Especialista esclarece dúvidas comuns sobre
distúrbio que atinge 30% dos brasileiros, afeta homens de 40 a 69 anos e que,
nos últimos tempos, também tem sido recorrente entre os jovens adultos
Na
visão masculina, falhar durante o sexo é algo que fere a virilidade. Falar
sobre o tema então é quase impossível. O que a maioria dos homens não sabe é
que o distúrbio tem ligação direta com a saúde física e psicológica. Hoje, a disfunção
erétil afeta 15 milhões de brasileiros (o que corresponde a 30%)
segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo esse o principal
temor de 42% dos homens, segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira
de Urologia, em parceria com a Bayer.
A
disfunção erétil, também chamada de impotência sexual, é caracterizada pela
dificuldade de ter ereção e mantê-la por tempo suficiente para que haja uma
relação sexual completa. O distúrbio pode ser recorrente ou momentâneo e, na
maioria dos casos, afeta homens dos 40 aos 69 anos de idade. No entanto, esse problema
tem se tornado cada vez mais comum entre indivíduos da faixa etária dos trinta
e poucos anos. Acredita-se que este novo cenário seja em virtude dos maus
hábitos e de uma rotina desregrada e estressante, que impactam diretamente no
organismo, afetando na manutenção de um corpo saudável.
Devido
à resistência de tocar no assunto, muitos não sabem identificar os sintomas e
as principais causas da impotência sexual. Para esclarecer o tema, o Dr.
Eduardo Bertero, Urologista e Chefe do Departamento
de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, aborda alguns pontos que
eles precisam saber.
1.
Apenas
problemas psicológicos causam disfunção erétil?
Mito. As
causas para a disfunção erétil podem ser físicas e psicológicas. Dentre os
problemas físicos destaca-se a diminuição nos níveis de testosterona,
obesidade, tabagismo, pressão alta, diabetes, colesterol elevado e
sedentarismo. Já as causas psicológicas variam entre ansiedade, estresse e
depressão. O excesso de álcool e o cansaço também são fatores que comprometem o
desempenho sexual masculino; são as chamadas causas orgânicas, que podem
afetar, de maneira pontual, homens de todas as idades.
2.
O
colesterol desregulado e a pressão alta afetam o desempenho sexual?
Verdade. Problemas no sistema circulatório podem
impactar no desempenho sexual, pois dificultam o fluxo sanguíneo para o pênis.
O colesterol desregulado, por exemplo, contribui com o acúmulo de placas de
gordura na artéria peniana, o que restringe o fluxo e compromete a ereção. Já a
pressão arterial elevada causa a rigidez e o estreitamento dos vasos
sanguíneos, o que restringe o fluxo de sangue.
3. Pré-diabetes e diabetes podem contribuir para a impotência
sexual?
Verdade. Níveis desregulados de glicose contribuem
para o engrossamento da parede das artérias que irrigam o pênis, causando fluxo
de sangue reduzido para o membro e levando à falta de ereção. Clinicamente,
mais da metade dos homens que sofrem de diabetes podem desenvolver impotência
sexual ao longo do tempo.
4. Impotência sexual é sinal de andropausa?
Depende. A andropausa é a diminuição dos níveis de
testosterona, pode causar impotência sexual e comprometer o desempenho do homem
durante a relação, mas isso não significa que todos os pacientes que apresentam
dificuldade em manter a ereção tenham baixa produção de hormônio.
“Além
de existir diversos causadores da disfunção erétil, a andropausa é uma condição
específica e comum a partir dos 60 anos ou em homens dentro dos fatores de
riscos como, por exemplo, os obesos. Por isso, nem todos os pacientes com
disfunção produzem pouca testosterona”, complementa Dr. Bertero.
5. Existe solução para a impotência?
Verdade. Medidas como a prática de atividade física,
alimentação balanceada, consumo moderado de bebidas alcoólicas e parar de fumar
influenciam de maneira positiva no combate à impotência sexual, principalmente
em homens que não apresentam causas físicas para o problema.
Quando
a disfunção se torna recorrente é aconselhável consultar o urologista para que
a causa, seja ela psicológica ou física, possa ser identificada. Por meio de
uma investigação, o especialista poderá definir a origem do problema e o
tratamento mais indicado.
Nos
casos em que os fatores emocionais são os agentes causadores, recomenda-se o
acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Nas situações em que os indicadores
são de ordem fisiológica, há opções como a vardenafila HCI (Levitra® ODT),
terapia via oral e que pode ser ingerida momentos antes da relação sexual. Seu
efeito começa após 15 minutos da ingestão e se prolonga por até 8 horas.
“Além
do tratamento, o paciente deve conversar com sua parceira para que juntos
possam encontrar equilíbrio na intimidade da vida a dois. As mulheres são muito
companheiras e sempre estão dispostas a ajudar. Em alguns casos, o problema une
o casal, pois o homem precisa de apoio para se tratar e também de alguém de
confiança que possa auxiliá-lo e ao mesmo tempo preservar sua intimidade”, finaliza o
especialista.
Bayer
obrigado pela informação sobre ó assunto me ajudou bastante obrigado
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