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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Você Sabe O que É o Transtorno de Aprendizagem? Sabe Quais São e Como Se Apresentam?

 


Alguns são Sutis, Mas Quando Não Tratados, Podem Trazer Grandes Prejuízos no Decorrer da Vida Adulta.

 


Embora seja muito falado, ainda existe um grande número de pais que não sabem o que é o Transtorno de Aprendizagem (T.A). E neste momento que ainda estamos vivendo, muitos problemas relacionados aos Transtornos de Aprendizagem acabaram vindo à tona, devido às aulas online e à maior proximidade e observação dos pais em relação aos seus filhos em casa, bem como a dificuldade destas crianças em lidarem com as dificuldades, transtornos e o ambiente virtual.  Por isso, é muito importante que deixemos tudo muito claro!


Transtorno de Aprendizagem x Dificuldade de Aprendizagem 


O Transtorno de Aprendizagem (TA) está diretamente relacionado ao desenvolvimento, à aquisição de conhecimento escolar. Trata-se de transtornos de habilidades escolares, ou seja, é a dificuldade de aprender a ler, escrever e dificuldade com a matemática.

A Dificuldade de Aprendizagem, podemos dizer que é o Sintoma. É  quando esta criança não está indo bem na escola, ou apresenta qualquer dificuldades no aprender.

“- Neste caso, torna-se necessário entender qual o contexto em que a criança está inserida; ela pode ter uma vulnerabilidade social, pode estar passando por um momento de estresse, por um problema familiar, ou pode até mesmo existir algum problema de visão ou audição. Portanto, a dificuldade de aprendizagem é um sintoma que pode carregar inúmeras causas.”- explica a Pediatra e Neuropsiquiatra infantil, Dra. Gesika Amorim.

O primeiro passo é descobrir se essa dificuldade de aprendizagem é específica do Transtorno de Aprendizagem, ou seja, a dificuldade na leitura, na escrita e na matemática, ou se esse problema na aprendizagem se manifestou por outras causas, familiares, sociais ou de saúde.

E, Quais são os Transtornos de Aprendizagem?

São classificados como Transtornos de Aprendizagem, a Dislexia, a Discalculia, a Disgrafia e a Disortografia.

A especialista, Pediatra e Neuropsiquiatra Infantil, Dra Gesika Amorim, vai nos falar um pouco mais sobre cada um destes transtornos e a importância de um diagnóstico minucioso e preciso.


DISLEXIA

A dislexia é um transtorno que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem, fazendo com que as crianças encontrem dificuldade para processar os sons das palavras e associá-los com as letras.

É um transtorno específico de aprendizagem, já que seus sintomas afetam o desempenho acadêmico e não existe nenhuma outra alteração (neurológica, sensorial, cognitiva ou motora) que justifique as dificuldades observadas.
Geralmente, o diagnóstico preciso da dislexia vem em torno dos 7 anos de idade, mas como hoje, as crianças estão sendo alfabetizadas cada vez mais cedo, os sinais também aparecem mais cedo.


Você̂ pode começar a desconfiar de um diagnóstico de dislexia quando:

  • Ela apresenta dificuldade de fala, isto é, ela demora para falar ou não conseguem falar de forma fluente, precisando de tratamento com fonoaudiólogo.
  • Apresenta dificuldade em formar palavras;
  • Leitura lenta, silabada com falta de entendimento do que lê̂;
  • Escrita em espelho com troca de fonemas; entre outros.


A dislexia pode vir acompanhada de disgrafia e nesse caso, a criança tem dificuldade também em fazer a cópia escrita, além de dificuldade de organização, de reconhecer os lados direito e esquerdo incoordenação motora.

Identificando estes sinais no seu filho, leve-o o quanto antes a um Neuropsiquiatra Infantil. Embora a dislexia não tenha cura, o médico te orientará quanto ao tratamento que envolvem estratégias para que ele possa ler e entender.

Curiosidade: Você̂ sabia que Whoopi Goldberg e Steven Spielberg são disléxicos?


DISGRAFIA

A Disgrafia é um transtorno da escrita em que os problemas podem estar relacionados com componente grafo motor, ou seja, o padrão motor da escrita. Ela acontece em crianças com capacidade intelectual normal e afeta a forma das letras, o espaçamento entre as palavras e às vezes, a pressão no traço é forte demais ou muito suave, quase não dando para enxergar. As crianças com disgrafia apresentam também lentidão na hora de escrever, pouca orientação espacial no papel, por exemplo, ela escreve, como dizemos, “subindo morro” e “descendo o morro”,  não respeita a margem,  às vezes não fecha o “o”, não corta o “t”,  não coloca o pingo no “i”, não faz o traçado da letra de forma correta, chegando muitas vezes a ser ilegível.

A criança costuma misturar a letra maiúscula com minúscula, letra de forma com letra cursiva, enfim, ela apresenta uma dificuldade viso-motor; Na hora de copiar ela olha para a lousa e quando vai escrever, ela pula linha, pula palavras, o tamanho das letras pode ser ora muito grande, ora muito pequeno. É uma escrita não uniforme.

