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quarta-feira, 22 de julho de 2020

O ensino à distância é uma realidade à qual temos que nos adaptar


O neurocientista, psicanalista e psicopedagogo Fabiano de Abreu diz que o ensino à distância é uma realidade a que todos, principalmente o governo, terá que se adaptar


Os tempos que vivemos são tempos de mudança. Há novas realidades a que nós temos que adaptar, novas formas de viver e de experienciar. O ensino à distância é uma dessas novas etapas que teremos que integrar nas nossas vidas.

Segundo o neurofilósofo, psicopedagogo e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, a pandemia da covid-19 veio mostrar que, o nosso mundo tecnológico ainda apresenta falhas quando algo surge inesperadamente. No entanto o tempo é de adaptações rápidas e eficazes. 

"Em tempos de pandemia e quarentena, vimos a necessidade repentina da inclusão educacional online. E foi então que percebemos que não estávamos tão adiantados como pensávamos. As plataformas de ensino à distância não estavam preparadas para uma mudança sem planejamento como uma chave de liga e desliga acionada com uma alavanca.", reflete.

Esta nova forma de viver condicionou toda uma sociedade desde os alunos, aos pais, aos professores e educadores. Ninguém ficou de fora. Como nos alerta Fabiano, "Essa mudança afetou uma rotina em que, muitos dos pais apenas se preocupavam em levar as crianças para escola e depositar a confiança na instituição para todo o resto. Com o fechamento das escolas, o ensino online tornou-se uma realidade em que, não só a escola teve que se preparar de forma rápida e eficiente, como também houve uma necessidade de atenção dos pais para com os seus filhos.".

Ainda segundo o especialista, há mudanças que se vão transformar em aspetos positivos e outras que terão de se tornar obrigações. Fabiano começa por destacar a aproximação de pais e filhos na elaboração de tarefas conjuntas.

"Eu vejo não só alguns pontos positivos para o ensino à distância em relação ao relacionamento pais e filhos como também uma necessidade dentro de uma realidade na qual, a pandemia, forçou para que nos adotássemos o quanto antes. Vou explicar os pontos que, na minha visão, o ensino online torna-se crucial e uma realidade na qual temos que, desde já, não só nos adaptar, mas o governo deve implantar.", explica o filósofo.

Nesse sentido, Abreu elabora uma lista sobre as mudanças que terão de ser analisadas e pensadas por toda a sociedade, desde a escola, ao governo e no seio familiar. Segundo Abreu, o governo tem que pensar em estratégias para disponibilizar internet e computadores para todos e criar plataformas de ensino viáveis. Além disso é necessário formar os professores para esta realidade. Segundo o especialista temos que pensar a longo prazo no caso de existirem outras pandemias. A covid-19 deve servir como uma preparação para o futuro. 

Segundo ele as etapas necessárias são as seguintes:

Internet para todos - Todos os países deverão se preocupar com a potência e estabilidade da internet e que ela chegue a todos. Educação online exige uma boa internet até mesmo pela questão dos vídeos, arquivos, espaço de armazenamento e transmissões em directo como vídeo aula ao vivo. O governo deve não só fornecer internet gratuita, como também controlar o valor da internet no mercado por ser um bem de necessidade pública. 

Plataforma de ensino - As instituição devem se preocupar com o tipo de plataforma para as aulas online, a necessidade de ser 100% online já é uma realidade. A plataforma tem que ter capacidade de ter não só apostilas, arquivos em pdf, como também vídeo aula e transmissões ao vivo, em direto, entre alunos e professores como uma sala de aula. Também é necessário um sistema de fiscalização para o dia da prova, isso é possível quando o aluno sabe que está sendo observado. Tem como o professor conseguir ter em um mesmo plano de tela todos os alunos, basta uma tela grande que divida-os em quadrados em uma tela. 

Computadores para todos - É de responsabilidade do governo que todos tenham acesso a um bom computador. Não só fornecendo aos de baixa renda, mas também auxiliando na isenção de impostos para esses tipos de aparelhos eletrônicos assim como investindo na fabricação dos equipamentos no país. 

Preparação dos professores - O governo tem que repensar seu método de ensino acrescentando métodos para ensino à distância onde o professor deve se portar de maneira diferente do presencial. A organização em relação a comunicação para que mais de um aluno não fale ao mesmo tempo. Organização e controle em relação a comunicação em geral. Utilizar de técnicas de posicionamento de câmera em que o aluno se sinta na sala de aula e não sinta a diferença tendo que se adaptar e sim, sentir-se dentro do padrão visual que está acostumado. Muitos YouTubes dão boas aulas com quadros em que escrevem o que está ensinando e se posicionando de maneira que não atrapalhe a visão do aluno. A necessidade de ser criativo e chamar a atenção do aluno também é maior. Pois há maiores chances do aluno se distrair no seu ambiente de casa. Pode passar um animal de estimação, um outro membro da família, podem ter objetos próximos que o distraia ou até mesmo notificações no telefone que desviem a atenção. Os pais também tem que ajudar na configuração do aparelho para que diminua as possibilidades de desvio de atenção. Vejo vídeos de professores no YouTube que prendem mais a atenção do que muitos professores que dão aulas presenciais. Não podemos esquecer que o YouTube e vídeos na internet é algo que chama a atenção das crianças mais do que uma aula presencial. Tem que aproveitar isso e ser criativo para criar vídeos como muitos criam e tem milhares de views. 

