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terça-feira, 20 de julho de 2021

Terapia Celular x Covid-19: Saiba como o procedimento pode reverter as sequelas deixadas pelo coronavírus

Uso de células-tronco mesenquimais é capaz de restaurar órgãos afetados pelo vírus, melhorando a qualidade de vida do paciente


Um estudo, publicado em 2020 pelo Journal of the American Medical Association (JAMA), apontou que entre 143 pacientes avaliados na Itália com Covid-19, 30% relataram persistência de pelo menos um sintoma da doença, mesmo após 9 meses de cura. Dentre suas manifestações, o quadro da doença é caracterizado por cansaço, febre e tosse seca, podendo se agravar em dificuldade para respirar, dores no peito e perda de fala ou movimento. A situação permanente do prognóstico mostrou ainda que o vírus promove infecções secundárias, atingindo órgãos vitais, como coração, pulmão e rins, que, até então, funcionavam normalmente. Desde então, tratamentos para reverter as sequelas vem sendo estudados e a Terapia Celular se mostra como uma opção favorável aos efeitos deixados pelo coronavírus.

Segundo Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, esse método consiste na utilização de células-tronco mesenquimais para tratar disfunções no organismo. "Considerada como um agente imunomodulador e regenerador, essas células são capazes de restaurar o órgão em que for implantada, melhorando a qualidade de vida do paciente. No caso da Covid-19, o procedimento oferece suporte ao sistema imunológico e repara os danos causados pela inflamação causada pelo vírus", explica.

Um artigo publicado na Elsevier, empresa global de informações analíticas, apontou que a Terapia Celular pode auxiliar no tratamento das síndromes respiratórias decorrentes do novo coronavírus. Um estudo realizado com 13 pacientes tratados com ventilação mecânica intensiva resultou na melhora do quadro de saúde de todos os voluntários, poucos dias após serem submetidos ao procedimento com células-tronco mesenquimais.

De acordo com o especialista, esse tipo de material biológico se diferencia por sua multipotência e propriedades de autorrenovação. "Há muitos anos essas células são analisadas por conseguirem se regenerar em diversos tecidos, como o muscular, adiposo, ósseo, tendões, cartilagem e até mesmo células neurais. Em um momento de emergência global de saúde, sem tratamento curativo, os testes com células-tronco para minimizar o mal-estar de indivíduos atingidos pela Covid-19 são mais que bem-vindos", comenta.

Por fim, Dr. Nelson aponta que apesar de já existirem vacinas para combater o vírus, o imunizante é utilizado como um método preventivo, evitando o contágio da doença. "Já o procedimento com o material biológico é uma nova proposta da ciência para reparar os danos permanentes", conclui.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Glaucoma congênito é a principal causa de cegueira na infância

Bebês com história familiar de patologias oculares, histórico de doenças maternas como rubéola e portadores de síndromes genéticas precisam de uma avaliação oftalmológica rigorosa



O diagnóstico precoce do glaucoma congênito é um desafio. Isso porque as manifestações clínicas são inespecíficas e podem ser diferentes, de acordo com a idade e o grau de malformação anatômica do sistema visual. Estima-se que o glaucoma congênito atinge 1 em cada 10 a 18 mil crianças no primeiro ano de vida.
 
Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, a criança pode apresentar alterações visuais nos primeiros dias de vida ou ao longo da infância.

“Entre os sintomas mais comuns do glaucoma congênito estão a fotofobia (sensibilidade à luz), o lacrimejamento e o blefaroespasmo. Esse último se caracteriza pelo descontrole do ato de piscar”.
 
‘Há outras manifestações clínicas, como edema da córnea (inchaço), alargamento da estrutura, bem como alterações no nervo óptico e buftalmia, que é o aumento do volume do globo ocular”, comenta Dra. Maria Beatriz.

 
Teste do Reflexo Vermelho

No Brasil, foi instituído o Teste do Reflexo Vermelho, mais conhecido como ‘teste do olhinho’. Esse exame é realizado na maternidade. Entretanto, pode não ser suficiente para o diagnóstico precoce do glaucoma congênito.
 
“Por isso, recomenda-se que todos os bebês, ainda no primeiro ano de vida, sejam avaliados por um oftalmologista. Essa avaliação se torna ainda mais importante nos bebês e crianças com histórico familiar de doenças oculares hereditárias, incluindo o glaucoma”, reforça a oftalmologista.
 
Os bebês cujas mães tiveram doenças como rubéola, herpes, sífilis, zika, toxoplasmose e citomegalovírus durante a gestação também precisam ser encaminhados para uma rigorosa consulta oftalmológica. O outro grupo de atenção são as crianças com alterações genéticas.

 
Má formação

Estudos identificaram que o glaucoma primário congênito é proveniente de uma má formação embrionária, que afeta o desenvolvimento da malha trabecular. Essa estrutura é responsável pela drenagem do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular.
 
