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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Corpo em movimento previne doenças e pode ser aliado na qualidade de vida

Campanha da ABIMIP na Semana do Autocuidado trata de mais um pilar de autocuidado, a atividade física, ferramenta de prevenção de doenças


Um dos pilares do autocuidado mais mencionado em pesquisas sobre mudança de comportamento na pandemia de Covid-19 é o da atividade física regular - ou a falta dela. Nem sempre é possível seguir as novas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo as quais é necessário praticar pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica, de moderada intensidade, por semana. Principalmente porque, já se sabe: a falta de atividade física pode provocar a deterioração da saúde cardiovascular, levar à obesidade e até mesmo trazer maior risco de enfermidades crônicas.

De acordo com pesquisas recentes, muitos daqueles que se exercitavam regularmente antes da pandemia deixaram de praticar uma atividade física durante a crise sanitária. É o que revela estudo feito pela Fundação Instituto Fiocruz e mais quatro universidades, que ouviu 41.161 brasileiros com 18 anos ou mais: antes da pandemia 30,1% dos entrevistados revelaram fazer atividade física - durante a pandemia esse número caiu para 12%.

"Desde o final de fevereiro do ano passado, quando a pandemia de Covid 19 se instalou no Brasil, a população foi obrigada a reduzir a atividade física que, na maioria das vezes, era feita em academias, parques e até nas ruas, hoje locais considerados vulneráveis para se contrair o coronavírus", lembra Marli Martins Sileci, vice-presidente da ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição. Segundo ela, entre os sete pilares do autocuidado, lembrados nesta Semana do Autocuidado, a atividade física é um dos mais importantes. "Nossa saúde depende de mantermos o corpo e a mente em movimento", lembra a executiva.

Para se ter uma ideia do problema que se apresenta, outro estudo da Fundação Instituto Fiocruz, realizado online com 41.184 brasileiros de 18 anos ou mais, mostra que a pandemia trouxe aumento do comportamento sedentário, com maior tempo dedicado às telas, seja televisão, tablet, celular ou computador. Somente o tempo médio em que se fica diante da televisão aumentou de 3,81 horas para 5,30 horas. Segundo o levantamento, o tempo médio dedicado a tablet e computador passou de 1,85 hora para 3,31 horas durante a pandemia. E pior: entre os adultos jovens, de 18 a 29 anos, o tempo médio de uso do computador e tablet durante a pandemia foi de 7 horas e 15 minutos, representando um aumento de quase 3 horas sobre o tempo de uso antes da pandemia da Covid-19.

De acordo com a OMS, exercitar-se em casa pode ser uma opção para driblar o sedentarismo. A dica é aproveitar qualquer trabalho ou função dentro de casa para se exercitar. Dançar, fazer simples movimentos repetitivos, como levantar pernas e braços, um de cada vez, já ajuda. Até mesmo andar de um cômodo ao outro, enquanto se fala ao telefone, ou fazer intervalos regulares para andar enquanto se trabalha em home office, fazem a diferença no final do dia.

As chamadas "Diretrizes da OMS sobre atividade física e comportamento sedentário" indicam soluções para todas as populações e grupos etários de 5 a 65 anos e idosos. Brincar com as crianças e até a realização de tarefas domésticas podem ser úteis para se manter ativo durante a quarentena.

"Adultos devem realizar atividades de fortalecimento muscular de moderada intensidade, ou maior, que envolvam os principais grupos musculares, dois ou mais dias por semana pois estes proporcionam benefícios adicionais à saúde," afirma a cartilha da OMS.


ABIMIP - A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição

 

No clima das Olimpíadas, veja como praticar esportes com saúde

Alimentação, alongamento e meias de compressão são importantes na prática de atividades físicas


As Olimpíadas são um dos maiores eventos do mundo. Sua origem vem da Grécia Antiga, onde os jogos esportivos eram praticados na cidade de Olímpia. Nos dias atuais, o objetivo principal da competição é celebrar a paz entre as nações por meio do esporte.

Neste ano, os Jogos Olímpicos acontecem em Tóquio, no Japão. O país não é só reconhecido pela sua tecnologia, mas também pelos seus hábitos saudáveis de vida, como a boa alimentação e a prática de exercícios físicos.

Em época de Olimpíadas, as pessoas acompanham de perto as disputas de diferentes esportes, o que acaba incentivando também a prática de atividades físicas. Esse fator, aliado a outros hábitos saudáveis, é importante não só para o corpo, mas para a mente também, além de contribuir para o desenvolvimento de outras habilidades, como concentração, coordenação motora, respiração, postura, foco, entre outros benefícios.

Praticar exercícios físicos é fundamental para manter uma vida mais saudável, mas é importante se cuidar. Confira cinco dicas para se exercitar com saúde:

• Respiração: manter uma boa respiração, inspirando o ar pelo nariz e soltando pela boca. Embora pareça simples, treinar essa habilidade pode reduzir o estresse, ansiedade e desacelerar o batimento cardíaco.

