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terça-feira, 21 de julho de 2020

Quer vender uma coleção de moedas ou cédulas? Descubra a melhor forma


Especialistas explicam a melhor forma de vender uma coleção sem sair no prejuízo


Está equivocado quem pensa que uma coleção é feita somente de moedas ou notas que já saíram de circulação ou que dinheiro antigo não vale mais. A verdade é: uma coleção nunca fica ultrapassada e pode valer muito mais do que você imagina. Não somente pelo valor agregado às peças, mas também pelo valor histórico e cultural que esse tipo de hobby carrega. Segundo especialistas, o mercado numismático (moedas, cédulas e medalhas) tem crescido em números de colecionadores e se aprimorado na compra e venda de coleções. 

“São muitos colecionadores dispostos a comprar ou vender suas coleções. Seja para completar uma já existente ou gerar uma renda extra. O importante é oferecer suporte seguro para que essas transações sejam realizadas de forma honesta e vantajosa para ambos os lados”, comenta o economista, especialista em modelagem financeira e CEO da plataforma O Numismata, marketplace e sistema de leilões de produtos numismáticos. 

Para se ter uma ideia, somente em Belo Horizonte, existem milhares de colecionadores ativos. A estimativa é que esse mercado gire, apenas na capital mineira, milhões por ano em transações de grandes, médios e pequenos colecionadores.


Tipos

Davi explica que as coleções podem ser divididas por segmentos, como:
•         Países;
•         Datas ou sazonalidade;
•         Metais (ouro, prata, cobre, bronze e níquel). 

E ainda há os que colecionam somente moedas que estão em circulação, por exemplo. Segundo ele, existem particularidades e valores específicos ligados à cada coleção. Por isso, é preciso ficar atento no momento da negociação para não sair no prejuízo. 

“O mercado numismático vem mantendo a transparência no momento das transações de moedas e cédulas. Contudo, é pertinente que o colecionador avalie, junto ao profissional da área, o real valor da coleção à venda. Esse processo faz toda diferença e evita a prática de valores irreais”, comenta o economista. 


Canais de venda

Hoje em dia, é possível ao colecionador ter acesso aos vários meios de compra e venda de peças numismáticas. Lojas físicas; encontros de colecionadores e numismatas; plataformas e marketplaces; grupos de aplicativos ou por meio dos famosos leilões online ou off-line. “Os leilões são ótimas oportunidades para a venda de coleções. Lá, é possível encontrar os amantes da numismática dispostos a pagar e comprar as peças por valores reais e justos. É uma disputa de valores”, explica, Davi. 

Mas, como vender? Segundo Toledo, é possível realizar a venda das peças separadas ou por lote, dependendo de cada coleção. No caso das moedas das Olimpíadas do Brasil de 2016, por exemplo, para que o colecionador lucre, o mais indicado seria realizar a venda por lote, ou seja, todas juntas. Já para coleções robustas e com peças mais antigas, o ideal seria a venda de forma individual. 

“A venda individual das peças para coleções mais robustas é sempre mais vantajosa. Isso aumenta as chances de se conseguir valores ainda maiores, o que não acontece com vendas por lote. Como a procura por peças individuais é grande, pode ser que o comprador pague um valor considerável para ficar com a moeda e/ou nota que falta em sua coleção”, explica.

Quer vender sua coleção? Acesse: https://onumismata.com/


Como proteger nossas redes sociais contra acessos indevidos?


Ataques ao Twitter levantaram a dúvida de como proteger nossas contas pessoais e empresariais dos criminosos


O Twitter foi vítima de um ataque em massa na última semana, onde diversas personalidades globais e empresas tiveram suas contas comprometidas. Uma mensagem falsa foi publicada em seus perfis prometendo o pagamento em dobro de bitcoins mediante depósito enviado a uma determinada conta. Obviamente, tratava-se se um golpe! Personalidades como Elon Musk, Barack Obama e Bill Gates, além de contas corporativas de grandes empresas como Uber e Apple, foram vítimas deste incidente.

Segundo Maurício Paranhos, diretor de operações da Apura S/A, empresa especializada em cibersegurança, este pode ter sido o maior ataque sofrido pela rede social até hoje. "As técnicas utilizadas para este ataque ainda estão sob investigação. Mas as possibilidades são diversas, desde técnicas de engenharia social, até o uso indevido de API´s mal configuradas", explica. 

