Pesquisar no Blog

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Dia Nacional do Combate à Cefaleia: especialistas orientam a população sobre a doença



  Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba promove três dias de ações para conscientizar sobre as dores de cabeça


Na próxima sexta-feira, dia 19 de maio, comemora-se o Dia Nacional do Combate à Cefaleia e, para ressaltar a importância da data, o Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba promoverá três dias de ações em diferentes pontos da capital paranaense para conscientizar a população a respeito das dores de cabeça. Os participantes poderão tirar dúvidas e serão avaliados por uma equipe completa do Setor de Cefaleia e Dor Orofacial (SCEDOF) do Hospital INC: neurologista, odontólogos, psicólogas, nutricionistas, enfermeira e fisioterapeutas. Os atendimentos, que acontecerão na Universidade Tuiuti do Paraná, na Escola Santa Terezinha do Menino Jesus e no Restaurante Madalosso, serão gratuitos.

A doença popularmente conhecida como dor de cabeça é a sétima mais incapacitante do mundo e atinge cerca de 140 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Com a vida cada vez mais corrida, alguns hábitos e comportamentos podem colaborar com o desenvolvimento das dores de cabeça: má alimentação, jejum prolongado, excesso de gordura e álcool e, atualmente, principalmente o estresse. Um dos erros mais comuns para tratar essas dores é a automedicação, como explica o Coordenador Geral do setor de cefaleia e dor orofacial do Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba, Dr. Paulo Faro. “No Brasil temos fácil acesso a analgésicos e anti-inflamatórios, isto permite que a população se automedique. Quando a frequência da cefaleia é baixa, dois ou menos episódios por mês, isto não acarreta maiores problemas. Porém, quando as dores de cabeça aparecem numa frequência superior, o paciente possui indicação de tratamento preventivo e a automedicação pode até piorar tanto a frequência quanto a intensidade dos seus sintomas”, detalha o especialista.

As cefaleias podem ser divididas em primárias, quando a dor de cabeça é a própria doença, ou secundárias, quando a dor de cabeça é um sintoma de outra patologia. “Embora as dores de cabeça mais comuns sejam as primárias,  tipo tensional e enxaqueca, por exemplo, elas também podem apontar para uma doença neurológica mais complexa, como tumor cerebral ou hipertensão intracraniana. Por isso, tratar a dor de cabeça como algo normal e não buscar ajuda de um especialista pode comprometer o diagnóstico de uma doença em desenvolvimento”, diz o Neurologista.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das mais comuns formas de Cefaleia, a enxaqueca atinge em torno de 15% da população mundial. Só no Brasil, são mais de 30 milhões de pessoas sofrendo com essa doença. “Um dos erros mais comuns encontrados na nossa prática é a confusão entre a enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional, apesar de ambas terem características clínicas bem distintas. A enxaqueca geralmente ocorre em um lado da cabeça, é de moderada a forte intensidade, latejante e incapacitante, comumente se associa a enjoo, incômodo com luz e com barulho”, ressalta o especialista do Hospital INC.

Dependendo da intensidade da enxaqueca, ela pode afetar a vida profissional e pessoal do enxaquecoso. De acordo com o Dr. Paulo Faro, cerca de 90% de quem sofre dessa patologia tem algum prejuízo no trabalho, estudos, atividade de lazer e vida sexual. “A enxaqueca possui uma relação muito grande com o estilo de vida - sedentarismo, tabagismo, obesidade, alimentação inadequada, transtornos do humor (depressão e ansiedade) e alterações orofaciais (disfunção temporomandibular). Por isso, geralmente o tratamento dos pacientes é realizado de maneira multidisciplinar, ou seja, com a atuação não apenas do neurologista, mas também do odontólogo, nutricionista, psicólogo, enfermeira e fisioterapeuta. Profissionais que o SCEDOF do Hospital INC disponibiliza para seus pacientes”, explica. 