Necessidade do ensino à distância 

Outras pandemias - A ciência já revelou diversas vezes que as possibilidades de pandemia são reais. O mundo globalizado, o deslocamento dos povos e o número de habitantes cada vez maior e aglomerado em grandes centros aumentam as possibilidades de outros surtos, por isso, o ensino à distância é um ótimo meio de evitar a proliferação já que milhares estarão a estudar em casa e não a se deslocar promovendo maior contato físico. 

Aproximação dos pais - Estamos vivendo uma era de distanciamento dos pais com os filhos. A necessidade dos pais de trabalharem cada vez mais devido ao alto consumo, conseguirem bancar altos impostos e manter um melhor bem estar da família fez com que houvesse uma distância dos pais com os filhos e isso está acarretando em vários problemas; o acompanhamento dos pais na educação dos filhos é primordial para o melhor desenvolvimento da criança, a falta deste contato acarreta em problemas na adolescência e na fase adulta. É da nossa natureza biológica, está impresso em nosso código genético essa necessidade do cuidador, dos pais para cuidarem e educarem. Até a total formação do cérebro, a criança precisa deste apoio racional dos pais para a sua educação e acompanhamento ou isso afetará na fase adulta. O ensino a distância obrigou aos pais a dedicarem mais tempo para os seus filhos e neste método de ensino, é essencial a ajuda dos pais não só para que o aluno possa se adaptar, mas também pelo esquecimento e falta de vontade já que o ambiente caseiro o torna mais relaxado. Não podemos esquecer que a nossa casa é um local de descanso e acaba proporcionando essa ideia inconsciente causando um relaxamento. Temos que adaptar uma nova realidade inclusive, se puder, criando um ambiente de estudos para o filho não esquecendo a sua postura ao sentar pois influencia na falta de relaxamento. 

Comportamento dos pais - Agora os pais podem estar mais a par do que os alunos aprendem e eles tem que criar métodos e uma rotina para auxiliar os filhos. Método de leitura em voz alta, pedir para o filho ensinar o que aprendeu, pedir para que reescreva o que leu. Quer melhor do que nós adultos podermos relembrar ou aprender coisas novas? E acompanharmos o filho e não passar vergonha quando ele disser o que aprendeu e não sabermos. Esta aliança com o filho também e importante para criação e pela confiança do filho com os pais. Muitos casos de jovens que usam drogas está relacionado a ausência dos pais ou falta de confiança e liberdade para contar a vida aos pais e os pais poderem dar conselhos antecedendo a possibilidade de uma ação errada que leve ao prejuízo do jovem. A proximidade trás a confiança de uma amizade e quando temos conhecimento dos problemas dos filhos, ajudamos orientando através da nossa experiência evitando assim, o pior. 

Meio ambiente - A quarentena provou que a poluição diminuiu e o meio ambiente será de necessidade global ou a terra se tornará inabitável no futuro. Se vivemos para criar nossos filhos e netos, não faz sentido não pensar nos que virão depois deles. A educação à distância então se tornará um método obrigatório e temos que desde já nos acostumarmos com ela. 

Sem pressão - O ensino à distância é no tempo do aluno, sem pressão, dando tempo para que ele possa criar métodos de aprendizagem mais eficazes que num tempo corrido. Claro que há sempre prazos a cumprir, mas já o treina para o mercado de trabalho que funciona da mesma maneira. O aluno também pode rever a aula e revisar o conteúdo. 

Segundo o filósofo, o método de ensino tem que ser revisto e alerta que podemos estar a usar uma metodologia obsoleta.

"O ensino presencial já é coisa do passado e os benefícios do ensino online são maiores. Ele garante a possibilidade de obrigar ao aluno a aprender outras línguas para cursos no estrangeiro e globaliza o mundo já que a pessoa pode fazer cursos no exterior e conseguir emprego em outro país. Também aumenta a concorrência com a possibilidade de ensino em mais de um país reduzindo assim o valor da mensalidade. Não adianta não querer avançar por medo de uma nova realidade, temos que nos adaptar a uma nova realidade. No final, a competência do profissional é ele que faz. Seja no presencial ou online, se o aluno não tiver interesse, ele pode aprender agora e esquecer amanhã e não ser um bom profissional. Não é o método em si que vai revelar o bom profissional e sim o indivíduo e sua força de vontade. Vai de nós, educadores e governo buscar meios para auxiliar nesta educação da melhor forma nos adaptando a realidade.", conclui.


Confiança do empresário e intenção de investir seguem em patamares baixos


De acordo com a FecomercioSP, o empreendedor deve ser cauteloso nesse momento de crise, reavaliar riscos e renegociar prazos


Mesmo com reabertura gradual do comércio, os empresários ainda se deparam com restrições de funcionamento e o receio dos consumidores, tanto pelas questões sanitárias quanto pela dúvida de quanto tempo ainda vai durar essa crise causada pela disseminação de covid-19. Com isso, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) segue abaixo dos patamares adequados, registrando 66 pontos em julho, baixa de -40,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, em relação a junho, já apresenta alguma reação, com alta de 8,6%. Na comparação com o mês anterior, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) e o Índice de Estoque (IE) permaneceram estáveis.

Para o momento, a FecomercioSP recomenda aos empreendedores que sejam conservadores nas operações administrativas, reavaliem riscos e evitem aumento de custos. O controle do fluxo de caixa continua fundamental para manter o negócio, sendo importante ajustar o cronograma de pagamentos e recebimentos, redobrando o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é essencial se atentar às pequenas despesas, que somadas podem significar uma parcela importante do orçamento. Além disso, é bom renegociar os vencimentos e os prazos, sempre alinhando os recursos de acordo com o planejamento de trabalho dos funcionários e o ritmo dos fornecedores.

