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terça-feira, 16 de maio de 2017

“Mais de 30 milhões de animais abandonados estão esperando uma chance”, diz especialista



A adoção é um ato de amor e também a garantia de um companheiro fiel e disposto a viver ao seu lado a vida toda.  A veterinária da Hercosul Alimentos, Laís Alarça dá algumas dicas para quem deseja adotar um bichinho.

São cerca de 30 milhões de animais em situação de abandono no Brasil. A Organização Mundial da Saúde estima que entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães vivem pelas ruas das cidades do país. Para a veterinária Laís Alarça, especialista da Hercosul Alimentos, a situação é grave, mas a conscientização é um passo importante para solucionar o problema.
“Há muitas pessoas procurando um animal e muitos animais precisando de alguém, mas ainda há um tabu em torno da adoção no Brasil e é isso que precisamos vencer em um primeiro momento. Há muitas formas de adotar um bichinho e nenhum risco para a saúde de quem faz isso”, revela.
Dra. Laís se refere ao mito de que todos os animais abandonados podem trazer doenças, o que não é verdade. “Muitos podem sim estar com algum problema de saúde, mas grande parte deles só precisa de acompanhamento veterinário, uma alimentação de qualidade, carinho e um lugar quentinho para dormir”, diz.
O primeiro passo para adotar um animalzinho é buscar uma organização de proteção na sua cidade. Os abrigos têm centenas de animais disponíveis e sedentos por uma casa nova. Antes de levar para casa, a especialista recomenda que seja feita uma visita ao veterinário. O mesmo acontece se o animal for retirado da rua.
“É importante que esse animal seja examinado para que a experiência - tanto dele como do tutor - seja positiva. O veterinário vai avaliar as condições de saúde do pet, aplicar as vacinas e vermifugação necessárias e fazer tudo o que for preciso para que o mesmo vá para a nova casa com segurança”, acrescenta.
Prepare a case para recebê-lo, pois isso é fundamental para evitar incidentes. 
Animais são curiosos e desbravarão o novo lar, o que pode resultar na ingestão acidental de produtos de limpeza ou mesmo de plantas tóxicas. “Observe ao redor e retire o que pode ser perigoso. Outra opção é limitar o acesso do animal e introduzi-lo no ambiente aos poucos. Nos casos dos gatos, isso é primordial, as janelas precisam estar teladas antes da chegada do bichano”, explica.
A adaptação de ambos pode levar alguns dias, mas geralmente resulta em uma linda história que a família e o animal protagonizarão juntos. “Os pets se adaptam rapidamente, precisam apenas de segurança e atenção. É preciso lembrar que o ambiente é novo para o bichinho e é extremamente natural que ele se assuste nos primeiros momentos”, completa.
Gatos gostam de altura e sempre procuram um local onde se sintam seguros. “Deixe brechas para que o animal se esconda e passagens entre os cômodos para que não se machuque em caso de tentativa de fuga para outro “esconderijo”. Armários e prateleiras também agradarão o pet”, indica.
Outra questão fundamental é a alimentação do animal, pois a maioria dos abrigos não consegue oferecer uma alimentação de qualidade, pois são muitos bichinhos para alimentar. “É preciso atenção na hora de mudar a marca do alimento , pois isso pode interferir na saúde do pet. O ideal é que a migração seja feita aos poucos, misturando a alimentação antiga à nova gradativamente. Este processo costuma levar cerca de uma semana”, diz. Laís.
Adotar é um ato de amor, além de ser transformador. Os bichos são gratos e fiéis àqueles que amam e esse sentimento perdura pela vida toda. “Há tantos animais precisando de afeto e cuidado, que na visita ao abrigo vai ficar difícil escolher um só”, conclui a especialista.




A importância de acreditar e da ética como elementos essenciais para o sucesso



Buscamos felicidade a todo custo. Adoramos filmes com final feliz. Por isso, acreditamos que seremos felizes, mesmo que em um futuro distante. A economia baseia-se nessa capacidade do ser humano de confiar de que tudo dará certo.

Compramos algo, pagamos antes e acreditamos que será entregue. Colocamos o dinheiro no banco e estamos seguros de que o valor estará lá quando necessitarmos. Ingerimos um medicamento e o fazemos certos de que nos curará da doença. Comemos alimentos acreditando serem diet. Confiamos que, ao brecar carro a 120 km /hora, o sistema de freios vai funcionar; ou que o piloto do avião está habilitado, dormiu bem na noite anterior e está apto a pilotar.

Para funcionar, o sistema criou e cria constantemente regras de condutas e padrões de desempenho, ou processos e métodos para garantir essa confiança. Mas, sem que haja um comportamento orientado para a ética e o caráter, o sistema não funciona. 

Porém, às vezes, para evoluir é preciso quebrar regras, destruir crenças. Mas isso é outra coisa, bem diferente do que estamos tratando aqui. Vivemos esse conflito de seguir regras e quebra-las para dar saltos e melhorar as coisas. Mas é preciso ter sabedoria para diferenciar as situações.

Vivemos hoje uma crise de confiança nas autoridades, nos políticos, nos planos de saúde e nas empresas de telefonia. A crise atinge, igualmente, médicos, advogados, arquitetos e designers de interiores, muito embora não sejam farinha do mesmo saco (em comparação com os políticos)!

Embora sejamos crentes, desconfiar é parte importante do nosso sistema de sobrevivência. E o Google nos ajuda nisso porque nos traz informação boa e ruim de forma instantânea e permite que possamos tomar decisões com mais segurança.

Arquitetos e designers de interiores ofertam algo intangível, o que complica ainda mais esse quadro. Esses profissionais vendem uma promessa. Se não tiverem argumentos concretos, que transfiram credibilidade, o cliente não compra ou paga pouco para reduzir o risco e, assim, ter um álibi para comprar.