Vale dizer que no diagnóstico as alterações tônico posturais da criança, são avaliadas, por exemplo: A maneira que ela pega o lápis e sua postura diante da mesa.


DISORTOGRAFIA

Na Disortografia, os tipos de erros que a criança comete estão relacionados com  a ortografia das palavras. É muito comum que até o 2º ano, as crianças façam essas confusões ortográficas, principalmente entre os sons e as palavras, pois ainda não estão dominados por completo; São erros bem mais sistemáticos, totalmente voltados para a ortografia; por exemplo: O uso do L e do LH, troca o X pelo CH, troca o J pelo G , erra o uso dos “S´s” e “ss”, comete erros na acentuação, ou seja, tudo está relacionado aos erros ortográficos, bem diferente por exemplo da dislexia, onde as alterações da escrita são muito mais inconsistentes e isso só consegue ser diferenciado a partir do 3º ano, quando estas crianças estão com 8 anos, mais ou menos. Quando esses erros persistirem em uma frequência muito grande, aí conseguimos avaliar e fazer o diagnóstico, explica a especialista.


DISCALCULIA

Como a dislexia, que está relacionada aos déficits de aprendizagem, a discalculia também não é uma doença. Ela é uma dificuldade que as algumas crianças têm no aprendizado da Matemática, quando lidam com números.

Efetuar equações, entender os seus princípios e tudo que envolve o trabalho com números. É uma desordem de aprendizagem que tem a ver com a formação dos circuitos neurológicos e não tem relação alguma com QI -Quociente de inteligência.

Ela é uma dificuldade única e exclusivamente relacionada ao cálculo matemático.
A Discalculia não é fácil de diagnosticar, pois requer uma avaliação multidisciplinar com o envolvimento de especialistas nas áreas de psicopedagogia, neuropsicologia e neuropediatria.


A Dra. Gesika chama atenção para que os pais fiquem atentos e busquem:


  • Diagnóstico Correto. Levar a criança ao neuropsiquiatra infantil, verificar se existe algum transtorno de aprendizagem e qual é este transtorno para iniciar ou adequar o tratamento correto;
  • Tratamento Correto. Verificar se a criança tem algum transtorno comportamental associado ou se nenhum diagnóstico de Transtorno de aprendizagem tenha sido feito até o momento, precisa-se verificar se a falta de acompanhamento do transtorno de aprendizagem levou ao desenvolvimento de algum transtorno comportamental, tais como depressão, pânico, ansiedade, baixa autoestima, etc; que precise de diagnóstico para que se comece imediatamente o tratamento.
  • Estratégia. Família, Médico e Escola precisam traçar uma estratégia de tratamento e de acompanhamento escolar dessa criança para que estes problemas não piorem.

 



Dra Gesika Amorim - pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. Neuropsiquiatra, pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa.

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo

Atendimento: Online e Presencial em Campos dos Goytacazes e Itaperuna -RJ


Como o "novo normal" pode afetar o emocional das crianças com a volta às aulas

Enquanto governos e autoridades da saúde e educação de todo o país vêm discutindo o retorno às aulas e medidas de segurança que devem ser adotadas, pais e educadores refletem sobre como deve ficar o emocional das crianças com uma possível volta das atividades presenciais.

Para a psicóloga Talitha Nobre, do grupo Prontobaby, toda mudança repentina pode causar desconforto maior que uma mudança gradativa.

"É importante começar a retomar a rotina da criança gradativamente antes do retorno efetivo, com horários de dormir, de acordar e de fazer as refeições, tentando aproximar ao máximo da rotina escolar. Isso fará com que ela sinta menos a mudança", avalia.

Esse processo requer adaptação e pode gerar sentimento de angústia. Para saber o que fazer se o emocional do seu filho alterar, a psicóloga dá dicas a seguir. Confira:

Depois de tanto tempo em isolamento sem sair de casa, como fica o emocional das crianças agora com um possível retorno das aulas presenciais?

Todo e qualquer processo de mudança é desconfortável em alguma medida até mesmo para nós adultos. Para as crianças não é diferente e requer uma adaptação. Ele pode gerar um sentimento de angústia, ainda que a mudança seja para um cenário que já era conhecido, como a escola e o reencontro com os amigos e professores. É como um retorno às aulas após as férias escolares, mas é claro que o período de pandemia potencializa essa angústia, já que no caso de férias escolares, a criança não é submetida a um isolamento social.

Na escola, com o distanciamento social do protocolo de segurança, como a falta das brincadeiras coletiva pode afetá-las?

É difícil prever como será a reação das crianças diante do novo protocolo de segurança, mas acredito que todos serão afetados por esse "novo normal". Somos seres sociáveis, eles estão em uma fase de construção da sua estrutura psíquica, de troca com o outro, então não tenho dúvidas de que será um processo difícil. Os pais e professores terão um grande desafio e serão determinantes na readaptação dessas crianças. Acho fundamental a presença de um psicólogo escolar para acompanhar esse processo e auxiliar em como conduzir.

