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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

5 segredos dos influenciadores para aumentar a visibilidade do seu perfil nas redes sociais

Os influenciadores digitais seguem atraindo marcas e seguidores com os mais variados conteúdos para as redes sociais. Do humor às finanças, passando por moda e ativismo social, o marketing de influência ganhou ainda mais força durante a pandemia. 

Mesmo exigindo algumas mudanças nos formatos, seja no YouTube, Facebook, Instagram ou Tik Tok - a rede social do momento -, originalidade e autenticidade ainda são as principais características para crescer na internet, principalmente quando se pensa em nanoinfluenciadores - usuários regulares das redes sociais que contam com, no mínimo, mil seguidores. 

Para facilitar a vida de quem está começando nas redes e refrescar a memória dos que estão querendo inovar nos conteúdos, seja no perfil pessoal ou de um negócio, a Non Stop, maior agência de talentos digitais da América Latina, lista algumas dicas infalíveis para crescer e seguir fazendo sucesso online.


Stories

O recurso que se tornou uma grande febre no Instagram migrou para outras plataformas e, mesmo em redes sociais ligadas ao meio corporativo, como linkedIn, pode ser muito bem aproveitado para prender a atenção do público. Foque em  contar uma história de forma clara, com começo, meio e fim. E aproveite para mostrar um pouco da sua rotina.


Feed

Diferencie-se na multidão! Chame a atenção visualmente para ter uma melhor interação com os seguidores. Mas fique atento com a qualidade do conteúdo publicado. Hoje existem inúmeros aplicativos de edição que facilitam muito a produção de fotos e vídeos, nos mais variados formatos, além de recursos, como filtros e efeitos exclusivos das próprias plataformas, para usar de abusar de belas fotos e vídeos. 


Conteúdo

Seja com foco em humor, finanças, empreendedorismo, viagens, filmes ou uma loja online, é importante que o conteúdo sempre ofereça algo de valor para o leitor, além do apelo visual. Aposte na regularidade, autenticidade e transparência na hora de alimentar as redes. Foque em conteúdos diferenciados, relevantes e inspiradores que possam ser replicados por outras pessoas. Não esqueça do call to action, que nada mais é do que convidar o seguidor para interagir de alguma forma com o post.


Aproximação e engajamento

A regra principal do engajamento é a frequência! Fora as postagens recorrentes, faça uso constante das ferramentas de cada rede social para a produção de seu conteúdo. Promover enquetes, adicionar música ou mesmo uma legenda nos posts (textão tá liberado) ajudam na aproximação e no engajamento com seguidores. Também republique comentários e marcações, pois contribui para a interação e divulgação do perfil. E, sempre que possível, responda às mensagens privadas. 


Hashtags

Utilize palavras-chave relacionadas ao tema principal da postagem/perfil. O uso de hashtags aumenta a visibilidade do conteúdo nas buscas e, consequentemente, mais pessoas começarão a ver o seu perfil. O número recomendado varia entre cinco e vintes termos, que podem ser divididos por categorias, como universais, gerais, nicho, regionais e próprias e também em outros idiomas. 

Essas são dicas simples e valiosa para quem está querendo crescer no digital, mas é importante sempre adaptá-las dentros das necessidades e objetivos do seu perfil.


Nova perspectiva para RHs lidarem com carreiras digitais


Para garantir a continuidade e resiliência dos negócios em um quadro de incerteza e distanciamento social, as estratégias para atração e retenção de profissionais na área digital têm sido um dos maiores desafios às organizações em que as habilidades de tecnologia são mais requeridas. Um estudo recente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) revela que até 2024 a demanda por profissionais com habilidades digitais será de 70 mil por ano no Brasil, enquanto que o número de formados nessa área deve chegar a 46 mil. 

Mas nem todas as empresas têm se adaptado com facilidade a este novo contexto. Ao passo que as organizações que já possuíam uma estratégia digital bem definida apenas aceleraram a sua implementação, muitas ainda não possuem clareza do caminho a seguir e seu consequente impacto nas políticas de carreira. De acordo com a pesquisa “Caminhos para a Capacitação Digital 2019” da Willis Towers Watson, apenas 16% das organizações têm estratégias digitais e de negócios integradas, e embora as organizações possam desenvolver capacitação digital de diversas maneiras, normalmente elas começam com uma combinação de desenvolvimento orgânico, estabelecimento de parcerias com outras organizações ou contrato de prestação de serviço. 

A terceirização de talentos e recursos externos pode resolver uma necessidade de curto prazo. Contudo, estas contratações não são suficientes para promover a transformação digital de forma mais estratégica. O desenvolvimento do talento existente – seja em regimes formais de contratação ou de prestação de serviços – é uma responsabilidade da organização e de seus líderes, que ainda devem se atentar para a preservação do capital intelectual da empresa e um razoável nível de risco trabalhista. 

A expansão de metodologias ágeis e a valorização das chamadas “hot skills”, habilidades de tecnologia com oferta limitada no mercado de trabalho, teve amplo impacto no mercado. Atualmente, há uma maior valorização da experiência do empregado e de sua recompensa total, ações que buscam fidelizar mais estes profissionais que geralmente têm em seu histórico maior atenção às ações da sua marca empregadora e períodos curtos de passagem pelas organizações. 

Tendo em vista a alta rotatividade destes profissionais e a velocidade com que este conhecimento é requerido, a Willis Towers Watson desenvolveu uma plataforma voltada para o setor de tecnologia, denominada SkillsVue. Utilizando-se de inteligência artificial, esta plataforma de remuneração e carreira foi elaborada com base em metodologias consolidadas e informações salariais vinculadas aos “hot skills” em tecnologia, o que permite às empresas maior nível de competitividade na atração e retenção do capital humano digital.   

Com uma interface simples, é possível customizar quais são os “hot skills” requeridos de determinada função digital para obter informações salariais que estejam alinhadas com a remuneração dos profissionais e as habilidades listadas, além de obter o perfil de responsabilidades esperado. Este processo facilita a definição de uma estratégia mais dinâmica para a remuneração para atração e retenção de talentos digitais, acompanhando a velocidade com que as mudanças ocorrem. 

O desenvolvimento desta solução tem por base a sólida experiência da Willis Towers Watson em remuneração, o que nos permitiu estruturar uma arquitetura de carreira consistente e flexível – dois pontos fundamentais na gestão salarial destes profissionais. 

Esta solução também traz maior flexibilidade na estruturação de carreiras digitais ao unir elementos tradicionais de avaliação de cargos com a inovação de remuneração com base em habilidades. Na medida que o escopo de responsabilidade possa se manter, alteram-se as habilidades digitais requeridas. O ‘tamanho’ da função amplia as possibilidades de movimentação entre áreas, aproveitando-se do conjunto de habilidades digitais para permitir uma progressão de carreira com experiências profissionais mais diversas. Um maior conjunto de possibilidades de progressão profissional pode ter impacto direto no engajamento, dado que a falta de visão de carreira é uma reclamação constante destes colaboradores. 

Estabelecer uma estratégia de gestão de carreira digital permite às organizações se prepararem melhor para atrair os talentos que precisa e enfrentar o assédio aos seus profissionais. Em um setor em que a agilidade é vital para a continuidade do negócio, é preciso abrir mão de antigas práticas e metodologias para atender de forma consistente uma nova realidade de trabalho.

