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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Julho Amarelo conscientiza sobre os cuidados para prevenir as hepatites virais

A campanha, instituída desde 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem por finalidade reforçar o controle das hepatites virais


A campanha “Julho Amarelo” tem a finalidade de conscientizar a população sobre os riscos da hepatite viral e alertar sobre as formas de prevenção, além de incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B, buscarem o diagnóstico precoce, assim como o tratamento quando necessário. A hepatite, é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos fatores, seja por um vírus, pelo uso de alguns medicamentos, álcool e drogas, assim como doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Tratando-se de vírus, inúmeros deles podem ser os causadores das hepatites virais, entretanto, a maioria dessas alterações são transitórias, com pouco significado clínico. Os que possuem maior importância médica, relacionada a inflamação hepática são os vírus da hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV).

De acordo com a médica gastroenterologista do Hospital Santa Cruz, Daphne Benetti Morsoletto (CRM 26004-PR RQE: 17980), as hepatites virais podem ser divididas em duas categorias: “Hepatites agudas, quando, normalmente o contágio aconteceu nos últimos 30 dias e a apresentação é de início recente, com sintomas de fraqueza, mal-estar geral, náuseas, redução do apetite, desconforto abdominal e icterícia (coloração amarelada de pele e mucosas) ou hepatite crônica, quando o contágio aconteceu há mais de 6 meses, neste caso os sintomas são muito discretos ou, mais frequentemente, inexistentes. O paciente até pode sentir algo inespecífico como fadiga crônica, porém o diagnóstico geralmente é feito por alterações de exames laboratoriais coletados de rotina”, explica.

Formas de contágio

Existem diferentes formas de contaminação, isso dependerá do tipo de hepatite. “A hepatite A é prevenida com cuidados de higiene, principalmente alimentar, com saneamento básico, tratamento de água, lavar bem frutas e verduras e evitar banhos em águas contaminadas”.

“A contaminação das hepatites B e C pode ocorrer quando em contato com sangue contaminado, compartilhando seringas, agulhas ou material para aspiração de drogas inaláveis (canudos de cocaína). Em especial a hepatite B pode ainda ser transmitida por via sexual, sendo de suma importância o uso de preservativos, alerta a médica especialista.


Prevenção

Assim como existem diversas formas de contágio, a forma de prevenção também deve ser avaliada caso a caso, mas a boa notícia é que a maioria das hepatites tem cura. “A hepatite A é uma doença que cura espontaneamente, não sendo necessário qualquer tratamento específico. A hepatite C tem cura mediante a um tratamento supervisionado por médico, que dura em média 3 meses, usando medicamentos com poucos relatos de efeitos colaterais. Já a hepatite B deve ser avaliada caso a caso”, afirma a Drª Daphne.

A vacinação ainda é a principal forma de prevenção contra as hepatites A e B. A imunização é feita da seguinte maneira:


Em crianças

Hepatite A: são administradas duas doses com seis meses de intervalo, aplicadas entre 1 ano e 3 meses e 5 anos de idade.

Hepatite B: as aplicações são em quatro doses, uma já nos primeiros dias de vida e as posteriores aos 2, 4 e 6 meses de idade.

Em adultos

Hepatite A- 2 doses: Em qualquer momento, o adulto que não foi vacinado na infância pode receber a proteção. São duas doses, sendo que a segunda deve ser tomada seis meses após a primeira.

 Hepatite B- 3 doses: são três doses, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença. A administração da segunda dose deve ser feita um mês após a primeira e a terceira, seis meses após a segunda.

Existe ainda a versão combinada que imuniza os vírus das hepatites A e B, porém ainda não há vacina contra o tipo C. Por este motivo, a melhor forma de evitar o contágio é a prevenção.

 

 

Hospital Santa Cruz

www.hospitalsantacruz.com


Julho Laranja: campanha promove a Ortodontia preventiva e cuidados com a saúde bucal

Julho é laranja para informar e sensibilizar a população sobre a importância da Ortodontia preventiva, em crianças a partir dos 6 anos. A campanha também ajuda a estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis na criança, como uma higiene bucal adequada, uma alimentação balanceada e nutritiva e boa noite de sono. 

O mês de julho foi o escolhido porque é o período em que os brasileiros costumam buscar mais a Ortodontia Infantil. O slogan da campanha é “Cuidados precoces, sorrisos pra toda a vida”. A cor laranja foi escolhida por simbolizar alegria, vivacidade e confiança. Em 2020, a mobilização ganhou uma mascote, um pássaro que foi batizado de Julito.

 

A Campanha Julho Laranja está em seu terceiro ano e foi idealizada pela odontopediatra e ortodontista, Cibele Albergaria. A campanha contou com a parceria e apoio dos ortodontistas: Ricardo Fabris Paulin, Denise Poubel Vilar, Patrícia Zambonato Freitas e Daniela Gamba Garib Carreira.


 

Julho Laranja


A Dra. Cibele Albergaria explica que sempre esteve informada sobre ações sociais promovidas por odontopediatras. Então, inspirada na Campanha Outubro Rosa (conscientização sobre o câncer de mama), idealizou o Julho Laranja.