A Federação também sugere: maior controle do estoque, focar nas mercadorias que têm mais saída e reavaliar preços; oferecer formas de pagamento diferenciadas; evitar excesso de endividamento; e diversificar os canais de vendas, investindo em tecnologia e acompanhando às tendências do e-commerce.


ICEC

O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou alta de 8,6% no comparativo mensal – 61 pontos em junho para os atuais 66,2. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de -40,8%.

Dois quesitos que compõem o indicador registraram baixa em julho: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) caiu -7,2% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio registrou leve retração de -0,3%. Por outro lado, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio aumentou 22,7%.


IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) ficou praticamente estável, com leve baixa de -0,4%: de 62,8 pontos em junho, para 62,5 pontos em julho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a baixa foi de -38,4%.

Com a retomada gradual das atividades do comércio, um dos itens, o Índice Expectativas para Contratação de Funcionários obteve alta de 6,5%. Em contrapartida, o Nível de Investimento das Empresas recuou -8,6%, na passagem de junho para julho.


IE

O Índice de Estoque (IE) também permaneceu estável -0,3% – de 93,1 pontos em junho, para os atuais 92,9 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2019, sofreu queda de 20,4%.


Notas metodológicas

ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.


IE

O IE é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.
 


Uma dose de vitamina N



Aos poucos as portas foram se fechando, primeiro as empresas, depois o comércio e por fim as nossas casas. Conforme as recomendações das autoridades de saúde e para a segurança de todos, no dia 17 de março os parques nacionais também foram fechados e, na sequência, outras áreas naturais protegidas, como parques municipais, reservas particulares e até mesmo as praias. 

Parques Nacionais protegem áreas naturais com atrativos turísticos importantes, como as Cataratas do Iguaçu, o Cristo Redentor e as praias de Jericoacoara. A procura desses ambientes por visitantes gera renda para inúmeros pequenos negócios e comunidades. De acordo com o ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, em 2017 os visitantes gastaram cerca de R$ 2 bilhões, foram gerados aproximadamente 80 mil empregos diretos e R$ 2,2 bilhões em renda. Com o fechamento dos parques todos esses empregos e receita foram drasticamente reduzidos, afetando famílias que dependem destes recursos para sobreviver.

Criatividade, solidariedade e coletividade estão sendo fundamentais para encontrar alternativas que buscam minimizar a difícil situação de tantos trabalhadores. Algumas comunidades afetadas se organizaram. Na Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu (PA), por exemplo, onde a população local passou a vender seus produtos via internet e criou vouchers promocionais para visitas futuras. Contudo, como nem todos têm essa opção, a alternativa foi contar com o movimento de esforços coletivos. Para atender as comunidades diretamente impactadas no entorno dos parques onde atua, o Grupo Cataratas, lançou uma campanha de arrecadação onde os doadores são contemplados com ingressos para as Cataratas do Iguaçu, o BioParque do Rio, o Cristo Redentor e o AquaRio. Com o valor arrecadado estão sendo distribuídas cestas básicas para as comunidades e equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais de saúde que estão na linha de frente dos hospitais do Rio de Janeiro.

Na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), a AVE - Associação de Amigos dos Parque Nacional dos Veadeiros estima que 3.000 pessoas estão em situação de vulnerabilidade devido o fechamento do parque e ao encerramento das atividades de turismo. Uma campanha solidária foi criada para segurança alimentar dos afetados enquanto a região se prepara para o retorno dos turistas.

Estar ao ar livre nunca foi tão desejado. Estar na natureza sempre significou saúde. E somente a Vitamina N (N de natureza), como afirma o escritor e pesquisador Richard Louv, nos traz restauração e qualidade de vida, entre muitos outros benefícios. Não precisa ser no meio de uma floresta ou em uma praia paradisíaca, basta abrir a janela de casa que ela está ali convidando para uma experiência por meio do céu, das nuvens, ou até mesmo daquele vasinho de flores que exige o seu cuidado. O importante é procurar o que mais te agrada, te deixa confortável e se conectar.

Enquanto isso, podemos aproveitar para planejar onde e como vai ser a próxima dose de saúde em uma área natural. A natureza nos mostra o quanto cada ser precisa estar conectado e em cooperação para que tudo esteja em equilíbrio. É com essa lição que comunidades, empresas e instituições estão conectadas, se preparando para receber a todos de forma segura, no tempo certo e contando, é claro, com a cooperação dos visitantes para que tudo volte ao equilíbrio. Seja para cochilar na sombra ou tomar um banho de sol para repor as vitaminas; seja em trilhas para diversão ou para se exercitar. Meditar, orar, brincar, ou apenas observar. Quando puder, tome sua dose de vitamina N! Os parques e as áreas naturais oferecem saúde e esperam a todos com o cenário perfeito para as selfies.




Ginessa Corrêa Lemos - Administradora da Reserva Natural Salto Morato na Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

A Lei nº 14.010/2020 e as ações de despejo perante pandemia


O presidente Bolsonaro sancionou lei que dispõe sobre as relações de direito privado no período da pandemia

Em vista do período de calamidade vivido, muitas pessoas tiveram uma redução notável em seus ganhos e acabaram atrasando contas, fechando os negócios e, consequentemente, precisando renegociar com colaboradores e afins. E não foi diferente na situação locatário e locador de imóveis.