A pergunta que paira sobre muitas pessoas nesse momento é: se grandes empresas e personalidades globais com milhões de seguidores tiveram suas contas comprometidas, como eu protejo a minha conta ou de minha empresa contra acessos indevidos?

Para o executivo da Apura S/A, esse ataque não pode ser utilizado como referência para exemplos de perdas de acesso às redes sociais. Ao mesmo tempo que não existe um sistema 100% seguro, normalmente, as grandes corporações possuem tecnologia, processos e pessoas dimensionados e adequados para a proteção e também para a detecção e reação contra incidentes cibernéticos.

"Ataques como esse recente contra o Twitter eventualmente acontecem. Mas normalmente os problemas de perda de contas de acesso às redes sociais (account takeover) referem-se a falhas processuais dos usuários. O simples vazamento do usuário e senha de acesso à uma rede social ou uma solução de mensageria é a maneira mais fácil de um golpista conseguir acessar sua conta e executar golpes semelhantes em seu nome", ressalta o especialista em segurança cibernética.


GOLPE DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Outro golpe cada vez mais comum aqui no Brasil ocorre após você anunciar a venda de um imóvel, automóvel ou item pessoal em um portal de comércio eletrônico qualquer. Assim, um fraudador entra em contato contigo por telefone ou Whatsapp informando que ele faz parte do time de antifraude do portal relacionado e gostaria de validar que o anúncio não se trata de uma fraude. Ele informa que está lhe enviando um código por SMS que você deve confirmar para ele esse código. O que o fraudador está tentando fazer na verdade é habilitar sua conta de Whatsapp em um equipamento qualquer. A partir daí, ele entra em contato com seus amigos e familiares pedindo a transferência de recursos financeiros para uma conta terceira (de um laranja). Ou seja, é o fraudador aplicando um golpe se passando pelo time de antifraude.


Veja algumas dicas para se proteger contra problemas semelhantes:

  • Tenha uma senha forte com letras números e caracteres especiais. Isso irá dificultar a quebra das senhas de forma automatizada. Além disso, troque sua senha periodicamente;
  • Tenha senhas diferentes para serviços diferentes. Assim, no caso do vazamento de suas credenciais em uma rede social ou sistema específicos não comprometerá suas demais contas;
  • Habilite o uso de um segundo fator de autenticação. Assim, um atacante além de possuir acesso às suas credenciais precisaria aprovar o acesso com o segundo fator de autenticação, seja um hardware, SMS ou aplicativo de autenticação;
  • Tanto em relação às empresas quanto para uso pessoal, use solução de cofre de senhas. Para uso pessoal, use um aplicativo que criptografe suas senhas de acesso aos aplicativos, sistemas e sites. Assim, sua preocupação será em decorar a senha de acesso a este aplicativo e manter com você o segundo fator de autenticação. Para uso corporativo, uma solução de gerenciamento de acessos privilegiados (Privileged Access Management- PAM) vai controlar os acessos de forma adequada, onde os usuários conectam-se à solução de PAM e ela conecta-se à rede social, aplicativo ou sistema. Assim, mantem-se toda rastreabilidade dos acessos realizados além da senha de acesso ser trocada periodicamente de forma automatizada, evitando um acesso indevido de um ex-funcionário insatisfeito, por exemplo;
  • Nunca clique em links não solicitados por e-mail, SMS ou soluções de mensageria. O ideal é sempre entrar no site oficial da empresa relacionada e procurar a informação direto na fonte;
  • Jamais forneça códigos em SMS ou aprove acessos externos com sua solução de segundo fator de autenticação. Isso evitará que um golpista clone sua conta no Whatsapp ou em uma rede social, por exemplo;
  • Proteger-se é essencial, mas detectar possíveis incidentes de forma ágil para uma rápida reação é primordial. Daí a importância do monitoramento de fontes abertas pelas empresas. A criação de perfis falsos corporativos e de executivos torna-se cada vez mais comum e golpes são aplicados em nome das empresas ou de seus executivos. Portanto, importante automatizar o monitoramento da criação destes perfis e também a identificação de ataques que estão sendo planejados contra sua empresa por meio de soluções de Inteligência em Fontes Abertas (Open Source Intelligence - OSINT);
  • Desconfie sempre de coisas mirabolantes, seja uma celebridade prometendo devolver seu dinheiro em dobro ou um amigo ou familiar pedindo ajuda financeira.