Há diversas formas de tratamento para a enxaqueca: medicações, fitoterápicos, neuroestimulador periférico, bloqueios anestésicos, acupuntura, toxina botulínica, etc. Cada paciente precisa ter o seu tratamento personalizado, por isso o trabalho realizado no Hospital INC é de planejamento terapêutico em cada consulta. “Independentemente do tratamento medicamentoso ou intervencionista que o paciente receba, sempre compartilhamos o tratamento com ele, orientando medidas para uma dieta saudável, boa higiene do sono, iniciar exercício físico, medidas para controle do estresse e uso racional dos analgésicos”, finaliza o Neurologista.

As ações serão realizadas para contribuir com a desmistificação das cefaleias e ajudar na divulgação de informações sobre o tema.


Serviço:
DIA NACIONAL DE COMBATE À CEFALEIA

- Sexta-feira, dia 19 de maio das 18h às 20h

Ação na Universidade Tuiuti  -  Até que ponto a dor de cabeça atrapalha seu dia a dia?
Será montada uma tenda e um totem informativo para a realização de testes em que os participantes poderão mensurar o quanto a dor de cabeça interfere no cotidiano. Haverá distribuição de brindes.
Endereço: Tuiuti Barigui - Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 238 - Santo Inácio - Curitiba - Paraná.

- Sábado - 20 de Maio das 09h30 às 12h

Ação na Escola Santa Teresinha do Menino Jesus - Dor de cabeça na infância:
Evento restrito aos pais dos alunos, que estão convidados a esclarecer dúvidas e a ampliar a compreensão sobre cefaleia infantil. Haverá distribuição de brindes.
Endereço: Av. Visconde de Guarapuava, 4747 -  Batel - Curitiba - Paraná.

- Domingo - 21 de Maio das 11h30 às 15h

Blitz de Saúde no restaurante novo Madalosso:
Uma equipe multidisciplinar do Hospital INC estará à disposição para aferir a pressão e orientar sobre cefaleia. Haverá distribuição de brindes.
Endereço: Av. Manoel Ribas, 5.875 - Santa Felicidade, Curitiba - Paraná.

Mais informações: (41) 3028-8580 (Hospital INC)
 



Ele não quer transar: 10 motivos pelos quais os homens perdem o desejo sexual



Cansaço e estresse lideram o raking


As desculpas femininas para escapar do sexo já viraram até piada ao longo dos anos. Entretanto, quando são eles que negam fogo, elas não acham nada engraçado. A boa notícia é que quase sempre a perda do desejo sexual nos homens não está ligada a parceira. Segundo Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga, terapeuta de casais e cofundadora do Instituto do Casal, a falta de desejo do homem pode afetar a crença da mulher de que ela não é boa o suficiente.

“Ser rejeitada sexualmente é uma das piores coisas que pode acontecer para a mulher, porque mexe com o sistema de crenças sobre si mesma. Afeta a autoestima e a autoconfiança. Muitas podem pensar que o parceiro tem outra pessoa e por isso não as quer”, explica Denise. Mas, são diversos os motivos que podem levar o homem a evitar o sexo e a maioria não está ligada à parceira.

Veja abaixo as mais frequentes, segundo o Instituto do Casal:  
  1. Estresse e cansaço:
    Um estudo publicado pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, em 2013, revelou que os principais motivos que geram diminuição do desejo sexual nos homens são o cansaço e o estresse e isso afeta, principalmente, os homens entre 30 e 39 anos.

     
  2. Doenças crônicas
    "O diabetes e a pressão alta afetam diretamente o desejo sexual, pois levam à diminuição do calibre dos vasos sanguíneos. Com isso, o sangue circula com mais dificuldade. Consequentemente, afeta a ereção, já que para o pênis ficar ereto é necessária uma boa circulação sanguínea", explica a psicóloga,sexóloga, terapeuta de casais e cofundadora do Instituto do Casal, Marina Simas de Lima.