• Alongamento: para quem pratica qualquer atividade física o alongamento é fundamental, por meio dele é possível manter e até aumentar a flexibilidade dos músculos, o que, consequentemente, ajuda a evitar lesões;

• Meias próprias para praticar esportes: atualmente o uso de meias de compressão pode ser preventivo e existem modelos no mercado específicos para a prática de esportes. A SIGVARIS GROUP, empresa líder mundial em produtos de compressão graduada, possui a meia UP 17, que foi especialmente desenvolvida e projetada para auxiliar na melhora da fisiologia muscular do atleta. Além de reduzir o cansaço em treinos de baixa intensidade e após a prática esportiva, ela também diminui a fadiga, tensão e acelera a recuperação muscular. Outro modelo é a UP 25, indicada para atividades de média e alta intensidade. O produto foi desenvolvido para melhorar as condições de oxigenação e nutrientes para os músculos e contribui para aumentar o desempenho físico, a estimulação do retorno venoso e a regeneração muscular, além de diminuir as dores e a fadiga.

• Ter uma boa alimentação: controlar a alimentação e investir em alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e proteínas é fundamental. Alimentos gordurosos e calóricos devem ser evitados.

• Beba água: a água garante o funcionamento do intestino e dos rins, evita o inchaço abdominal e traz mais disposição, além de regular a temperatura do corpo e melhorar a circulação sanguínea.

 

 

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Inverno aumenta os casos de rinossinusite, você já ouviu esse termo?

Coriza, congestão nasal e tosse são sintomas comuns a diversas doenças respiratórias, principalmente no inverno. Essa semelhança faz com que muita gente tenha dificuldade para diferenciar a origem do problema, e uma das confusões mais comuns é entre rinite e sinusite. Os dois problemas muitas vezes coexistem e são concomitantes na maioria dos indivíduos. 

Na maioria das vezes, a rinite pode existir isoladamente. Já a sinusite não acompanhada de rinite é de ocorrência rara. Ou seja, as duas podem apresentar-se como doenças em continuidade. 

“Atualmente, o termo rinossinusite tem sido mais aceito para referir-se aos sintomas da sinusite. Do ponto de vista prático, os termos representam a mesma doença. Ou seja, são usados para se referir a presença de inflamação nas cavidades dos ossos da face. A diferença é que a rinossinusite indica que há inflamação também nas fossas nasais”, explica otorrinolaringologista Dr.Alexandre Colombini.   

Segundo o especialista, o termo pode ser meio confuso, porém, é crucial que você não tente diferenciar os sintomas e medicar-se por conta própria,  já que a sinusite é uma inflamação  que acomete a região interna dos seios da face, podendo ser aguda (duração inferior a 12 semanas) e crônica (duração superior a 12 semanas). Por sua vez, pode se manifestar de diferentes formas, existindo mais de um agente causador para a condição. A sinusite pode ser viral ou bacteriana. Entenda melhor:⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

▪Viral: ocorre em razão de contato com vírus, os sintomas costumam ser: coriza; dor de cabeça; obstrução nasal e surgimento de secreção nasal. Eventualmente, há febre, mas geralmente baixa.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

▪Bacteriana: é causada por bactéria e também pode ocorrer posteriormente a um quadro viral da doença. É uma manifestação mais prolongada, havendo traços comuns como secreção nasal em uma ou ambas as narinas; secreção mais espessa (esverdeada, esbranquiçada ou amarelada); dor nos dentes e, eventualmente, febre.⠀⠀⠀

Do outro lado temos a rinite, que pode ser classificada em rinite alérgica, não alérgica e infecciosa. Rinite alérgica é a mais comum, caracterizada por um processo inflamatório crônico da mucosa nasal causada por alérgenos. 

Dr. Alexandre ressalta os sintomas característicos de rinite alérgica, entre os quais rinorreia (secreção nasal excessiva), prurido, congestão nasal e espirros. E ressalta que pode ocorrer: edema periorbitário, tosse seca, dispneia e disfonia.  

Dados e estudo relatam que cerca 30% das pessoas sofram com rinite alérgica. “As crianças sofrem mais, com idade abaixo dos 05 anos, e os idosos acima dos 60 anos também, isto por que o sistema imunológico nestas faixas etárias é menos funcional. Com isso as chances de as gripes e resfriados voltarem a cada semana é maior, o que também acaba levando a um gasto maior dos anticorpos, abaixando ainda mais a resistência para que peguem mais e mais doenças respiratórias”, explica o otorrinolaringologista.  

