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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Comissão de Educação da ABF lança cartilha para orientar retorno de aulas presenciais em cursos livres

Documento orienta franqueadores e franqueados sobre a retomada gradual das atividades presenciais nas unidades de ensino de cursos livres, com segurança para alunos e suas famílias, professores, demais colaboradores e toda comunidade

 

Preservar a saúde e o bem-estar dos estudantes, suas famílias, colaboradores e de toda comunidade escolar é a prioridade das franquias do segmento de Serviços Educacionais diante da pandemia do novo coronavírus. Por isso, tão logo foi decretado o fechamento das escolas pelas autoridades governamentais, as redes acataram. Agora, o governo de São Paulo está relaxando as medidas de isolando e permitiu o retorno com restrições de aulas presencias de cursos livres, que passaram a ser enquadrados como serviços dada sua natureza diversa do ensino regular. Em outras regiões, identificam-se também movimentos de reabertura, em diferentes graus e regulamentações. 

                Mesmo mantendo aulas on-line nesse período de isolamento social, as franquias de educação entendem que as aulas presenciais são importantes para a formação do aluno. Para ajudar neste momento de reabertura gradual, a Comissão de Educação da ABF desenvolveu um guia consolidado de boas práticas no documento Protocolo de Retorno.  

                A cartilha contou com o apoio técnico Ei Educação Continuada, empresa que segue as diretrizes da equipe liderada pelo PhD Edimilson Migowski, MBA, médico e professor de Doenças Infecciosas da UFRJ. “Elaboramos um protocolo sucinto, claro, que tem por objetivo orientar franqueadores e franqueados sobre como proceder na retomada gradual das atividades presenciais nas unidades, que pode ser usado em diferentes situações, independentemente do tipo de ensino prestado pela franquia. Reunimos nesse documento as orientações principais que pudessem ser padrão para todo o segmento de educação. Cada franquia poderá adequar o protocolo às peculiaridades da sua operação”, explica Sylvia Barros, coordenadora da Comissão.

                As escolas de cursos livres, como são a maioria das que integram as redes de franquias do segmento de Serviços Educacionais, são distintas das escolas de ensino regular, da rede pública e privada. São em geral estabelecimentos menores, com aulas de menor duração e turmas também reduzidas, que não concentram grande número de alunos, como nas escolas regulares.

                “Essa distinção entre as escolas de cursos livres e as instituições de ensino regular é fundamental. As franquias têm condição de retomar suas atividades mais rapidamente do que as escolas regulares, oferecendo toda segurança à comunidade escolar. E a implementação do protocolo de segurança sanitária pode ser feita com agilidade, sem qualquer burocracia, por exemplo, como a oferta de álcool em gel, de máscaras, a limpeza e desinfecção das instalações e outras medidas necessárias”, completa Sylvia.

                Em pesquisas internas recentes, as redes identificaram o desejo de retorno de alguns alunos, mas o ensino a distância será mantido. Além disso, o retorno das atividades presenciais das áreas administrativa, comercial e de marketing será importante para a reorganização das redes neste momento e para o planejamento e captação de matrículas para o segundo semestre. 


Orientações


                Entre outras, o Protocolo de Retorno traz orientações a respeito das medidas gerais de segurança na escola, tais como:


  • A possibilidade de redução do tamanho das turmas, de forma que haja um espaço mínimo de 1,5 metro entre cada aluno;
  • Retorno gradual, iniciando com as turmas menores ou com número reduzido de salas, e a suspensão do uso das áreas comuns de convivência (lanchonetes, salas de espera, cafés);
  • /Diminuição da frequência de aulas simultâneas, para evitar aglomeração nos corredores, e na entrada e saída dos alunos;
  • Colocar e manter abastecidos recipientes de higienização das mãos em todas as salas de aula e nos ambientes comuns.

Quanto aos colaboradores, os franqueados deverão:


  • Orientá-los e incentivá-los a higienizar as mãos regularmente, especialmente entre as aulas;
  • Garantir que máscaras faciais ou lenços estejam disponíveis no ambiente de trabalho, assim como lixeiras fechadas para o seu descarte;
  • Comunicar os funcionários imediatamente que qualquer um que apresente febre ou tosse (mesmo que pouca) fique em casa;
  • Manter em isolamento os profissionais que estão em grupo de risco ou que morem com pessoas pertencentes ao grupo, entre outras medidas.

 

ABF – Associação Brasileira de Franchising


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