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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Especialista em educação dá dicas aos pais para incentivar o estudo também durante as férias


Especialista em educação cita dicas para ajudar na difícil tarefa de encontrar a dose ideal entre diversão e estudo



Férias chegando e as crianças já estão ansiosas para brincar, viajar e aproveitar cada minuto de diversão com os amigos e familiares. Mas, o que os pais podem fazer para que a rotina de estudos não fique esquecida até o retorno das aulas? “Com poucos minutos de estudo diário, de preferência pela manhã, é possível manter o cérebro ativo, sem atrapalhar as brincadeiras”, diz Giovana Maria de Almeida, com mais de 15 anos de experiência na área de educação.

Criar o hábito saudável de estudar um pouco todos os dias traz muitos benefícios, pois além de não perderem o ritmo de estudos, também prepara para um retorno tranquilo para as aulas do próximo ano. “Pode parecer difícil convencer a criança sobre a importância do estudo diário, mas é um investimento que ela só compreenderá no futuro”, diz a especialista. Com o estudo diário, a ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, a persistir e a buscar seus sonhos, além de ajudar no ritmo do retorno às aulas.

Pais, acreditem a prática é benéfica. Com o estudo diário ela aprende a ter responsabilidade, mantém a memória ativa, aprende a persistir e buscar seus sonhos e quando volta às aulas não sofre para retomar o conteúdo.

Ainda de acordo com Giovana, Coordenadora Pedagógica do Kumon há 5 anos, o apoio dos pais é fundamental e essencial para maximizar com sucesso a capacidade das crianças. “Estudar não precisa ser chato e cada pai pode encontrar a melhor maneira de incentivar o seu filho. Ler com os pequenos, participar de jogos educativos, ir ao teatro, enfim, qualquer atividade é válida”.

Confira os valores que o estudo diário pode proporcionar:

1.   Responsabilidade: todos sabemos que para se ter sucesso é preciso colocar os deveres antes da diversão.

2.   Perseverança: desistir de fazer as lições é muito fácil, mas ao persistir estudando um pouco por dia, o aluno aumenta a sua confiança e no futuro lutará por todos seus objetivos sem preguiça.

3.   Organização: administrar bem o tempo disponível para fazer cada atividade, incluindo tempo para brincar e descansar leva o aluno a se organizar melhor nos estudos na escola e para toda a vida.


Filhos em férias. E agora?


Ao findar um ano desgastante de uma rotina nem um pouco fácil, enfim chegam as tão esperadas férias escolares. O que para as crianças é um sonho de consumo, para os pais pode ser um tormento: o que fazer com tanta energia dentro de casa?

Na teoria, os pais planejam várias atividades em família: idas ao shopping, piqueniques no parque, brincadeiras no parquinho do condomínio, jogos de futebol juntos, contação de histórias e outros programas que parecem ser suficientes para satisfazer a necessidade de gasto de energia. Na prática, o planejamento e preparação dos pais não supre nem as primeiras semanas. A falta de uma rotina e, muitas vezes, de limites, acaba frustrando os pequenos foliões e gerando um conflito familiar.

A rotina anual dos pais, que não é nada fácil, somada à necessidade de se trabalhar enquanto os filhos estão de férias sem ter com quem deixar os pequenos tem se tornado um problema recorrente nas famílias brasileiras.
Calma! Há uma luz no fim do túnel: as colônias de férias.

Entre dezembro e janeiro, grande parte das escolas particulares, clubes, secretarias de esporte e lazer dos municípios, associações e empresas do Sistema “S” (Sesc, Sesi, entre outros) oferecem atividades recreativas para garantir que as crianças tenham onde descarregar as energias acumuladas e que os pais possam trabalhar despreocupados. Quem pensa que colônia de férias é só brincadeira, pode se surpreender com o que esta atividade oferece aos pequenos de todas as idades. Para além da pura diversão, estes momentos promovem a socialização, o aprendizado, a aquisição de habilidades motoras e cognitivas e o cultivo de novas amizades.

As colônias de férias também incrementam o mercado de trabalho temporário, oportunizando aos profissionais e acadêmicos de Educação Física e áreas afins (Hotelaria, Pedagogia, Letras, Artes) uma fonte de renda ou até mesmo o início de uma nova carreira. O campo de trabalho para monitores de recreação aumenta exponencialmente neste período, sobretudo se considerarmos o grande número de hotéis e resorts que oferecem este serviço aos seus hóspedes.