Como perceber se a criança está psicologicamente abalada com essa situação? O que fazer nesses casos?

A criança abalada psicologicamente normalmente demonstra através da mudança de comportamento. Costuma ficar mais sensível e pode apresentar distúrbios de humor, como insegurança, tristeza, resistência em fazer atividades rotineiras e irritabilidade. Ao perceber algum desses comportamentos, é importante conversar com a criança antes do retorno, envolvendo-a nesse processo dia a dia, fazendo com que ela possa planejar o cenário de retorno, por exemplo, conversando como será legal rever os colegas. Outro ponto importante é começar a retomar a sua rotina gradativamente antes do retorno efetivo, como os horários de dormir, acordar, a alimentação, tentando se aproximar ao máximo da rotina escolar. Isso fará com que ela sinta menos a mudança. Toda mudança repentina pode causar desconforto maior que uma mudança gradativa.

Quando o acompanhamento psicológico é necessário?

O acompanhamento psicológico é sempre um benefício a todos que se submetem a essa experiência, já que esse é um espaço de fala e melhor elaboração das nossas emoções. Ele se torna fundamental quando os pais percebem que a criança está em sofrimento psíquico, que pode se apresentar por fortes mudanças no comportamento e humor, como por exemplo, distúrbios alimentares, no sono, comportamentos de tristeza constante, ou mudança abrupta no comportamento. O acompanhamento de um psicólogo, seja no contexto escolar ou particular, pode ser importantíssimo nesse processo de mudança, até porque não voltaremos a um estado anterior.


Comissão de Educação da ABF lança cartilha para orientar retorno de aulas presenciais em cursos livres

Documento orienta franqueadores e franqueados sobre a retomada gradual das atividades presenciais nas unidades de ensino de cursos livres, com segurança para alunos e suas famílias, professores, demais colaboradores e toda comunidade

 

Preservar a saúde e o bem-estar dos estudantes, suas famílias, colaboradores e de toda comunidade escolar é a prioridade das franquias do segmento de Serviços Educacionais diante da pandemia do novo coronavírus. Por isso, tão logo foi decretado o fechamento das escolas pelas autoridades governamentais, as redes acataram. Agora, o governo de São Paulo está relaxando as medidas de isolando e permitiu o retorno com restrições de aulas presencias de cursos livres, que passaram a ser enquadrados como serviços dada sua natureza diversa do ensino regular. Em outras regiões, identificam-se também movimentos de reabertura, em diferentes graus e regulamentações. 

                Mesmo mantendo aulas on-line nesse período de isolamento social, as franquias de educação entendem que as aulas presenciais são importantes para a formação do aluno. Para ajudar neste momento de reabertura gradual, a Comissão de Educação da ABF desenvolveu um guia consolidado de boas práticas no documento Protocolo de Retorno.  

                A cartilha contou com o apoio técnico Ei Educação Continuada, empresa que segue as diretrizes da equipe liderada pelo PhD Edimilson Migowski, MBA, médico e professor de Doenças Infecciosas da UFRJ. “Elaboramos um protocolo sucinto, claro, que tem por objetivo orientar franqueadores e franqueados sobre como proceder na retomada gradual das atividades presenciais nas unidades, que pode ser usado em diferentes situações, independentemente do tipo de ensino prestado pela franquia. Reunimos nesse documento as orientações principais que pudessem ser padrão para todo o segmento de educação. Cada franquia poderá adequar o protocolo às peculiaridades da sua operação”, explica Sylvia Barros, coordenadora da Comissão.

                As escolas de cursos livres, como são a maioria das que integram as redes de franquias do segmento de Serviços Educacionais, são distintas das escolas de ensino regular, da rede pública e privada. São em geral estabelecimentos menores, com aulas de menor duração e turmas também reduzidas, que não concentram grande número de alunos, como nas escolas regulares.

                “Essa distinção entre as escolas de cursos livres e as instituições de ensino regular é fundamental. As franquias têm condição de retomar suas atividades mais rapidamente do que as escolas regulares, oferecendo toda segurança à comunidade escolar. E a implementação do protocolo de segurança sanitária pode ser feita com agilidade, sem qualquer burocracia, por exemplo, como a oferta de álcool em gel, de máscaras, a limpeza e desinfecção das instalações e outras medidas necessárias”, completa Sylvia.

                Em pesquisas internas recentes, as redes identificaram o desejo de retorno de alguns alunos, mas o ensino a distância será mantido. Além disso, o retorno das atividades presenciais das áreas administrativa, comercial e de marketing será importante para a reorganização das redes neste momento e para o planejamento e captação de matrículas para o segundo semestre. 