 

 


Guilherme Vieira – Consultor sênior de gestão de talentos da Willis Towers Watson


Liderança na pandemia: os gestores também precisam de direcionamentos

Opinião


O grau de incerteza que estamos vivenciando atualmente pode ser considerado o principal desafio dos gestores no ambiente corporativo. Naturalmente, os nossos colaboradores buscam, em essência, fazer parte de uma equipe colaborativa e que, sobretudo, seja conduzida pelos princípios da liderança ética e inspiradora.

Porém, é importante evidenciar que mesmo as lideranças enfrentam sérias dificuldades do ponto de vista prático, pois, muitas vezes, não são capacitados para a gestão remota. A responsabilidade pelas entregas, o esforço para manter a comunicação, o autogerenciamento, os dilemas pessoais e a preocupação com os membros da equipe podem, em alguns casos, representar obstáculos que o impedem de avaliar o cenário empresarial de maneira adequada.

Neste sentido, torna-se cada vez mais evidente que não priorizar a gestão de pessoas pode de alguma forma aprofundar a crise de liderança que algumas corporações enfrentam. Tendo em conta que a construção de modelos de avaliação e feedback ocorrem ao longo do tempo, em situações de crise podemos colher bons frutos e encontrar mais rapidamente um ponto de equilíbrio no desempenho do grupo.

Na contramão deste mesmo raciocínio, aqueles que não tiveram foco no estabelecimento de uma relação de confiança e troca mútua certamente terão maiores dificuldades de se adaptar e responder corretamente aos anseios da equipe e da alta direção. É fato que os desafios são imperativos e que as incertezas permeiam todos os âmbitos da nossa vida, no entanto, é extremamente relevante exercitar habilidades como a paciência, resiliência, flexibilidade e capacidade de rápida adaptação.

Empresas têm objetivos organizacionais distintos, desta forma não podemos cair no engano de supor que as mesmas ações e condutas são de eficácia universal. Muitas vezes, encontramos diferentes realidades em setores de uma mesma empresa, o que reforça a necessidade de avaliação caso a caso.

Um dos grandes medidores de desempenho e também termômetro de uma empresa é o feedback, processo em que gestores e colaboradores se reúnem para, juntos, entenderem o cenário da instituição e buscarem soluções para questões individuais e coletivas. Porém, muitos gestores têm enfrentado dificuldades para estabelecer o processo de feedback durante o distanciamento social. Para isso, algumas dicas úteis na estruturação e condução do diálogo são:

1)  Estabeleça uma agenda de feedback com base em prioridades;

2)  Procure avaliar bem o melhor horário para estabelecer conexão com o colaborador. O trabalho remoto impôs desafios que muitas vezes alteram a rotina das pessoas. Seja generoso e flexível no agendamento;

3) Considere a possibilidade de falhas técnicas, encare isso de maneira natural. Caso não tenha um plano B, sempre é possível reagendar;

4) A dica de ouro é, antes de mais nada, procurar descontrair e entender como o seu colaborador está se sentindo, como está a sua motivação;

5) A preocupação genuína com a saúde do colaborador e da empresa certamente é marca dos líderes inovadores, portanto, seja você mesmo. Mobilize os seus conhecimentos, pratique a escuta ativa e estabeleça conexão com o seu interlocutor;

6) O principal objetivo do feedback é contribuir para a melhoria do desempenho e crescimento pessoal e corporativo. Dissemine esta cultura e aos poucos o “dar e receber feedback” se tornará um processo prazeroso, ainda que seja na telinha do computador.

 



Ozires Pereira de Oliveira - gerente de Serviços no Instituto das Cidades Inteligentes

 

7 maneiras de promover e manter a felicidade dos colaboradores e a produtividade da empresa

 União em equipe 
Foto de fauxels no Pexels Copiar

Estudioso em neurociência e consultor indica elementos que contribuem para a manutenção de um clima positivo no ambiente corporativo

 


A ciência já provou que funcionários felizes dão lucro para qualquer empresa. Para os empresários, o difícil é equilibrar as variáveis desta equação, aparentemente simples (funcionário feliz + empresa feliz = lucro). Segundo o livro “O Jeito Harvard de se Feliz”, de Shawn Achor, nós não precisamos do sucesso para sermos felizes e sim o contrário, a felicidade potencializa nossos resultados, produtividade e ganhos financeiros.

O cientista Renner Silva, engenheiro, mestre em Ciência da Educação e professor da PUC Minas Gerais na disciplina Ciência da Felicidade e Bem-Estar, aponta os caminhos para que uma empresa consiga melhorar significativamente o seu clima organizacional e, consequentemente, ter maior produtividade e lucro. “Muitas de nossas empresas atendidas estavam se preocupando com o treinamento de vendas, mas não sabiam que mais de 50% dos colaboradores estavam em estado leve, moderado ou agudo de depressão”, comenta Renner.

Segundo o estudioso em neurociências, é primordial que os gestores saibam como criar um ambiente positivo, que estimule um astral bom entre os colaboradores. “Nossas aflições dores e sofrimentos só existem em nossa mente, e sentimentos como ansiedade, culpa, medo, angústia, estresse, depressão e dependência emocional estão diretamente ligados aos nossos pensamentos, para não dizer, tão somente ligada a eles”, explica Renner Silva. “Sabendo disso, fica fácil entendermos porque pesquisas ao redor do mundo mostram uma eficiência muito maior das pessoas cientificamente felizes quando comparadas às demais.”

Mas também é importante frisar que não estamos falando de contos de fadas e nem de satisfazer todas as vontades do colaborador, afinal estamos falando de empresas, negócios geridos por pessoas onde buscamos sempre o melhor caminho para o aumento de lucro e produtividade. Segundo Marcial Francisco Losada, psicólogo, consultor e ex-diretor do Centro de Pesquisa Avançada de Ann Arbor, Michigan, existe uma razão entre interações positivas e negativas dentro do ambiente de trabalho. Cobranças, metas, feedbacks são essenciais para o desempenho máximo da equipe, mas também as interações positivas que promovam o bem-estar, melhora no clima organizacional e assim engajamento e pertencimento dos membros da equipe.

Confira algumas dicas para manter a felicidade – e a produtividade – dos colaboradores em tempos normais (ou mesmo em tempos de pandemia), elencados pelo especialista e mais usadas em suas consultorias de gestão de Felicidade Corporativa e que mias trouxeram resultados nas empresas:


1) Gere significados de cargo

Diferente de descrição de cargo, o significado de cargo é uma das medidas que trazem mais engajamento dos colaboradores com seus ofícios por um dos pilares de nossa felicidade, o “propósito” de vida. Segundo uma pesquisa realizada em um hospital pela Universidade de Harvard, em quadros gerais, a equipe de limpeza era muito mais engajada com seu trabalho do que os médicos. Questionados quanto ao que faziam, os funcionários disseram que não apenas limpavam, mas que também salvavam vidas, impedindo que doenças alcançassem os pacientes ao deixarem tudo limpo e esterilizado. Já alguns médicos, por outro lado, relataram apenas que atendiam pacientes e realizavam cirurgias. Então, um treinamento e um programa de significado de cargo, definido e escrito pelos próprios colaboradores, aumenta significativamente seus indicadores usando como ferramenta o pilar propósito.