Para as famílias que não têm condições de arcar com esta despesa extra, o jeito é se desdobrar para que as férias de seus filhos não sejam monótonas. A tentação de deixar as crianças na casa dos avós é grande, mas é necessário um pouco de criatividade e muito jogo de cintura para não sobrecarregar os “bons velhinhos”. Ao invés de enxergar as férias escolares como um fardo pesado, os pais podem ver neste período uma oportunidade de compartilhar momentos de qualidade com seus filhos, fortalecendo vínculos e criando uma coleção de memórias afetivas.

Criança é sinônimo de alegria! Aproveite para mostrar que esta festa é mais completa quando tem a participação de todos.

Boas férias!




Carlos Alberto Holdefer - professor especialista nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Novo tratamento para carcinoma de células renais avançado é aprovado no Brasil


  • Aprovação é baseada em estudo clínico que demostrou melhora significativa na sobrevida livre de progressão na combinação de dois medicamentos: uma imunoterapia, avelumabe, e uma terapia-alvo, axitinibe

  • No Brasil, a incidência estimada do câncer renal é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes

PRNewswire/ -- A Merck e a Pfizer anunciam a aprovação no Brasil da combinação dos medicamentos BAVENCIO® (avelumabe) e INLYTA® (axitinibe) para o tratamento de primeira linha para pacientes adultos com carcinoma de células renais avançado (CCRa). A aprovação do tratamento foi baseada em resultados do estudo Fase III JAVELIN Renal 101, que demonstrou que avelumabe em combinação com axitinibe reduziu significativamente o risco de progressão ou morte em 31% e duplicou a taxa de resposta objetiva em comparação com o medicamento sunitinibe em pacientes com CCR avançado.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2018, foram diagnosticados mais de 6 mil novos casos de câncer de rim no Brasil. Esse tipo de câncer pode ser considerado relativamente incomum, atingindo cerca de 150 mil pessoas no mundo. Por conta disso, representa uma situação complexa e agressiva para qual há uma necessidade não atendida de tratamentos de primeira linha que atrasem a progressão da doença.

O estudo incluiu pacientes de todos os grupos de risco prognóstico do International Metastatic Renal Cell Carcinoma Database Consortium (IMDC), onde foi observada a melhora na sobrevida livre de progressão (SLP) em todos subgrupos pré-especificados em pacientes que receberam a combinação de tratamento. A Merck e a Pfizer têm uma aliança estratégica global para desenvolver e comercializar o BAVENCIO® (avelumabe) em conjunto.

"Observamos um benefício de eficácia e um bom perfil de segurança e tolerabilidade para avelumabe em combinação com axitinibe em todos os grupos de risco prognóstico em pacientes com carcinoma de células renais avançado. E, por isso, estamos muito felizes por poder disponibilizar essa opção terapêutica aos médicos brasileiros no combate a esse câncer difícil de tratar" afirma o Dr. Luiz Magno, Diretor Médico da Merck Brasil.

Muitos pacientes que vivem com CCR avançado não recebem tratamento adicional após a terapia de primeira linha, por razões que podem incluir um mau estado geral ou eventos adversos do tratamento inicial. A taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes com CCR avançado é de aproximadamente 12%.
"A combinação de avelumabe e axitinibe traz um novo cenário para os pacientes com câncer renal, que, muitas vezes, descobrem a doença em fases avançadas. Disponibilizar essa terapia no Brasil como tratamento de primeira linha é uma excelente notícia para a comunidade médica e para os pacientes que estavam ansiosos por inovações voltadas ao combate desse tipo de câncer", afirma Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

A aprovação brasileira dessa combinação acontece logo depois dos Estados Unidos, Argentina e União Europeia. A inclusão de BAVENCIO® (avelumabe) entre os tratamentos do câncer de rim faz parte da jornada do Programa de Desenvolvimento Clínico do JAVELIN, que envolve pelo menos 30 programas clínicos e cerca de 10.000 pacientes avaliados em mais de 15 tipos diferentes de tumores. No Brasil, o BAVENCIO® (avelumabe) já é aprovado também para Carcinoma de Células de Merkel metastático.