Orientações


                Entre outras, o Protocolo de Retorno traz orientações a respeito das medidas gerais de segurança na escola, tais como:


  • A possibilidade de redução do tamanho das turmas, de forma que haja um espaço mínimo de 1,5 metro entre cada aluno;
  • Retorno gradual, iniciando com as turmas menores ou com número reduzido de salas, e a suspensão do uso das áreas comuns de convivência (lanchonetes, salas de espera, cafés);
  • /Diminuição da frequência de aulas simultâneas, para evitar aglomeração nos corredores, e na entrada e saída dos alunos;
  • Colocar e manter abastecidos recipientes de higienização das mãos em todas as salas de aula e nos ambientes comuns.

Quanto aos colaboradores, os franqueados deverão:


  • Orientá-los e incentivá-los a higienizar as mãos regularmente, especialmente entre as aulas;
  • Garantir que máscaras faciais ou lenços estejam disponíveis no ambiente de trabalho, assim como lixeiras fechadas para o seu descarte;
  • Comunicar os funcionários imediatamente que qualquer um que apresente febre ou tosse (mesmo que pouca) fique em casa;
  • Manter em isolamento os profissionais que estão em grupo de risco ou que morem com pessoas pertencentes ao grupo, entre outras medidas.

 

ABF – Associação Brasileira de Franchising


A urgência de se desenvolver Inteligência Emocional cresce frente à pandemia

 A crise com o Coronavírus traz novos desafios e acelera a necessidade do aprimoramento emocional

 

O confinamento social e residencial surgiu repentinamente em nossas vidas com o objetivo de conter a disseminação da pandemia. Junto com ele, chegou aos lares uma rotina inesperada: a convivência integral dos casais e filhos e tornou-se urgente entender suas emoções e saber como transformá-las, para, assim, gerar melhores resultados para todos. A partir deste panorama, a Master Coach de Desempenho e Especialista em Inteligência Emocional (IE), Ana Kekligian, alerta que o desenvolvimento da IE é requisito para se ter um maior entendimento nas relações pessoais e profissionais.

É fato que a pandemia trouxe à tona vários questionamentos em todos os tipos de relações, sejam elas em casa ou no trabalho. A plataforma Divórcio Consensual, que une advogados a pessoas que querem terminar a relação, aponta um aumento de 30% nos pedidos de divórcio, entre março e maio de 2020, comparados com o trimestre anterior. Já o LinkedIn aponta em uma pesquisa que 39% de 2 mil profissionais em home office disseram se sentir mais solitários devido à falta de interação com os colegas do trabalho.

Estes dados deixam claro que estamos em tempos de muito estresse, e que grande parte dos desafios se encontram na esfera familiar, por isso, mais do que nunca, aumentar a qualidade de vida, é urgente e este ó o foco da inteligência Emocional que trilha as habilidades de conhecer e potencializar suas emoções, dando foco para elas e fortalecendo relacionamentos pessoais e interpessoais.

“O momento é realmente de mudança e há uma necessidade de adequação, porém, é essencial buscar o equilíbrio, estabelecer o diálogo e preservar valores, evitando, desta forma, danos e desmoronamentos.”, esclarece Ana Kekligian.

 

 


Ana Kekligian - Master Coach de Desempenho e Especialista em Inteligência Emocional orientada para a vida pessoal e profissional e idealizadora da EBC – Empresa Brasileira de Coaching. Atualmente possui cinco importantes certificações internacionais pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching: Professional & Self Coaching, Coaching Ericksoriano, Master Coach, Análise Comportamental e Inteligência Emocional. Além dessas, também tem certificação como especialista em Inteligência Emocional pela SBIE (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional) e também como Triad Certified Productivity Specialist, formada pela TriadPS.


O homem é o coronavírus do mundo*


   A frase do título persistiu comigo. Pensei nela ainda por alguns dias, depois de ter lido a entrevista do escritor cubano Leonardo Padura, autor de O Homem Que Amava os Cachorros. Entrevista curta, sem rococós, publicada em jornal paulistano de grande circulação. Sim, Padura tem razão. O ser humano é o coronavírus do mundo. Lapidada a máxima, extirpado seu exagero figurado, ela ainda remanesce prenhe de significado, escancarando a nós o que preferimos manter escondido. Somos os parasitas do mundo.

Nós sugamos incessantemente, através dos milênios, os recursos naturais do planeta, exaurindo-os – sem nada, ou quase nada, devolver-lhe. Parasitamos o mundo, consumimos a natureza, sem nos preocupar com sua debilidade ou morte. Nem mesmo nos atentamos para o fato de que a morte da natureza – a hospedeira – implicará também a morte do homem, seu parasita viral. O parasita precisa do hospedeiro. Já este estaria melhor sem aquele.

É fato: somos parasitas da natureza. A frase do escritor caribenho, entretanto, parecer ter um alcance ainda maior. Não parasitamos apenas o planeta e suas espécies – parasitamos também a nós mesmos. Há nas relações humanas uma espécie de parasitismo social antropofágico. E, talvez, ninguém tenha falado tão bem sobre o assunto por meio da arte senão o diretor e roteirista sul-coreano Bong Joon-ho, cujo filme mais famoso, Parasita (Gisaengchung, Coreia do Sul, 2019), recebeu, na última temporada, os dois prêmios máximos do cinema: o Oscar de melhor filme e a Palma de Ouro.