2) Promova o Dia da Gratidão

Você já deve ter ouvido falar que gratidão faz milagre. E esta é uma verdade. Para que você entenda rapidamente, a gratidão é uma emoção positiva muito poderosa. Nossa felicidade está diretamente ligada a algum tipo de emoção positiva e, como nossa mente não processa dois tipos de emoções – positivas e negativas – ao mesmo tempo, a gratidão espanta outras emoções negativas, como as que geram reclamações, queixas, fofocas, discórdia, raiva, brigas e desentendimentos. Desta forma, a gratidão melhora em muito o clima organizacional.

Infelizmente, nossa mente, naturalmente, tende a ser ingrata. Damos mais valor a mil reais que perdemos do que a mil reais que ganhamos. Mas, felizmente, sabemos disso. Então, temos a responsabilidade de trazer à memória dos nossos colaboradores momentos bons ou ruins que aconteceram na semana e para os quais somos gratos de alguma forma. Promover um dia por mês para que os colaboradores se mostrem gratos por algo tende a melhorar o clima da empresa.


3) Escolha a melhor foto de passeio com família

Hoje em dia, somos tão cobrados e, por isso, trabalhamos tanto que às vezes esquecemos da importância de nossa presença em nossas famílias, dos momentos de lazer etc. Ao fortalecer o pilar “relacionamentos de qualidade”, este é um programa que tem tudo para ser um sucesso entre os colaboradores.  Consiste em promover uma premiação, em dinheiro ou não, em um concurso votado pelos próprios colegas, estimulando os colaboradores a investirem algum tempo com a sua família – e valorizarem isso na forma de fotos. Para gerar maior engajamento, pode haver mais de um prêmio ou categoria, como a foto mais bonita, a mais criativa, a mais engraçada.


4) Alinhe metas

Todos sabemos que empresas têm metas e elas só são alcançadas se as metas dos colaboradores forem atingidas. Porém, existe um equívoco em acharmos que a meta do colaborador é apenas a meta que a empresa lhe propõe. Esse é um dos maiores motivos de desengajamento, queda de produtividade e um conturbado clima organizacional. A solução é simples: o líder de cada grupo precisa estar mais próximo e ter um tempo individual com cada liderado. Nesse tempo, eles irão colocar no papel as metas da empresa, onde a empresa pretende chegar e as metas pessoais do colaborador, que pode ser a compra de uma casa, um carro, uma moto, a faculdade do filho, uma viagem etc. Basta que o colaborador perceba que a empresa, por meio do seu líder, está preocupada com a sua meta pessoal, mentorando-o para um maior desempenho, para que o cenário mude. Assim, genuinamente, a empresa não cobrará a produtividade pelas metas impostas pela empresa, mas, sim, fazendo um paralelo com o sonhado moto, carro ou viagem do funcionário.


5) Ofereça um programa de meditação e mindfulness

Assim como programas de ginástica laboral são muito úteis, atividades voltadas à saúde mental são essenciais, uma vez que os distúrbios como a ansiedade são mais incidentes do que os físicos. Poucas coisas têm o poder de tirar seu colaborador do eixo como a ansiedade – enquanto ele está com um pensamento no futuro, com preocupação excessiva, não está produzindo. A produção só acontece quando a mente está no mesmo estado presente que o corpo – nosso corpo físico só vive no presente, mas nossa mente não. Um aplicativo desenvolvido para uma pesquisa em Harvard mostrou que os alunos passavam 47% do tempo com a mente vagando. Programas como meditação e mindfulness (atenção plena) estão entre os melhores exercícios para o combate da mente vagando.


6) Crie uma faculdade corporativa

Ao contrário do que já foi no passado, hoje é muito fácil abrir um curso com a chancela de uma faculdade, até mesmo dentro do espaço físico da empresa. Além de aumentar o nível da entrega dos colaboradores, oferecer a oportunidade de cursar uma graduação aumenta a autoestima, por meio do pilar “realização”, e o engajamento com o trabalho. É uma solução que visa à qualificação técnica do profissional, mas que também vem acompanhada de comodidade, satisfação pessoal e profissional, em um pacote que muitas vezes o colaborador não teria condições de obter sem a ajuda da empresa.


7) Disponibilize um fone 24 horas

Mais de 1 milhão de pessoas tiram a própria vida todos os anos, e isso não acontece de uma hora para outra. É resultado de conflitos mentais, dores e problemas que não foram resolvidos e que se acumularam ao longo do tempo. Acredite, dentro da sua empresa existem suicidas em potencial.

Todos temos vários tipos de problemas. Alguns de nós explodimos e colocamos para fora, outros não. Uns têm com quem conversar e desabafar, outros não. Independentemente de idade, sexo, cor ou condição financeira, todos estamos sujeitos a uma série de distúrbios.

Um dos investimentos mais baratos que uma empresa pode fazer, cumprindo seu papel social perante a sociedade, é ter um número de telefone, de preferência 24 horas, com profissionais competentes, psicólogos etc., para que possam ouvir de forma segura e sigilosa seus colaboradores. Esse programa pode se estender para atendimentos terapêuticos semanais, e os resultados tendem a ser os melhores possíveis.

 

Investir em quem precisa é a chave para mudança e combate à desigualdade social

Poucos temas obtém um consenso tão significativo entre as pessoas de diferentes opiniões como o que compete a educação. Direito irrevogável de todos e ferramenta de transformação social, mais do que saber ler e escrever, a educação é também conectar dados e fatos com um contexto e uma história, propondo, a partir daí, soluções criativas que levam ao crescimento pessoal e, mais adiante, ao amadurecimento profissional. Se defender o acesso à educação de qualidade é chover no molhado, precisamos entender, então, o que de fato ocorre para essa conta ainda não fechar no Brasil e como cada um pode, de alguma forma, interferir visando um futuro mais igualitário. 

Há hoje quase 48 milhões de estudantes matriculados na educação básica, número que, a título de comparação, equivale a totalidade da população da Espanha. Para atender todo esse contingente, são destinados a pasta 5,7% do PIB nacional, já considerando as três esferas públicas (federal, estadual e municipal). É mais do que a Argentina, Colômbia, Chile e até Estados Unidos destinam as suas respectivas populações. O entrave é: o valor destinado do PIB não é suficiente para atender todos os estudantes e é nessa relação que deixamos a desejar. Se é preciso investir mais ou melhorar a gestão desse dinheiro, focado em projetos sérios e que garantam o retorno a longo prazo, é também debater uma seara que nós, enquanto cidadãos, não conseguimos alterar de imediato e individualmente.

O que sabemos é que há uma discrepância entre o desempenho econômico e social com relação aqueles que avançaram nas etapas do ensino, principalmente com quem concluiu o Superior. Segundo um documento do Insper, “Retratos da Educação no Brasil”, publicado no último trimestre de 2018, o brasileiro que completou o Ensino Médio recebe até 32% a mais do que aquele que completou o Fundamental. E o número avança para 230% se compararmos este estudante com quem concluiu uma graduação. Significa que o retorno médio de um ano a mais de escolaridade no Brasil em 2015 era de 8% a mais no salário deste jovem para o resto da sua vida. 