Sobre o carcinoma de células renais

Em 2019, estima-se que 73.820 novos casos de câncer de rim serão diagnosticados nos EUA, e aproximadamente 14.770 pessoas morrerão da doença. O CCRa é a forma mais comum de câncer de rim, sendo responsável por cerca de 2% a 3% de todos os cânceres em adultos. Aproximadamente 20% a 30% dos pacientes com câncer renal são diagnosticados pela primeira vez no estádio avançado. A taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes com CCR metastático é de aproximadamente 12%. No Brasil, a incidência estimada do câncer renal é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes.




FONTE Merck e Pfizer

Definição da morte encefálica é fruto da política de transplantes


Com a morte do apresentador Gugu Liberato, uma questão frequentemente debatida na medicina veio à tona: “morte encefálica”.

Refere-se a completa e irreversível parada de todas as funções cerebrais e ainda compreende um desafio para os profissionais da saúde. Isso porque a equipe multidisciplinar deve ter uma boa compreensão dos eventos fisiopatológicos que surgem após a lesão cerebral grave.

Por a medicina e a própria sociedade estarem em constante evolução, a legislação brasileira sofreu atualizações recentes para que a morte encefálica seja identificada de maneira adequada. A Resolução n° 2.173/17 prevê uma série de critérios estipulados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), além de atender a lei n° 9.434/97, que regulamenta o transplante de órgão no Brasil.

A definição da morte encefálica foi fundamental para a política de transplantes. A questão é debatida entre a classe médica desde a década de 1950, quando surgiram os primeiros aparelhos capazes de prolongar a vida. Os avanços tecnológicos nas técnicas cirúrgicas levaram a uma maior segurança sobre o diagnóstico, acarretando o aumento do número de transplantes ao redor do mundo.

No Brasil, a retirada de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, destinados a transplante ou tratamento, deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e de transplante, frente à utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do CFM.

Em 2018 o país bateu recorde ao apresentar um crescimento de 7% do número de doadores de órgãos no país. Entre janeiro e junho foi registrado um aumento de 1.653 para 1.765 doadores. Segundo o Ministério da Saúde, foram cerca de 26 mil tecidos e órgãos transplantados. A média nacional de doações é de 17 partes por milhão da população.

Nesse contexto, a morte encefálica representa um grande desafio à equipe médica responsável, devido às chances do surgimento de distúrbios endócrinos, pulmonares e cardiovasculares, que podem comprometer a perfusão e boa oxigenação de órgãos como, por exemplo, rins, pâncreas e intestinos. Caso o problema não seja corrigido rapidamente, afeta a função do órgão a ser doado.

Morte encefálica e a legislação brasileira

Atualmente em vigor, a Resolução n° 2.173/17 estabelece que os procedimentos para a determinação da morte encefálica devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente.

Outro ponto abordado no regulamento refere-se ao quadro clínico do paciente. Este deve apresentar pré-requisitos como a presença de lesão encefálica de causa conhecida e irreversível, ausência de fatores que confundiriam o diagnóstico, tratamento e observação no hospital pelo período mínimo de seis horas, temperatura corporal superior a 35° graus e saturação arterial de acordo com os parâmetros estabelecidos. Em casos de crianças, o período de observação é maior.

Além de dois exames clínicos, realizados em tempos diferentes, por especialistas especificamente qualificados, em medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência, o paciente também precisa ser submetido a um teste de apneia e a exames complementares como angiografia cerebral, eletroencefalograma ou cintilografia.

Esse cenário solicita que médicos interessados na área invistam em capacitação. Seguindo os critérios estabelecidos, será considerado qualificado aquele que apresentar, no mínimo, um ano de experiência com pacientes em coma, tenha realizado ou acompanhado pelo menos dez determinações de morte encefálica ou tenha feito um curso de capacitação.



Francisca Goreth M M Fantini - coordenadora Comissão de Exercício Profissional Academia Brasileira de Neurologia.