O roteiro, ao identificar o parasitismo intersocial por meio de enredo ao mesmo tempo engraçado, dramático e de suspense, agradou a todos. Conta-nos a história da família Kim, formada por um casal e seus dois filhos. São pobres e estão todos desempregados. Habitam um porão na periferia de Seul, capital da Coreia do Sul, e vão sobrevivendo como podem, valendo-se de pequenos golpes. Pouco a pouco, usando de expedientes eticamente condenáveis, conseguem todos eles empregar-se na casa da família Park – uma família também composta de um casal e dois filhos, mas de outro nível socioeconômico. Gozam de dinheiro, conforto e luxo; e moram em mansão modernista localizada na parte alta da cidade.

Os Kims infiltram-se na casa dos Parks e vão tirando cada vez mais proveito da situação. Está claro, pelo menos até aí, que são eles os parasitas de que fala o título da obra – até que se começa perceber que a história tem muito mais matizes, e vai revelar boas surpresas.

Muito apoiado na direção de arte (responsável por construir a impressionante casa dos Parks), a narrativa mostra não dois, mas três estratos sociais: o dos risco, estruturado na residência luxuosa situada no alto de uma colina; o dos pobres, cujo espaço se centra em porão apertado e claustrofóbico; e o dos indigentes, cujo locus se desenha abaixo do nível de porão, numa espécie de subsolo escuro e inabitável. A correlação entre os cenários e a posição social dos personagens é algo muito marcante no filme, e é a base sobre a qual se monta toda a narrativa.

Os seres do porão não são os únicos a exercer o parasitismo. Muitos dos outros, a seu modo, também o exercem, numa espécie de antropofagia intersocial. Os seres de um estrato social vão devorando os de outro estrato, não importa se abaixo ou acima. Importa tirar o máximo proveito, usufruir quanto possível. O roteiro, sem dúvida, mostra atritos sociais, mas não exatamente a luta de classes – conceito mais complexo, que pressupõe certa consciência de classe. O foco do enredo parece ser mais antropofágico que classista, ainda que o movimento transite não dentro do mesmo estrato, mas entre eles. No lugar da luta de classes, os espaços parecem ocupados pelo egoísmo e pelo hedonismo tipicamente humanos.

A despeito da vivacidade e da contemporaneidade da história apresentada, o filme é ainda maior. O paroxismo é a direção do sul-coreano. Ele não perde a mão nem por um minuto, dirige a câmera com ritmo e rigor, entrega força estética aos enquadramentos e, de quebra, tem o controle total do set, mantendo a harmonia e a coesão do elenco e extraindo dos atores o máximo da arte dramática.

O elenco responde à altura. Não há atores mais fracos, nem mesmo os mais secundários. Todos, com notável precisão, cumprem seu personagem. A direção de arte (responsável por tirar do papel os cenários que corporificam os estratos sociais) e a simbiose entre montagem e trilha sonora (responsável pela vibração dos enlaces na segunda parte do filme) aprofundam a qualidade técnica da obra. E a fotografia, embora tenha falhado na parte final, deixando pesar o escurecimento das cenas que precedem o clímax, revela um tratamento cuidadoso das cores e dá o apuro estético que o trabalho cenográfico pede.

Ao longo de pouco mais de duas horas, o diretor Bong Joon-ho, reunindo sob sua batuta atuações rigorosas e qualidades técnicas inquestionáveis, vai movendo seus personagens pela teia parasitária da sociedade humana, e nos faz rir, mas, ao mesmo tempo, refletir. Consegue nos emocionar; e nos assustar. Seus personagens são parasitas egóicos, mas também são humanos – intensamente humanos.

Sim, Parasita é um filme completo. É uma obra para marcar. Os tempos de hoje, mergulhados na pandemia provocada pelo novo parasita viral, igualmente marcarão. No futuro, serão lembrados como época turva e assustadora, mas também como período do qual o homem poderá emergir melhor. Depois de tudo, obviamente ainda seremos humanos e padeceremos dos mesmos vícios. A mirar no passado, porém, poderemos iniciar uma longa e progressiva migração, abandonando o parasitismo e nos instalando em novas relações, agora urdidas no mutualismo.

 

 

Dr. André Forato Anhê - Juiz da 2ª Vara de Hortolândia

 

 

*[1] Frase do romancista Leonardo Padura, extraída de entrevista concedida ao Estadão.com.br em 7 de maio de 2020 (https://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,o-homem-e-o-coronavirus-do-mundo-diz-escritor-cubano-leonardo-padura,70003295446).

 


Como exercitar a inteligência emocional pode influenciar na tomada de decisões conscientes


A vida requer o reconhecimento de nossos limites por meio de metas atingíveis e acontecimentos que a vida nos traz, o nosso controle sobre todos os acontecimentos é ilusório e limitado e não podemos alterar situações cotidianas como, por exemplo, a morte.