Se o dado acima já começa a dar a dimensão da responsabilidade que temos frente aos desafios da educação formal, vale mais um adendo que endossa a importância e urgência de reter os jovens dentro das escolas: em 2015, época das análises dos dados divulgados pelo Insper, 10,5% da população economicamente ativa estava desempregada, sendo que, destes, apenas 5,2% tinha o curso superior completo. O que temos diante de nós é uma verdade que se revela ano após anos: somos o sétimo país mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações do continente africano, como demonstrou um relatório publicado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) no final do ano passado. 

Se o cenário não soa muito animador no que compete a esfera pública, dentro das escolas nos deparamos com professores desestimulados, com pouca liderança frente aos jovens, sem um programa de formação continuada, baixos salários e, em alguns casos, uma infraestrutura básica ou até precária. Já aos jovens, resta se moldarem a educação tradicional, que pouco corresponde ao estilo deles. A geração Alpha, crianças nascidas a partir de 2010, já nasceram inseridas em um cotidiano rodeado por tecnologia com dinâmicas de interação muito diferentes da anterior.

Em pleno desenvolvimento e com novos hábitos de relacionamento com o meio, esta geração será muito mais independente que seus antecessores. Parte daí, portanto, a imprescindibilidade de se criar um ambiente educacional mais voltado às necessidades e interesses dos alunos, e menos aos padrões sistematizados e hierárquicos de antes. Colocá-los enfileirados, em frente a um quadro, passivos diante da apresentação de conteúdos já deixou, há tempos, de ser o símbolo da educação ideal. O espaço agora precisa ser rediscutido, repensado e recriado para provocar a aprendizagem do aluno por meio de experiências e vivências em todos os campos.

Algumas escolas, sobretudo as destinadas ao público A ou AA, já se reinventaram e passaram a valer-se de inteligência artificial e da criatividade para propor aos estudantes novas formas de aprendizado, mais focado em suas habilidades e que são capazes de despertar neles o desejo de descobrir, sozinhos ou em grupo, as soluções dos problemas. Mais do que robotizar o ensino, o que estas escolas têm proposto é tirar do professor o papel centralizador de todo o conteúdo para ser influenciador e fortalecer, assim, o compromisso do aluno com o seu próprio aprendizado e autonomia, a fim de construir seu processo de conhecimento.  

A proposta da nova escola que vai ao encontro do perfil do atual jovem parece restrita aos mais privilegiados, que têm poder aquisitivo para mensalidades que podem ultrapassar R$ 10.000,00. É nesse momento que nós, cidadãos, podemos influenciar e deixar de alimentar uma sociedade tão desigual se pararmos para olhar que, num contingente de 48 milhões de estudantes da educação básica, apenas 19% é da rede privada. É possível oferecer com expertise um conteúdo atualizado, em um espaço integrativo e otimizado, que estimule o estudante o tempo todo a assumir seu papel de protagonista na vida e na sociedade, de forma a se tornar, sobretudo, um agente de transformação social. 

Longe de ferramentas caras e inacessíveis ou em um ambiente que lembre uma matrix, o jovem precisa mesmo é de uma dinâmica em sala de aula que favoreça a comunicação entre alunos e os incentivem a trocar experiências e conhecimentos.  Instigar investigações e validações os colocam como desbravadores do saber, dando condições para seguir, ao longo da vida, testando diferentes formas de mudar seus espaços sociais. O cenário é favorável e não à toa o número de matrículas nas escolas privadas cresceu 1,55%, passando dos 8.995.249 de 2018 para 9.134.785 em 2019. Se é consenso entre pais, educadores e sociedade geral que a educação é a chave para mudar o País, resta a nós investirmos em projetos e negócios que de fato promovam a mudança que desejamos e sejam, sobretudo, viável para todas as classes sociais.

 



Nathan Schmucler - graduado em administração de empresas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), MBA  Executivo no Coppead-UFRJ, com extensão em novos negócios na Faculdade Stellenbosh, na África do Sul. O executivo é diretor geral da rede Luminova, escola inovadora que tem como objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade, promovendo o crescimento humano e ascensão social no Brasil.


Como a saúde do trabalhador impacta o negócio?

Nunca se falou tanto em saúde e segurança do trabalho. Com a pandemia do novo coronavírus, empresas percebem cada vez mais a importância de seus funcionários para o próprio sucesso do negócio – afinal, se há cuidados com a equipe, é natural que os profissionais encontrem um ambiente de trabalho em que se sintam devidamente amparados e, assim, realizem suas atividades com mais dedicação e qualidade.

Há diversas vantagens em investir na saúde do trabalhador. Empresas com políticas internas voltadas para o bem-estar dos funcionários são capazes de observar, a curto, médio e longo prazo, um aumento na produtividade, melhora no clima organizacional, menores índices de rotatividade e, consequentemente, um aumento no faturamento.

Em períodos difíceis como o atual, todos sentimos a necessidade de sermos cuidados no aspecto físico e também psicológico, seja trabalhando em home office ou presencialmente. Por isso, as companhias precisam estar atentas a essa expectativa e buscar propiciar um ambiente de trabalho saudável para suas equipes.

Quando o assunto é saúde, a prática de exercícios e o hábito de uma alimentação saudável andam de mãos dadas. Empresas que dispõem de um refeitório ou fornecem as refeições para os trabalhadores devem se atentar às novas medidas de prevenção à Covid-19, estabelecendo horários mais flexíveis para as refeições e o correto distanciamento das mesas. Além disso, no caso de contarem com um cardápio próprio, é essencial prezar por alimentos saudáveis e nutritivos. As atividades físicas são igualmente importantes – por isso, avalie a possibilidade de oferecer academias conveniadas ou promover aulas práticas no próprio ambiente de trabalho, fora do horário das atividades.

Sabe-se que o novo coronavírus pode ser transmitido pelo ar. Portanto, é imprescindível fazer a devida manutenção em aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. Janelas devem permanecer abertas, se possível, para que o ambiente esteja sempre bem ventilado. Espaços com ventilação artificial só poderão ser utilizados se seus ductos e equipamentos forem regularmente limpos e esterilizados, tudo registrado devidamente para caso de fiscalização da autoridade sanitária.

A limpeza do local de trabalho é um ponto crucial para reduzir os riscos de contaminação, especialmente tratando-se de bares, restaurantes e demais estabelecimentos com armazenamento e preparo de alimentos. Itens e superfícies que costumam ter bastante contato manual, como máquinas de cartão, maçanetas, corrimãos, entre outros, devem possuir uma rotina de desinfecção. Isso vale também para máquinas de café de uso coletivo, que devem ser devidamente higienizadas por profissional especializado.

Além disso, é importante que a entidade representativa da categoria mantenha uma comunicação clara com os trabalhadores, de modo a apresentar os protocolos a serem seguidos e apoiar sua implementação. O momento pede atenção redobrada para atender as dúvidas dos profissionais, uma vez que garantir a saúde e a segurança individuais contribuem para a preservação do coletivo.

Empresas, colaboradores e sindicatos devem se unir neste momento pensando no bem-estar de todos. É uma oportunidade de estreitarmos as relações trabalhistas para realmente nos protegermos como humanidade. Quando a pandemia passar, poderemos estar com a consciência tranquila de tudo foi feito para cuidar do trabalhador física, psicológica e economicamente. A cultura de cuidados com o trabalhador levará as empresas ainda mais longe!