 Maurício Paranhos - diretor de operações da Apura S/A

Pronampe expõe urgência de socorro a micro e pequenas empresas


E agora, José? O dinheiro do Pronampe praticamente acabou, e a linha de crédito deu conta de salvar apenas uma pequena parcela de micro e pequenos empresários. Em apenas um mês, instituições financeiras que aderiram ao programa já emprestaram mais de 90% dos recursos liberados pelo Governo Federal. Em pleno começo da retomada, com a reabertura do comércio, não ter dinheiro em caixa pode ser o estopim para que uma crise econômica ainda mais grave atinja o país.

De acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas representam mais de 30% do PIB nacional e são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país, concentrados principalmente nas atividades de Comércio e de Serviços. Somente de 2006 a 2019, elas foram responsáveis pela criação de cerca de 13,5 milhões de vagas de trabalho. Perder uma parcela tão significativa para a economia é um risco que nenhum país em desenvolvimento pode se dar ao luxo.

O quase esgotamento dos recursos do Pronampe mostra, na prática, como essas empresas têm urgência de socorro. Elas precisam do dinheiro hoje, pois pode não haver um amanhã. Se o excesso de burocracia exigido pelos bancos na concessão de crédito era antes o problema, hoje não há rapidez no processo que possa salvar as empresas se o Governo Federal não der mais incentivo financeiro ao programa.

A dificuldade de acesso ao crédito é fatal neste segmento. Uma pesquisa recente do Sebrae mostrou que dos empresários que fecharam as portas durante a crise, 43% disseram que o que mais teria ajudado a evitar essa situação seria apoio financeiro do governo, e 18% citaram um empréstimo bancário.

Enquanto isso, há um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que prorroga o Pronampe até dezembro, entendendo que os próximos meses serão cruciais para as empresas – afinal, mesmo com a possibilidade de reabertura, é fato que restaurantes, bares, salões de beleza, casas noturnas e instituições de ensino (em especial, da primeira infância) não estão tendo o mesmo movimento que antes da pandemia. A falta de medidas de urgência eficazes somada à imprevisibilidade de quando tudo voltará ao “normal”, principalmente até anunciarem uma vacina, podem significar demissões e fechamentos em massa.

Outro ponto que merece atenção é que muitas linhas de crédito disponíveis, como a do Pronampe, exigem como contrapartida a manutenção dos empregos por um determinado período. Porém, se as empresas não estiverem lucrando nesse período, a demissão de alguns funcionários pode ser inevitável. A consequência disso é que, ao descumprir as regras do empréstimo, elas podem ter que devolvê-lo. Sem renda, com acúmulo de dívidas e sem equipe, não será possível sustentar o próprio negócio, o que provocará uma dependência ainda maior de recursos do governo, como o Bolsa Família e auxílio-desemprego.

Por fim, acredito que três medidas são primordiais neste momento. A primeira é que o Governo Federal aprove a liberação de mais recursos para bancos cadastrados no Pronampe. O prazo do programa ainda está valendo, mas é também fundamental prorrogá-lo até dezembro - este é o segundo ponto. Se muitas empresas não tiveram tempo hábil para se adequar a todas as exigências dos bancos, isso dará o fôlego necessário para que elas se coloquem nos trilhos. E a terceira é continuar a simplificar os processos, diminuir a burocracia, como fez o Banco Central ao desobrigar as empresas de apresentar a Certidão Negativa de Crédito. Ao invés de perder tempo discutindo a volta de impostos federais, como a temida CPMF, o governo deve buscar manter as fontes de renda de tantas famílias brasileiras. Podendo exercer suas funções, elas continuarão a manter a economia e incentivar o consumo, fazendo com que o país supere a crise sem deixar tantos para trás.






Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PME´s do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital.


Consumidores de farmácia estão mais confiantes em comprar online, afirma Farmácias APP


Pandemia e isolamento social colaboram para a mudança no hábito de compra do consumidor


Acompanhando o crescimento do e-commerce e a migração digital, os consumidores também passaram a comprar itens de farmácia pela internet durante a quarentena. De acordo o Farmácias APP, desde o início da pandemia, o número de pessoas que compra pelo site da companhia aumentou 303%. Como reflexo do maior tráfego de visitantes, o volume de pedidos também aumentou: a alta foi de 634%. Os dados comparam os períodos de 01/01 a 17/03 com 18/03 a 26/05 de 2020.