Na sociedade atual, a qualidade de vida e o sucesso muitas vezes se confundem e estão associados com o alcance de bens materiais e o nível social de um indivíduo, a fuga da dor através do apego nos prazeres momentâneos das conquistas de coisas materiais, não levando se em conta a energia e o tempo desprendido para a conquista dessas ações.

Não se trata de conformismo, todas pessoas devem ter metas para alcançar e merecem uma vida digna e plena de realizações.  Mas é certo que quem decide viver em concordância e entende que para tudo na vida tem etapas e degraus a serem alcançados, evita muitas frustrações desnecessárias.

Uma das formas de iniciar esse processo  de aprendizagem é trabalhar o desapego, que muitas vezes pode ser confundido com desfazer-se de bens materiais.  Desapegar-se nada mais é que destruir o vínculo obsessivo com as coisas materiais e dar um novo significado de importância e prioridade.

Nada mais é que aquele momento em que devemos parar e nos perguntar: Será que realmente vale todo esse sacrifício? Essa é uma das fórmulas essenciais para a tomada de decisões coerentes.

O bombardeio de competitividade de que devemos ser vencedores a qualquer preço, vem desde o berço e muitas vezes com ele vem o sofrimento desnecessário que nos faz esquecer a premissa primordial de que não somos .“o dono do mundo.“.

Entretanto, todas essas verdades solidificadas desde o principio da construção da nossa sociedade, podem ser abaladas a qualquer instante e revelar o quão frágil é o ser humano diante da sua impotência em qualquer evento, seja ele resultante de uma ação da natureza ou como o momento pandêmico que o mundo está vivenciando agora através do surgimento do vírus Covid19.

O escritor e filósofo israelense Gad Adler ressalta em suas palestras que preenchemos nosso tempo muitas vezes de forma errada com atitudes e crenças, não sobrando tempo para práticas salutares como a reflexão de nossos atos.

Vencer a todo custo nos impede de desenvolvermos nossas verdadeiras aptidões na qual o mérito vêm com a realização das nossas tarefas com prazer e não com sofrimento.


Ele explica que o simples ato de refletirmos alguns minutos durante o dia antes de iniciar qualquer atividade, possibilita abrir os olhos para as nossas ações que muitas vezes desempenhamos no automático e sem uma real percepção da realidade dos fatos.

Isso influência diretamente no ato de falar sem pensar, realizar julgamento alheio, assumir a postura de sábio conselheiro, ditar regras morais e de condutas de como agir nas emoções de terceiros de uma forma automática e impensada.

Quase todo ser humano fez, faz ou vai fazer uma vez na vida, mas não compreende que essa descarga de informações muitas vezes mal interpretadas, geram atritos que criam uma reação em cadeia podendo acarretar consequencias negativas em todas as esferas seja ela no âmbito do convívio social, familiar ou profissional, dando início a tantos outros conflitos:Vale lembrar aquela famosa máxima: “Muitas guerras se iniciaram por palavras mal proferidas”.

Calçar os sapatos dos outros, nos remete a entender o quanto é díficil a caminhada do próximo e que quando se trata de nós mesmos, também tendemos a paralisar diante dos problemas. 


Essa simples reflexão, exercita o processo de construção da inteligência emocional, influenciando em cada  tomada de decisão consciente, dispensando um pouco mais de tempo e atenção as nossas pequenas atitudes, ajudam a policiar nossas falas e pensamentos, melhorando assim a qualidade de nossos relacionamento com os outros e principalmente com nós mesmos.





Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta:@amelhormaneiraoficial

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ


Dia Internacional do Orgasmo Feminino teve início com projeto de lei no Brasil

Do nordeste brasileiro para o mundo: conheça como outros países expressam sua relação com o orgasmo feminino


O Dia Internacional do Orgasmo Feminino foi celebrado pela primeira vez no dia 8 de agosto de 2007, em um vilarejo chamado Esperantina (PI), no Brasil. A data foi criada pelo então vereador José Arimatéia Dantas Lacerda, que propôs uma lei obrigando os homens a proporcionar orgasmo a suas esposas. Com isso, pretendia-se não apenas conscientizar a população com respeito à sexualidade feminina, mas também reduzir o tabu ao redor desse tema e fazer com que os homens “quitassem suas dívidas” perante suas mulheres.

Para entender como essa data saiu do nordeste brasileiro e tomou conta do mundo, linguistas internacionais do aplicativo de idiomas Babbel, considerada a empresa de educação mais inovadora da Europa, reuniram expressões relacionadas ao orgasmo feminino em outros idiomas para compreender como as pessoas sentem (e descrevem) essa excitante experiência ao redor do mundo. 

 

Começando pelo óbvio

A maioria dos idiomas falados ao redor do mundo tem uma forma similar de se referir ao orgasmo. A palavra é praticamente igual em turco (orgazm), inglês (orgasm), espanhol (orgasmo) e até japonês (oogasma). Mas por quê?