 



Alan de Carvalho - advogado do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região).

 

Trabalhou Tem Direito

www.trabalhoutemdireito.com.br

 

Por que as empresas devem tratar a cibersegurança como um risco empresarial e não apenas como um problema do Departamento de TI ?

O acelerado progresso tecnológico dos últimos anos culminou na mudança da estrutura econômica, impactando os processos de produção, os investimentos, a relação entre fornecedores e consumidores, a comercialização dos bens e serviços, os modelos de negócios e as relações trabalhistas. 

Vivemos em plena Economia Digital e as empresas que ainda resistiam a esta tendência tiveram que reinventar imediatamente o seu modelo de negócio para garantir a manutenção de suas atividades durante a “quarentena” imposta pelo Covid-19. Assim, é inegável que um dos efeitos da pandemia foi o de impulsionar a concretização da Economia Digital. 

A Economia digital é marcada pela adoção de tecnologias, plataformas e dispositivos digitais desde a produção até a distribuição e comercialização dos bens e serviços. 

À medida que a empresa avança na sua digitalização, a quantidade de dispositivos que exigem a adoção de técnicas de segurança aumenta na mesma proporção. Na mesma medida também avançam os métodos utilizados pelos hackers, que atualizam cada vez mais as suas técnicas de espionagem, roubos de dados para extorquir e interromper as estruturas e sistemas da vítima. 

A paralisação da empresa por conta de um ataque cibernético pode implicar na impossibilidade de cumprir uma importante obrigação contratual, na perda de trabalhos e informações, no vazamento de segredos comerciais e dados pessoais, dentre outros. Tais consequências acarretam não só danos patrimoniais diretos, mas também danos para a imagem e credibilidade da empresa e segurança dos envolvidos, desde funcionários, parceiros comerciais e até clientes. Por tais razões, a preocupação com a segurança cibernética ultrapassa os interesses do Departamento de TI, e torna-se também um risco empresarial. 

A título de exemplo, imagine os prejuízos na seguinte situação: hackers invadem o sistema de um hospital, criptografam os dados e exigem o pagamento para descriptografá-los. Com isso, pacientes não conseguem receber os seus tratamentos, cirurgias urgentes são adiadas e dados pessoais sensíveis são vazados. Parece filme? Mas não é, e a vítima foi o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. 

Na era da Economia Digital as empresas precisam encarar a cibersegurança como um risco empresarial e não apenas tecnológico. Como investimento e não como custo. A proteção cibernética deve integrar todos os aspectos da organização e a própria estrutura do negócio, exigindo o treinamento constante dos colaboradores e, muitas vezes, uma mudança na cultura da empresa. 

Para as empresas que desejam implementar um ambiente cibernético mais seguro faz- se necessário, dentre outras medidas : mapear as áreas da empresa para verificar as melhores estratégias preventivas, elaborar um plano de contenção quando inevitavelmente o ataque acontecer, investir no treinamento dos seus colaboradores, integrar o TI com toda a estrutura organizacional da empresa e implementar a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD (Lei nº 13.853/19).

A adequação à LGPD faz com que a empresa incorpore uma cultura de compliance e proteção de dado, formulando-se regras de boas práticas e provendo treinamento de sua equipe acerca das medidas que diminuem a possibilidade de ataques cibernéticos.

 



Juliana Callado Gonçales - advogada e Sócia do Silveira advogados (www.silveiralaw.com.br)

 

Para 45% do varejo de SP, eventos cancelados não impactam o comércio

Segundo FCDLESP, Carnaval, GP do Brasil da Fórmula 1, Réveillon na Avenida Paulista e a Marcha para Jesus são datas extras no calendário varejista

 

Para 45% dos lojistas, o cancelamento dos eventos como, Carnaval, GP do Brasil da Fórmula 1, Réveillon na Paulista e a Marcha para Jesus, pode não impactar de maneira tão brusca na queda das vendas, pois esses eventos são considerados como datas bônus para o varejo, de acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

Cerca de 40% dos empresários presumem que os setores de transporte, hospedagem e alimentação podem ser os mais afetados economicamente, devido a falta de concentração dos turistas. Outros 15% preveem aumento nas vendas em lojas virtuais, pois com menos pessoas circulando em lojas físicas nesses períodos, o e-commerce pode ter vendas mais significativas.

“Esse é o momento ideal para que os lojistas comecem a planejar estratégias que atraiam consumidores para o segundo semestre e, assim, terem mais lucratividade, devido a ausência dos eventos”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Dados da pesquisa apontam ainda que 70% dos lojistas acreditam que os descontos e promoções, em datas como a Semana do Brasil, que acontece de 3 a 13 de setembro, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, podem ser boas alternativas para aumentar as vendas. Outros 30% dos comerciantes supõem que é uma ótima oportunidade para as empresas que ainda não estão no online, entrarem no universo das lojas virtuais, pois tendem expandir seus negócios.


Auxílio emergencial

Após a reabertura do comércio, 85% dos lojistas notaram um cenário positivo sobre as vendas, por conta da contribuição do auxílio emergencial de R$ 600,00, que colaborou para a retomada econômica, principalmente no setor varejista. Para 15% dos empresários, o benefício financeiro concedido pelo Governo Federal, não surtiu efeito nas vendas.

Oito em cada 10 lojistas acreditam que a continuação do pagamento do auxílio de R$ 600,00 será de grande ajuda para o comércio, 20% restantes acreditam ser indiferente para o varejo.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.

 

Dia do Corretor de Imóveis: entenda a importância deste profissional na hora de fechar negócio

São muitas as estratégias criadas no mercado imobiliário diante do atual cenário imposto pela pandemia de Covid-19. Atendimento diferenciado e inovações tecnológicas são, com certeza, ferramentas que vem ganhando cada vez mais protagonismo, possibilitando compras em ambientes digitais com direito a visita online, tour e atendimento virtual dos corretores de imóveis. Em 27 de agosto é celebrado o Dia do Corretor de Imóveis, e separamos algumas das principais razões para ter um bom profissional ao seu lado na escolha do imóvel ideal, afinal, esses profissionais são peça-chave durante a negociação. 


Olhar aguçado 


Acostumado a visitar, analisar e comercializar vários tipos de imóveis, o corretor sabe exatamente quais são os principais pontos de atenção na hora de comprar ou alugar. Além disso, ele conhece o valor médio de mercado de cada região e pode indicar se uma proposta está ou não adequada. A regra também se aplica a quem quer vender, já que o corretor saberá exatamente quais aspectos devem ser destacados e qual o valor ideal para venda. 



Corretor atualizado 


Além de ser um profissional altamente qualificado, um bom corretor de imóveis deve estar sempre atualizado sobre as novidades do mercado, e atento às novas tecnologias e ferramentas disponíveis. Desta forma, terá condições plenas para auxiliar o cliente durante a transação do imóvel, do início ao fim do processo. A Lopes Imobiliária desenvolveu uma plataforma própria para constante capacitação de seus profissionais associados, a Unilopes, que reúne conteúdos e informações sobre o mercado, melhores práticas, tecnologias, legislações, além de dicas, infográficos, treinos físicos com coach especializado e material exclusivo para garantir o melhor e mais completo atendimento em todo o país. Já foram promovidos 172 cursos, com mais de 20 mil presenças online. Além disso, o material didático permanece disponível mesmo após a conclusão dos cursos, podendo ser acessado a qualquer hora. 