“Com a adesão do isolamento social, os consumidores passaram a ter mais confiança em comprar online. Prova disso, é o aumento no tíquete médio registrado no nosso site, de 37% no período analisado”, afirma Renata Morais, responsável pelo marketing do Farmácias APP.

Em paralelo aos acessos no site, o número de downloads do aplicativo da companhia também cresceu de maneira significativa. Ao todo, o volume de usuários cresceu 825% no período analisado.

Além do aumento no tráfego, as buscas realizadas no Farmácias APP também sofreram impacto. No período pré-isolamento, os itens mais procurados eram colágenos, álcool em gel e fralda. Analisando a procura durante a quarentena, os produtos mais buscados passaram a ser termômetro, luva descartável e produtos de higiene e cuidado pessoal. O levantamento compara os períodos de 01/12/2019 a 22/03/2020 com 23/03/2020 a 13/07/2020.

De acordo com a companhia, os números ajudam a trazer perspectivas positivas até mesmo para o cenário pós-pandemia. “Os consumidores puderam observar, durante a pandemia, que o e-commerce proporciona benefícios como praticidade, conforto e preços atraentes. Além disso, os formatos diversificados de entrega também ajudam a trazer mais confiança ao público” conclui.




Farmácias APP


Empreendedorismo: parcerias público-privadas na infraestrutura



Essa pode ser a resposta para a retomada do crescimento no Brasil

O investimento em Infraestrutura em Economias combalidas por crises pode tornar-se uma grande saída e alavanca para uma recuperação firme e autossustentável, por se localizar em um setor da atividade econômica que possui demanda muito grande de mão-de-obra o que leva à criação de um contingente enorme de empregos diretos e indiretos, afetando positivamente toda a Economia.

“Como fazer um país, de dimensões continentais como o nosso, sair do atoleiro em que se encontra, se ficarmos somente na dependência de investimentos promovidos por um Estado falido, com seríssimos problemas de financiamento interno?”, questiona Penha Pereira, economista e Master Coach.

A melhor saída que muitos governos estaduais com alguma visão estão encontrando é associar-se ao setor privado costurando parcerias, que, se bem elaboradas, tirarão dos ombros do setor público a responsabilidade pela administração dos serviços de infraestrutura, que não são atribuições do Estado Constituído. Assim, este poderá ocupar-se daquilo que verdadeiramente é sua função primordial: oferecer serviços de qualidade em termos de Educação, Segurança, Saúde e Justiça.

Percebeu-se a imensa demanda por serviços de infraestrutura em todos os Estados, sendo que a nenhum deles cabe tomar a iniciativa por si só de solucionar estas demandas.

“A iniciativa privada e o Estado podem firmar acordos e parcerias que resultem em solução para os gargalos da Infraestrutura brasileira hoje”, afirma Penha.
Como há ainda uma grande discussão sobre a entrega pura e simples da Infraestrutura nas mãos da iniciativa privada, que seriam as privatizações 100%, a boa alternativa que é um exemplo de empreendedorismo e criatividade, são as parcerias público-privadas, através das quais o setor privado trabalhará com o Estado para desenvolver a Infraestrutura do Brasil.

O que se viu é o quanto o Brasil é dotado de recursos subutilizados, explorados de maneira errada, de forma ineficiente e muitas vezes ilícita, o que faz com que a riqueza se concentre nas mãos de poucos que manipulam os muitos que vivem à margem do bem estar que deve ser comum a todos os cidadãos.
Os imensos recursos existentes e a disposição de quem deseja empre
ender devem concentrar-se nas mãos dos que querem ter o trabalho digno como fonte de seu total bem estar.





Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira.


Segurança: Como a tecnologia pode auxiliar no retorno ao trabalho presencial em grandes empresas


Vivemos num País que ultrapassa a marca de 2,2 milhão de casos de Covid-19 e quase 80 mil óbitos pela doença.  Nesse contexto, uma grande dúvida permanece entre empresários, stakeholders, funcionários, prestadores de serviço, visitantes e autoridades municipais e estaduais: como garantir um ambiente seguro no retorno ao trabalho presencial?