Varizes: conheça os melhores tratamentos para curtir o verão com saúde e autoestima




 Especialista comenta as principais causas da doença


Com a aproximação do verão e as altas temperaturas na maior parte do Brasil, a tendência é substituir as calças compridas pelas saias, shorts ou os queridinhos vestidos estampados e cheios de movimento. Porém, apesar do calor, muitas mulheres evitam deixar as pernas à mostra, devido a um problema que aborrece com frequência: as varizes e vasinhos.

Sintomas como queimação, câimbra, coceira, sensação de peso e fadiga nas pernas podem ser sinais da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial sofre com varizes, sendo 70% mulheres e 30% homens. Dependendo da gravidade, elas podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. As veias mais agredidas geralmente estão nas pernas e coxas.

O médico angiologista, especialista em cirurgia vascular pela SBACV, Guilherme Jonas, esclarece que as varizes são ocasionadas pelo mau desempenho das válvulas dentro das veias. “As veias podem perder a sua flexibilidade e se dilatarem, interrompendo o fechamento das válvulas, ou um fechamento incompleto, com refluxo (sangue no sentido contrário). O sangue desce do coração até as pernas e pés através das artérias e volta pelas veias, por meio das válvulas venosas que dirigem o sangue para cima. Com o fechamento ineficaz das válvulas, o sangue passa a percorrer o caminho inverso e fica inerte dentro das veias, o que causa mais dilatação e mais refluxo, provocando as varizes”, ressalta. 


Causas

Guilherme Jonas explica que as varizes costumam aparecer a partir dos 30 anos e se intensificam com o avançar da idade. ”O principal fator de risco para se ter varizes é a ocorrência da doença na família: a hereditariedade ou fator genético. A obesidade, o tabagismo, uso de hormônios, ficar muito tempo em pé ou assentado e a gravidez também favorecem o surgimento de varizes, por dificultarem a circulação do sangue”, revela.

Atualmente, existem diversos produtos que prometem tratar as varizes em casa, porem não há estudos científicos que sustentem essa prática, o angiologista Guilherme Jonas recomenda buscar auxílio de um especialista para que sejam indicados os métodos corretos para  diagnóstico, controle e prevenção da doença.”

Atualmente técnicas a laser podem substituir a cirurgia no tratamento de micro varizes e vasinhos, e até o Endolaser (quando há comprometimento da veia safena), além da espuma guiada por Ultrassom,  capazes de tratar praticamente todos os tipos de varizes”, finaliza Guilherme.




Fonte: Guilherme Jonas - médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular). CRMMG 44020, RQE 28561, 37143. Diretor técnico da clínica Angiomais em Belo Horizonte MG.

Como a Aids compromete a fertilidade de homens e mulheres


Reprodução assistida é a solução para que pessoas com o vírus HIV tenham filhos sem infectar o/a cônjuge


No mês de dezembro, o mundo inteiro reforça as atenções para a conscientização e o combate à Aids. Cerca de 37.791 novos casos da doença foram registrados em 2017, segundo o Ministério da Saúde. Além de toda a dificuldade causada pelo árduo tratamento, a Aids pode afetar também a fertilidade de homens e mulheres. 

“Geralmente, a população mais atingida pelas ISTs é a de jovens em idade fértil. As complicações são imediatas, causando inflamação nos genitais internos do homem e da mulher, que podem provocar a infertilidade de ambos. Apenas uma minoria percebe algum sintoma”, explica Daniel Diógenes, especialista em medicina reprodutiva e diretor da Clínica Fertibaby Ceará.

Segundo o médico, nas mulheres, a Aids costuma afetar a tuba uterina, que é o caminho percorrido pelos espermatozoides para chegar ao óvulo, inflamando-a e obstruindo-a, levando a mulher a desenvolver uma gravidez fora do útero, ou ectópica. “Nestes casos, o feto não se desenvolve no local apropriado e, geralmente, não sobrevive, e, ainda que resista, durante a gestação, pode destruir as estruturas maternas e causar o nascimento de crianças com malformações. Durante o parto, podem atingir o recém-nascido, causando doenças nos olhos e pulmões”, explica.

Daniel explica que nos homens os efeitos causados pela Aids podem ser a infecção do canal da urina, da próstata e do epidídimo, que é a parte do corpo masculino onde ocorre o amadurecimento dos espermatozoides. Quando afetada, a qualidade do sêmen pode ficar comprometida. “A Aids, assim como outras doenças sexualmente transmissíveis, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a infertilidade permanente, principalmente nas mulheres, embora homens também sejam afetados”, diz.