Atendimento de excelência 


O grande objetivo de um corretor é ajudar compradores a encontrarem o imóvel de seus sonhos, e vendedores a encontrarem os compradores ideais. Para isso, é fundamental que se dediquem a conhecer não apenas o perfil do imóvel, mas também de seus clientes. Eles se dedicam exclusivamente a alcançar esse objetivo, por isso, são fundamentais quando se quer comprar ou vender um imóvel com segurança. Além disso, a qualidade do atendimento é fundamental para que a transação ocorra de forma tranquila, com transparência e mínimo possível de burocracia. 



Segurança na transação 


Para quem não é do setor, além de burocrática, a compra ou venda de um imóvel pode gerar certa insegurança, já que envolve montantes altos e um comprometimento financeiro significativo. Existem muitos anúncios e propagandas, mas somente um corretor credenciado e a serviço de uma empresa idônea garante que a transação ocorra de forma segura e sem nenhum tipo de contratempo.

 

Relações digitais: como humanizar contatos em tempos de home office?

 Especialista lista quatro práticas fundamentais para ampliar o network e melhorar a comunicação para o desenvolvimento pessoal e profissional 


Competência essencial para sobreviver ao "novo normal", a capacidade de se comunicar pela internet e manter relacionamentos duradouros têm sido um desafio para muitos neste período de distanciamento físico. Enviar um e-mail, uma mensagem ou interagir em uma publicação nas redes sociais de um colega pode ajudar a manter o contato social e diminuir sofrimentos como ansiedade, angústia, medo e insegurança. A questão é: por que confiar na tecnologia e utilizá-la para compensar a falta de "olho no olho"?

Segundo pesquisas, um dos principais motivos de arrependimento dos pacientes no leito de morte é não ter expressado os sentimentos, sejam eles bons ou ruins. De acordo com a psicoterapeuta, coach, fundadora da Multitalento, palestrante e escritora Adriana Jesus, isso ocorre porque vivemos em um mundo desumanizado, onde não há espaço para expressar as emoções sem correr o risco de se sentir humilhado, ridículo, inseguro ou arrependido por ter aberto a boca.

No entanto, transformar essa situação, principalmente em tempos de isolamento social, é um diferencial para se destacar no mercado e não sofrer os efeitos das relações digitais. A especialista explica que a capacidade de sentir e perceber não só a nós, mas também aos outros, deve estar totalmente associada às questões práticas, objetivas e racionais, ligadas a estrutura, recursos e processos profissionais.

Adriana alerta para o cuidado de não cair na tentação de mentir para si mesmo e encontrar desculpas para não agir de maneira humanizada, culpando a tecnologia por agir com frieza e indiferença. "Existem canais de apoio psicológico para salvar vidas do suicídio através de atendimento telefônico. Notem, portanto, que para humanizar os contatos em tempos de home office não precisamos reinventar nada. Basta seguir as melhores práticas de cuidado humano: aprender a demonstrar bem querer, respeito com as pessoas, capacidade de ouvir e empatia", ressalta.

Confira o passo a passo para humanizar os contatos em tempo de reclusão:

1 - Ao invés de julgar o outro, diga como se sente diante das atitudes inadequadas dele. Substitua o "você é teimosa" por "eu me sinto ignorado quando você não ouve a minha opinião". No lugar de "você é irresponsável", fale "eu fico preocupado com os seus sucessivos atrasos nas entregas das atividades". Troque o "você é agressivo" por "eu me sinto desconfortável quando você aumenta o tom de voz para falar comigo".

2 - Cuide do jeito como você se comunica, pois pode acabar matando sua "galinha dos ovos de ouro". Não use tonalidade acusatória, queixosa, manipuladora ou chantagista, como "você não tem jeito", "por sua causa", "não acredito que você está fazendo isso comigo", "a culpa é toda sua".

3 - Diga sempre a verdade baseada em fatos evidentes e com respeito. "Você tem feito piada fora de hora e está se tornando muito desagradável. Por favor, pare com isso. Estou me sentido desrespeitada".

4 - Revele os seus sentimentos. Essa atitude humanizada aumenta consideravelmente as chances de solucionar um problema e evitar conflitos, pois ajuda o outro a criar empatia por você. Essa ação mostrará a real dimensão das consequências das atitudes dele, o que pode contribuir para uma reflexão produtiva e evitar a recorrência da conduta que gerou o problema.

"O contato humanizado é extremamente importante, tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Então, a minha sugestão é que as pessoas adotem essa boa prática e, com ela, iniciem a construção de relacionamentos muito mais saudáveis e produtivos", finaliza a especialista.


 


Adriana Jesus - Escritora, palestrante, coach e psicoterapeuta, Adriana Jesus oferece orientações customizadas com metodologias exclusivas para transformar pessoas em líderes de alto desempenho. Reconhecida por entregar valor e solução aos profissionais dos mais variados segmentos, motiva gestores a se apropriarem de autoconhecimento e inteligência emocional. É autora no Brasil sobre Humanização desde 2013. Em 2017, lançou o livro-coach "Impressione sendo quem você é", que instiga o leitor a fazer novas escolhas a favor da sua identidade e dos seus sonhos. Indicada para todos aqueles que buscam superar os próprios limites, celebrar conquistas e viver em equilíbrio, a obra terá sua segunda edição lançada em 2020.

Av. Barão de Itapura, 2310, sala 43 - Campinas/SP
Telefone: (19) 3201-8799
Instagram: @adrianajesusoficial
www.multitalento.com.br | www.adrianajesus.com.br | www.m1altagerencia.com.br

 

Como a vacina contra a COVID-19 está afetando o mercado financeiro

A pandemia da COVID-19 fez com que os países se concentrassem na produção de uma vacina, após o anúncio de testes clínicos, o mercado financeiro foi atingido de forma positiva, pois muitas empresas tiveram crescimento em suas ações. Ibovespa, por exemplo, chegou a ter altas significativa.  De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), no momento há 26 candidaturas de vacinas em fase de testes em seres humanos e 139 em avaliação pré-clínica.

A cada dia que passa com a confirmação de um possível imunizante contra o novo coronavírus, as ações que foram atingidas por conta da crise econômica, estão se recuperando e sustentando a alta que vimos nos últimos meses, a Azul é um exemplo, pois está se mostrando a empresa, do setor aéreo, mais estruturada e forte para passar pela crise.

Após passar pelo pior cenário de fechamento das economias e incertezas, a expectativa de recuperação econômica deve ser no formato “V”, com uma forte volta no setor de serviços e consumo, no quatro trimestre de 2020.  

As bolsas internacionais, principalmente a americana foi a que se recuperou mais rapidamente da queda. Porém, neste momento os investidores internacionais estão buscando mercados que ainda podem estar defasados, e o Brasil é um deles. A alta do Ibovespa recente superior ao S&P 500 Norte Americano corrobora essa visão.