A Lei de Locações atualmente prevê que o locador pode solicitar uma liminar para que o locatário, em alguns casos, desocupe o imóvel em um prazo de 15 dias. “Esta ação pode ser revogada por meio do pagamento integral do débito, chamamos está de purga da mora” apresenta a advogada em direito tributário e imobiliário, Sabrina Rui.

Agora, sabe-se que a Lei 14.010 de 10 de junho de 2020, adotada em razão da pandemia, e que previa a suspensão do direito de os locadores requisitarem judicialmente medida liminar para que os imóveis locados fossem desocupados, até o dia 30 de outubro de 2020, acabou tendo o seu artigo 9º vetado pelo Presidente da República.

Assim, “Esta lei beneficiava os locatários por um período de tempo em que teriam garantida a sua moradia, evitando desta forma mudanças em período de isolamento social, mas penalizava os locadores e diversos institutos jurídicos”, exemplifica Sabrina.

A justificativa do veto no artigo, foi por este conceder uma proteção considerada excessiva ao devedor em detrimento do credor, além de que, esta poderia promover o incentivo às situações de inadimplemento e a desconsideração da realidade dos locadores que também dependem do recebimento dos aluguéis.
O processo abre às partes uma negociação e entendimento de forma amigável, em razão dos alugueis que podem estar atrasados ou a desocupação do imóvel neste momento, sendo papel do judiciário, apenas em um último momento, a devida análise e definição dos casos, em vista de haver um desentendimento entre locatário e locador.

Desta forma, “O veto presidencial, embora pareça incoerente neste momento, resguarda direitos antigos assegurados pela Constituição como a propriedade privada; mas também estimula que as partes busquem negociar seus contratos de forma direta, sem ter que buscar sempre a intervenção do judiciário, pois o locador que se recusa a negociar poderá perder o inquilino, e na atual situação do país, corre o risco de ficar meses com o imóvel fechado, e suportando todas as despesas que este gera.”, finaliza a advogada.




Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
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(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.

Como será o profissional pós pandemia?

 Divulgação

Adaptabilidade, resiliência, calma e foco são habilidades que vão fazer a diferença


Vivemos em um tempo de mudanças bruscas na relação com as pessoas, na relação profissional, familiar, ambiental, enfim, estamos mudando radicalmente conceitos pré-estabelecidos por décadas.

Essas mudanças nos fazem enxergar sobre outra ótica os planejamentos para o futuro. Como será o novo perfil profissional nas empresas? Começaremos a trabalhar sem conhecer fisicamente as instalações do empregador, que podem até não existir mais, e consequentemente nem conhecer pessoalmente a equipe de trabalho? Teremos que ser auto gerenciáveis, controlar nossas ações, nossos resultados e principalmente nosso tempo?

Adaptar-se é o primeiro ponto a ser destacado. Trabalhando em casa, tendo por perto diversas obrigações e distrações, como filhos, família, televisão, atrativos, interrupções, cama, geladeira, etc., como manter o foco e ainda assim ser produtivo?

Objetivos claros, flexibilidade e metas precisam estar na lista de prioridades. Imaginar que vamos trabalhar como se estivéssemos no ambiente de trabalho físico, porém em casa, exige estabelecimento de horários, roupas de trabalho adequadas e ambientes calmos e funcionais para manter a concentração, já que a rotina em casa pode interferir na produtividade.

Portanto, temos que prevenir desgastes emocionais e físicos, planejando ações imediatas, ou seja, vivendo o presente. Não adianta sofrer pelo que não existe. Não é mais plausível criar um planejamento detalhado, a longo prazo, porque as chances de seus planos se tornarem ultrapassados em quinze dias serão enormes. Para se tornar produtivo, o novo profissional deve focar no que interessa para empresa agora. Se focar no problema, ele se tornará maior; se focar na solução, várias possibilidades criativas surgirão. Essa forma de pensar e agir é libertadora!

Outro ponto que destaco é a resiliência. É fundamental ter resiliência. Mesmo sem encontrar respostas para alguns problemas, temos que encontrar soluções imediatas e mesmo que não as encontremos imediatamente, precisamos agir, compartilhar, amadurecer e exercitar a criatividade.

O profissional passa a exercer sua função na linha de frente, muitas vezes com contato direto e frequente com o cliente. Por isso, deve levar aos seus superiores mais de uma possibilidade de ação, com clareza de atitudes e habilidades comportamentais, sem medo de expor seus pensamentos e com resultados satisfatórios.

Adaptabilidade, resiliência, calma e foco passam a ser naturais nesse perfil e geram mais entusiasmo e criatividade, melhorando a eficiência e a qualidade da entrega e da performance.

Ser produtivo não é apenas alcançar bons resultados, mas também ter comunicação, colaboração, empatia, abundância e otimismo. Produtividade representa liberdade, definindo os rumos de nossas vidas e negociando o melhor para nós e para os outros.





Tathiane Deândhela - escritora e palestrante. É autora do best seller  Faça o tempo trabalhar para você, 5ª edição e Faça o tempo enriquecer você, lançado em 2020.


DA SÉRIE GRANDES LOROTAS: A VISÃO DE MUNDO MARXISTA


        Assim como existem males que vêm para o bem, há mentiras que servem para estabelecer verdades. Todo marxista (refiro-me, aqui ao ativista da causa e não àquele que lê Marilena Chauí, bebe sua vodca e põe a revolução para dormir com um ursinho de pelúcia) - todo marxista repito, tem absoluta convicção de sua superioridade intelectual e moral.