“É a correta drenagem do humor aquoso que mantém a pressão intraocular (PIO) sob controle. Quando há alguma alteração nesse processo, a PIO aumenta e isso causa danos no nervo óptico. E são esses danos que podem levar à cegueira irreversível”, explica Dra. Maria Beatriz.

 
Tratamento é cirúrgico

O glaucoma pode levar à cegueira irreversível. O tratamento é feito para evitar a progressão dos danos ao nervo óptico e assim prevenir os danos à visão. O principal objetivo do tratamento é manter a pressão intraocular controlada.  
 
O tratamento do glaucoma congênito é, basicamente, cirúrgico. “Quanto antes for tratado, melhor será o prognóstico. A técnica cirúrgica vai depender de vários fatores. Mas, em geral, o procedimento é realizado para normalizar a drenagem do humor aquoso e, com isso, evitar os danos no nervo óptico”, explica Dra. Maria Beatriz.

 
Pré-natal

Algumas causas pré-natais, ou seja, ligadas à gravidez, podem ser prevenidas. “É muito importante que as mulheres na idade fértil estejam com a vacina da rubéola em dia. Também é essencial, antes de engravidar, a realização de exames para detectar doenças como a sífilis, por exemplo”, comenta a especialista.  
 
Mas, com relação aos outros fatores de risco, com as síndromes genéticas e malformações intrauterinas, não há como preveni-los.
 
“O ideal é que todos os recém-nascidos sejam submetidos ao teste do olhinho na maternidade. Além disso, é de suma importância que os pediatras possam reconhecer os sinais e sintomas do glaucoma congênito para encaminhar a criança a um oftalmologista a tempo de evitar a perda da visão”, ressalta Dra. Maria Beatriz.

 
Prognóstico

A evolução do glaucoma congênito depende de vários fatores. Nos casos em que a detecção e o tratamento são precoces, há uma boa chance de a criança não evoluir para um quadro de cegueira.
 
“Por isso, a principal recomendação é procurar um oftalmologista ainda no primeiro ano de vida para uma consulta de rotina, principalmente quando há histórico familiar da doença e outros fatores de risco associados”, finaliza Dra. Maria Beatriz.

5 fatores sobre o ciclo menstrual

  O ciclo menstrual da mulher ainda é marcado por muitas dúvidas. E apesar de comum, ainda é um assunto que muitas mulheres preferem não discutir abertamente. E aí surgem vários mitos em torno da menstruação.


Abaixo, separei alguns fatos sobre o ciclo menstrual, para tirar algumas dúvidas que escuto ou recebo dos seguidores:

1️
É possível engravidar durante a menstruação?

É bastante raro, mas pode acontecer sim. Muitas pessoas pensam que, uma vez que seu corpo está eliminando o óvulo e o revestimento do útero na menstruação, você não poderá engravidar. Porém, o espermatozóide pode sobreviver até cinco dias no corpo feminino, ou seja, ele pode está lá quando você voltar a ovular.



2️
Ter relação sexual é mais prazeroso?

Como há maior irrigação sanguínea na região pélvica, a região fica mais sensível. E como resultado, ela sente mais prazer. Além disso, ela terá mais facilidade para se lubrificar e maior sensibilidade para atingir o orgasmo.



3️
Mulheres que convivem juntas, geralmente menstruam na mesma época?

Pode acontecer sim! A menstruação é uma variação hormonal no corpo feminino e fatores externos podem influenciar no período da mulher. Ao compartilharem momentos de estresse, ansiedade, alimentação, entre outros, o ciclo das duas pode se alinhar.



4️
Há mais risco de contrair ISTs?

Também é verdade! O sangue favorece o crescimento de microorganismos, como fungos, bactérias e fungos. Ou seja, a mulher fica mais propensa a desenvolver uma infecção sexualmente transmissível durante a menstruação.



5️
É normal ter mais acne?

As mudanças hormonais que acontecem no corpo feminino durante o ciclo menstrual fazem as glândulas sebáceas aumentarem a secreção. E como consequência, há maior aparecimento de acne, espinhas e cravos.



Dr. Domingos Mantelli - Ginecologista, Obstetra, Papai da Giulia e da Isabella!
CRM-SP: 107.997 | RQE: 36618
domingosmantelli.com.br


Home office prejudica olhos, mostra pesquis

Pesquisa do IBGE aponta aumento do trabalho remoto na pandemia que leva à fadiga visual. Oftalmologista ensina como prevenir complicações.

 

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Covid-19 (PNAD) do IBGE mostra que na pandemia o trabalho remoto passou de 3% para 12% entre brasileiros com carteira assinada. Muitos aprovam e até preferem a nova modalidade, mas a falta de um horário fixo para iniciar e terminar o expediente está levando a maioria ao esgotamento crônico, também conhecido por Síndrome de Burnout. 