São as regras e as condutas que produzem mais confiança e transparência na relação dos agentes econômicos com o mercado. Como fazer isso:


a) Deixe claro para o cliente através de documentos quais são suas responsabilidades ao ser contratado. Explicite as etapas do trabalho, a duração e a forma de envolvimento do cliente no processo.

b) Defina com clareza quais limites existem na relação do trabalho (projeto) e como o cliente deve se comportar em relação às aprovações.

c) Apresente como é o seu método de trabalho e quais instrumentos você usa para produzir com qualidade: questionário para o levantamento de necessidades, um modelo de projeto executivo, relatório de acompanhamento de obra, planilhas para orçamentação e controle de pagamentos a fornecedores etc.

d) Estabeleça de forma cristalina a sua politica diante do recebimento (ou não) de comissões vindas dos fornecedores.

e) Tenha um formulário de pesquisa de satisfação para ser respondido pelo cliente ao final da relação.

Ações e atitudes como esta passam a ser essenciais e indispensáveis em qualquer profissão onde a confiança é a base do relacionamento com o cliente.




Ricardo Botelho Marketing - atua orientada para os mercados de Construção Civil, Arquitetura, Design de Interiores e Imobiliário, atendendo fabricantes e varejistas de produtos e serviços. Estruturada para prestar serviços nas áreas de organização e monitoramento de vendas, treinamento pata lojistas e equipes de vendas, marketing de relacionamento, palestras e seminários, proporciona sinergia entre todas as ações de Marketing e Vendas, com altos índices de qualidade final e otimização de investimentos. Em 2017 a Ricardo Botelho celebra 25 anos de atuação pioneira nos mercados da arquitetura, decoração e construção. A cada dois anos realiza estudos de mercado sobre o exercício da profissão, sendo a principal fonte de dados sobre o setor.
Formado em Comunicação Social com especialização em Relações Públicas e Jornalismo, Ricardo Botelho, diretor da empresa, realizou diversos cursos e estudos nas áreas de Marketing (com foco em Estratégia, Posicionamento e Relacionamento, Data Base Marketing, One to One e Web Marketing) e Vendas (Liderança, Motivação e Gestão). Durante 15 anos foi executivo no Grupo BASF nas áreas de Comunicação e Marketing.




O corpo diz




Os acontecimentos do dia a dia nos ensinam que o nosso corpo é marcado pela história individual, social, por costumes e tradições que foram transmitidos para nós. Expressões, gestos e posturas refletem o nosso posicionamento no mundo de uma maneira muito mais concreta do que as palavras.

Um dos primeiros estudiosos que pesquisou a importância da comunicação não verbal foi Charles Darwin, em 1872, quando afirmou em sua obra que comportamentos e expressões como o sorriso, o choro, a dor, a raiva e o medo, típicos dos seres humanos, também estão presentes em outras espécies do reino animal. Por isso, podemos dizer que a linguagem corporal é o mais primitivo sistema de comunicação.

Outro estudioso, o professor americano Albert Mehrabian, evidenciou a importância da comunicação não verbal em 1967, quando publicou sua pesquisa sobre a linguagem corporal, demostrando que só 7% do significado da mensagem no processo de comunicação é transmitido por meio das palavras, porém, essa é apenas uma pequena  parte do diálogo.

A componente não verbal – o tom de voz, o ritmo, as pausas – é responsável por 38% da mensagem e o elemento paraverbal, que é a linguagem corporal, ou seja, a postura, o olhar, a mímica facial, os gestos, as expressões do rosto e os movimentos do corpo, são responsáveis pelos 55% da comunicação.

A partir disso, podemos concluir que quando falamos com alguém somos observados de todos os pontos de vista, mas nós também avaliamos o nosso interlocutor, ou seja, somos analisados e analisamos, mesmo inconscientemente, não apenas pelo que se diz com as palavras, mas também, com o corpo e pelo tom de voz.

No trabalho, por exemplo, seja em reuniões, em entrevistas, em encontros com clientes e fornecedores, precisamos nos observar e analisar com atenção o interlocutor, para melhor sermos compreendidos e entender as intenções e emoções do outro.

No caso de um líder, esse profissional precisa estar atento para perceber e compreender quando alguém está motivado ou desmotivado, entusiasmado ou apático, comprometido ou desinteressado, para direcionar e focar ações que concretizem os resultados.

Mas, quando estou consciente da minha linguagem corporal? Por que é tão importante compreender a nossa comunicação não verbal? E das demais pessoas?

A linguagem corporal transmite elementos adjuntos à comunicação verbal e é mais decisiva, pois é mais sincera e espontânea na transmissão das informações, afinal, expressa pensamentos e emoções de forma mais intensa e verdadeira que as palavras. 

Muitas vezes, a empatia é criada pela observação, acompanhamento e valorização dos sinais corporais que o outro envia no processo de comunicação, criando assim, o sentimento que o ser humano mais valoriza: sentir-se compreendido e respeitado.

Nossa linguagem corporal, algo complexo e sutil, conta a história pessoal de cada um de nós. Ela se modifica no decorrer da vida, demonstra a evolução e maturidade de cada um, transforma-se dependendo do estado de ânimo, da situação e contexto em que nos encontramos, gerando o grande desafio da comunicação, já que cada pessoa é um universo a ser compreendido em diferentes momentos. Identificar essa linguagem permite aperfeiçoar todas as nossas relações e, consequentemente, os resultados, performances e diálogos para viver como desejamos e merecemos!







Eduardo Shinyashiki - mestre em neuropsicologia, liderança educadora e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br



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