 

“Como ortodontista, eu não via esta responsabilidade social. Inspirada na Campanha Outubro Rosa, tive este insight. Encontrei esta forma de conscientizar a população sobre a importância da especialidade e o porquê consultar o Ortodontista.”

 

De acordo com a Ortodontista, a intenção da campanha em julho é ser difundida em todo o mundo. “Desejamos chamar a atenção para a importância das estratégias preventivas na promoção da saúde bucal, incluindo todos os tipos de doenças e condições bucais, o tratamento da apneia do sono em pacientes em crescimento e outras intervenções ortodônticas”, destacou ela.

 

Cibele reforçou também que, desde seu lançamento em 2019, a campanha teve um excelente começo e com “magnética” aderência da comunidade odontológica. “A campanha foi projetada para colocar a Ortodontia em evidência. Também está de acordo com o ideal que a prevenção representa, que é uma expressão maior de bem-estar e de que as pessoas podem experimentar na área da saúde.”

 

Apesar da pandemia da Covid-19, o ano de 2020 foi marcado por bastante notoriedade da campanha (no Brasil e em outros países). E, mesmo com a crise sanitária instalada em todo o mundo, o trabalho permaneceu firme.

“Com a crise, os ortodontistas voltaram mais confiantes e motivados a atender em seus consultórios, pois divulgamos a Campanha em todos os estados e no Distrito Federal”, disse.


 

Saúde Pública


O presidente do CRO-DF, Marco Antônio dos Santos, diz que a campanha tem o objetivo de alertar quanto à importância de prover cuidados ortodônticos preventivos e interceptivos, no âmbito da Saúde Pública.

 

“A campanha também busca conscientizar a sociedade sobre doenças e condições bucais, também quanto ao tratamento da apneia do sono em pacientes em fase de crescimento e os que apresentam outras intercorrências. O nosso trabalho no CRO-DF é incentivar e promover campanhas que visem melhorias na saúde e qualidade de vida da população.”


 

Iluminação


Em razão da campanha, órgãos do governo federal serão iluminados com a cor laranja. São eles:


Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Superior do Trabalho (TST) (durante o mês todo);


Congresso Nacional (de 5 a 19 de julho);


Palácio do Planalto e Ministério da Saúde (de 14 a 23 de julho).


Pandemia de Covid-19 gera aumento de casos de enxaqueca entre a população

Doença pode ser desencadeada pelo estresse, e foi potencializada durante o período de isolamento social

 

A pandemia de Covid-19 vem gerando, desde 2020, diversos impactos para a sociedade. Além das sequelas que os pacientes contaminados pelo coronavírus ainda enfrentam ao longo de sua recuperação, o isolamento social durante a pandemia segue afetando a saúde da população. Entre essas doenças causadas pela pandemia, existem dois tipos: as causadas diretamente pela contaminação e as que são consequências do estresse e do isolamento social. Nesse segundo grupo está o aumento das crises de enxaqueca, insônia, depressão e ansiedade, dentre outras.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Ipsos, aproximadamente 45% da população dos 30 países pesquisados teve piora leve ou intensa nas condições de saúde mental. O Brasil é o quinto país da lista, com 53% da população atingida. "A enxaqueca é uma condição neurológica, em que os pacientes afetados sofrem com dores de cabeça típicas que, em geral, afetam mais um lado da cabeça: são dores latejantes, de intensidade moderada a grave e associadas a sintomas como náuseas, vômitos, intolerância ao barulho ou à luz. O estresse é um fator desencadeante bem conhecido das crises de enxaqueca, portanto, um paciente estressado tem maior chance de ter crises de enxaqueca", afirma o médico Antônio Eduardo Damin, neurologista e consultor da Libbs Farmacêutica.

O quadro de enxaqueca é um dos mais comuns entre a população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) atinge 15% da população mundial e 30 milhões de brasileiros sofrem com essa doença. Além disso, é uma doença altamente incapacitante, já que 90% de quem sofre com essa doença tem algum prejuízo na vida profissional e pessoal. "Pelo que pude constatar ao longo do último ano, a pandemia da Covid-19 e o isolamento social a que fomos submetidos fizeram com que houvesse um aumento de vários fatores desencadeantes das crises de enxaqueca, como estresse, ansiedade, depressão, insônia, mudança do padrão de sono, mudança de hábitos alimentares, dentre outros", destaca o especialista.

Um levantamento feito no Kuwait aponta que quase 60% dos 1000 participantes entrevistados teve piora nas crises de enxaqueca. Além do estresse e do isolamento, pesquisadores também estudam a relação da Covid-19 e a enxaqueca em pacientes recuperados. "O acompanhamento de pacientes que foram contaminados pela Covid-19 mostra que a dor de cabeça é um sintoma muito comum nos pacientes infectados, ocorrendo em aproximadamente 30% deles, apesar de existirem estudos mostrando que pode chegar até aproximadamente 71% dos pacientes. Por isso, a avaliação médica é importante tanto na cefaleia associada ao quadro inicial da Covid-19, quanto na cefaleia que persiste após esta fase inicial, pois o médico irá avaliar quais os exames de investigação serão necessários para cada paciente e qual será o melhor tratamento a ser instituído", completa o médico neurologista Antonio Damin.