Não é a única complicação. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier o olho é o órgão mais afetado pelo trabalho online. Isso porque, é bombardeado por 16,7 milhões de cores geradas pelas telas. Toda esta variação de luminosidade sobrecarrega a musculatura que regula a entrada de luz até a retina, nervo óptico e cérebro onde se formam as imagens. 

“Quem permanece muitas horas realizando trabalho, reuniões ou treinamentos online, bem como enviando e-mails e mensagens no WhatsApp, tem olho seco evaporativo. Isso porque, normalmente piscamos 20 vezes/minuto. Na frente dos monitores de 6 a 7 vezes”, afirma. Significa que a cada 20 minutos de trabalho online piscamos entre 120 e 140 vezes, enquanto normalmente piscaríamos 400 vezes.  “O resultado é a fadiga visual ou síndrome da visão no computador que além do olho seco, provoca vermelhidão, visão embaçada e dor de cabeça”, assinala. 

Um levantamento feito por Queiroz Neto com 1,2 mil jovens e adultos com até 40 anos mostra que o desconforto atinge 75%.  Não é para menos. As telas eletrônicas dificultam manter o foco porque as imagens e textos são formados por pixels que têm o centro mais brilhante que as bordas. Para diminuir o desconforto é necessário usar colírio lubrificante até 4 vezes ao dia. Se ainda assim a  visão embaçada persistir, o oftalmologista afirma que é necessário passar por uma avaliação oftalmológica completa para checar alguma mudança no grau dos óculos ou outras alterações que interferem na lágrima. “Há casos em que é indicado o implante de um plugue para manter a lágrima na superfície do olho ou aplicações de luz pulsada que estimulam a produção da camada lipídica da lágrima.

 

Síndrome cresce após 40 anos

O oftalmologista afirma que a partir dos 40 anos 90% têm a síndrome da visão no computador.  O aumento é causado pela presbiopia ou dificuldade de enxergar de perto, decorrente da perda de flexibilidade do cristalino para alternar a focalização das imagens próximas e distantes.

A partir desta idade, além de colírio lubrificante, Queiroz Neto afirma que é indicado o uso de óculos com lentes especiais para meia distância que melhoram o desempenho nas atividades online. Já aos 50 anos quando o cristalino começa amarelar, menos luz azul penetra nos olhos e a visão de contraste diminui. Por isso, as telas devem ser calibradas com o máximo contraste. A partir dos 60 anos a pupila diminui, reduzindo ainda mais a luz  que chega à retina e precisamos três vezes mais iluminação ambiental que uma pessoa com 20 anos.

 

Lente de contato

Outro problema é que a estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual o médico faz parte, é de que no Brasil metade da população precisa usar óculos ou lente de contato para corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia.  “Desses, 8,4 milhões usam lente de contato e correm maior risco no trabalho online caso descuidem da lubrificação dos olhos”, ressalta. Isso porque, explica, o olho seco altera a textura, coloração e transparência da lente, antecipando seu vencimento. Pior: “A chance de opacificação por uma úlcera na córnea é 10 vezes maior em quem usa lente danificada”, diz Queiroz. Como se não bastasse, os prontuários do hospital mostram que o uso de lente vencida ou durante a noite respondem por 45% das cicatrizes e úlcera na córnea, terceira maior causa de deficiência visual no mundo.

Por isso, independente da validade indicada na embalagem, a recomendação é interromper o uso e consultar um oftalmologista ao primeiro desconforto.

 

Prevenção

As dicas de Queiroz Neto para evitar desconforto nos olhos durante o trabalho online são:

·         Desvie os olhos da tela a cada 10 minutos para um ponto distante

·         Pisque voluntariamente

·         Acada 20 minutos olhe para um ponto distante por 20 segundos.

·         Posicione a tela 20 graus abaixo da linha dos olhos

·         Reduza o brilho e aumente o contraste da tela.

·         Mantenha a distância de 60 cm entre a tela e os olhos

·         Evite excesso e iluminação direta.



Sono na pandemia: dormir mais que o habitual deve ser um sinal de atenção

Neste longo período de pandemia, os reflexos físicos e mentais já deixaram de ser previsões para tornarem realidade para boa parte da população. A queda na qualidade do sono não ficou de fora dessa lista de efeitos externos que impactam na regulação rítmica de diversos processos fisiológicos do organismo. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ronaldo dos Reis Américo, é preciso atentar ao volume de sono, desmistificando a percepção de que dormir por mais horas significa eficiência do sono.