Dr. Alexandre conta que, em alguns pacientes, o doença pode desencadear sinusite, otite média, conjuntivite, faringite, laringite e asma. Os pacientes também podem descobrir reações cruzadas, por exemplo, os alérgicos a pólen da bétula podem descobrir que também são alérgicos à casca de maçã. Um sinal claro dessa ocorrência é a presença de prurido na garganta após ingerir uma maçã, ou mesmo espirros após descascar esta fruta. Isso ocorre devido às semelhanças das proteínas do pólen e dos alimentos. Há muitas substâncias com reações cruzadas” ressalta o médico. 

Segundo o otorrino, para o diagnóstico, é preciso fazer uma boa consulta e realizar exame físico cuidadoso. O tratamento da rinite alérgica consiste em quatro estratégias principais:

 

1. Medidas para controlar o ambiente e evitar alérgenos

 

Evitar o máximo possível a exposição a alérgenos como pólen, ácaros e mofo.

 

2. Farmacoterapia: Anti-histamínicos orais, anti-histamínicos associados aos descongestionantes, outros fármacos como corticosteroides orais e tópicos nasais e antileucotrienos. Geralmente, para o tratamento da rinite alérgica, os anti-histamínicos de segunda geração são preferíveis aos de primeira geração. 

 

3. Imunoterapia: Este tratamento pode ser considerado mais eficaz nos casos de difícil controle, quando há resposta inadequada às outras opções de tratamento e na presença de comorbidades ou complicações. 

 

 

 

Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

 

Confundida com obesidade ou alterações linfáticas, conheça a doença que causa “peso” nas pernas e acomete mulheres

A perda de mobilidade, aumento progressivo de gordura em determinadas regiões com o passar dos anos, dor nas pernas, braços ou quadris e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física são alguns dos gatilhos do Lipedema;

 

Novo estudo publicado nos Estados Unidos revelou que 86% das mulheres ouvidas que optaram pelo tratamento cirúrgico tiveram sua qualidade de vida melhorada, com sensação de alívio do peso nas pernas, e diminuição de dor – algumas das principais queixas de quem sofre com a doença;

 

Cerca de 10% das mulheres em todo o mundo têm a doença e a grande maioria não sabe. No Brasil este número pode chegar a 5 milhões.

 

Instituto Lipedema Brasil, primeiro centro de referência da doença no país, foi criado para mudar esta realidade, informando a população sobre as causas e sintomas, além da importância do diagnóstico precoce; 




O Lipedema, doença causada pelo acúmulo de gordura nos braços, pernas e quadris, que provoca sofrimento físico e psicológico, pode acometer cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil. Cerca de 10% das mulheres no mundo, segundo dados de uma entidade espanhola, têm a doença e a grande maioria não sabe.

É confundida muitas vezes com obesidade ou alterações linfáticas, por falta de conhecimento e de informação da classe médica, e atinge quase que exclusivamente o público feminino, pois está associado a um padrão hormonal feminino. 

 

Estudos sobre a doença – Um novo estudo sobre o Lipedema foi publicado nos Estados Unidos. O objetivo deste estudo foi coletar dados de mulheres com a doença, que foram submetidos ao tratamento cirúrgico para determinar se a qualidade de vida, a dor e outras medidas melhoraram após o procedimento. Para isso, foram ouvidas 148 mulheres e o resultado foi positivo. A qualidade de vida mudou para melhor em 84% das mulheres e a dor melhorou em 86% delas. A perda de peso ocorreu em todas as fases até três meses após a cirurgia.

 

Já no Brasil, um estudo da Faculdade Santa Marcelina traçou o perfil epidemiológico de pacientes com Lipedema e revelou que apenas 9% dos médicos consultados estavam aptos a fazer o diagnóstico da doença. O estudo observacional da doença analisou 106 mulheres, utilizando como norte um questionário aplicado às pacientes, com questões cujo objetivo foi analisar a trajetória terapêutica enfrentada por elas.  


A doença, que deverá ser incluída no próximo Código Internacional de Doenças (CID 11) apenas em 2022 - ainda é mal diagnosticada não só no Brasil, mas mundialmente. Ainda segundo o estudo brasileiro, apesar de grande parte das pacientes apresentarem um peso normal, o Lipedema foi confundido com obesidade em 75% das pacientes. Diante dessa realidade, o Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br), o primeiro centro de referência da doença no país, foi criado para compartilhar informações, apresentar o Lipedema para a sociedade e mobilizar todas as mulheres.


Como identificar

Segundo o diretor do Instituto Lipedema Brasil e um dos pioneiros no tratamento de Lipedema no Brasil, dr. Fábio Kamamoto, as principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. “A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões”, comenta.

 

Gatilhos  É preciso identificar se a mulher tem algumas das características da doença para gerar pontos de atenção. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema. Um dos exames que facilitam o diagnóstico é a ressonância magnética, em que é possível observar o acúmulo de gordura ao redor dos músculos. 