Para entender as razões da nuvem de gafanhotos que caiu sobre o trabalho humano e sobre a economia no combate à covid-19, pense no modo como vêm sendo tratados entre nós os crimes contra o patrimônio. É extremamente didático fazê-lo. Mesmo uma ligeira busca no Google evidenciará que, em diferentes pontos do país, a pandemia fez decrescer muito o número de furtos e roubos. Vale dizer, os criminosos "contra o patrimônio" respeitam mais o vírus do que a lei, que é branda e aplicada a eles com brandura por uma justiça que atenua tais delitos.

        No entanto, na vida fora dos livros mal pensados, o cidadão que sai à rua é caça, pronto para ser caçado por uma multidão de ladrões mantidos soltos malgrado serem frequentadores assíduos das carceragens. Há braços da justiça recolhidos, romantizando esse tipo de ação que seria cometida por alguém buscando com as próprias mãos dar materialidade à justiça. Não importa se a sociedade se percebe como caça, acossada por caçadores à espreita, nem que os cidadãos, a cada ato desses, temam pela própria vida e pela vida dos seus. É um roubinho, um furtinho, uma saidinha de banco, que se perdoam com um pai-nosso e duas ave-marias. O diminutivo ajuda a minimizar atribuindo valor apenas ao bem alheio, tomado ou furtado. "São só bens materiais!", alegam, num generoso desprendimento em relação ao que é dos outros...

        Só que não! Essa atitude finge desconhecer que por trás de cada bem há um ser humano agredido, ameaçado, em pânico, ferido em sua dignidade. Que uma anciã foi furtada de sua aposentadoria. Que os negócios do proprietário estavam no notebook que lhe tomaram. Que a senhora de quem levaram a bolsa gastará horas e horas de diligências para recompor a própria identidade. Que com o carro levaram uma poupança de muitos anos. Pecaminosa indulgência!

        Assim pensam, escrevem, ensinam, convictos de manterem para com a humanidade uma relação de amor e de que o ser humano só pode ser realmente amado num estado comunista.

Não ria que eles ficam aborrecidos. A suposta beatitude impulsionada pela superioridade moral desse amor não sofre qualquer abalo ante o fato de toda experiência nesse sentido ser um flagelo de muitas dimensões. Uma eterna nuvem de gafanhotos se instala sobre a economia. Uma corte de privilegiados malfeitores se instala no poder. Uma sequência de genocídios se faz necessária para que a sociedade se submeta a seu miserável papel na história. É assim, sempre, nas muitas dimensões dessas experiências. A liberdade individual é sempre capturada na portaria do sistema. "Sua loja está sendo fechada, senhor!".

        Chegamos, então, à momentosa questão das empresas (e dos empregos); da atividade econômica e do trabalho humano. A interpretação marxista comete em relação ao enfrentamento ao novo coronavírus o mesmo equívoco, distinguindo a dimensão material da atividade econômica dos seres humanos concretos sem os quais ela sequer existe. Aqui, o Estado age como o ladrão.

É a mesma ideologia que Marx bebeu de canudinho em Proudhon, para quem a propriedade privada é o roubo. Ora, se a propriedade é apenas um bem material e é, além disso, um roubo, são supérfluos os interesses nela envolvidos.

        Então, fecha tudo e vamos cuidar da mídia.






Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
  

Alteração do Contrato de Emprego em Época de Coronavírus - MP. 927/2020


Confira as sugestões dadas pelo Governo para os empregadores se adaptarem ao atual estado de calamidade pública

Devido ao estado de calamidade pública decorrente do coranavírus, entrou em vigor a Medida Provisória 927, a qual possibilita a alteração dos contratos de trabalho, mediante acordo individual escrito entre patrão e empregado.

Conforme destaca o advogado Bruno Faigle, o propósito da medida é a garantia ao emprego, tendo em as empresas estão sofrendo, e irão sofrer, enormes prejuízos frente a necessidade de isolamento social, o qual alterou, significativamente, os hábitos de consumo e de prestação de serviços das pessoas.

Em linhas gerais, a MP 927/2020 possibilita ao empregado e ao empregador acordarem alterações transitórias no contrato de trabalho, as quais se sobrepões aos instrumentos normativos vigentes, legais e negociais, respeitando, apenas, os limites estabelecidos na Constituição Federal.

Algumas das medidas sugeridas na MP 927/2020 estão gerando grande discussão, tendo em vista alterarem princípios e fundamentos dos institutos do direito do trabalho podendo ocasionar, em momento futuro, a invalidade de acordos celebrados.

Comenta o advogado que a Medida Provisória 927/2020 trouxe grande insegurança jurídica, tanto para empregado quanto para o empregador, pois diversas alternativas propostas na MP, contrariam, inclusive, o texto constitucional, como por exemplo, a prorrogação da jornada acima de 12 horas, inclusive em locais insalubres (desrespeito aos princípios fundamentais da proteção à saúde e da dignidade).

Frente a esta insegurança provocada, o advogado Bruno Faigle sugere, como mecanismo de minimizar os riscos de uma eventual invalidade do acordo individual firmado pela Justiça do Trabalho, que “caso as partes (empregados e empregador) desejem adotarem as medidas propostas na MP 927/2020 ou ajustarem outras medidas não previstas na MP 927/2020, deverão agir com parcimônia e buscarem, sempre, respaldo jurídico, além de  sempre observar o binômio consagrado no direito do trabalho, quando o assunto é alteração do contrato de emprego: mútuo consentimento e que a medida não cause prejuízo ao empregado.