O especialista afirma que dormir por mais tempo de maneira rotineira pode indicar distúrbios de latência e baixa eficiência do sono. “Neste período pandêmico, pesquisas nacionais recentes mostram que os distúrbios de sono atingem até 50% da população do país. E, entre as mudanças, está o aumento do volume de horas de sono, sem que haja como reflexo a ampliação da qualidade deste ato”, conta Américo

Dormir por mais horas já é uma rotina na vida de aproximadamente 26% dos brasileiros, como cita o artigo ‘Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19’. O otorrinolaringologista do Edmundo Vasconcelos lembra que é preciso atenção a essa realidade pois o sono tem papel fundamental na saúde. “É durante este momento do dia que regulamos a homeostase do corpo, liberamos grande carga de hormônios e consolidamos a memória”, enfatiza.

Além do maior volume de horas de sono, o cenário de tensão vem colaborando para mais insônia, sonolência excessiva diurna (SED), dificuldade de dormir e acordar em horários propostos e anormalidades comportamentais ligadas ao sono. De acordo com Américo, é importante dar atenção a esse hábito a fim de evitar que as alterações se tornarnem crônicas, com efeitos duradouros e tratamento mais difícil.

Para evitar essas consequências, o médico aconselha seguir medidas de higiene de sono e nunca fazer uso indiscriminado de medicamentos sem supervisão médica, uma vez que eles podem gerar efeitos colaterais significativos e interagir de forma negativa com outras substâncias.


Como pôr em prática a higiene do sono:

  • Opte por atividades mais calmas após o anoitecer;
  • Diminua, de forma progressiva, a luminosidade do ambiente;
  • Reduza o uso de aparelhos eletrônicos emissores de luminosidade como televisores e computadores;
  • Estabeleça uma rotina para o sono, com horário estabelecido para dormir e acordar;

 


Hospital Edmundo Vasconcelos Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

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Acondroplasia: entenda por que as pessoas com esse tipo de nanismo podem estar no grupo de risco da COVID-19

- Causada por mutações no gene FGFR3, a acondroplasia é o tipo mais comum de nanismo

- Devido ao crescimento desproporcional dos órgãos e ossos, acondroplásicos podem apresentar problemas cardíacos, neurológicos, auditivos, respiratórios e obesidade

 

A acondroplasia é uma doença responsável pela maioria dos casos de nanismo, que provoca um desenvolvimento atípico dos ossos devido a mutações no gene. FGFR3, responsável pela diminuição da velocidade de crescimento. Devido à alteração genética, esses pacientes podem apresentar diminuição na caixa torácica, prejudicando o funcionamento do pulmão e, portanto, transformando estes pacientes em um grupo de risco para a infecção da COVID-19.

Os indivíduos com acondroplasia lidam com a desproporcionalidade de ossos e órgãos, o que leva a mais sintomas e possíveis complicações de saúde, como: ponte nasal achatada que pode gerar apneia de sono obstrutiva; compressão da medula espinal; articulações hipersensíveis; frequentes infecções de ouvido que podem levar à perda auditiva; estreitamento dos ossos do tórax e crânio frente ao tamanho dos órgãos e propensão à obesidade[i].

Segundo o médico geneticista Wagner Baratela, "em casos de doenças que acometem o sistema respiratório, como o coronavírus, é importante tomar um maior cuidado e reforçar o acompanhamento médico, uma vez que alguns desses pacientes possuem o tórax mais estreito, o que pode agravar o impacto do vírus nos pulmões". A COVID-19 é uma doença complexa que nos casos mais graves acomete principalmente as funções pulmonares devido a uma inflamação causada no local.

Baratela ainda reforça que a obesidade "é uma questão importante e comum quando falamos de acondroplasia, tendo em vista que o indivíduo possui uma limitação ortopédica e que, portanto, possui maior dificuldade em fazer atividade física e precisa optar por esportes de menos impacto. Por ter um gasto energético menor, os acondroplásicos têm uma tendência de acumular mais calorias, logo torna-se essencial um acompanhamento médico multidisciplinar". Como se sabe, segundo especialistas, a obesidade, assim como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e a diminuição da capacidade pulmonar, são considerados fatores de risco que levam pacientes infectados com COVID-19 a um estado grave[1].

Por essa razão a priorização da vacinação de pessoas com doenças raras é um tópico importante. O tema, que foi discutido, no último mês, em audiência pública realizada pelas comissões de Seguridade Social e Família e a dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados[2], ainda não é realidade para todos, um cenário de obstrução de acesso que o portador de doença rara está acostumado.

Diferente do nanismo pituitário, em que o indivíduo apresenta uma estatura 20% menor do que média da população - ocasionado por distúrbios metabólicos e hormonais - e ainda assim existe proporcionalidade no crescimento dos ossos e órgãos[3], os acondroplásicos enfrentam, por toda a vida, inúmeras complicações que vão além dos sintomas físicos mais perceptíveis. Doenças respiratórias, neurológicas e cardiovasculares podem ser evitadas com acesso a diagnóstico e tratamento precoce, assim como a uma equipe médica multidisciplinar. "Graças ao avanço da ciência esse paciente começa a ter mais opções de desenvolvimento, que levam a uma vida mais saudável e com mais qualidade", finaliza o especialista.