Claro que temos as ferramentas tradicionais para auxiliar na prevenção da doença, que vão do uso de máscaras, luvas, tapetes com água sanitária e álcool em gel ao distanciamento entre as pessoas. Há também kits de testes para identificação de contaminados com o novo coronavírus, o Sars-Cov-2. Neste caso, os mais confiáveis são do tipo RT-PCR, considerados "padrão ouro" pelo americano Center for Disease Control and Prevention (CDC) para um diagnóstico correto.

Ideal mesmo seria ter uma vacina, mas sabemos que ainda levará um tempo entre a finalização dos testes, produção e chegada à sociedade. Enquanto isso, saiba que é possível ter um nível de segurança aceitável no retorno às atividades, com o auxílio da tecnologia.

Já temos no mercado algumas soluções como os medidores de temperatura - o termômetro digital infravermelho mede a temperatura a poucos centímetros da pele e oferece o resultado em menos de 1 minuto. Além de mostrar em numeral a temperatura, a maioria conta com um sistema de cores: verde quando não há febre, amarelo para febre moderada e vermelho para febre alta.

Os medidores são adotados como padrão em vários protocolos municipais, como, por exemplo, na entrada de shoppings centers e outros locais públicos. Porém, existem dois inconvenientes:  a necessidade de aproximar o aparelho e o fato de que uma temperatura baixa não garante 100% que a pessoa não esteja contaminada.

Isso acaba valendo também para os medidores de temperatura mais sofisticados, como câmeras de controle infravermelho ou termográficas de detecção de calor corporal, mais caros e eficientes. Porém, a dúvida continua: como ter certeza de que uma pessoa não esteja com Covid-19, já que alguns estudos revelaram que é possível carregar o vírus e infectar os outros em até 3 ou 4 dias antes de demonstrar qualquer sintoma? Se ela for assintomática, transmite o vírus e não manifesta febre.

Nesse sentido, startups brasileiras de vários setores estão criando produtos ou adaptando suas soluções para auxiliar a população, neste momento em que o País e o mundo sofrem com a pandemia. Algumas delas utilizam o cruzamento de dados com soluções de Analytics e Inteligência Artificial. Um exemplo é a Sophie, da Stefanini, que usa inteligência artificial para tirar dúvidas. Vantagem: a Sophie pode ser disponibilizada gratuitamente no site ou intranet de uma empresa, com uma extensa base de conhecimento sobre a Covid-19.

Há também outras ferramentas inovadoras que têm desempenhado um papel fundamental na prevenção e combate à doença. São elas:

Mapa brasileiro da COVID-19: o índice mostra o percentual, por estado, da população que está respeitando a recomendação de isolamento social. Com ele, as autoridades podem direcionar recursos de saúde, segurança e comunicação. Informação é a chave no mundo atual e a tecnologia dá acesso a uma infinidade de informações estruturadas. Sem uma forcinha da tecnologia, as informações não passariam de dados desconexos.

Novos produtos: a empresa Aya Tech criou produtos químicos inovadores, utilizando nanotecnologia, como um repelente que pode ser usado em pets e na roupa.  Já a startup Gy lançou um desinfetante que substitui o álcool gel e pode eliminar uma série de vírus, entre eles o SARS-CoV-2. Pesquisadores da empresa paulista Nanox desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus. Foram também lançados robôs com equipamentos Ultravioleta (UV) capazes de eliminar o vírus de ambientes e túneis com vários tipos de produtos são usados na desinfecção de pessoas. A questão é quão segura são para os seres humanos e quais os riscos de exposição. Nesse momento dezenas ou centenas de empresas estão buscando, além de uma vacina, remédios e outros produtos que ajudem a colocar um ponto final à pandemia.

Rastreamento de pessoas: muito se tem falado do rastreamento de pessoas pelos smartphones. O GPS é uma tecnologia disponível há bastante tempo, que pode ser usada para avaliar a eficácia da política de distanciamento social. O GPS do smartphone realmente funciona bem para as autoridades municipais e estaduais avaliarem e compararem dados sobre contágio e percentual de população “em casa” x “fora de casa”. O grande problema é que o GPS não consegue verificar a proximidade exata entre as pessoas. Além disso, existe uma discussão se o uso do GPS para monitoramento de dados sobre contágio implicaria em invasão de privacidade.

Outra tecnologia interessante para rastreamento é o RFID, amplamente usado por empresas de logística, pois permite visibilidade dos processos, precisão e velocidade em toda a cadeia de suprimentos. Os itens podem ser acompanhados, desde o momento que deixam a linha de produção, até o cliente final, permitindo alto controle sobre os estoques, redução de perdas e confiança nos processos de recebimento, armazenagem, separação e expedição. 

