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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Por que não negligenciar o check-up esportivo



Exames médicos e laboratoriais podem evitar morte súbita, explica especialista


Na hora de fazer qualquer atividade física muitos locais pedem um atestado médico e muitas pessoas não levam o assunto a sério. Mas, utilizar de qualquer atestado sem que realmente tenham sido feitos exames e avaliações é falha grave – do estabelecimento e do atleta. “Negligenciar essa etapa é colocar a saúde em risco e aumentar as chances de morte súbita”, explica a Dra. Janaína Brabo (CRM 143901) do centro de bem estar Helath4u.

“Avaliar cada interessado em iniciar uma atividade física é de suma importância, pois através dos dados qualitativos e quantitativos podemos visualizar a real condição física, clínica e de seus hábitos alimentares, tendo assim base para prescrição ou restrição de algum tipo de atividades, com intuito de otimizar os objetivos pessoais propostos para cada indivíduo", completa.

Com avaliações bimestrais, a Health4u é um dos poucos locais que trabalha a atividade física de maneira multidisciplinar, ou seja, que une saúde, nutrição, fisioterapia, exercícios aeróbicos, força, funcional, pilates, five konzept, reabilitação ortopédica, além de tratamentos de estética corporal e relaxantes. “O check-up é o momento em que o cliente tem informações reais sobre suas condições de saúde”, afirma o diretor da Health4u, Luís Gustavo Póvoa Foglia (CREF 043275-G/SP).

Para melhorar as condições e manter o nível atual do atleta, o check-up esportivo regular confirma a condição da saúde do aluno em todas as áreas. As avaliações fisioterápica (postura e flexibilidade), física (teste ergométrico e resistência muscular), nutricional (composição corporal) e médica (avaliação clinica), acontecem sempre antes da montagem de um treino.

“Nesse primeiro contato é realizado um questionário sobre o histórico familiar do esportista, como doenças pré-existentes, lesões ou cirurgias já realizadas. Assim, facilita o planejamento mais detalhado de como o aluno deve se desenvolver com os exercícios. Com monitoramento e acompanhamento constante no treino é requisitado um feedback para que qualquer reclamação, dor ou desconforto seja relatado”, explica Dra. Janaína.


Periodicidade

Se a busca é por resultados que sejam realmente efetivos, o check-up deve ser feito de forma regular. Por isso, ser reavaliado é fundamental para garantir as condições de saúde. “As reavaliações ocorrem a fim de buscar resultados métricos, além de ser mais assertivo na prescrição dos treinamentos. Portanto, as avaliações física, nutricional e fisioterápica ocorrem de dois em dois meses. Já a avaliação médica é semestral e ocorre para monitoramento das atividades e da saúde do praticante”, afirma Dra. Janaína.

Mais do que conhecer o perfil de cada um, Dra. Janaína explica que o mais importante é conhecer as características individuais de cada pessoa. Por isso, exames laboratoriais podem complementar a avaliação médica. “Homens e mulheres têm necessidades diferentes, por isso, as avaliações ocorrem de forma diferenciada. Recomendamos que o aluno interessado em praticar esportes realize esse protocolo para avaliação médica a fim de verificar possíveis disfunções como, colesterol, glicemia, vitaminas e até a parte hormonal se necessário”, afirma.

É válido ressaltar que o check-up esportivo é uma medida preventiva e negligenciá-lo pode potencializar algum problema de saúde oculto, por exemplo.






Como prevenir conjuntivites?



Muitas pessoas ainda não reconhecem a importância de ir ao oftalmologista regularmente. A procura por um especialista costuma acontecer apenas quando o paciente percebe algum problema no olho ou sente dificuldade para enxergar.

No entanto, além da visita ao médico, alguns cuidados são importantes para manter a saúde ocular em dia. A conjuntivite, por exemplo, é uma doença muito comum que, em alguns casos, pode ser prevenida com medidas simples.

O problema surge a partir da inflamação de uma membrana, a conjuntiva, e os sintomas são bem desagradáveis: olhos vermelhos, coceira e secreção, que podem durar até 15 dias. A doença pode ser do tipo alérgica ou infecciosa, e apesar dos sintomas semelhantes, tem causas diferentes.

A alérgica, como o próprio nome sugere, é mais comum em pessoas predispostas à alergia (que já têm rinite, bronquite e/ou outras atopias). Nesses casos, não é contagiosa. A infecciosa, por sua vez, é transmitida por vírus ou bactérias. O tratamento dos sintomas envolve uso de lubrificantes artificiais e compressas frias; e, eventualmente, colírios antibióticos. É importante ressaltar que eles devem ser usados apenas sob prescrição médica.