     
  3. Obesidade
    Estar acima do peso impacta na autoimagem e pode, em alguns casos, devido ao excesso de pele e à gordura localizada, dar a impressão de que o pênis está escondido ou mais retraído, ou seja, existe a sensação do pênis ser visto como menor do que realmente é. Com isso, o homem pode “fugir” do sexo por se sentir constrangido.

     
  4. Queda nos níveis da testosterona
    A partir dos 40 anos, os homens podem apresentar queda dos níveis da testosterona, hormônio ligado ao desejo sexual.

     
  5. Depressão
    A depressão é uma das causas da queda do desejo sexual. Alguns medicamentos para tratar esta condição podem piorar este sintoma. O ideal é conversar com o médico psiquiatra para buscar medicações que não alterem a libido.

     
  6. Disfunção erétil/Impotência sexual
    Segundo o estudo Mosaico 2.0, cerca de 32% dos homens brasileiros apresentam dificuldades para manter a ereção. O problema tem diversas causas, desde uso de medicamentos, as doenças crônicas já citadas, como também causas psicológicas. “Com medo de falhar, o homem pode evitar o sexo, por mais que goste da parceira”, explica Marina.

     
  7. Rotina
    A rotina no relacionamento pode esfriar as coisas na cama, tanto para o homem quanto para a mulher. “Relacionamentos mais maduros, de muitos anos, tendem a deixar o sexo mais morno. É preciso investir no sexo para deixá-lo atraente. Um lugar novo, uma posição nova, um brinquedo erótico, uma lingerie. Tudo é válido”, recomendam as psicólogas.

     
  8. Discussões e brigas em excesso
    Não há tesão que aguente um relacionamento cheio de conflitos. Se não forem bem resolvidos podem gerar mágoas e ressentimentos que impactam no desejo sexual. “Nada de jogar a poeira para debaixo do tapete. O casal precisa resolver seus conflitos para evitar o distanciamento na cama”, comenta Marina.

     
  9. Excesso de bebida alcoólica
    O álcool, quando consumido em excesso e com frequência, pode levar à disfunção erétil/impotência sexual. O homem pode sentir mais dificuldade em ter ereções, mantê-las, assim como pode demorar mais tempo para ejacular.

     
  10. Culpa
    Homens que têm disfunção erétil/impotência sexual e não tratam podem se sentir culpados por não dar prazer à parceira. Com isso, acabam evitando o sexo. Mesmo homens que não apresentam disfunção erétil, podem se sentir culpados se a parceira reclama do sexo ou se ele sente que não a satisfaz.

Como solucionar?
“Os problemas de saúde devem ser avaliados e tratados por um médico. Quando falamos de problemas psicológicos, o ideal é que o homem ou até o casal procure ajuda de um psicólogo especialista em sexualidade para endereçar essas questões e resolvê-las. O sexo é bom e faz muito bem para a saúde, sendo um dos pilares da qualidade de vida e de um casamento satisfatório”, concluem as psicólogas.





30% dos brasileiros sofrem com disfunção erétil, indica OMS



Especialista esclarece dúvidas comuns sobre distúrbio que atinge 30% dos brasileiros, afeta homens de 40 a 69 anos e que, nos últimos tempos, também tem sido recorrente entre os jovens adultos


Na visão masculina, falhar durante o sexo é algo que fere a virilidade. Falar sobre o tema então é quase impossível. O que a maioria dos homens não sabe é que o distúrbio tem ligação direta com a saúde física e psicológica. Hoje, a disfunção erétil afeta 15 milhões de brasileiros (o que corresponde a 30%) segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo esse o principal temor de 42% dos homens, segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Urologia, em parceria com a Bayer.

A disfunção erétil, também chamada de impotência sexual, é caracterizada pela dificuldade de ter ereção e mantê-la por tempo suficiente para que haja uma relação sexual completa. O distúrbio pode ser recorrente ou momentâneo e, na maioria dos casos, afeta homens dos 40 aos 69 anos de idade. No entanto, esse problema tem se tornado cada vez mais comum entre indivíduos da faixa etária dos trinta e poucos anos. Acredita-se que este novo cenário seja em virtude dos maus hábitos e de uma rotina desregrada e estressante, que impactam diretamente no organismo, afetando na manutenção de um corpo saudável.