Originalmente, o termo orgasmos vem do grego e quer dizer “plenitude, inchaço”. Assim sendo, a palavra orgasmo pode ser considerada uma metonímia, isto é, uma figura de linguagem em que um termo substitui um outro com o qual está associado.

 

Excitação drástica

Alguns idiomas têm formas bem específicas de expressar a sensação de excitação provocada pelo orgasmo. Nesses idiomas, o elemento prazer se mistura à receita, fazendo com que o orgasmo ganhe o status de uma experiência positiva. Eis alguns exemplos: pracanda uttējanā (que, em bengali, quer dizer “excitação drástica”), ezra shodan (que, em farsi, significa “a satisfação está acontecendo”) e cực khoái (expressão vietnamita que pode ser traduzida como “prazer extremo”).

 

Gao chao (“maré alta”) ou o orgasmo como pico

Um conceito bastante recorrente é o do orgasmo como pico: 24% dos idiomas se valem dessa metáfora. E quais seriam esses idiomas?

Ao expressarem o orgasmo como um pico, as pessoas estariam se referindo ao calor, à sensação de excitação que se atinge com o orgasmo e/ou ao gatilho disparado como resposta a um estímulo sexual. A escalada rumo ao clímax também pode ser abarcada nesse conceito. E, de todas as formas, a ideia de pico é sempre positiva

Em mandarim usa-se a expressão gao chao (que pode ser traduzida como maré alta) para descrever o pico do orgasmo. Essa expressão é fabulosa, pois associa o aspecto físico dos fluidos (“maré”) à ideia metafórica de pico.

 

O orgasmo como destino

Outra metáfora similar é a do orgasmo como destino: 48% dos idiomas possuem expressões que podem ser traduzidas como “estou chegando”

Se analisarmos a palavra “chegar”, podemos perceber que ela transmite uma ideia implícita de deslocamento. Nesse caso, o deslocamento seria em direção ao interlocutor, isto é, à pessoa que está ouvindo o discurso. 

 

La petite morte (“a pequena morte”)

Mas nem sempre o orgasmo é comparado a caminhos ascendentes.

Na França, usa-se uma metáfora curiosa para descrevê-lo: la petite morte, ou “a pequena morte”. A intensidade das sensações vivenciadas durante o orgasmo e a perda momentânea do controle são suficientes para explicar por que esta pode ser comparada a uma experiência de quase morte. Em nove idiomas foram encontradas expressões como “estou terminando”, “estou indo”, nas quais há uma ideia implícita de afastamento em relação à pessoa que está ouvindo o discurso. 

Em japonês, diz-se iku (estou indo), um eufemismo para a morte. Entre os idiomas nos quais o orgasmo está relacionado ao fim de jornada podemos citar os seguintes: russo (Konchayu, “estou terminando”), seediq (Kiyadi, “terminei”) e tagalog (Nilabasan na ko, “estou terminando/saindo”).

 

O orgasmo como a liberação de uma força — ou como fogo

Outra forma de se referir ao orgasmo em mandarim é yao she le (“estou disparando”). O orgasmo é descrito como fogo em finlandês (nyt mä tulen, (“agora eu sou fogo”). E como calorem tagalog: nag-iinit (“esquentando”).

 

O mais poético

Em checo, utiliza-se a expressão Už budu, que pode ser traduzida como “eu serei”. Dessa maneira, o orgasmo representa um estado de existência — e uma promessa de continuidade. Não por acaso, muita gente na República Checa chamou a atenção para a semelhança dessa frase com a máxima proferida por Descartes: “Penso, logo existo”. 


Qual é a relação entre ansiedade e álcool?


Entender a relação entre ansiedade e álcool ajuda na busca de respostas mais concretas para reduzir as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do transtorno de ansiedade. No entanto, nem sempre é fácil lutar sozinho e controlar sentimentos que estimulam tais comportamentos prejudiciais à saúde.

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo que contou com a colaboração do psicólogo do HSM Antônio Chaves Filho, é mostrar como amenizar os impactos desse problema, além de apresentar as melhores alternativas de tratamento para a ansiedade. Veja, então, como e onde buscar ajuda para reabilitar a saúde mental e melhorar a qualidade de vida. Boa leitura!


Quais são os sintomas de uma crise de ansiedade?

Também chamados de transtornos ou de distúrbios de ansiedade, os episódios de ansiedade em mulheres e homens podem se manifestar de diversas formas. As características variam de acordo com o estado emocional da pessoa, mas, quase sempre, os sintomas também afetam a saúde física.

Nesse quadro, um dos sinais mais evidentes é a dificuldade de controlar a irritabilidade e o estresse concomitantes durante as crises de ansiedade. Desse modo, há prejuízos imensos resultantes disso, como impulsos que afetam a qualidade das ideias, a expressão dos sentimentos e as atitudes.