Diário da Cefaleia

Como forma de auxiliar o paciente no monitoramento de crises de dor de cabeça, a Libbs disponibiliza gratuitamente o aplicativo "Diário da Cefaleia", que permite ao usuário registrar as ocorrências das crises, citando o dia, hora, intensidade da dor, região que a cabeça dói, fatores desencadeantes, entre outros. O app está disponível na Play Store (Android) e Apple Store (IOS), pelo QR code abaixo:

 


 

Libbs Farmacêutica

 

 

Referências bibliográficas:

1. Passavanti M, Argentieri A, Barbieri DM, et al. The psychological impact of COVID-19 and restrictive measures in the world. J Affect Dis. 2021;283:36-51.

2. Woolf SH, Chapman DA, Sabo RT, et al. Excess deaths from covid-19 and other causes, mach-july 2020. JAMA. 2020;324(15):1532-1564.

3. World Health Organization - WHO. COVID-19 disrupting mental health services in most countries, WHO survey. [internet]. 2021 [acesso em 29 jun 2021]. Disponível em https://www.who.int/news/item/05-10-2020-covid-19-disrupting-mental-health-services-in-most-countries-who-survey

4. Speciali JG, Kowacs F, Jurno ME, et al. Protocolo nacional para diagnóstico e manejo das cefaleias nas unidades de urgência do Brasil - 2018 [internet]. Academia Brasileira de Neurologia; 2018 [acesso em 27 mai 2021]. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/images/file%205.pdf.

5. Faro P. Dia Nacional do Combate à Cefaleia - 19/05 [internet]. São Paulo: Sociedade Brasileira de Cefaleia; 2017 [acesso em 16 jun 2021]. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=321.

6. Al-Hashel JY, Ismail II. Impact of coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic on patients with migraine: a web-based survey study. J Headache Pain. 2020;(115).

7. Uygun O, Ertas M, Ekizoglu E, et al. Headache characteristics in COVID-19 pandemic a suvery study. J Headache Pain. 2020;21(121).

8. Tolebeyan AS, Zhang N, Cooper V, et al. Headache in patients with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 infection: a narrative review. Headache. 2020;60(10):2131-2138

DORES QUE SURGEM DE REPENTE: COMO EXPLICÁ-LAS?

 Aquela dor que não existia ontem e apareceu hoje está relacionada à performance de cada indivíduo


Uma dor que aparece e você não sabe de onde ela vem. Muitas vezes essa situação é relacionada ao conhecido "mau jeito". Dormir de mau jeito, abaixar para pegar algo no chão de mau jeito, entre tantas outras situações que fazem com que as pessoas procurem encontrar alguma solução para explicar a dor.

O personal trainer Samorai, especialista em movimentos, em treinamento 3Dimensional e fundador do Instituto de Performance Samorai, explica por que isso acontece. Após longos estudos sobre reabilitação, o movimento humano e o ser humano em si, por 20 anos ele buscou entender a causa das dores e criou a chamada Teoria da Performance Global do Ser que mostra porque não existia uma dor ontem e ela passa a existir hoje.

De acordo com Samorai, entender a causa das dores é o segredo de tudo, já que apenas dessa forma é possível saber como reabilitar quem sente a dor e até mesmo saber como preveni-las. "Existem dois tipos de lesões, aquela em que é claro o momento em que acontece a lesão e uma outra que vai acontecendo ao longo do tempo. No primeiro tipo, por exemplo, é quando alguém está jogando futebol e torce o tornozelo. Mas, o grande problema é o segundo tipo, quando a dor não existia ontem e apareceu hoje e aí vem a tentativa de entendimento pelo ‘mau jeito’ dado", diz o personal.

No segundo exemplo, o que pode acontecer é a dor ser sempre um incômodo em alguma região do corpo, aparecendo ou desaparecendo constantemente. Para explicar o porquê isso acontece, Samorai afirma que ao longo da vida, as pessoas têm uma queda de performance.

"Quando a nossa performance cair, sentiremos dor em algum lugar. Se tem uma parte do meu corpo que não está funcionando bem e eu continuo fazendo as mesmas atividades, alguém tem que compensar esse trabalho. E é exatamente essa parte do corpo que vai pagar a conta disso, por isso a dor aparece", explica Samorai. No processo natural da vida, todos sentirão alguma dor que não existia em um dia e existe no outro, independentemente da idade.

Todas as pessoas passarão por essa queda ao longo dos anos, mas o objetivo principal é adiar isso o máximo possível por meio de uma boa qualidade de vida, mudanças de hábitos e até mesmo um processo de realibilitação em casos mais acentuados.

"Se você sente uma dor no joelho, ela vem da somatória de todos os fatores do seu corpo, como o stress, uma má alimentação, a forma de pisar, um momento relaxado ou grato, tudo isso pode fazer seu joelho doer mais ou menos e está ligado à sua performance", afirma Samorai. E ele ainda completa: "toda dor que não tem origem clara é resultado de um estilo de vida ou comportamento pensando-se em todos os planos: corpo, mente e espírito que está mais ou menos harmonizada. Ou seja, se não sabe o que fazer, melhore qualquer coisa em você e sua percepção da dor com certeza já será melhor", conclui.