 

Tipos de tratamento – Há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico e o cirúrgico. O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto. Estas ações amenizam os sintomas, mas não resolvem o problema da gordura nas regiões dos braços, pernas e quadril, pois não extrai as células doentes. Já o cirúrgico é feito com lipoaspiração e é definitiva. “Uma vez removida, esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células. É possível remover por meio de lipoaspiração até 7% do peso corpóreo. Ou seja, um paciente de 100 quilos poderia remover até 7 litros de gordura”, ressalta dr. Kamamoto.

 


Importância da qualidade de vida - Para o dr. Kamamoto, antes de tratar o Lipedema, é importante que a mulher melhore sua qualidade de vida, por meio de atividades físicas regulares, mude hábitos que podem ser nocivos como bebidas alcóolicas, por exemplo, ter uma perspectiva positiva da vida e uma boa alimentação (tais como evitar consumo de glúten - trigo, alimentos processados ou açúcar). 


Após o tratamento – se a mulher optar pelo tratamento cirúrgico - com a sensação de alívio do peso nas pernas e melhora da mobilidade, tornar a realização de exercícios um hábito se torna mais fácil. “Com uma rotina de exercícios e uma dieta equilibrada, o ganho de massa muscular é visível. Procurar profissionais que possam auxiliar nesse processo é fundamental. O pós-operatório é tão importante quanto a cirurgia”, finaliza dr. Kamamoto.

 

Pessoas que sofrem de obstruções nasais tendem a apresentar cansaço constante, afirma especialista do Hospital Paulista

Desvios de septo, pólipos nasais e crises de rinite e sinusite causam microdespertares imperceptíveis, que diminuem a qualidade de vida e do sono


Você costuma amanhecer cansado, mesmo tendo dormido por horas durante a noite? Se sente mal-humorado e sem energia ao longo dos dias, apesar de ter descansado quando necessário? Estes podem ser alguns sinais de doença nasal obstrutiva.

De acordo com o Dr. Nilson André Maeda, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o problema ocorre porque desvios de septo, pólipos nasais e crises de rinite e sinusite causam um impacto negativo no sono, impedindo que as pessoas tenham uma boa qualidade de descanso durante a noite.

"Essas patologias dificultam a passagem adequada de ar pelas narinas, podendo acontecer tanto por uma inflamação da mucosa, no caso das rinites, sinusites e pólipos, ou pelo fato de o septo nasal desviado obstruir um ou ambos os lados do nariz", explica.

Conforme o médico, essa dificuldade de respiração nasal pode levar aos chamados microdespertares - pequenas fragmentações durante o sono -, caracterizados na polissonografia, exame que mede as atividades respiratória, muscular e cerebral durante o sono.

Dr. Nilson destaca que os microdespertares não são percebidos pelo paciente durante a noite, mas impedem a chegada e a manutenção de um sono mais profundo e reparador para o corpo e para o cérebro, traduzindo-se em sonolência diurna.


Diagnóstico

Caso sinta a sensação constante de nariz obstruído, o recomendado é consultar um otorrinolaringologista o quanto antes, para identificar a causa do problema.

Para um diagnóstico mais preciso, a videoendoscopia nasal, tomografia da face e outros exames laboratoriais podem ser solicitados pelo médico, além da polissonografia já mencionada.


Prevenção

O inverno e a baixa umidade do ar são grandes inimigos das pessoas que sofrem de obstruções nasais. Neste período, o especialista indica a utilização de umidificadores de ambiente.

O médico recomenda ainda práticas como lavar roupas e cobertores que ficaram guardados, antes de utilizá-los, evitar a exposição às mudanças bruscas de temperatura e retirar do quarto objetos acumuladores de poeira e ácaros, como tapetes, cortinas e bichinhos de pelúcia, que podem ajudar a evitar crises de rinite e sinusite.


Tratamento

Apesar de desconfortáveis, as obstruções nasais são tratáveis. Segundo o Dr. Nilson, é possível ter uma boa qualidade de vida e noites de sono confortáveis, mesmo sofrendo com estes problemas, quando a patologia é acompanhada por um especialista.

"Se tratarmos essas doenças adequadamente, podemos respirar melhor pelo nariz, ter um sono de mais qualidade e isso impacta em um dia a dia melhor. Ter um boa noite de sono faz parte de um dos três pilares para uma vida mais saudável, juntamente com a alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física", finaliza o otorrinolaringologista.

O tratamento das obstruções nasais pode ser feito por meio de medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia nasal pode ser muito benéfica, auxiliando numa respiração e qualidade de sono desejadas.

 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Bruxismo: entenda a importância do diagnóstico e do tratamento

Especialista do Unipê diz que mudanças no estilo de vida podem ajudar a reverter a condição

 

Atualmente sabemos que o bruxismo pode se manifestar no sono ou em vigília – quando estamos acordados. E constituem sintomas e sinais, por exemplo, as dores musculares na face ou na articulação temporomandibular (ATM), seja no início ou no fim do dia, e fraturas ou desgastes nos dentes e nas restaurações. Mas, muitas vezes, podemos não associar esses sintomas e sinais ao bruxismo. Então quando devemos recorrer a um profissional?