Com a proposta de garantir uma jornada segura (safety journey, em inglês) na retomada das atividades presenciais, algumas companhias, juntamente com as autoridades responsáveis, avaliam a utilização do RFID para identificar possíveis riscos nos ambientes.

A tecnologia pode rastrear a movimentação de pessoas dentro da empresa. Não apenas dos funcionários, mas também dos prestadores de serviço e visitantes. As etiquetas RFID podem ser colocadas nos capacetes de funcionários, nos uniformes, crachás, em pulseiras autoadesivas para visitantes, ou seja, podem ser aplicadas de várias maneiras, de acordo com o ambiente e necessidade da companhia.

Uma rede de antenas faz a leitura identificando as pessoas, rastreando o fluxo de cada um pelos diversos pontos de leitura, além de permitir ou restringir acessos. Dessa maneira é possível mapear, com precisão, o fluxo de movimentação de cada indivíduo, em quais locais entrou, quanto tempo ficou em cada espaço, quais outros indivíduos estavam no mesmo local e hora. Esses dados ficam registrados no sistema e podem ser consultados dias ou semanas depois para verificação de onde esteve cada indivíduo. É uma forma de auxiliar as áreas de RH, caso surja algum novo caso de Covid-19. A partir do histórico, é possível saber quem exatamente esteve próximo àquele colaborador, locais onde circulou e por quanto tempo, para que a empresa tome as medidas de segurança necessárias e evite novos contágios.

Enquanto aguardamos ansiosos a descoberta e checada de uma vacina, a tecnologia pode ser uma aliada importante no controle da Covid-19, especialmente com o retorno gradual dos colaboradores aos seus ambientes de trabalho.

O importante é escolher bem dentre as soluções inovadoras que podem nos ajudar a reduzir, de maneira significativa, os riscos para que tenhamos uma jornada segura no “novo normal”.






 George Millard - CEO da Mozaiko, empresa do Grupo Stefanini.


segunda-feira, 20 de julho de 2020

20 de julho é o Dia do Biscoito: descubra curiosidades e aprenda dicas para manter o alimento crocante e fresquinho



Biscoito ou bolacha? Maria ou maisena? Cream-cracker ou água e sal? A ABIMAPI, criadora da data, esclarece para você

Dia 20 de julho é o Dia do Biscoito e seja doce ou salgado ninguém curte quando eles estão murchos, né? Quem nunca foi ansioso pegar um biscoito que sobrou do dia anterior e, ao morder, descobriu estar sem graça? Em contato com o ar, o biscoito absorve umidade, ficando desse jeitinho desagradável mesmo. Em alusão a comemoração, a ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) separou algumas dicas simples sobre como conservar o alimento e salvar a sua crocância por mais tempo, além de curiosidades sobre o aniversariante do dia.


Biscoitos crocantes e fresquinhos: 

1 - Dica de ouro: pote de vidro
O segredo é armazenar os biscoitos em um pote de vidro bem fechado. Isso vai impedir que ele absorva a umidade do ar e acabe ficando murcho.

2 - Temperaturas baixas
Outra opção é colocar os biscoitos em sacos hermeticamente fechados e depois colocá-los na geladeira, isso ajudará a manter todas as qualidades e texturas do alimento.

3 - Que tal um pãozinho?
Fresquinho ou amanhecido, o pão pode ser um ótimo aliado para manter a crocância dos biscoitos! Isso porque ele tem um alto poder de absorção, basta colocar um pedaço dentro do pote, que ele ficará com a tarefa de absorver a umidade.

4 - Nosso amigo micro-ondas
Para recuperar a crocância, basta dispor os biscoitos sobre uma travessa ou um prato, de forma que um biscoito não fique sobre o outro. Em seguida, leve ao micro-ondas por 1 minuto em potência alta e pronto! É só retirar e esperar esfriarem que eles estarão crocantes e fresquinhos.


Tá curioso?

1 - É biscoito ou bolacha?
Este é um dos questionamentos mais frequentes e curiosos entre os brasileiros. As duas expressões estão corretas e equivalentes no que diz respeito à legislação. A diferença está no modo de preparo. Ambos são feitos com massa de farinha de qualquer cereal, com ou sem açúcar, gordura ou levedura. Normalmente as bolachas são secas, enquanto os biscoitos podem ser secos ou úmidos. Apesar da pluralidade em seus formatos, as bolachas distinguem-se dos biscoitos por serem planas.