Sobre a Acondroplasia


A acondroplasia é uma displasia óssea, em que o gene FGFR3 modificado atua de forma exagerada e impede o crescimento normal e estimula um crescimento desproporcional de alguns ossos. Em geral, a altura média das mulheres adultas é de 140 cm, enquanto a dos homens adultos é de 150 cm[4].

Apesar de ser o tipo mais comum de nanismo, a acondroplasia é considerada uma doença rara, com incidência de 1 a cada 25.000 nascimentos[5]. Embora esse tipo de nanismo possa se manifestar na criança devido a herança do gene de algum dos pais, na realidade, em 80% dos casos, a criança nasce com a condição devido a uma nova mutação, mesmo que tenha pais com a estatura média. A chance de pais sem a condição terem outro filho com a doença é baixa, porém para os pais acondroplásicos a porcentagem sobe para no mínimo 50%[6].

O diagnóstico é feito a partir da observação de aspectos presentes em exames clínicos e radiológicos, em razão disso é possível ter o diagnóstico pré-natal através da ecografia de rotina do 3° trimestre que poderá ser confirmado com a amniocentese, exame em que se colhe o líquido amniótico[ii].

Até o momento não existe cura para a acondroplasia, entretanto existem tratamentos e ações que podem ser colocados em prática para o controle e manutenção tanto da doença quanto dos seus sintomas. Para isso, a equipe médica multidisciplinar e o avanço da ciência têm mostrado resultados promissores para esta população.




BioMarin

 

Referências
[1]https://www.paho.org/pt/covid19.
[2]https://www.camara.leg.br/noticias/768270-comissoes-debatem-vacinacao-para-pessoas-com
[3]https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/nanismo/. Acesso em 01 de julho de 2021.
[4]https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/acondroplasia-ou-nanismo/. Acesso em 01 de julho de 2021.
[5]Waller DK, Correa A, Vo TM, et al. The population-based prevalence of achondroplasia and thanatophoric dysplasia in selected regions of the US. Am J Med Genet A. 2008 Sep 15;146A(18):2385-9. doi: 10.1002/ajmg.a.32485. Acessom em 01 de julho de 2021
[6]Nanismo Acondroplásico é o mais comum - So mos Todos Gigantes. Acesso em 01 de julho de 2021.


Especial para os avós: Mudanças na saúde bucal que podem ocorrer na 3ª idade

Segundo especialistas da Maquira Dental Group, com as transformações decorrentes do envelhecimento, novos hábitos para preservar a qualidade de vida são necessários.


Cuidar da nossa saúde é um processo que deve ser feito durante toda a vida, independentemente da idade. Mas para cada fase, existem cuidados específicos e conforme vamos chegando a 3ª idade, alguns reforços são necessários para que seja mantida a qualidade de vida. Entre todos os cuidados vamos destacar a higiene bucal, que não interfere somente na região da boca, mas sim na saúde de todo o corpo tanto fisicamente como psicologicamente, por exemplo, um sorriso bonito e saudável é essencial para a autoestima e o bem-estar. "Com as mudanças geradas pelo envelhecimento, muitas vezes é preciso adotar novos cuidados para preservar a saúde bucal e garantir qualidade de vida na terceira idade".

"Sejam idosos que dependam de cuidadores ou aqueles que estão saudáveis e que podem se cuidar sozinhos, é fato que a atenção com a boca deve ser maior, já que alguns problemas relacionados a essa parte do corpo são comuns quando chega essa fase da vida. " Afirma a Dra Fernanda Calonego, consultora da Maquira Dental Group.

A boa mastigação associada a uma alimentação correta traz inúmeros benefícios a todo o aparelho digestivo, já que a digestão literalmente começa na boca. Para pessoas na 3ª idade ainda existem algumas particularidades que devem ser levadas em consideração, entre elas estão:


• Cárie

Segundo uma pesquisa da Unimed, a cárie está entre as doenças crônicas mais comuns entre pessoas com mais de 60 anos.


• Boca seca

A ingestão de alguns remédios pode afetar a produção de saliva causando a sensação de boca seca.


• Mau hálito

O mau hálito também é outro distúrbio que pode surgir devido a higienização incorreta e também devido a ingestão de medicamentos.


• Sensibilidade

Com o passar dos anos os dentes tendem a ficar mais sensíveis.


• Gengivite

A gengivite é algo que pode afetar as pessoas em todas as fases da vida, porém após os 40 anos, dependendo do estilo de vida, ela pode se tornar mais recorrente.