A contaminação pode ser evitada de diversas formas. Coçar os olhos com as mãos sujas é um hábito que deve ser interrompido, pois transmite bactérias. Entre as mulheres, o compartilhamento de utensílios de maquiagem ou o uso de itens de má qualidade também são perigosos.

Quem usa lentes de contato deve estar ainda mais atento. É preciso respeitar a sua durabilidade e fazer uma limpeza diária com produtos específicos.  As gelatinosas exigem mais atenção, pois têm grande capacidade de aderir sujeira e muco.  É importante lembrar que o soro fisiológico não é recomendado para higienização. A substância não limpa nem desinfeta as lentes, e pode favorecer infecções.

Seja qual for o tipo de conjuntivite ou qualquer desconforto, é fundamental procurar um oftalmologista para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento ideal. Lembre-se: cuidar da saúde é muito importante, e o melhor remédio sempre será a prevenção. 






Alexandre Kazuo - oftalmologista e coordenador do Departamento de Oftalmologia do Hospital San Paolo (www.hsanpaolo.com.br).



Câncer ocular: uso de óculos escuros e atenção às alterações visuais contribuem para prevenção e diagnóstico precoce da doença



Muitas vezes percebido ao acaso, vendo fotos de família, o retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças pequenas. Ele atinge a retina e, nas fotografias, costuma se destacar porque a criança apresenta um brilho branco em um dos olhos. Já entre os adultos, há dois tipos de câncer que merecem muita atenção: o melanoma e o linfoma.  De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, ainda existe o câncer que tem origem em outro órgão, como mamas ou pulmão, por exemplo, e depois acaba atingindo os olhos. Em todos os casos, ‘diagnóstico precoce’ é sinal de mais chances de cura.

“O tumor ocular, quando diagnosticado e tratado logo no início em crianças pequenas, tem grandes chances de cura. Ao invés daquele reflexo vermelho provocado pelo flash da máquina fotográfica, quando se nota um reflexo branco nos olhos de um bebê é sinal de que algo está errado e de que é preciso levá-lo a um oftalmologista sem demora. O retinoblastoma é um tipo comum de câncer infantil, causado pelo crescimento de um tumor na camada celular da retina. Hereditariedade é fator de risco que corresponde a apenas 10% dos casos. Os outros 90% ainda têm causas desconhecidas. Portanto, é importante prestar muita atenção aos olhos do bebê desde que nasce – conferindo sempre os reflexos nas fotos”, diz Neves.

O melanoma ocular, ou câncer de pele, pode atingir tanto a parte interna do globo ocular (úvea), quanto a membrana que reveste e protege a córnea (conjuntiva). “O melanoma ocular costuma ser assintomático, daí a importância da prevenção. Queixas de alterações visuais constantes, moscas volantes, flashes luminosos, e até mesmo descolamento da retina geralmente surgem quando a doença se encontra num estágio com prognóstico pouco favorável. Normalmente, esse tipo de câncer ocular acomete pessoas entre 40 e 60 anos de idade, sendo necessário fazer um mapeamento da retina, bem como uma ultrassonografia, além dos exames oftalmológicos comuns”, diz Neves. De acordo com o especialista, apesar de o câncer de pele ser muito comum entre homens e mulheres, o uso de óculos de sol contribui muito para proteger os olhos da doença.

“Pessoas com o sistema imunitário mais vulnerável, como pacientes em tratamento de Aids, são mais suscetíveis ao câncer ocular do tipo linfoma. Embora raro, é mais facilmente percebido, já que implica no crescimento anormal de uma massa de tonalidade rósea sobre a conjuntiva – atrapalhando a visão até mesmo quando se esconde nos cantos das pálpebras. Somente a biópsia poderá dizer quando é um tumor benigno ou maligno. De todo modo, o tratamento com radioterapia logo no início da doença tem se mostrado promissor”, afirma o oftalmologista.

Já os fatores de risco para o melanoma ocular, Neves diz que eles incluem pessoas brancas, com olhos claros (verdes ou azuis), idade superior a 45 anos, doenças hereditárias, excesso de exposição ao sol e determinadas ocupações (pessoas que trabalham no campo, em alto-mar, ou nas praias). O especialista recomenda proteger sempre bem os olhos com óculos escuros e boné ou chapéu (mesmo nos dias nublados), além de consultar um oftalmologista a cada dois anos a partir dos 40 anos, ou sempre que sentir alterações na visão, incluindo reflexos fotográficos diferentes dos normais.






Fonte: Prof. Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br



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