A palavra biscoito vem do latim bis (duas vezes) + coctus (cozido) e chegou ao português pela palavra francesa "bescuit", que surgiu no século 12. O nome vem da prática de assar o alimento duas vezes para que ficasse menos úmido e durasse mais sem estragar.

Bolacha vem de "bolo" (do latim "bulla", objeto esférico) com o sufixo "acha", que indica diminutivo. A palavra holandesa "koekje" significa a mesma coisa e gerou termos como "cookie" e "cracker".


2 - Maria ou maisena?
Na comparação entre as versões, não existem grandes diferenças: o Maria é um biscoito redondo de formulação tradicional com leve sabor de baunilha e leite, enquanto o maisena tem o formato retangular ovalado, com formulação tradicional e aromas de baunilha, laranja e limão.


3 - Cream-cracker ou água e sal?
Em relação aos salgados, a verdade, não existe diferença de ingredientes. O que muda de um para o outro é a quantidade gordura, que é maior no cream cracker do que no do biscoito água e sal. Isso é necessário para deixar a massa do cracker mais cremosa e crocante.


ABIMAPI
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No Dia do Biscoito, Adria apresenta 6 curiosidades sobre esta delícia


Conheça informações importantes sobre o biscoito e prepare uma receita deliciosa


Sempre presente na mesa dos brasileiros, consumido puro ou compondo receitas doces e salgadas, o biscoito tem um dia só para ele: 20 de julho. Salgado, doce, recheado, integral, cookies ou rosquinhas, o biscoito pode apresentar diversos formatos e sabores. Adria, marca de massas, biscoitos e torradas da M. Dias Branco, reuniu 6 curiosidades sobre esse alimento, repleto de detalhes que fazem a diferença:
  • Segundo a ABIMAPI, Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados, existem hoje no mercado mais de 200 tipos de biscoito;

  • Biscoito ou bolacha? Ambas as expressões estão corretas, porém, a diferença se encontra no modo de preparo. Os ingredientes são os mesmos, mas enquanto as bolachas são mais secas, os biscoitos podem ser secos ou úmidos.

  • O termo bolacha vem de “bolo” (do latim “bulla”, que significa objeto esférico), com o sufixo “acha”, indicando diminutivo. A palavra holandesa “koekje” tem o mesmo significado, o que deu origem aos termos “cookie” e “cracker”.

  • Cream Cracker e Água e Sal: tem diferença? Na verdade, não. O que realmente muda de um tipo para o outro é a quantidade de gordura, que é maior no cream cracker, tornando a versão mais cremosa e crocante;

  • Os furinhos do biscoito água e sal são estratégicos, pois deixam o vapor escapar durante o processo de cozimento. Além disso, são responsáveis pela crocância e pelo formato achatado. A quantidade e posição dos furos irão depender do formato, tamanho e posição. Por exemplo, furos muito juntos podem gerar um biscoito mais duro e seco. Buraquinhos mais espaçados provocam bolhas na superfície do biscoito;

  • Os biscoitos Tortinhas são recheados com uma casquinha extremamente crocante e formato irreverente: foi o primeiro biscoito recheado sem tampa. Além disso, é um ótimo produto para ser consumido no lanche da tarde ou para enfeitar doces.
Para te inspirar, a Adria ensina como fazer o delicioso Suflê Quente de Laranja e Chocolate com Biscoito Maizena. Confira:


Suflê Quente de Laranja e Chocolate com Biscoito Maizena


Ingredientes:

Calda de Chocolate

1 xícara (chá) de creme de leite fresco
170 g de chocolate ao leite picado


Suflê

1 embalagem de Biscoito Maizena Adria (200 g)
½ xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (sopa) de raspas de laranja
1 xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
4 gemas
½ xícara (chá) de açúcar
100 g de chocolate ao leite em pedaços pequenos
4 claras em neve




Modo de preparo:

Calda de Chocolate

- Aqueça o creme de leite sem deixar ferver. Junte o chocolate e misture até derreter. Reserve.