Por fim, o advogado salienta que existem outras formas de alterar o pacto de emprego, com maior segurança, sendo, uma delas, utilizando os Acordos Coletivos de Trabalho.





BRUNO FAIGLE - ADVOGADO SENIOR
LIMA & VILANI ADVOGADOS ASSOCIADOS

A volta ao trabalho pós-quarentena pode causar irritabilidade e dificuldade de cumprir regras e normas


Com a flexibilização do isolamento social diversas pessoas voltaram ao trabalho, muitas delas sofreram com a quarentena causada pelo novo coronavírus, algumas desenvolveram transtornos mentais, outras que já tinham, enfrentaram crises preocupantes.

Segundo a psicóloga Célia Siqueira, pessoas com síndrome do pânico, ansiedade, depressão, bipolaridade, borderline e até as descrentes com a atual situação do mundo, terão um impacto muito grande ao retornar ao ambiente de trabalho, dificuldades em cumprir e se adaptar às novas regras e normas.

“Para quem tem algum transtorno psiquiátrico, com todas as mudanças, regras e distanciamento pode aumentar os níveis de irritabilidade e descumprimento das tarefas. O ideal, é que essas pessoas, mantenham as consultas com o médico especialista em dia e pelo menos uma vez por semana, tenham acesso as terapias, mesmo à distância (online), para ajudar a aceitar seus limites pessoais e entender seus conflitos internos”, diz Célia.

A especialista afirma que a volta ao trabalho para essas pessoas, também será muito tensa por medo do contato físico e de estar nos grupos, podendo desenvolver outras crises e conflitos com colegas.

terça-feira, 21 de julho de 2020

A beleza da área dos olhos em tempos de uso da máscara de proteção



Fonte: Istockphoto
Aprenda como cuidar dessa região e os procedimentos mais procurados
para valorizar o olhar

                                                                                        

Com o cenário atual de pandemia, o uso da máscara de proteção já é um acessório que faz parte do nosso dia a dia, e a área do rosto que fica mais em evidência são os olhos. Para entender como cuidar e até realçar a beleza dessa região com a ajuda da estética médica, a dermatologista Ligia Colucci (CRM-MG 35387/RQE16917 ) esclarece o tema.

Segundo a médica, a área dos olhos é a região da pele mais fina e sensível, a pele possui menos de 2mm de espessura e, por ser um local muito delicado, sofre mais cedo com o processo de envelhecimento, tanto com a perda de gordura superficial, quanto de elasticidade.

Mesmo com o uso da máscara, não podemos deixar de manter a higienização do rosto com sabonete específico para cada tipo de pele, hidratar e reaplicar o filtro solar também nessa região. “Escolha um filtro oftalmologicamente testado, pois eles protegerão sem risco de reação. Noto em alguns pacientes a falta de reaplicação do filtro solar, por causa da máscara e uma maior valorização da área dos olhos com uso de maquiagem. Porém, é importante também retirar a maquiagem com produtos específicos antes de dormir”, revela a médica.

O olhar sempre foi importante na comunicação, porém agora não temos mais o sorriso e os olhos são o principal ponto de comunicação entre as pessoas. Segundo a dermatologista, com esse novo fator, houve um aumento na procura por procedimentos que valorizam essa área do rosto. “O procedimento mais procurado é a aplicação de toxina botulínica A seguido dos preenchimentos com ácido hialurônico. Há outros procedimentos que dependem da necessidade de cada paciente, como o ultrassom microfocado para ajudar na abertura ocular, estímulo de colágeno e associação com lasers, que também são coadjuvantes no tratamento. A avaliação em consulta irá determinar o que deve ser feito”, comenta Dra. Ligia.

Os sinais de envelhecimento como o famoso “pé de galinha” e as olheiras por estresse são queixas comuns no consultório. “O movimento constante ao sorrir e comunicar-se com quem está ao nosso redor pode levar à formação de marcas de expressão na região. Mas é importante lembrar que não somente o movimento repetitivo causa o problema. A perda do compartimento de gordura de toda a região da pálpebra inferior e lateral também resulta nas linhas de expressão e será somente resolvida com uso do ácido hialurônico para reestruturação da área, tratando então os “pés de galinha” e também as olheiras ou bolsas, caso haja indicação”.

Para suavizar os sinais de envelhecimento e até mesmo realçar a beleza, os preenchedores de ácido hialurônico da linha Juvéderm® têm opções para diferentes situações. Se a necessidade for recuperar o viço, a maciez e qualidade da pele, podemos usar o Juvéderm® VOLITE, que hidrata e melhora a elasticidade na área aplicada com resultados duradouros de até 9 meses. Se for preciso tratar uma olheira, pode-se aplicar Juvéderm® VOLUMA para estruturar a área, associado ao Juvéderm® VOLIFT para restaurar o volume. Para refinar a região de tratamento, podemos contar com Juvéderm® VOLBELLA. Segundo a médica, até mesmo para tratar as bolsas abaixo dos olhos é possível usar essa combinação de produtos.

Em alguns casos de excesso de pele, a doutora Ligia Colucci indica a beflaropastia, que é uma cirurgia plástica realizada nas pálpebras. Essa operação corrige o excesso de pele, gordura e flacidez muscular do território palpebral. “Após uma avaliação médica criteriosa, em alguns casos pode ser necessário uma cirurgia. Porém, mesmo depois da cirurgia, o paciente pode sim fazer esses procedimentos minimamente invasivos para manter os resultados” acrescenta a médica.