Sobre Samorai

Criador do Método de Treinamento 3Dimensional, Samorai é Bacharel em Esporte pela USP, Movement Specialist pelo Gray Institute dos USA e International Educator do Gray Institute, além de ser uma das cinco pessoas que podem ministrar cursos desse instituto em qualquer lugar do mundo. Ele tem formação em Kettlebell Training pelo RKC, também dos USA, em Krav Maga e defesa pessoal pelo IKM de Israel, além de formação em Ciências Políticas e Filosofia com Clóvis de Barros Filho, na USP. Trabalhou nos USA, Alemanha e Irlanda, país onde também morou.

Samorai é palestrante internacional, estuda áreas como Antroposofia e Pedagogia Waldorf, massoterapia e quiropraxia. Atleta de handebol por 20 anos, ele tem participações em torneios nacionais e internacionais e esteve na Olimpíada do RJ com a equipe da Polônia de handebol. Atleta do ano de 2019 pelo Alliance Jiu Jitsu, equipe recordista em títulos mundiais (12 conquistas nos últimos 14 anos), ele é campeão sul-americano, brasileiro, do Internacional Master e BJJ Pro. De 2013 a 2015 foi professor no reality show Além do Peso (TV Record) em todas as temporadas e já participou de diversos trabalhos em grandes emissoras e nos veículos de comunicação mais consagrados do Brasil.

 


Instituto de Performance Samorai

Rua Comendador Miguel Calfat, 437 - Vila Nova Conceição - São Paulo/SP

(11) 97970-3567

@samorai3d


Falta de cuidado com saúde bucal pode impactar desempenho de atletas

Carreira precoce é um dos motivos que pode resultar em negligência nos cuidados bucais de atletas profissionais


Não é somente para o corpo que os atletas precisam dar atenção antes e durante as temporadas, mas também para a saúde bucal. Investigar, prevenir, tratar e reabilitar as doenças e problemas bucais são ações que estão diretamente ligadas a um melhor rendimento esportivo e até à prevenção de lesões. O fato de iniciar uma rotina de trabalho cedo, muitas vezes ainda na infância, pode fazer com que atletas deixem de lado hábitos comuns para crianças, como o aprendizado da escovação correta e uma rotina de cuidados em casa e também no dentista. Além disso, os tratamentos comuns para adolescentes, como o uso de aparelho ortodôntico e remoção dos sisos, são planos que acabam sendo adiados para não interferir na evolução da carreira, mas que podem ser prejudiciais para o desempenho futuro no esporte. 

Além do perigo de lesões mais graves, é muito comum que os  esportistas apresentem cáries, por exemplo. “A ingestão de alguns alimentos, consumo de isotônicos, medicamentos e suplementos podem ser os causadores da doença”, destaca Sergio Bernardes, dentista e gerente de novos produtos e práticas clínicas do Grupo Straumann. De acordo Sergio, os atletas que são respiradores bucais precisam dar atenção aos dentes e a presença do terceiro molar pode aumentar o risco de fraturas mandibulares. “A falta de precaução com a saúde bucal também pode levar à ocorrência de patologias ou disfunções da articulação temporomandibular (ATM) e doenças periodontais”, conta. Além disso, fraturas podem ocorrer durante os treinos mais pesados e nas competições. “Manter um acompanhamento com dentista ou ortodontista pode evitar possíveis traumas dentários. O uso de placas protetoras, alinhadores transparentes ortodônticos e a realização de exames periódicos podem auxiliar em questões como a eficácia da respiração, casos de apertamento dentário, correção da mordida e ainda proteção contra pancadas e acidentes”, afirma o dentista. 


Estética vale pontos 

A melhoria no desempenho e o cuidado com a saúde são essenciais, mas isso não tira a estética da lista de vantagens que o cuidado odontológico pode proporcionar para quem pratica esportes. No caso da atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica Individual e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, Barbara Domingos, o cuidado com a estética é parte fundamental da preparação das atletas. “Cuidar do sorriso faz parte da preparação da ginasta, já que a estética conta pontos na nossa apresentação e cada detalhe faz a diferença no tablado”, conta. 

No caso de Barbara, a solução encontrada foi buscar pelos alinhadores transparentes, nova tendência de tratamento para atletas. “Como nós saltamos e também trabalhamos com a bola e maças, o aparelho comum se tornava um risco, já que, em uma queda ou erro com os objetos, eu poderia me machucar. Além disso, a estética do aparelho comum não é o ideal para as apresentações, eles interferem muito na expressão facial”, explica a ginasta. 

A  dentista responsável pelo processo e especialista em alinhadores ClearCorrect, Isabela Shimizu, explica que o alinhador garante segurança em caso de atritos, colisões ou acidentes. “O ideal é que o paciente use os alinhadores 22 horas por dia, retirando somente nas refeições, mas, como ele é transparente e tem um formato mais anatômico, não apresenta risco de ferir a boca e pode ser usado em apresentações de ginástica ou até mesmo em jogos de futebol, por exemplo”, ressalta Isabela. 

O formato, além da vantagem estética, também traz mais mobilidade e conforto para a prática de esportes. De acordo com Isabela, a possibilidade de manter o tratamento mesmo durante viagens e longos períodos longe do dentista é um ganho para os atletas. “O tratamento com alinhadores transparentes permite que eles mantenham o cuidado mesmo em competições ou períodos fora da cidade, pois cada alinhador é previamente programado. Ou seja, na data certa, é só o atleta trocar o alinhador para o próximo, que já estará com ele, e seguir a rotina normal ”, finaliza a dentista. 