Devido à resistência de tocar no assunto, muitos não sabem identificar os sintomas e as principais causas da impotência sexual. Para esclarecer o tema, o Dr. Eduardo Bertero, Urologista e Chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, aborda alguns pontos que eles precisam saber. 


1.   Apenas problemas psicológicos causam disfunção erétil?
Mito. As causas para a disfunção erétil podem ser físicas e psicológicas. Dentre os problemas físicos destaca-se a diminuição nos níveis de testosterona, obesidade, tabagismo, pressão alta, diabetes, colesterol elevado e sedentarismo. Já as causas psicológicas variam entre ansiedade, estresse e depressão. O excesso de álcool e o cansaço também são fatores que comprometem o desempenho sexual masculino; são as chamadas causas orgânicas, que podem afetar, de maneira pontual, homens de todas as idades.


2.   O colesterol desregulado e a pressão alta afetam o desempenho sexual?
Verdade. Problemas no sistema circulatório podem impactar no desempenho sexual, pois dificultam o fluxo sanguíneo para o pênis. O colesterol desregulado, por exemplo, contribui com o acúmulo de placas de gordura na artéria peniana, o que restringe o fluxo e compromete a ereção. Já a pressão arterial elevada causa a rigidez e o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que restringe o fluxo de sangue. 


      3.   Pré-diabetes e diabetes podem contribuir para a impotência sexual?
Verdade. Níveis desregulados de glicose contribuem para o engrossamento da parede das artérias que irrigam o pênis, causando fluxo de sangue reduzido para o membro e levando à falta de ereção. Clinicamente, mais da metade dos homens que sofrem de diabetes podem desenvolver impotência sexual ao longo do tempo.


     4.  Impotência sexual é sinal de andropausa?
Depende. A andropausa é a diminuição dos níveis de testosterona, pode causar impotência sexual e comprometer o desempenho do homem durante a relação, mas isso não significa que todos os pacientes que apresentam dificuldade em manter a ereção tenham baixa produção de hormônio.

“Além de existir diversos causadores da disfunção erétil, a andropausa é uma condição específica e comum a partir dos 60 anos ou em homens dentro dos fatores de riscos como, por exemplo, os obesos. Por isso, nem todos os pacientes com disfunção produzem pouca testosterona”, complementa Dr. Bertero.


     5.  Existe solução para a impotência?
Verdade. Medidas como a prática de atividade física, alimentação balanceada, consumo moderado de bebidas alcoólicas e parar de fumar influenciam de maneira positiva no combate à impotência sexual, principalmente em homens que não apresentam causas físicas para o problema.

Quando a disfunção se torna recorrente é aconselhável consultar o urologista para que a causa, seja ela psicológica ou física, possa ser identificada. Por meio de uma investigação, o especialista poderá definir a origem do problema e o tratamento mais indicado.

Nos casos em que os fatores emocionais são os agentes causadores, recomenda-se o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Nas situações em que os indicadores são de ordem fisiológica, há opções como a vardenafila HCI (Levitra® ODT), terapia via oral e que pode ser ingerida momentos antes da relação sexual. Seu efeito começa após 15 minutos da ingestão e se prolonga por até 8 horas.

“Além do tratamento, o paciente deve conversar com sua parceira para que juntos possam encontrar equilíbrio na intimidade da vida a dois. As mulheres são muito companheiras e sempre estão dispostas a ajudar. Em alguns casos, o problema une o casal, pois o homem precisa de apoio para se tratar e também de alguém de confiança que possa auxiliá-lo e ao mesmo tempo preservar sua intimidade”, finaliza o especialista.





Bayer





Posts mais acessados