A dermatologista orienta que qualquer desejo de mudança estética deve ser acompanhado de uma avaliação médica e que não há uma faixa etária indicada para cada procedimento. “Gosto de falar que não existe idade ideal, mas indicação ideal e quem deve decidir em conjunto com você é seu médico de confiança”, esclarece a dermatologista.

Os procedimentos estéticos podem resgatar uma beleza original e a confiança de cada paciente, sem que se perca a naturalidade. Ser original também é encarar a mudança que desejar e se abrir para novas experiências, como o procedimento estético.





Allergan



Olhos amendoados, nariz fino e arrebitado ditam o novo padrão de beleza



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Rinoplastia e fox eyes estão entre os termos mais procurados no Google


O isolamento social despertou um novo olhar para a vaidade e criou novos padrões de beleza. As lives e videochamadas começaram a refletir muito mais do que o espelho podia mostrar. Segundo o cirurgião plástico doutor Pedro Lozano, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com a pandemia a busca por procedimentos no rosto cresceu incomparavelmente. É o que diz também os termos mais procurados no Google aqui no Brasil, que registrou um salto de 78% na procura pelo termo rinoplastia.

A técnica de rinoplastia mais utilizada é a “rinoplastia estruturada”, que surgiu nos Estados Unidos na década de 90, vem ganhando cada vez mais adeptos de cirurgia plástica no Brasil, principalmente com as famosas. O método, considerado mais atual, apresenta resultados mais simétricos e naturais. “São utilizados pontos estratégicos de fixação e enxertos de cartilagem, que fortalecem e asseguram a nova estrutura do nariz”, explica o cirurgião plástico Pedro Lozano. Além do benefício estético, a Rinoplastia Estruturada corrige algumas disfunções respiratórias como o desvio de septo, entre outros.

Outra busca na internet que atingiu o pico no país nas últimas semanas foi a procura pelo termo fox eyes, procedimento estético que deixa os olhos mais alongados. “A procura por olhos mais amendoados também tem sido um pedido mais comum nos consultórios. Nesse caso, procedimentos minimamente invasivos com aplicação de toxina botulínica, ácido hialurônico ou até mesmo fios podem ser utilizados no canto externo das pálpebras, sobrancelhas e na região das têmporas”, complementa o especialista.

Além disso, os padrões de beleza continuam ditando as tendências de bocas mais volumosas e maçãs do rosto mais marcadas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica o número de procedimentos não cirúrgicos cresceu 50% se comparado ao ano de 2018. Nas redes sociais as irmãs Kardashian continuam sendo consideradas as responsáveis por este novo padrão que misturam olhar, lábios e bochechas bem marcadas e nariz arrebitado.

“É importante entender que independentemente dos padrões de beleza universais que tem se popularizado nas redes, cada indivíduo tem sua anatomia que deve sempre ser preservada”, finaliza.



Engordei na quarentena, e agora?


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A Dra. Telma Sígolo, nutróloga do Consulta Aqui, dá dicas para ajudar a recuperar a forma por meio de uma alimentação mais balanceada.


Devido ao isolamento social, as pessoas passaram mais tempo em casa e, consequentemente, a ingerir maior quantidade de alimentos e calorias. Associado a academias e parques fechados, o resultado para muitos culminou em ganho de peso. “Tanto o isolamento, quanto as incertezas relacionadas ao futuro, levaram ao aumento da ansiedade da população em geral. Tal ansiedade tende a ser amenizada pelo consumo de alimentos mais calóricos e reconfortantes e, por isso, houve uma tendência ao ganho de peso”, explica a Dra. Telma Sígolo, nutróloga do Consulta Aqui.

Agora, com o início da flexibilização do isolamento, deve-se focar na perda desses quilos extras, contudo, sem dietas “milagrosas” e que podem comprometer a saúde. “O emagrecimento é uma equação de soma e subtração, ou seja, consumir menos e gastar mais calorias. Portanto, devemos diminuir a quantidade de alimentos em todas as refeições, sem adoção de dietas muito restritivas e difíceis de seguir a longo prazo”, diz a nutróloga.

O ideal é evitar alimentos ultraprocessados e refinados, de alta concentração calórica e baixo valor nutricional tais como salgadinhos, refrigerantes, sucos, chás industrializados e doces ricos em gorduras e açúcares. Em contrapartida, deve-se aumentar o consumo de alimentos integrais, ricos em fibras, como legumes, frutas, verduras e grãos. Carnes magras, feijões, ervilhas e lentilhas também são recomendados por conterem alta concentração de proteína. O consumo de pelo menos uma classe de legumes, frutas e verduras em todas as refeições também trará bons resultados.

A Dra. Telma enumera algumas dicas de alimentação balanceada:
  • Folhas e legumes devem ocupar metade do prato e serem variadas entre as refeições;
  • A outra metade do prato deve ser ocupada por grãos, leguminosas e proteína magra;
  • Quanto mais cores no prato, mais rica nutricionalmente será a refeição;
  • Não coma só alface, tomate e cenoura. Dê uma chance às outras hortaliças;
  • A clássica combinação de arroz e feijão é rica em proteínas, carboidratos bons, vitaminas e minerais;
  • Os veganos e vegetarianos devem aumentar a porção de leguminosas em substituição à carne, garantindo aporte proteico adequado.
Todas essas providências devem ser acompanhadas de atividade física regular e, vale lembrar, as dúvidas em relação a alimentação precisam ser esclarecidas em consultas de rotina com nutrólogo e/ou nutricionista, com o objetivo de identificar carências nutricionais e propostas individualizadas de acompanhamento. Ademais, sempre que o ganho de peso vier associado a doenças como hipertensão, diabetes, dislipidemias e outras, a avaliação com esse profissional se torna completamente indispensável para a reversão dessas enfermidades e complicações a longo prazo.