ClearCorrect

Grupo Straumann


CUIDADOS A TER COM A SUA COLUNA: EM CASA O MAIOR INIMIGO É O SOFÁ

Apesar de parecer confortável, passar longas horas no sofá pode causar dores nas costas, pescoço e prejudicar o descanso.


Sem dúvidas o sofá é um dos itens mais utilizados em um ambiente doméstico, quer estejamos visitando a família, jogando no vídeo-game, tirando um momento para relaxar depois de um dia cansativo ou assistindo televisão; o sofá está sempre lá para acolher a todos. Mas infelizmente, o sofá fofinho pode ser o oposto de conforto e gerar problemas a longo prazo. 

De acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico das Unidades de Guarulhos do ITC Vertebral e do Instituto Trata, passar muito tempo sentado ou deitado no sofá pode causar mais dor do que relaxamento. “Dependendo da maneira como você fica, é impossível manter a postura correta. Na maioria das vezes estamos afundados entre as almofadas. Depois, há o fato de que ficar sentado por muito tempo faz com que os músculos de suporte ao redor da coluna e da pélvis sejam desativados, o que pode levar a uma dor crônica nas costas” – explica o especialista. 

O profissional pontua que durante o tempo em que as pessoas estão no sofá, geralmente estão preocupadas com outras coisas e por isso fica difícil analisar como estão sentadas e a má postura acaba sendo uma das principais responsáveis pelas dores. A postura inadequada  pode causar estresse nos tecidos, articulações e discos. Estresse esse, que enfraquece lentamente a saúde geral das costas e pode ocorrer não apenas quando estamos sentados, mas também deitados e em pé. “Mas calma, não precisa começar a ficar sentado em uma cadeira com os dois pés apoiados no chão criando um ângulo de 90º” – brinca. 

Segundo Bernardo, a primeira regra é não fazer do sofá o local preferido da casa. Dá para relaxar nele, claro que dá, mas alterne as posturas. “Se o sofá for muito profundo uma boa opção é utilizar almofadas para ficar mais confortável. Se preferir você também pode colocar um banquinho para apoiar os pés, o segredo é sempre certificar-se de que não está com a coluna muito arredondada. Levantar de tempos em tempos também é recomendado para dar para dar às costas um pouco de descanso da posição” – finaliza Bernardo Sampaio.

 


BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.brewww.itcvertebral.com.br


Especialistas alertam para os riscos da coinfecção da Covid-19 com maior incidência da tuberculose no inverno

 Infecção pulmonar viral e bacteriana, simultaneamente, pode resultar em quadros mais graves e maiores índices de mortalidade

 

O avanço da atual pandemia causada pelo novo coronavírus tem despertado um alerta, entre especialistas da área da saúde e comunidade médica, para os riscos de contaminação da população que já está imersa em outro cenário epidêmico grave: o da tuberculose. Com ambas as infecções afetando os pulmões, a Covid-19 de forma viral e a tuberculose por meio bacteriano, o quadro dos pacientes acometidos pela coinfecção pode ser muito mais grave e fatal.

"Enfrentamos um grande desafio com a Covid-19 e ele se torna ainda maior para pacientes portadores de tuberculose, que, por si só, compromete a estrutura pulmonar, deixando-a mais fragilizada e suscetível a complicações. É muito importante que as pessoas que já tratam a tuberculose não parem o tratamento. Aos pacientes que têm suspeita e ainda não fizeram exames para detectá-la, é recomendado fazer o quanto antes, pois a tuberculose, quando diagnosticada precocemente, tem grande chance de cura", explica o médico infectologista Dr. Marcos Antonio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Uma das maneiras mais efetivas de prevenir a transmissão e erradicar a tuberculose se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da forma ativa e da prevenção reativa da doença, através do tratamento da infecção latente (ILTB), quando o paciente ainda não apresenta sintomas. Como este quadro pode persistir por anos, é fundamental buscar ajuda médica para a realização de exames que auxiliem na conclusão do diagnóstico.

Entre os métodos de maior precisão para identificar a tuberculose latente, analisados e recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), está o teste IGRA (ensaio de liberação de Interferon-gama) QuantiFERON - TB Gold Plus. Desenvolvido pela QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, o exame é realizado com uma pequena amostra de sangue e requer apenas uma visita ao médico, apresentando resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais.

Pessoas que compõe o grupo de risco da tuberculose, como portadores de HIV positivo, pacientes que recebem tratamento para doenças autoimunes ou imunossupressores, pessoas que tiveram contato com portadores da enfermidade, crianças abaixo de 5 anos, profissionais da área da saúde, imigrantes, população privada da liberdade e que vivam em ambiente comunitário, como idosos e militares, devem ter especial atenção.

"A boa notícia é que as medidas de prevenção da Covid-19, como o distanciamento social, o uso de máscaras, higienização das mãos e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal podem também contribuir para o controle da tuberculose. Em ambos os casos, a busca por ajuda médica a partir dos primeiros sintomas pode ser essencial para o sucesso do tratamento. Os principais sintomas da tuberculose são tosse crônica, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna", conclui Dr. Cyrillo.



QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/


Hormônio feminino protege a audição das mulheres

Os homens têm maior tendência a problemas auditivos porque o nível de estradiol deles é mais baixo


Sexo frágil? Que nada! Pesquisa da Universidade Johns Hopkins (EUA) revelou que o risco de perda auditiva é cinco vezes maior em homens do que em mulheres. E por que isso acontece? Uma das razões é a influência dos hormônios, como comprovou outro estudo, esse conduzido na Universidade de Rochester (EUA). Os pesquisadores descobriram que os hormônios femininos protegem a audição, fazendo com que o declínio auditivo se inicie mais tardiamente nas mulheres do que nos homens.

Há uma relação direta, o cérebro, entre o hormônio sexual feminino estradiol e a audição. "Os homens ouvem menos porque seu nível de estradiol é mais baixo. As mulheres têm um processamento auditivo melhor", de acordo com o neurocientista brasileiro Raphael Pinaud, que coordenou o trabalho.

Outra pesquisa, realizada em uma clínica de audição de Massachusetts (EUA), mostrou que as mulheres também se sentem mais à vontade para falar de sua perda auditiva, enquanto que os homens preferem esconder essa perda, mesmo que isso prejudique a sua comunicação no dia a dia.

No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE com apoio do Ministério da Saúde, também apontou que os homens são mais suscetíveis a problemas de audição do que as mulheres - em toda a população, a proporção é de 1,2% no sexo masculino e 1,0% no sexo feminino.

Por tudo isso, a tendência é que a dificuldade de audição comece a aparecer mais cedo nos homens. Essa diferença, no entanto, diminui por volta dos 50 anos de idade. É nessa fase da vida que as células auditivas começam a se desgastar naturalmente, resultando na perda auditiva relacionada à idade, conhecida como presbiacusia .

"É importante que tanto homens quanto mulheres consultem um otorrinolaringologista anualmente. O médico irá checar se está tudo bem com a audição e pode recomendar uma audiometria - exame que avalia se já há perda auditiva. E caso se confirme, avalia o tipo e o grau do deficit auditivo. A partir daí, se for necessário, será identificado o melhor tipo de tratamento, que pode ser com o uso de aparelhos auditivos", explica a Fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas.

É bom enfatizar, no entanto, que as mulheres, cada vez mais, vêm assumindo funções no trabalho antes exercidas apenas por homens e, além disso, convivem também com muito barulho no cotidiano, principalmente as mais jovens. Na verdade, o estilo de vida e a atividade profissional também são fatores que ainda tornam os homens mais suscetíveis aos problemas auditivos.

No dia a dia, nos centros urbanos, convivemos com o barulho diariamente, seja no trânsito, no movimento das ruas, próximo a obras e até em nossa própria casa. Além disso, é cada vez mais comum ouvir música em fones de ouvido, seja na corrida matinal ou até mesmo durante a ida ao trabalho de ônibus ou metrô. É aquela animada playlist que você coloca bem alta, todos os dias! E esse barulho constante em diversas situações do cotidiano podem, sim, prejudicar a audição.

"A poluição sonora é um dos principais vilões. Por isso, eu recomendo evitar ambientes com sons intensos. Além disso, é importante ouvir música e assistir TV sempre em volumes abaixo de 85 decibéis", alerta a Fonoaudióloga da Telex.


Genética x perda auditiva

A perda de audição também é influenciada pela genética. Há indivíduos que são geneticamente predispostos a serem mais sensíveis aos sons elevados. Seja esse o seu caso ou não, algumas atitudes fazem toda diferença quando o assunto é a saúde auditiva. Usar protetores auriculares em ambientes barulhentos, por exemplo, é essencial. Eles podem garantir um bom conforto acústico para quem precisa estar próximo a maquinários ou em lugares barulhentos, como estações de metrô.

E para termos uma noção dos danos causados à audição pelos ruídos do cotidiano, já é possível baixar aplicativos que registram os decibéis do ambiente.

"Os efeitos da exposição prolongada a sons intensos podem demorar para aparecer, já que a deficiência auditiva vai atingindo estágios cada vez maiores ao longo da vida. Por isso é importante se cuidar desde cedo a fim de evitar problemas futuros de perda de audição precoce", finaliza Marcella Vidal.


Dia do Homem convida à priorizar rotina de cuidados preventivos com a saúde

 Celebrada hoje, a data motiva o consciente coletivo sobre a importância da prevenção e reforça como os check ups contribuem com a saúde e o bem estar da população masculina

Dados levantados pela Organização Panamericana de Saúde, mostram que a cada três mortes de pessoas adultas no Brasil, duas são de homens. As estatísticas apontam ainda para outra dura realidade: eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e apresentam mais riscos de doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol.

São estes indicadores negativos que ganham voz neste mês de julho, quando é celebrado o Dia do Homem e lançam luz à importância da iniciativa no Brasil, onde segundo o Ministério da Saúde, a população masculina brasileira é a que apresenta mais mortes prematuras, ligadas a fatores como violência e acidentes de trânsito, além de doenças cardiovasculares e infartos. "Doenças que podem ser evitadas ou controladas com uma rotina de cuidados que inclui exames e checkups contínuos que podem assegurar a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis, além de aumentar a expectativa de vida dos homens", destaca o médico Dr. Egídio Cuzziol, do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica.

