fogo, hidrantes, rotas de saída, sistemas de detecção
de fumaça, chuveiros automáticos e sistemas de supressão por gás. Tudo deve ser
muito bem, documentado, sinalizado e com uma brigada de incêndio sempre bem
treinada e pronta para agir em caso de emergência;
-
Não deixe produtos químicos ao seu redor. Coloque os materiais inflamáveis,
como os produtos de limpeza, em recipientes próprios e identificados, longe de
locais com probabilidade de surgimento de incêndio, como painéis e fiações
elétricas;
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Nunca deixe os fios dos computadores embaixo de carpetes ou tapetes e procure
sempre tirar da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados;
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Não abuse do plugue benjamim (T) e não faça reparos improvisados. Sempre que
não souber como manusear, contate um profissional;
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Não obstrua o acesso aos corredores de passagem de emergência e escadas com
objetos diversos. Os corredores precisam estar livres para serem utilizados em
caso de sinistro;
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Não permita que as pessoas fumem perto de produtos inflamáveis. O ideal é criar
ambientes adequados para os fumantes;
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Obedecer a sinalização de não fumar é um ato de inteligência. Fume apenas nos
lugares permitidos;
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Mantenha os extintores com carga de água longe dos equipamentos energizados e
tenha certeza que os extintores estejam posicionados de acordo com a classe de incêndio
a ser combatido.
-
Somente as pessoas treinadas devem manusear extintores. Lembre-se: os
extintores de água podem fazer com que as chamas espalhem-se e, com isso, o
fogo poderá tornar-se incontrolável.
Os
primeiros minutos são os mais importantes no combate aos incêndios.
Quanto mais
as ações demorarem a serem tomadas, maiores as chances de que ele fique
incontrolável.
Engemon
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