Suflê

- Bata o biscoito aos poucos no liquidificador até obter uma farofa. Reserve.
- Leve ao fogo o suco e as raspas de laranja até começar a ferver. Reserve. Ferva o leite com a essência de baunilha e deixe reservado. Bata as gemas e o açúcar com um batedor ou garfo, junte a farofa de biscoito e misture bem. Acrescente, aos poucos, o leite com a essência de baunilha, misture, junte o suco de laranja com as raspas e misture novamente. Acrescente o chocolate, as claras em neve e incorpore delicadamente.
- Distribua a massa em 8 potinhos para suflê pequenos e leve ao forno (médio) preaquecido por 25 minutos. Sirva a seguir com a calda de chocolate.






Adria
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Dia do biscoito: confira receitas para lanches saudáveis e gostosos


Seja para adultos ou para crianças, o quitute traz praticidade ao dia a dia e mais sabor em momentos de lazer


O dia 20 de julho é marcado como o dia da guloseima mais presente no café da manhã, no lanche da tarde e nas pausas do dia a dia: o biscoito. Seja doce ou salgado, com ou sem recheio, o quitute proporciona praticidade na rotina agitada, no cardápio dos adultos e das crianças.

Contudo, segundo a engenheira de alimentos Melissa Gomide Carpi, é importante conferir as especificações da embalagem para checar os ingredientes e os valores nutricionais. “Algumas empresas fabricantes de biscoitos usam aditivos na massa e muitos emulsificantes artificiais. É importante ficar atento também à quantidade de açúcar, sódio e gorduras, principalmente hidrogenadas. O consumo desses ingredientes em grande quantidade pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde, que podem ser evitados ao optar por opções mais saudáveis”, explica.

Uma das sugestões da engenheira é optar pelos biscoitos saudáveis industrializados ou aqueles feitos em casa, que possibilitam o controle dos ingredientes acrescentados. “Não precisamos deixar de lado o prazer de consumir. É uma refeição rápida para facilitar a vida e trazer praticidade. Por isso, escolhendo os produtos certos, que vão trazer benefícios à nossa saúde, podemos continuar consumindo os biscoitos diariamente”, afirma Melissa, que é gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos, empresa especializada em alimentos saudáveis.

Confira uma receita para celebrar o dia do biscoito em casa, com rosquinhas de chocolate glúten free, assadas e veganas:



                                                                         Divulgação


Ingredientes:

 Modo de preparo:
  • Pré-aqueça o forno;
  • Unte a forma;
  • Prepare o gel de linhaça agitando a farinha de linhaça e a água. Coloque de lado para engrossar;
  • Em uma tigela grande, bata a farinha sem glúten, o cacau, o fermento, o bicarbonato de sódio, o sal e o açúcar mascavo;
  • Em uma tigela pequena, misture a bebida vegetal, o óleo de coco derretido, a baunilha e a mistura de linhaça juntos;
  • Misture bem. Estenda a massa com um rolo e corte discos de 5 cm de diâmetro. Uma boa dica é usar um copo. Com uma tampinha, retire uma rodela do meio de cada rosquinha;
  • Asse por 10 minutos;
  • Retire do forno e deixe a panela esfriar por alguns minutos antes de remover as rosquinhas;
  • Após remover, coloque-as sobre uma grade de resfriamento.
Outra sugestão da engenheira de alimentos é verificar o rótulo e optar por marcas que utilizam menos aditivos, sem emulsificantes, com opções mais saudáveis, sem perder o sabor. “Além de oferecer ingredientes para produzir os biscoitos em casa, a Jasmine Alimentos tem várias opções de prontas e práticas, com cookies, rosquinhas e biscoitos nas linhas integral, sem glúten, zero açúcar e orgânico”, afirma.

Confira uma receita de pavê com cookie integral para utilizar biscoitos já prontos em uma sobremesa:

                                                                   Divulgação


Ingredientes:

Modo de Preparo:
  • Em uma panela, dissolva o amido de milho na água e adicione a bebida vegetal;
  • Em seguida, misture o açúcar mascavo e bata bem;
  • Leve ao fogo, mexendo sempre até engrossar;
  • Retire do fogo e em seguida misture o creme de leite;
  • Em um refratário monte camadas alternadas de creme e de cookies finalizando com uma camada de creme. Sirva gelado.
Os biscoitos prontos também podem ser usados em tortas, palha italiana, cheesecake, bolos, cupcake, tiramissu e outras opções de sobremesa.



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