Segundo o especialista, os índices revelam que ainda há muito a avançar junto à este público, quando o assunto é investir em saúde e qualidade de vida. "De uma forma geral, os homens são mais resistentes à conscientização de não deixar de lado a rotina de cuidados preventivos. Não há dúvidas que evoluímos em diversos fatores. Eles estão mais dedicados à uma alimentação balanceada, praticando atividades físicas, mas é preciso também observar o corpo e seus sinais para identificar precocemente doenças. Hoje, com a evolução da medicina, já é possível aumentar consideravelmente as chances de um tratamento eficaz, a partir de um diagnóstico rápido e seguro", observa.

A percepção do médico se ampara em números. Estudos mostram que mais de 50% da ala masculina só procura tratamento quando apresenta algum sintoma que atrapalhe a rotina ou só buscam atendimento quando as doenças estão em estágio avançado, com necessidade, inclusive de alguma intervenção cirúrgica, por exemplo. "Mais do que nunca, com a pandemia, muita gente - isso de forma geral - acabou abandonando tratamentos ou protelando a realização de exames e isso impacta diretamente na qualidade de vida da população. É importante que datas como estas enfatizem que exames devem fazer parte da rotina de todos. Alguns mais simples, como verificar a pressão arterial, acompanhar as taxas de glicose, colesterol. São exames simples que ajudam a prevenir ou tratar adequadamente doenças crônicas como hipertensão, diabetes.

"Autocuidado requer sensibilidade masculina para perceber os sinais do corpo"

Dr. Egídio observa ainda que a falta de tempo e a vida corrida são apontados como alguns dos principais fatores que provocam os homens a deixarem de lado os check-ups de saúde. "Precisamos incentivar esse público a observar os sinais que o corpo emite quando há algo que precisa ser investigado e buscar serviços de saúde de forma contínua e são iniciativas como o Dia da Saúde do Homem que ajudam a alertar para a importância dos cuidados preventivos, principalmente para quem tem uma rotina mais intensa".

Um dos vilões da saúde masculina, o câncer de próstata atinge todos os anos mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. A boa notícia, explica o especialista, é que medidas simples ajudam a detectar casos precocemente, contribuindo para a melhor jornada de tratamento do paciente. "O avanço da medicina é, sem dúvida, o principal aliado de todos. Hoje, nossas metodologias estão cada vez mais evoluídas e contribuindo significativamente para a qualidade de vida da população. Exames como a Ultrassonografia da próstata, por exemplo, é dos métodos mais eficazes para investigação diagnóstica e temos esta opção no portfólio do Grupo Sabin, que hoje conta com mais de 3.500 serviços de saúde. Além de ser um dos exames imagem mais versáteis do mercado, não é invasivo e não oferece riscos de radiação ionizante, como em exames de tomografia computadorizada ou Raios-X. Ele é um dos mais indicados para detecção de possíveis anormalidades, alteração no volume ou tamanho dos órgãos, além da presença de cistos e tumores", detalha o especialista.

O médico destaca também a ressonância magnética da próstata para a lista de exames que podem ser indicados para análise das patologias ou tumores encontrados na próstata. "A ressonância é indicada como um próximo passo para o tratamento do nosso paciente. Além de ser um exame de imagem nada invasivo, permite uma análise rigorosa de anormalidades detectadas nos exames anteriores e pode ser definitiva em casos de diagnóstico de câncer, assim como biopsia".

 

Grupo Sabin

https://www.sabin.com.br


Gastrite nervosa, você sabe reconhecer os sintomas?

 Gastroenterologista do Grupo São Cristovão Saúde esclarece dúvidas sobre crises de gastrite e dá dicas para quem identifica sintomas, também ligados a crises emocionais

Muito comum entre mulheres, a gastrite nervosa tem influência de fatores emocionais e, normalmente, se dá por uma inflamação no estômago. Dependendo dos hábitos alimentares, é possível sentir este desconforto, em maior ou menor intensidade. Descubra como reduzir estas dores e garanta o seu bem-estar.

De acordo com a Dra. Tabata Cristina Alterats Antoniaci, gastroenterologista do Grupo São Cristovão Saúde, a gastrite, também chamada de dispepsia funcional, é uma doença orgânica, pois existe a alteração da mucosa gástrica e tais sintomas são caracterizados por dor ou desconforto estomacal, que pioram com estresse e ansiedade. "Por isso, é importante uma abordagem global pelo médico do paciente, avaliando se as duas patologias estão somadas, e nesse caso, o tratamento da ansiedade é fundamental para a melhora dos sintomas gástricos", pontua.

Não existe uma causa única para a evolução desse quadro, mas certamente fundos emocionais interferem diretamente nos sintomas. Além de uma alimentação balanceada, é necessário um diagnóstico correto, incluindo exames de imagem para complementar a anamnese (entrevista ao paciente) e exame físico. De acordo com a especialista, após uma boa conversa com o paciente, "pode-se encaminhá-lo para tratamentos conjuntos, como com o auxílio de um nutricionista e/ou psicólogo, ou até mesmo psiquiatra, formando-se uma equipe multidisciplinar para auxiliar o paciente", revela.