O ideal é que busquemos ajuda sempre que sentirmos algum incômodo ou alguma dor na região orofacial (cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral), para não agravar o problema. “Isso tem que ser válido para toda e qualquer região do nosso corpo”, salienta a cirurgiã-dentista Profa. Ma. Rachel Queiroz, de Odontologia do Unipê.

Independentemente de qual seja o tipo de bruxismo, de sono (primário ou secundário) ou de vigília, o diagnóstico é feito a partir de uma anamnese bem direcionada para o problema e por exames físicos minuciosos. “Sempre procure um profissional qualificado, porque o bruxismo pode ser um alerta para o não funcionamento correto do nosso organismo”, reforça a cirurgiã-dentista.

Segundo Rachel, a capacidade de adaptação dos organismos diante de acontecimentos como o bruxismo é alta. Dessa forma, desgastes e amolecimentos dos dentes, por exemplo, dependerão da frequência, da intensidade e do tipo de bruxismo.

“O bruxismo é cíclico, não acontece intermitentemente. Deslocamento e ‘entortamento’ da mandíbula não estão relacionados com o bruxismo. O que pode ocorrer é, em alguns pacientes, o músculo masseter (o da bochecha) se apresentar hipertrofiado devido as contrações musculares isométricas que ocorre”, exemplifica.


Tratamentos

Entre os tratamentos possíveis para o bruxismo estão, por exemplo, o uso de medicações, dispositivos interoclusais (placas), fisioterapia, terapias com psicólogos e atividades físicas. Entretanto, é preciso saber o tipo de condição que o paciente apresenta. Se for o bruxismo de sono secundário – que ocorre quando há algo pré-existente, como uma rinite alérgica –, o indivíduo pode ser encaminhado a outros profissionais.

Já quando é o de vigília, ele receberá orientações para não apertar os dentes durante o dia, tendo em vista que este tipo de bruxismo é um ato inconsciente mesmo quando o indivíduo está consciente. “Para isso, temos aplicativos gratuitos, como o ‘Desencoste seus Dentes’, criado por professores brasileiros, que ajuda a nos lembrar de não apertarmos os dentes”, pontua Rachel.

Além disso, mudanças no estilo de vida podem ajudar a reverter o bruxismo. “O fumo, o consumo de álcool, de cafeína, de algumas drogas psicoestimulantes, como o êxtase e a cocaína, alguns medicamentos antidepressivos, tudo isso pode resultar em bruxismo. Logo se faz necessário a compreensão por parte do paciente da importância do seu papel para diminuir ou cessar esse problema”, finaliza Rachel.

 


Unipê 

www.unipe.edu.br 

 Nosso Jeito de Ensinar

 

Saiba quais as alergias mais comuns em crianças

Um dos assuntos que mais assustam os pais, é a alergia. O que é compreensível, já que a criança, principalmente o bebê, ainda não sabe se comunicar direito e algumas reações incomodam muito os pequenos. Mas, afinal, o que caracteriza a alergia? 

“A alergia é quando nosso sistema imunológico reage de forma muito exagerada a alguma substância que entrou em contato com o nosso corpo, seja por via aérea, por contato na pele ou por ingestão de alimentos”, explica a pediatra e alergia infantil, Felícia Szeles. 

“As alergias podem aparecer em qualquer idade, mas o ínicio é mais frequente na infância. Isto porque o sistema imunológico das crianças ainda está em formação   e alguns estímulos mais agressivos podem determinar um quadro alérgico. Com o crescimento e desenvolvimento ,  algumas alergias tendem a ficar mais leves e algumas até desaparecem,  como ocorre nas alergias alimentares”, diz a Dra. 

Importante salientar que a alergia aparece em pessoas com predisposição genética para isso, isto quer dizer que tem uma questão hereditária. Pais alérgicos aumentam as chances de filhos alérgicos de 40% (1 dos pais alérgicos) a 80% (pai e mãe alérgicos). 

“Além disso, muitos outros fatores influenciam no aparecimento das alergias, como a de vida em grandes centros onde os ambientes são fechados, pouco ventilados e arejados e, portanto, propícios ao acúmulo de ácaros. Pensando em alergia alimentar o  parto cesáreos, a falta de aleitamento materno, e até mesmo a falta de irmãos podem ser outros fatores”, explica a médica. 