“No mais, a reeducação alimentar é um processo que foca basicamente em modificações de hábitos de vida a médio e longo prazos. Assim, a opção por dietas da moda ou muito restritivas podem ser difíceis de serem seguidas por períodos mais prolongados e essa condição está diretamente relacionada a reganho de peso e ineficácia de tais estratégias após determinado período. Tenha bons hábitos como prioridade para a vida pessoal, com o entendimento de que grandes mudanças começam com o primeiro passo”, conclui a Dra. Sigolo.





Consulta Aqui (Grupo HAS)
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
Central de atendimento:  (11) 3838 4669
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Ciclo menstrual e ciclo lunar: o que os dois têm em comum na vida da mulher


Aspectos emocionais e comportamentais são afetados pelas mudanças cíclicas


O ciclo interno de toda mulher (menstrual, pré-ovulatória, ovulatória e a pré-menstrual) é alinhado com as 4 fases da Lua (crescente, cheia, minguante e nova) e cada fase possui suas próprias características trazendo estímulos específicos. “Na filosofia do Sagrado Feminino, quando a mulher começa a conhecer melhor seus ciclos fisiológicos, ela assume seu lado cíclico, harmonizando a vida como um todo”, afirma a astróloga Sara Koimbra.

A Lua Nova corresponde a fase menstrual, quando o primeiro dia de menstruação abre o ciclo lunar de 29 dias e é considerado o “inverno” da mulher. Nesta fase a tendência da mulher é ficar mais introspectiva, com menos disposição física, mais racional, mais questionadora e mais lógica. “Nesse período a mulher passa por fortes emoções pois reflete a respeito de tudo que a incomoda, o chamado lixo emocional, e tende a encontrar saídas para eliminar essas situações desconfortáveis”, explica Koimbra.

A Lua Crescente está ligada a fase pré-ovulatória, que é o fim da menstruação e antecede o período fértil. Corresponde a primavera na mulher e é um período de mais tranquilidade, serenidade e equilíbrio. “Ficamos mais dispostas, criativas, com mais energia e com o mental mais aguçado”, diz a astróloga.

A Lua Cheia corresponde a fase ovulatória, que é o período fértil, onde a mulher fica mais amorosa, compreensiva e bondosa. “É quando a libido aumenta, a temperatura do corpo sobe, pele e cabelos ficam mais brilhosos e cheios. É considerado um período de nutrição", completa.

A Lua Minguante é o período pré-menstrual, o outono na mulher. A energia e a motivação começam a diminuir, a vontade de descansar e dormir aumenta, a irritabilidade surge (período da chamada TPM – Tensão Pré-Menstrual), o metabolismo fica mais lento. “É um período que a mulher tende a ficar mais pessimista, crítica, com baixa autoestima, frustrada”, alerta a especialista.

Segundo a astróloga, é interessante se perceber e anotar as alterações emocionais, corporais e fisiológicas, além de sonhos, que são considerados oráculos e quem podem nos mostrar muito do que somos e do que estamos passando. “Quando começamos a nos perceber e associar as nossas atitudes e emoções com consciência fazendo um paralelo entre os ciclos lunares, o ciclo menstrual e as estações do ano, vamos conquistar mais equilíbrio emocional e uma reconexão com o nosso feminino”, finaliza Koimbra.






Sara Koimbra  - atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. instagram.com/sarakoimbra

Saiba como proteger um idoso do frio



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Temperatura baixa acende alerta em família e cuidadores


O público acima dos 60 anos tende a sentir mais a queda de temperaturas, tanto pela perda de massa muscular característica da idade quanto pelas dores crônicas que o frio agrava em doenças já existentes.

Entre os problemas típicos do frio que exigem mais atenção da família e dos cuidadores estão a hipotermia, quando a temperatura corporal fica abaixo dos 36,8°C, a falta de movimentação, que pode contribuir com a má circulação, além da gripe, pneumonias e agravamento de dores crônicas, como artrites e artroses.

A enfermeira-chefe do Grupo DG Sênior, Marcella dos Santos, especializada em terceira idade e gestão de enfermagem compartilha cuidados importantes para colocar em prática em casa também.
  1. Caprichar nas peças de roupas e acessórios de frio como toucas, cachecóis, luvas, mantas e meias mais grossas.
  2. Diminuir o tempo de banho, mas é preciso cuidado com a temperatura para não ser muito quente.
  3. Muita atenção com a hidratação e ingestão de água que não deve diminuir mesmo no frio.
  4. Vacinas para prevenção de gripes são indicadas para a idade.
  5. Praticar atividades físicas na medida do possível, pois ajuda a melhorar a circulação de sangue, além de contribuir para ganho de massa muscular.
  6. Reposição de vitamina D pela falta de exposição ao sol deve ser orientada pelo médico ou nutricionistas. Outras fontes de obtenção do nutriente são peixes como atum, sardinha e salmão. Gema de ovos, bifes de fígado e cogumelos também são ricos em vitaminas.
  7. Em locais com lareiras é importante ter cuidado com manipulação do fogo e intoxicação pelo monóxido de carbono devido a janelas fechadas.
  8. Balancear a alimentação para repor as vitaminas naturalmente e consultar um médico sobre a necessidade de suplementação.
  9. Abusar de alimentos e bebidas mais quentes como sopas e chás.

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