• Próteses

Em alguns casos os dentes naturais acabam se perdendo no decorrer da vida, e para corrigir esse problema é necessário o uso de próteses para manter a qualidade na mastigação, fala e autoestima, para essas pessoas, é necessário um acompanhamento especifico e uma higienização tanto da prótese, quanto da boca, para que a adaptação seja tranquila e não apareçam problemas secundários.


• Saúde cardíaca

Alguns estudos já constataram que periodontites podem gerar problemas vasculares, afetando vasos, doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebral.


• Diabetes

Algumas pesquisas apontam uma forte relação entre o diabetes - doença muito comum em idosos - e o aumento de doenças relacionadas à gengiva, como gengivite e periodontite. Isso acontece porque o diabetes deixa o corpo mais vulnerável a infecções, reduzindo sua resistência.

Os problemas na gengiva são sérios e podem destruir o tecido e os ossos que sustentam os dentes, podendo causar até sua perda.

Além de controlar os níveis de glicose no sangue para prevenir esse tipo de problema, é muito importante escovar os dentes após cada refeição e passar fio dental, já que é ele quem vai retirar os resquícios de comida que a escova não alcança.

A comida parada na boca pode contribuir para a proliferação de bactérias, causando tártaro e placa bacteriana, dois agentes importantes no desenvolvimento das doenças gengivais. Também já foi constatado, que a saúde bucal também pode fornecer sinais de advertência aos médicos, ela pode indicar uma gama de problemas e doenças.


Próteses modernas para o quadril não têm comprovação confirmada para o esporte competitivo, alerta Sociedade Brasileira do Quadril

As peças são utilizadas para ajudar nas funções do quadril quando um paciente possui alguma doença que atrapalha no movimento do membro

 

As próteses do quadril, com a qual, atualmente, convivem boa parte dos brasileiros, permitem recuperar a qualidade de vida, a caminhada e o prazer por esportes mesmo que leves como natação e pedalar uma bicicleta. Mas, de acordo com a Sociedade Brasileira do Quadril, que reúne quase 700 cirurgiões especializados no país, os portadores devem evitar esportes competitivos e que sobrecarreguem a articulação como corridas, basquete, futebol ou mesmo tênis.

“A medicina evoluiu de forma extraordinária nos últimos anos. As próteses de concepção moderna e feitas de novos materiais permitem ótima qualidade de vida e tem excelente durabilidade”, diz o presidente da SBQ, Giancarlo Cavalli Polesello. O especialista alerta, no entanto, que as próteses não substituem as funções de um quadril natural. “A melhor prótese não tem, entretanto, as mesmas qualidades do quadril de que nos dotou a natureza e, se exigida demais, está sujeita ao desgaste prematuro, não evita a volta da dor nem o retorno às limitações anteriores à cirurgia”, conclui Polesello.

De acordo com o médico, as próteses são a solução para fraturas de colo do fêmur, geralmente decorrentes de osteoporose; por traumas provocados por acidentes, principalmente de motocicleta; pela artrose e doenças que também podem afetar pessoas jovens. “No passado, esses problemas chegavam a comprometer de forma permanente a caminhada e o desempenho profissional, faziam o paciente mancar para sempre’’, diz o ortopedista. ‘‘Com o avanço da medicina, as próteses se tornaram mais duradouras, a cirurgia menos invasiva e muito segura”, finaliza.


Cuidados

Giancarlo alerta que as recomendações para o período pós-operatório devem ser cumpridas, já que o acompanhamento e a fisioterapia são vitais para que a recuperação seja excelente. A preocupação dos especialistas, porém, é que notícias sobre próteses milagrosas e de pacientes que voltam a disputar torneios levem quem foi operado a se descuidar e fazer esforços extraordinários para os quais as próteses não foram feitas. “Essas notícias sobre atletas que com próteses totais de quadril voltam a ter sucesso não falam das repetidas operações a que foram submetidos”, diz Polesello. ‘‘Nada dizem sobre as extenuantes horas de fisioterapia e sequer dos jogos que tiveram que abandonar em meio ou que perderam, devido ao retorno da dor ou ao desgaste da prótese’’, afirma o médico.

Para ele, a medicina moderna consegue devolver a qualidade de vida em quase todos os casos. ‘‘Devemos ser gratos por isso, mas não se pode exigir uma performance de atleta de ponta de um paciente que tem uma articulação mecânica e não-natural. Todo cuidado e prudência são necessários nesse momento”, conclui. 