Entre as alergias mais comuns nas crianças, a Dra Felícia destaca: 


Alergia alimentar é uma resposta exagerada do organismo a determinadas proteínas presentes nos alimentos, como leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar. A apresentação clínica é muito variada e entre os sintomas mais comuns, estão vômitos, diarreia, sangramento nas fezes, manchas vermelhas na pele, coceira, edema de lábios e olhos e até uma anafilaxia. A alergia pode se manifestar rapidamente após o consumo do alimento ou aparecer dias após a ingestão, dependendo do mecanismo imunológico responsável. Em boa parte dos casos, a alergia alimentar melhora com o decorrer dos anos e, até lá,  o alimento deve ficar excluído da dieta da criança.

Alergia respiratória - as mais comuns, são rinite e asma, que costumam se manifestar, principalmente, em quem mora em cidades grandes, com menos verde e mais poluição. A asma gera tosse seca, falta de ar e chiado no peito e a rinite alérgica costuma se manifestar com crises de espirro, coceira no nariz e olhos, coriza e obstrução nasal.  

Alergia a insetos – criança apresenta uma reação exagerada a picada com formação de pápulas e placas avermelhadas com muita coceira, edema e vermelhidão. Existem alguns insetos ( abelhas, vespas e formigas) que podem ocasionar sintomas mais graves como anafilaxia.

Alergia de pele -  a dermatite atópica  caracteriza-se por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. A pele fica sempre bem ressecada, com hiperemia e muita coceira . As lesões aparecem no rosto, pescoço, pernas e braços. 

“Vale lembrar que a alergia é uma doença crônica que, apesar de não ter cura, pode ser controlada parcial ou totalmente. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais chances de controle da doença”, explica a alergista. “Os primeiros anos da criança são os mais desafiadores justamente por ser tudo novo e a imunidade ainda estar em formação. Por isso, acompanhar de perto com um alergista infantil faz muita diferença na qualidade de vida dos pequenos”, completa.

 


Dra. Felícia Szeles - Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC - Campinas), é especialista em Pediatria e Alergia e Imunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 
Pediatra nas áreas de Puericultura, Infância e Adolescência, também realiza acompanhamento pediátrico pré-natal em gestante. Como Alergista, atua com foco no atendimento infantil.

 

Asma é causa de 350 mil internações por ano no SUS

Com a chegada do inverno, comorbidade requer controle prolongado, principalmente na pandemia


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 20 milhões de brasileiros são asmáticos.1 A data tem como objetivo despertar na população a consciência sobre cuidados para controle da doença, que é a terceira ou quarta causa de hospitalizações no SUS, conforme grupos de idades, ocasionando uma média de 350 mil internações por ano.

A asma é uma doença pulmonar crônica que provoca a inflamação das vias aéreas, o que faz com que fiquem estreitas e inchadas, dificultando a passagem de ar. Gera ainda aumento da produção de muco agravando o problema. São sintomas comuns a falta de ar, com sensação de sufoco, aperto no peito, chiado e tosse.

"Mesmo quando as crises amenizam ou não se manifestam é importante o cuidado e acompanhamento médico. Apesar de ser uma doença crônica, ela é passível de controle", aconselha a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Clarice Conceição. A asma é causa de afastamentos nos trabalhos e escolas e quando não adequadamente controlada pode levar ao óbito.

"O inverno traz ao dia a dia três componentes importantes que incentivam a manifestação da doença, como a baixa temperatura, que contrai a musculatura dificultando a passagem do ar, os ambientes fechados que facilitam a formação de ácaros, o que também auxilia na irritação, e a baixa umidade do ar, que resseca as vias respiratórias abrindo caminho para inflamações", alerta a profissional.

Além disso, o período da noite, madrugada e durante a realização de exercícios físicos requer atenção. A doença pode ser desencadeada ou agravada por vários fatores como alergias (poeira, ácaros, fungos, pelos de animais), agentes irritantes, tais como poluição, fumaça, cigarro e outros. Alterações na saúde emocional, como estresse e ansiedade, e medicamentos também podem piorar as crises.

Como a asma é uma doença que varia de pessoa para pessoa, cada paciente irá receber um tratamento individualizado. Algumas recomendações, no entanto, servem para todos os asmáticos. "Evitar os gatilhos que disparam as crises é indispensável. Poeira, fumaça de cigarro e mofo são alguns deles. Também o uso do medicamento deve ser contínuo, conforme a recomendação médica", destaca a especialista. "Quem adota o tratamento adequadamente consegue controlar a doença e ter qualidade de vida", prossegue.


Asma e Covid-19

Apesar do que se acreditava no início da pandemia, a asma não é fator de risco para a Covid. "Se a doença está controlada ou em remissão, os asmáticos não se tornam mais suscetíveis ao vírus", frisa Clarice. A especialista diz que, no entanto, os pacientes que não seguem tratamento medicamentoso por recomendação médica tendem a apresentar uma forma grave da asma quando em quadro infeccioso respiratório quer seja por vírus ou bactérias. "Por esse motivo, é muito importante continuar com a medicação e não suspender nenhum remédio sem consultar o médico", orienta.