Os investidores brasileiros estão começando a enxergar oportunidades e passam a apostar mais forte na alta das ações, segundo o top 10 da XP Investimentos. No segmento varejista, como Via Varejo e Lojas Americanas, os números preliminares no aumento das vendas, por meio dos canais digitais, têm sido muito fortes e resultam no impulsionamento do setor, que já segue bem valorizado antes mesmo da crise.

Por outro lado, ações com preços mais defasados são apontados como oportunidades devido ao preço baixo dos papéis, o Banco do Brasil, que negocia abaixo do seu valor contábil e Iguatemi, administradora de shoppings centers,  no qual  foi um dos setores que mais sofreu, são opções que podem dar bons resultados no segundo semestre, ainda de acordo com a XP Investimentos.

 



Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a Ihub e sendo um escritório afiliado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Advogado acredita na flexibilização consciente das relações de emprego após a pandemia

Rafael Humberto Galle destaca que muitos setores de fato se beneficiaram das medidas do governo federal para mitigar os efeitos da Covid-19, no entanto, outros alegaram que as ações apenas postergaram o problema

 

Muitas medidas direcionadas às relações de trabalho foram adotadas pelo governo federal para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia nacional, bem como para criar meios de proteção ao empregador e ao empregado. Para o advogado trabalhista Rafael Humberto Galle muitos setores de fato se beneficiaram das medidas, no entanto, outros alegaram que as ações apenas postergaram o problema. 

Para Galle, o momento é único e trouxe inúmeros reflexos às relações de emprego, mas sem dúvidas, o mais cruel deles é o desemprego. “Hoje é necessário um esforço conjunto entre empregado, empregador e Estado para que empresas superem a pandemia sem que seja necessário demitir seus colaboradores”. 

O advogado acredita que a tendência pós-pandemia é que as relações de emprego se tornem gradualmente mais flexíveis, porém, sem que percam o necessário protecionismo estatal em relação aos direitos fundamentais do trabalhador. “Dar mais flexibilidade às relações de emprego não significa subtrair direitos ou prejudicar o trabalhador frente ao seu empregador, mas possibilitar às partes mais liberdade para negociar individualmente questões relacionadas ao exercício da atividade laboral”, pontua Galle. 

Ainda em relação ao cenário pós-pandemia, Galle observa que muitas empresas estão anunciando que irão manter colaboradores atuando em home office, pois o custo operacional com um empregado nesse sistema, certamente é menor do que com aquele que trabalha em jornada 100% presencial. “Mas é necessário esclarecer que, apesar de o empregador deter o poder de direção, regulamentação, fiscalização e disciplinamento da economia e atividades internas, deve adotar medidas razoáveis, observando as garantias fundamentais do empregado, em consonância com a legislação trabalhista”, frisa Galle. 

O advogado assegura que, mesmo que a empresa, com a concordância por parte do empregado, opte pela manutenção das atividades em home-office, tanto a remuneração quanto os benefícios continuarão sendo concedidos como eram antes, exceto o Vale-Transporte, vez que o empregado não mais terá que se deslocar entre a sua casa e o local de trabalho. 


Programa Emergencial 

Galle ressalta que o programa emergencial de manutenção do emprego e renda, instituído pela Medida Provisória 936/2020 e, posteriormente, transformado na Lei nº 14.020 de 2020, possibilitou a empregadores que reduzissem proporcionalmente a jornada e o salário ou suspendessem o contrato de trabalho dos seus colaboradores mediante acordo individual, ou seja, sem a necessidade de intervenção dos sindicatos representativos das categorias laborais. Ele lembra que essas medidas são válidas apenas durante o estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública, e que “sem dúvida, foi a mais importante apresentada pelo Governo Federal”, porém, não foi a única, e citou as medidas provisórias 927/2020 e 944/2020. 

A primeira trouxe regras de flexibilização quanto ao teletrabalho, antecipação de férias individuais, concessão de férias coletivas, aproveitamento e a antecipação de feriados, banco de horas, suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde do trabalho, direcionamento do trabalhador para qualificação e, o diferimento do recolhimento do FGTS; e a segunda instituiu o programa emergencial de suporte a empregos. “Ambas foram muito utilizadas, especialmente pelo pequeno e médio empregador”, avalia. 

Segundo ele, as medidas propostas na MP 927/2020 merecem uma atenção especial. “Mesmo que sua vigência já tenha sido encerrada, é preciso que o Congresso olhe com um pouco mais de carinho para a flexibilização consciente das relações de emprego, facilitando assim, que na ocorrência de fatos alheios a vontade do empregador e do empregado, seja mais fácil e menos burocrático adotar medidas de enfrentamento que sejam eficientes ao empregador e não impliquem em prejuízos ao empregado”, observa. 

Ainda sobre a Lei 14.020 de 2020, Galle comenta que devido à flexibilização das regras de distanciamento social, inevitavelmente, os trabalhadores de setores como do turismo, gastronomia, entretenimento, comércio de shopping e outros retomarão as suas rotinas laborais ordinárias, com reestabelecimento de jornada e salário integrais. “Porém, em contrapartida, estes segmentos econômicos continuarão retraídos, haja vista que os consumidores não irão a retomar o consumo em um passe de mágica; portanto, levará tempo até que estas empresas voltem a faturar como antes da pandemia”, afirma. 

Para o advogado, o resultado dessa equação, sem sombra de dúvidas, será um volume alto demissão sem o pagamento correto das verbas rescisórias, considerando a garantia provisória do emprego, o que por sua vez, resultará no aumento de demanda para a justiça do trabalho, que, provavelmente, terá que julgar muitos processos relacionados a diferenças de verbas rescisórias e multas dos artigos. 467 e 477, fora outros pedidos relativos ao contrato de trabalho como um todo. 

“Porém, levando em consideração que a pandemia trouxe um cenário novo e sem precedentes para as relações de emprego, as medidas adotadas pelo Governo Federal serviram, pelo menos até o momento, para evitar um aumento ainda mais acentuado nos números do desemprego, e isso merece ser reconhecido”, pondera Galle. 

Finalizando, Galle afirma que sempre haverá cenário para o litígio judicial, tanto é que diversos sindicatos representativos de categorias profissionais e partidos políticos já ingressaram com ADI’s (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra as medidas apresentadas pelo governo federal. Ele explica que em relação a ações individuais, o empregado poderá buscar o Judiciário quando o empregador violar a legislação com o objetivo de lesar os seus direitos trabalhistas. 

 



Rafael Humberto Galle – advogado, especialista em Direito do Trabalho pela Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDConst, pós-graduando em Advocacia Trabalhista na Escola Superior de Advocacia Nacional - ESA, sócio do GMP|GC Advogados Associados, coordenador do núcleo de assessoria e consultoria trabalhista e do núcleo de Assessoria e compliance trabalhista. Membro da Associação de Advogados Trabalhistas do Paran e da Comissão dos Advogados Representantes da Subseção de São José dos Pinhais no Foro Regional de Piraquara.

 

No e-commerce, empresas com mais imagens de produtos são campeãs em faturamento, aponta estudo

 Dados apurados pela Neotrust/Compre&Confie e pela Lett no setor de saúde e beleza mostram que as empresas "Top 20" em experiência de compra concentram 47% do faturamento do setor


Comprar online deixou de ser um luxo esporádico para se tornar algo corriqueiro entre os brasileiros. Só no segundo trimestre deste ano, 5,7 milhões de pessoas que nunca haviam feito uma única compra online se tornaram clientes das lojas virtuais, o que representa 23% em relação ao total de consumidores que adquiriram produtos neste mesmo período, de acordo com a Neotrust/Compre&Confie.