O frio chegou! Confira cinco dicas para fugir das doenças respiratórias comuns na estação invernal

Médica da Care Plus explica como pequenos atos podem ajudar a evitar doenças e respirar melhor

 

Com a chegada do inverno, alguns hábitos passam a fazer parte da vida das pessoas: ficam mais reclusas, em ambientes fechados, utilizam mais agasalhos e cobertores dentro de casa e tendem a fazer menos exercícios. Esses hábitos podem desencadear diversos problemas de saúde, ocasionados pela oscilação climática combinada a outros fatores. Tempo seco, baixa umidade, falta de sol e atividades ao ar livre se tornam grandes agravantes para doenças respiratórias, como sinusite, rinite, asma, gripes, resfriados e coriza. Martha L. Sulzbach Sallum, médica da Care Plus, reuniu cinco dicas importantes para evitar essas doenças, manter o bem-estar nos dias gelados e respirar melhor, mesmo para quem já possui histórico de alergias.

 

Mantenha-se hidratado

Apesar do clima sugerir o consumo de chá, chocolate quente e café, é importante ficar atento ao consumo de água. As bebidas açucaradas podem ter alta quantidade de calorias, o que colabora no ganho de peso. Nos dias mais secos, além da hidratação pela boca é importante deixar o ambiente umidificado pois evita o ressecamento de mucosas como a do nariz.


Janelas abertas

Com o vento gelado dos dias invernais, é bastante comum que as famílias prefiram deixar as janelas fechadas. Para evitar a proliferação de doenças, essa prática deve ser evitada, já que a circulação do ar deve ser frequente durante todo o dia, principalmente quando existe a passagem de pessoas na mesma área ou cômodo. Locais fechados e com pouca circulação de ar também são mais propícios para a contaminação com o Coronavírus, além de outros vírus, como o da gripe.


Roupas e cobertores no sol

Mantenha a higiene frequente de casacos, cobertores e mantas. A exposição ao sol destes itens ajuda na limpeza, pois evita a manutenção da umidade que pode colaborar para a proliferação de fungos. Para pessoas com histórico de alergias, bichos de pelúcia, carpetes e tapetes devem ser evitados.


Higiene das mãos e nariz

Durante todo o ano, a higiene das mãos deve ser frequente, de preferência com água e sabão, após contato com superfícies, espirrar ou tossir, antes de tocar o rosto ou se houver sujidades. Se não for possível lavar as mãos, pode ser utilizado o álcool em gel 70%.  Este cuidado deve ser reforçado no inverno, pois há um aumento no número de casos de infecções virais que são transmitidas por contato. A lavagem nasal com soro fisiológico também é uma opção saudável de higiene, pois ajuda na umidificação da mucosa e evita acúmulo de secreções.


Alimentação saudável

Durante o clima frio, é essencial manter hábitos saudáveis de alimentação, com o consumo frequente de frutas, legumes e verduras, que podem ser preparadas de diferentes formas, como sopas, assados ou cozidos, para ajudar no aquecimento durante as baixas temperaturas. Uma alimentação balanceada associada a atividade física e sono adequado ajudam na manutenção do equilíbrio do sistema imunológico, e só traz benefícios para o funcionamento de todo o corpo.


Por conta da pandemia crianças têm mais doenças oculares, afirma especialista do CEJAM

Uso excessivo de computadores, tablets e smartphones estão entre as principais causas do problema


O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 tem acelerado tendências e trazido mudanças nas formas de trabalho, estudo e relacionamentos. Tarefas antes praticadas presencialmente passaram a ser realizadas por intermédio de telas de computadores, tablets e smartphones, e esta mudança está trazendo grandes danos à saúde dos olhos.

De acordo com o Dr. Flávio Gaieta Holzchuh, médico oftalmologista do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC), gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", apesar de as mudanças representarem um avanço tecnológico, elas representam também um risco à saúde ocular.

"Quando existe uma exposição prolongada ao que chamamos de vídeo terminal, notamos alterações na musculatura ocular responsável pela acomodação, bem como a diminuição da frequência do piscar. Consequentemente, o fato acarreta o surgimento de sintomas como sensação de olho seco, dificuldade de mudança de foco, cansaço ocular e cefaleia", explica o especialista.

Com dados da China, um estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) revela que a miopia, entre crianças de 6 e 8 anos, aumentou cerca de três vezes em 2020, quando comparada ao mesmo período entre 2015 e 2019.

O uso intenso das telas pode estar relacionado também à hipermetropia - dificuldade em ver de perto -, e ao astigmatismo, um defeito na curvatura da córnea que tende a manifestar-se com a sensação de borrões e de visão duplicada em objetos.

"Essas doenças acometem indistintamente a população mundial em todas as faixas etárias e podem ser facilmente corrigidas com a prescrição de lentes corretivas", complementa o especialista.

Além das patologias oculares, existem também aquelas que atingem uma faixa etária específica ou que são decorrentes de outras doenças de base, como a presbiopia, degeneração macular relacionada à idade; as retinopatias diabética e hipertensiva; e a catarata, entre outras.