"No momento atual, em que a pandemia segue em total descontrole, temos que considerar que morar no Brasil, por si só, é um fator de risco, então, uma comorbidade respiratória aumenta a chance de gravidade da Covid-19, incluindo a chegada do inverno e as alterações emocionais que tudo isso causa. Com mais de 500 mil mortes no país, o Sars-CoV-2 já atinge hoje pessoas saudáveis, jovens e sem quaisquer comorbidades. A asma é uma doença crônica que hoje conta com os mais diversos recursos terapêuticos, para todos os quadros clínicos, dos mais leves aos mais graves e de difícil controle. Siga as recomendações do seu médico", conclui a enfermeira.

 

Anhanguera

anhanguera.com

blog.anhanguera.com

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Referências:

• Asma. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/#:~:text=A%20asma%20%C3%A9%20uma%20das,faltas%20escolares%20e%20no%20trabalho.. Acesso em 25 de junho de 2021.


Homens optam por implante hormonal para melhorar a ereção

Doutor Aldo Grisi comenta os benefícios do chip para regular a testosterona no corpo do homem



Já não é novidade que o implante hormonal está ganhando destaque como método contraceptivo entre as mulheres. No entanto, os homens também podem se beneficiar das vantagens dos chips de hormônio.
 
“É um tratamento que está sendo adaptado para as necessidades do público masculino. A testosterona, principal hormônio masculino, atinge um pico de produção na adolescência e início da fase adulta. Porém, conforme os anos passam, os níveis da substância no corpo começam a cair. Com o envelhecimento, cerca de 20% dos homens desencadeiam o chamado hipogonadismo, ou seja, a parada de produção”, aponta o médico Aldo Grisi.
 
O processo, que também é conhecido como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), pode trazer prejuízos para a saúde do homem para além de sua vida sexual.
 
“O desequilíbrio de testosterona é capaz de causar ginecomastia, que resulta no aumento de uma ou das duas glândulas mamárias. Também gera anemia, fadiga, distúrbios do sono, alterações no humor, osteoporose e até mesmo diabetes”, cita.
 
Segundo o profissional, os chips hormonais são uma das soluções mais seguras para recuperar a dosagem recomendada de testosterona no corpo.
 
“Esse dispositivo subcutâneo é uma via mais confortável de administração, isto é, torna-se desnecessária, por exemplo, a aplicação de injeção. São pellets, isto é, palitos introduzidos embaixo da pele que vão liberando hormônios em pequenas dosagens. Mas seu diferencial é que o paciente tem uma liberação de medicação gradual, contínua e prolongada”, afirma.
 
Os benefícios do método são inúmeros, de acordo com Aldo.
 
“Os pontos positivos podem ser percebidos durante o sexo e na vida cotidiana. Durante as relações íntimas, alivia problemas de ejaculação precoce e perda da libido. No desempenho do físico, aumenta a massa muscular, ao mesmo tempo que diminui a gordura corporal, e reduz o risco de câncer de próstata. A saúde mental também ganha com o implante hormonal, pois preserva a memória, e diminui o cortisol, considerado o ‘hormônio do estresse’.”
 
Vale ressaltar que o uso do implante requer cuidados por conta de possíveis efeitos colaterais – assim como qualquer outro tipo de medicamento.
 
“Os efeitos colaterais são reais, mas não são próprios do implante hormonal, e sim, de algumas substâncias e doses que podem ser usadas”, destaca. “Desta maneira, fazemos um tratamento personalizado, com dosagens específicas para reduzir o risco de essas reações surgirem. Contudo, caso haja algum efeito, teremos mecanismos para revertê-los”, completa.


Cuidado integrativo auxilia no tratamento de pacientes com sequelas pós-Covid

Oferecidas pelo SUS, práticas como Acupuntura, Yoga e Aromaterapia servem de complemento à medicina convencional


Yoga, Homeopatia, Terapia de Florais e Fitoterapia são exemplos das PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) oferecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para auxiliar no tratamento convencional de doenças, incluindo a Covid-19.

As PICS são recursos adicionais à medicina convencional e buscam estimular os mecanismos naturais de recuperação e prevenção dos desequilíbrios da saúde.

As psicólogas Rosimere Nascimento, interlocutora da equipe, e Adriana Fabozzi, que atuam no Polo PICS, incorporado em 2020 pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", na zona sul de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, ressaltam a importância das atividades como tratamento complementar aos convencionais.

De acordo com as profissionais, as PICS contribuem para a redução dos aspectos emocionais relacionados às doenças. "No cuidado integrativo, a pessoa é mais importante que os sintomas que ela sente. Ao cuidar do indivíduo, ele passa a se reconhecer como um todo, gerando maior responsabilidade sobre si e, com isso, em seu autocuidado", explica Adriana, especialista em Cuidado Integrativo, que atua com práticas como Meditação/Mindfulness, Yoga, Reiki, Auriculoterapia e Aromaterapia.