Caso você note algum dos sintomas da gastrite nervosa no seu dia a dia e eles sejam persistentes, o correto é se consultar com um especialista. "Há uma série de fatores que podem ser ajustados, buscando a melhoria dos quadros. Uma dieta rica em vitaminas e minerais, deixando de lado estimulantes como chocolates e café, por em excesso gerarem ansiedade, é uma das alternativas", ressalta Tabata.

Beber água também é útil no controle do estresse, pois reduz a temperatura corporal, evita a secura na garganta, geralmente causada pelo nervosismo e ajuda na digestão e na hidratação de seu organismo. Alimentos com efeito calmante, como doces leves e chás, são indicados para minimizar a reação biológica ao estresse. Já outros ajudam a controlar o PH estomacal e a aliviar os sintomas, especialmente a azia. São eles:

• legumes cozidos, em especial a batata;

• frutas como a banana e o melão (as cítricas devem ser evitadas);

• grãos integrais, como a aveia;

• carnes magras, como peixes e frango sem pele.

Por fim, atividades físicas auxiliam na liberação de endorfinas e podem ajudar a balancear o seu emocional, como caminhadas, meditação e yoga: "inclua sempre na sua semana o encontro ou conversa com pessoas que lhe causem calma e prazer. Todos nós temos os nossos "leões" para enfrentar e devagar, os venceremos", finaliza a gastro.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Fernanda Martinelli - PR Consulting Americas
fernanda.martinelli@prconsultingamericas.com


Pandemia aumenta casos de doenças oculares entre crianças, alerta especialista do CEJAM

  Uso excessivo de computadores, tablets e smartphones estão entre as principais causas do problema


O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 tem acelerado tendências e trazido mudanças nas formas de trabalho, estudo e relacionamentos. Tarefas antes praticadas presencialmente passaram a ser realizadas por intermédio de telas de computadores, tablets e smartphones, e esta mudança está trazendo grandes danos à saúde dos olhos.

De acordo com o Dr. Flávio Gaieta Holzchuh, médico oftalmologista do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC), gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", apesar de as mudanças representarem um avanço tecnológico, elas representam também um risco à saúde ocular.

"Quando existe uma exposição prolongada ao que chamamos de vídeo terminal, notamos alterações na musculatura ocular responsável pela acomodação, bem como a diminuição da frequência do piscar. Consequentemente, o fato acarreta o surgimento de sintomas como sensação de olho seco, dificuldade de mudança de foco, cansaço ocular e cefaleia", explica o especialista.

Com dados da China, um estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) revela que a miopia, entre crianças de 6 e 8 anos, aumentou cerca de três vezes em 2020, quando comparada ao mesmo período entre 2015 e 2019.

O uso intenso das telas pode estar relacionado também à hipermetropia - dificuldade em ver de perto -, e ao astigmatismo, um defeito na curvatura da córnea que tende a manifestar-se com a sensação de borrões e de visão duplicada em objetos.

"Essas doenças acometem indistintamente a população mundial em todas as faixas etárias e podem ser facilmente corrigidas com a prescrição de lentes corretivas", complementa o especialista.

Além das patologias oculares, existem também aquelas que atingem uma faixa etária específica ou que são decorrentes de outras doenças de base, como a presbiopia, degeneração macular relacionada à idade; as retinopatias diabética e hipertensiva; e a catarata, entre outras.

O médico alerta que muitas destas doenças são insidiosas. Por esse motivo, a população tende a negligenciá-las. Dois grandes exemplos são as manifestações oculares em decorrência do mau controle do diabetes e do glaucoma, que estão entre os principais causadores da cegueira no mundo.


Prevenção

A melhor forma de prevenir as doenças oculares é por meio da realização de consultas anuais de rotina com o médico oftalmologista. Dr. Flávio recomenda que elas sejam feitas ao menos uma vez ao ano.

"O oftalmologista é o único profissional habilitado para cuidar da saúde ocular em todos os seus aspectos e que pode prescrever correções ópticas, medicamentos ou outros tratamentos necessários a cada caso específico", afirma.

O médico também alerta para a importância de campanhas que incentivem a visita ao especialista, pois elas têm suma relevância no que diz respeito à informação e à conscientização da população.

"Muitas pessoas só passam a ter ciência de determinados problemas de saúde após a leitura de notícias ou campanhas publicitárias alusivas a estas causas específicas."


Tratamento

Pessoas que sofrem de miopia, hipermetropia e astigmatismo podem ter os danos à visão reduzidos por meio do uso dos óculos de grau e das lentes de contato corretivas, que devem ser prescritos pelo médico oftalmologista.

Em alguns casos, ainda é possível obter um resultado permanente graças à cirurgia a laser. Porém, cada caso deve ser avaliado de forma individual pelo especialista.

Segundo o médico, caso apresente algum sintoma de visão embaçada, turva, dores na região dos olhos ou dores de cabeça frequentes, é recomendado marcar um oftalmologista.

"Quanto antes a causa do problema for identificada, mais eficaz será o tratamento para a melhoria da visão e da qualidade de vida do paciente."

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


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