O médico alerta que muitas destas doenças são insidiosas. Por esse motivo, a população tende a negligenciá-las. Dois grandes exemplos são as manifestações oculares em decorrência do mau controle do diabetes e do glaucoma, que estão entre os principais causadores da cegueira no mundo.


Prevenção

A melhor forma de prevenir as doenças oculares é por meio da realização de consultas anuais de rotina com o médico oftalmologista. Dr. Flávio recomenda que elas sejam feitas ao menos uma vez ao ano.

"O oftalmologista é o único profissional habilitado para cuidar da saúde ocular em todos os seus aspectos e que pode prescrever correções ópticas, medicamentos ou outros tratamentos necessários a cada caso específico", afirma.

O médico também alerta para a importância de campanhas que incentivem a visita ao especialista, pois elas têm suma relevância no que diz respeito à informação e à conscientização da população.

"Muitas pessoas só passam a ter ciência de determinados problemas de saúde após a leitura de notícias ou campanhas publicitárias alusivas a estas causas específicas."


Tratamento

Pessoas que sofrem de miopia, hipermetropia e astigmatismo podem ter os danos à visão reduzidos por meio do uso dos óculos de grau e das lentes de contato corretivas, que devem ser prescritos pelo médico oftalmologista.

Em alguns casos, ainda é possível obter um resultado permanente graças à cirurgia a laser. Porém, cada caso deve ser avaliado de forma individual pelo especialista.

Segundo o médico, caso apresente algum sintoma de visão embaçada, turva, dores na região dos olhos ou dores de cabeça frequentes, é recomendado marcar um oftalmologista.

"Quanto antes a causa do problema for identificada, mais eficaz será o tratamento para a melhoria da visão e da qualidade de vida do paciente."


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" 


Por medo de não sobreviver à covid-19, 55% dos pacientes com doenças crônicas se consultam por telefone

Pesquisa da ABRAF mostra o impacto da covid-19 na vida de pessoas com doenças crônicas


O medo de não sobreviver à covid-19 atinge milhares de pessoas em todo o Brasil. Em pessoas com doenças cardiopulmonares, esse medo é ampliado. Uma pesquisa recente da ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) mostrou que 55% dos pacientes com doenças crônicas evitam sair de casa e recebem orientações dadas pelos médicos pelo telefone ou WhatsApp sobre o que fazer durante a pandemia.

A taxa pode ser explicada pelo alto número de pacientes que acreditam que não sobreviveriam caso contraíssem a covid-19: 51%. Números bem superiores aos pacientes que acreditam que teriam chances de se recuperar em casa (15%) ou no hospital (13,2%).

A pesquisa também descobriu que 35,85% dos pacientes só vão ao pronto-socorro se estiverem em uma condição muito grave, e 26,42% tiveram algum tipo de mal-estar e decidiram permanecer em casa. Isso pode ser explicado pelo medo que os pacientes sentem de que os médicos possam confundir sua doença de base com a covid-19 (35,85%).

Além disso, 34% dos pacientes têm medo de não serem escolhidos para serem salvos caso faltem respiradores nos hospitais por conta de suas doenças, e 30,2% dos pacientes têm medo de faltar medicação para o seu tratamento.

"É preciso oferecer alternativas a esses pacientes que possuem um risco maior ao contrair a doença se saírem de casa. O paciente confia em seu médico, que já conhece seu histórico e pode atendê-lo da melhor forma possível e mais seguro", explica Paula Menezes, presidente da ABRAF.

Para atender de forma mais efetiva os pacientes de doenças pulmonares, a ABRAF criou a Central do Pulmão , projeto que disponibiliza atendimento gratuito aos pacientes. Inédito no Brasil, o serviço busca oferecer teleatendimento preventivo, paliativo e especializado para mil pacientes, cuidadores, famílias e comunidades que convivem com Fibrose Pulmonar Idiopática, Hipertensão Pulmonar, Asma Grave, Alfa-1 e DPOC. Os esclarecimentos fornecidos são de caráter informativo e não substituem a consulta com o médico.

Segundo Paula, a Central tem o intuito de ser um canal mais direto, pois ainda há bastante dificuldade de comunicação com a população mais carente - alguns pacientes não possuem internet de banda larga e muitos têm dificuldade de se expressar no WhatsApp. "Recebemos diariamente mensagens com dúvidas e angústias deles e entendemos que um canal 0800 pode suprir essas demandas, provendo informação acurada, de qualidade e orientando o paciente em busca do melhor tratamento. Esperamos que a Central do Pulmão possa ser um ponto de escuta e provimento de informação aos pacientes e cuidadores", ressalta a presidente. O telefone da Central do Pulmão é 0800-042-0070

 


ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas

https://abraf.ong/


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