Muitas pessoas são dominadas pela ansiedade em situações específicas, como no trânsito, durante uma prova importante ou em entrevistas de emprego. Uma das maneiras de amenizar essas crises é buscar meios de promover a concentração em outras coisas que ajudem a se desfocar do motivo desencadeador da ansiedade.

Como ela surge, geralmente, por antecipação a algum evento que gera insegurança, o ideal é manter uma organização e um planejamento adequado para diminuir o risco de desenvolver tais episódios. É igualmente importante centrar a atenção no agora e deixar o amanhã para quando ele chegar.

Contudo, listamos alguns sinais que podem indicar a possibilidade de desenvolver crises de ansiedade. Veja quais são:

·         humor alterado;

·         dificuldade para relaxar;

·         irritabilidade e impaciência;

·         mente constantemente agitada;

·         ganho ou perda de peso com muita rapidez;

·         sudorese e tremores nas mãos e nas pernas;

·         taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);

·         cansaço físico excessivo e esgotamento mental;

·         preocupação excessiva com um compromisso futuro;

·         muita dificuldade para controlar pensamentos acelerados;

·         sinais de angústia, apreensão e expectativa negativa quanto ao futuro;

·         dificuldade de concentração e desmotivação para cumprir os compromissos.


Que recursos são úteis para o controle imediato?

Enumeramos alguns recursos que podem ser úteis para controlar, de imediato, as crises geradas na relação entre ansiedade e álcool. Confira!


Pratique exercícios respiratórios

Desde as épocas mais antigas, alguns povos defendiam o uso de técnicas respiratórias para obter mais controle mental e provocar, por meio da força mental, efeitos analgésicos sobre momentos de dores agudas ou crônicas. Por isso, essa cultura de utilizar a respiração como um mecanismo de controle sobre a ansiedade ainda permanece como legado de nossos ancestrais.

Vale destacar que os efeitos de tais exercícios respiratórios variam para cada indivíduo. Entretanto, quando praticados adequadamente, eles têm se mostrado benéficos e eficazes para reduzir os sintomas da ansiedade e os riscos de crises mais intensas.


Faça meditação

A meditação também é uma técnica milenar que se originou dos costumes dos povos orientais que habitavam a porção meridional do continente asiático. Essa prática está associada à promoção do relaxamento mental e pode trazer benefícios significativos para a mente e o corpo.


Cuide de animais de estimação

Assim como os sintomas da ansiedade podem ser diferentes entre as pessoas, as formas de tratamento também se diversificam de acordo com o perfil de cada um. Para quem ama pets, por exemplo, cuidar de um animalzinho pode ajudar no controle dos episódios de ansiedade. Por isso, o ideal é conversar com um especialista para receber a orientação terapêutica mais apropriada.


Mantenha a mente ocupada

O controle da ansiedade exige a busca de ações capazes de relaxar e retirar a pessoa do foco causador de episódios ansiosos. A orientação é manter a mente ocupada com algo positivo, que o torne tranquilo e equilibrado para alcançar a plenitude mental. Outra dica valiosa é aprender a controlar os sentimentos e pensamentos inseguros, em vez de se esforçar para reagir negativamente a eles.


Quais os riscos da relação entre ansiedade e álcool?

A dependência em álcool pode ser uma das razões para o desenvolvimento de distúrbios, como ansiedade e depressão, mas essa situação é complexa, já que a ansiedade também pode levar ao alcoolismo e à dependência química. O consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade.

Nesse contexto, observe os perigos associados à relação entre ansiedade e álcool:

·         aumento do risco de ataques de pânico;

·         a pessoa demonstra excessiva preocupação com os atos da noite anterior, mesmo quando tem plena consciência de que nada estava errado;

·         ela se torna mais vulnerável a comportamentos de risco, como fazer sexo desprotegido quando estiver sob efeito do álcool;

·         o indivíduo cria conflitos com familiares, cônjuges ou amigos por insistir em explicar o que não se lembra como aconteceu;

·         pode ainda desenvolver condutas como às de certos tipos de alcoólatras, que bebem às escondidas e negam o fato perante amigos e parentes.


Como tratar ansiedade?

O tratamento da ansiedade pode ser feito de diferentes modos. Entretanto, o ideal é realizar uma avaliação em uma instituição especializada em saúde mental. Somente um profissional competente e experiente nesse ramo poderá determinar a intervenção melhor adequada que apresenta mais chances de atingir resultados satisfatórios.

Atualmente, os tratamentos para o controle dos episódios de ansiedade são realizados por:

·         suporte psicológico com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar;

·         terapia cognitivo-comportamental;

·         medicamentos ansiolíticos;

·         práticas alternativas.

Pode-se perceber, por fim, que entender a relação entre ansiedade e álcool é um dos aspectos essenciais para decidir os métodos terapêuticos mais eficazes para tratamento. No entanto, a escolha de uma instituição referência em saúde mental é o diferencial para a recuperação do bem-estar e o retorno ao convívio social harmônico de quem enfrenta esse desafio.

 

 


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