Segundo ela, os pacientes atendidos pelo Polo PICS CEJAM passam por um processo que vai além da recuperação da saúde, levando a uma construção transformadora que parte do autoconhecimento e leva ao autocuidado e à autonomia.

"Quanto maior a integração alcançada, melhor a pessoa se reconhece como corresponsável pelos cuidados com sua saúde integral, fazendo das PICS um cuidado emancipador", destaca.


Recuperação pós-Covid

Por não se tratar de um serviço especializado, as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) podem encaminhar seus pacientes para o Polo PICS, se assim desejarem.

Segundo Rosimere, hoje, o Polo tem priorizado, principalmente, a população com sequelas pós-Covid ou questões relacionadas à doença, como a ansiedade, por exemplo.

A psicóloga explica que o Polo surgiu em um momento oportuno e muito necessário, potencializando a realização das PICS para melhoria da qualidade de vida. Para não deixar de atender a essas pessoas, Rosi explica que ainda é possível realizá-las na modalidade EAD.

"Alguns pacientes atendidos no Polo não chegaram a desenvolver o Coronavírus, mas sofrem por conta outras questões relacionadas a pandemia, seja pelo isolamento imposto pela pandemia ou por instabilidade financeira, fatos que auxiliam no aumento da ansiedade, alteração na qualidade do sono, entre outras sintomas que agravam a qualidade de vida do indivíduo", avalia a interlocutora do Polo PICS.


Práticas oferecidas

Atualmente, o trabalho é desenvolvido na UBS Jardim Lídia, gerenciada pelo CEJAM na zona sul, e conta com uma equipe multidisciplinar, composta por psicóloga, acupunturista, educadora física e técnicos educacionais.

As Práticas Integrativas estão presentes no SUS desde o seu surgimento, porém, a partir de 2006 elas fazem parte de uma política própria, chamada de PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares).

As práticas disponíveis no Polo PICS são: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Auriculoterapia, Plantas Medicinais, Arteterapia, Dança Circular, Meditação/Mindfulness, Musicoterapia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Yoga, Aromaterapia, Geoterapia, Reiki/Imposição de Mãos, Dao Yim e Terapia de Florais.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"

 

Confira sete dicas de adaptações para cuidar da saúde do idoso no inverno

Divulgação
A estação é conhecida por elevar o aparecimento de doenças respiratórias, além de aumentar os riscos de complicações cardiovasculares


As baixas temperaturas são sempre um motivo de preocupação com a saúde, afinal, é no inverno, quando a umidade fica baixa, que é mais comum a ocorrência de doenças respiratórias e também o aumento de complicações cardiovasculares. O idoso, por possuir uma reserva fisiológica mais restrita, tem menos capacidade de enfrentar essas condições climáticas e responde com o aumento exacerbados dos níveis de pressão arterial, transtornos de coagulação sanguínea e maior propensão a infecções típicas do frio, que podem desencadear eventos cardiovasculares. A coordenadora técnica da Home Angels, Janaína Rosa, rede de cuidadores de idosos, preparou algumas dicas de adaptação simples no dia a dia para os idosos. 

  • Na hora do banho, escolha o horário mais quente do dia e, se possível, aqueça o banheiro antecipadamente. Mas é importante se atentar e abrir uma frestinha da porta para que a temperatura de ambos os ambientes, banheiro e quarto, fique próxima.
  • Seque o corpo e coloque a primeira camada de roupa ainda no próprio banheiro para evitar a corrente de ar. Mas lembre-se, não esqueça de hidratar bem a pele. 
  • Se os cabelos estiverem molhados, use um secador e aguarde para sair de casa, pois ainda há calor do banho e do aparelho que deixa o corpo quente.
  • Como a reserva hídrica na terceira idade é menor, o idoso acaba ingerindo poucos líquidos, aumentando as chances de desidratação. Por isso, é muito importante aumentar a oferta de bebidas como água, sucos, chás, caldos e sopas. Além de hidratar, aquecem o corpo.
  • Caso esteja mais frio à noite, coloque uma manta no colchão para ajudar a reter a temperatura. 
  • Para os idosos acamados, a vestimenta é um detalhe que merece atenção e caso haja a necessidade de trocas de fraldas, calças e blusas podem não ser a melhor opção. Nesse caso, aposte em camisolas e camisas de manga comprida de flanela e meias térmicas antiderrapantes ou meião para as pernas, assim como também cai bem um cobertor sobre o corpo, que tem como objetivo aquecer e reter o calor ao longo do dia.  
  • Outra dica para os acamados é colocar trocadores absorventes em cima do lençol, pois, caso tenha escape de urina, a troca se torna mais rápida e a cama não ficará fria.   



Home Angels

https://www.homeangels.com.br/


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