Especialistas explicam a melhor
forma de vender uma coleção sem sair no prejuízo
Está equivocado quem
pensa que uma coleção é feita somente de moedas ou notas que já saíram de
circulação ou que dinheiro antigo não vale mais. A verdade é: uma coleção nunca
fica ultrapassada e pode valer muito mais do que você imagina. Não somente pelo
valor agregado às peças, mas também pelo valor histórico e cultural que esse
tipo de hobby carrega. Segundo especialistas, o mercado numismático (moedas,
cédulas e medalhas) tem crescido em números de colecionadores e se aprimorado
na compra e venda de coleções.
“São muitos
colecionadores dispostos a comprar ou vender suas coleções. Seja para completar
uma já existente ou gerar uma renda extra. O importante é oferecer suporte
seguro para que essas transações sejam realizadas de forma honesta e vantajosa
para ambos os lados”, comenta o economista, especialista em modelagem
financeira e CEO da plataforma O Numismata, marketplace e sistema de leilões de
produtos numismáticos.
Para se ter uma
ideia, somente em Belo Horizonte, existem milhares de colecionadores ativos. A
estimativa é que esse mercado gire, apenas na capital mineira, milhões por ano
em transações de grandes, médios e pequenos colecionadores.
Tipos
Davi explica que as
coleções podem ser divididas por segmentos, como:
•
Países;
•
Datas ou sazonalidade;
•
Metais (ouro, prata, cobre, bronze e níquel).
E ainda há os que
colecionam somente moedas que estão em circulação, por exemplo. Segundo ele,
existem particularidades e valores específicos ligados à cada coleção. Por
isso, é preciso ficar atento no momento da negociação para não sair no
prejuízo.
“O mercado
numismático vem mantendo a transparência no momento das transações de moedas e
cédulas. Contudo, é pertinente que o colecionador avalie, junto ao profissional
da área, o real valor da coleção à venda. Esse processo faz toda diferença e
evita a prática de valores irreais”, comenta o economista.
Canais de venda
Hoje em dia, é
possível ao colecionador ter acesso aos vários meios de compra e venda de peças
numismáticas. Lojas físicas; encontros de colecionadores e numismatas;
plataformas e marketplaces; grupos de aplicativos ou por meio dos famosos
leilões online ou off-line. “Os leilões são ótimas oportunidades para a venda
de coleções. Lá, é possível encontrar os amantes da numismática dispostos a
pagar e comprar as peças por valores reais e justos. É uma disputa de valores”,
explica, Davi.
Mas, como vender?
Segundo Toledo, é possível realizar a venda das peças separadas ou por lote,
dependendo de cada coleção. No caso das moedas das Olimpíadas do Brasil de
2016, por exemplo, para que o colecionador lucre, o mais indicado seria
realizar a venda por lote, ou seja, todas juntas. Já para coleções robustas e
com peças mais antigas, o ideal seria a venda de forma individual.
“A venda individual
das peças para coleções mais robustas é sempre mais vantajosa. Isso aumenta as
chances de se conseguir valores ainda maiores, o que não acontece com vendas
por lote. Como a procura por peças individuais é grande, pode ser que o
comprador pague um valor considerável para ficar com a moeda e/ou nota que falta
em sua coleção”, explica.
Quer vender sua coleção? Acesse: https://onumismata.com/
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