Com novos consumidores e crescimento contínuo, o varejo digital se tornou sinônimo de oportunidade para quase todos os setores, principalmente para o de Higiene, Saúde e Beleza. Alguns fatores como a corrida pelo álcool gel, máscaras e por outros tantos itens movimentaram o setor de forma significativa – só que, enquanto algumas empresas lucraram muito com este momento de transformação, outras não conseguiram apresentar o mesmo desempenho. Em um mundo de tantas oportunidades, o que separa os líderes dos demais?

De acordo com um estudo elaborado pela Lett, empresa especialista em Trade Marketing Digital, e disponibilizado no relatório trimestral da Neotrust (https://www.neotrust.com.br/) a resposta está relacionada à experiência dos consumidores no momento de busca e decisão de compra. Número de imagens nas páginas dos produtos, avaliações e comentários de usuários ocupam lugar de destaque.

“Em um setor de alta concorrência como o comércio eletrônico, notamos que os varejistas líderes se preocupam com toda a jornada de compra e experiência do consumidor, não se limitando apenas a oferecer o produto com melhor preço. Durante o 3º trimestre do ano, o varejo online cresceu 104,2%, porém, empresas que apresentaram maior qualidade de experiência de compra registraram crescimento muito acima deste patamar”, destaca Andre Dias, CEO da Neotrust/Compre&Confie.

A conclusão foi obtida em uma análise de páginas online sob uma metodologia rigorosa, chamada EQI (E-commerce Quality Index), a única pesquisa no Brasil que analisa a experiência de compra online por meio do conteúdo das páginas de produtos. Ela é baseada no uso de inteligência artificial para “escanear” páginas que vendem online a partir de cinco indicadores e, com isso, gera uma nota de 0 a 100 para cada página auditada. A partir daí, é possível comparar a performance de marcas e e-commerces em relação à experiência de compra dos consumidores.

Para ter uma ideia da relação entre EQI e faturamento, uma análise conjunta da Neotrust/Compre&Confie com a Lett mostra que, entre um total de 114 principais marcas do segmento de Higiene, Saúde e Beleza, as líderes (Top 20) em vendas do segmento registraram um EQI 7,8% maior do que o das demais analisadas.

“Contribui para isso o fato de que elas [as empresas líderes] têm, em média, 2,57 imagens por produto (enquanto a média de mercado é de 1,94) e, em paralelo, elas têm 5,24 comentários por página de produto, enquanto a média geral é de 3,84”, aponta Davi Song, CEO da Lett.

E como as companhias com EQI menor podem atingir esse patamar? Para a Lett, isso está relacionado a criar mais pontos de contato com o consumidor. “Identificar quem são os consumidores mais engajados na sua página e oferecer a eles descontos, possibilidade de receber ofertas em primeira mão são alguns exemplos que podem ajudá-los a se tornarem promotores da marca e a passar confiança e credibilidade. Além disso, criar mecanismos para que deixem uma avaliação ao fim de cada compra é essencial”, finaliza o executivo.

 

Intraempreendedorismo é um caminho para empresas sobreviverem às crises

Apesar de não ser uma cultura tão desconhecida ou totalmente nova no meio corporativo, o intraempreendedorismo, aquele empreendedorismo realizado por uma pessoa dentro da empresa em que trabalha, é mais popular no ambiente de startups, onde o coworking é bastante comum, além de ter, geralmente, mais afeição por culturas inovadoras e ecossistemas com viés mais revolucionários. Mas longe de ser uma característica exclusiva de startups, a cultura intraempreendedora também é incentivada e geradora de excelentes resultados em gigantes multinacionais como Microsoft, Havaianas e companhias da indústria aeroespacial.

O que leva estas gigantes ou as novatas a investir nessa cultura é buscar manter as pessoas motivadas e engajadas, retendo assim seus talentos e atraindo tantos outros. E se é bom para a empresa, é também para o colaborador, que vê a oportunidade de vivenciar o empreendedorismo, aprender com erros e acertos assim como desenvolver vários pontos importantes para aprimorar aprendizados e se fortalecer em conhecimento e relacionamentos. Satya Nadella, atual CEO da Microsoft, por exemplo, é um deles. Contratado como gerente de programa do grupo de Relações com Desenvolvedores do Windows, chegou onde chegou por sua postura criativa e intraempreendedora na empresa de Bill Gates.

E o mesmo que acontece, por exemplo, com a Lockheed Martin, uma indústria aeroespacial norte-americana que fechou, recentemente, um contrato com a NASA para construir cápsulas que levarão novamente o homem à Lua. E não para por aí. Após essa missão, que pode acontecer ainda nesta década, a companhia planeja desenvolver a nave que levará humanos à Marte.

Além dela, e falando de uma companhia brasileira, o intraempreendedorismo foi um dos fatores que levou a Havaianas, empresa líder no mercado de sandálias aqui no Brasil, ao sucesso que é hoje, com presença massiva na casa das famílias brasileiras e estrangeiras. O que ela fez foi mudar a forma de vender seus produtos a partir de ideias em que deixou de focar exclusivamente no público de baixa renda e levou as ''sandálias que não soltam as tiras' para a alta classe, criando um vínculo entre seu produto e o estilo de ser do brasileiro. Essas inovações foram respaldadas com apoio de consultorias, pesquisas e empresas parceiras que apoiaram o processo de inovação e aculturamento para fortalecer argumentos e reduzir riscos.

É justamente este aspecto, de aculturamento, que muitas pequenas e médias empresas esbarram. Ainda há resistência por parte de companhias com culturas de gestão mais 'verticais' e o intraempreendedorismo não flui por questões burocráticas internas e decisões hierárquicas, principalmente naquelas mais familiares. Em um momento em que o mercado e as pessoas pedem por inovação colaborativa é extremamente importante repensar a cultura empresarial e buscar harmonizar a gestão horizontal com a gestão vertical. Do ponto de vista das mudanças, é preciso incentivar a transformação de baixo para cima, ou seja, da maioria versus minoria, tendo alguns ‘advogados’ dessa minoria para provocar transformação.

Estar disposto a ser um intraempreendedor ou, sobretudo, reconhecer a necessidade de incentivar que novas ideias mudem o rumo da empresa, sem receio de uma competição interna, é o que vai definir a sobrevivência das companhias em tempos de crise. A percepção, na maioria das vezes, mais jovem que dará um novo ar e a injeção de ânimo que apontará o caminho do sucesso no mundo corporativo. É por isso que a gestão de produtividade compartilhada com a gestão do tempo são fundamentais para não se perder o foco, assim como uma cultura estabelecida e consistente são fundamentais. Exemplos bem sucedidos de profissionais assim que levaram culturas inovadoras às empresas onde puderam empreender é o que não falta.

 



Melina Alves - CEO e fundadora da DUXcoworkers e uma das idealizadoras do Impacta Open Startups, um projeto que tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação e de novos negócios no Brasil em apenas cinco dias. A executiva é pós-graduada em Tecnologia da Informação pela Faculdade Impacta de Tecnologia e em Administração Empreendedora pela FGV. 

  

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