O que fazer caso pessoas com HIV queiram ter filhos?

Quando o homem tem HIV, o processo para que não ocorra a contaminação da parceira é recolher e analisar o sêmen para ver a taxa viral que o homem carrega. Caso seja muito alta, o tratamento é anulado e o espermatozóide não poderá ser utilizado, mas se o número for baixo, o sêmen passa por um processo de lavagem, no qual o vírus é retirado completamente. Depois, o espermatozóide é inserido direto no útero ou fecundado no óvulo ainda no hospital, e em seguida, plantado no útero da mulher. Com esse processo, a probabilidade da criança ter o vírus é zero.

“Uma das possibilidades para os casais em que um dos parceiros tem HIV e que há o desejo de gerar um filho, é recorrer à reprodução assistida, reduzindo ou zerando as chances de infecção do cônjuge”, explica Daniel Diógenes, especialista em medicina reprodutiva e diretor da Fertibaby Ceará.


Saiba mais

Causada pelo vírus HIV, o contágio pela Aids ocorre mais comumente por meio de contato sexual sem a proteção de preservativos com pessoa contaminada, mas a doença também pode ser transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes. Ao contrário do que muitos pensam, possuir o vírus HIV não é o mesmo que ter Aids. Ela é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado. 

A AIDS ainda não tem cura, mas diferentemente do que se pensava nos primeiros anos de descoberta da doença, seu o diagnóstico não significa uma sentença de morte imediata. O que ela gera é uma grande instabilidade no sistema imunológico e a pessoa com Aids fica mais suscetível e vulnerável a doenças consideradas oportunistas, como a pneumonia, que acometem o organismo quando a imunidade está baixa.





Clínica Fertibaby
Facebook: https://www.facebook.com/fertibabyceara /
Instagram: @fertibabyce
Endereço: Avenida Antonio Sales, 3443 - Dionísio Torres - Hospital Jório Da Escóssia
Telefone: (85) 3182.8300 / 3182.8800/ 98676.8008
www.fertibabyceara.com.br 

Como evitar inflamação na gengiva?


 Inchaço e vermelhidão na gengiva é mais frequente do que se imagina e atinge um a cada dois adultos


Conhecida como gengivite, a inflamação na gengiva é uma doença que afeta as estruturas adjacentes aos dentes, sendo uma das principais causas da perda dentária. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 90% da população mundial tenha problemas com inflamação na gengiva, geralmente ocasionados pela má escovação. Por isso, o Dr. Fábio Bibancos – ortodontista e consultor da GUM, marca americana de cuidado bucal, que chegou há pouco no Brasil – explica as causas e consequências da doença, além de dar dicas para evitá-la.

“Um dos fatores responsáveis por essa inflamação é a concentração de placa bacteriana que acontece quando restos de alimentos se acumulam no dente, que por sua vez estão em contato com a gengiva”, explica.  

Além disso, a doença tem diferentes graus de gravidade: o estágio inicial é a gengivite, na qual a inflamação atinge somente a gengiva e o tratamento é simples. Nos quadros mais graves, a inflamação alcança os tecidos ósseos, passando a ser chamada de periodontite, nesse estágio o tratamento é a única opção para evitar a perda dentária.

Os sinais mais comuns para identificar uma inflamação na gengiva são:

  1. Mucosas sensíveis e fortemente avermelhadas
Uma gengiva saudável tem uma cor mais próxima ao rosa claro, quando notar a região em tons mais avermelhados, provavelmente, é o início de uma inflamação.

  1. Sangramentos ao escovar os dentes ou passar o fio dental
Muita gente pensa que o sangramento acontece por ter machucado a gengiva com a escova ou fio, mas geralmente ele ocorre como sintoma da inflamação, sinalizando a necessidade de melhor higienização neste local e passar em consulta com o dentista.

  1. Dentes frágeis e com pouca sustentação
Dentes saudáveis não tem nenhuma mobilidade, por isso se algum dente apresentar possibilidade de movimento pode ser sinal de periodontite. Isso acontece porque o osso que circunda o dente já foi prejudicado.

  1. Mau hálito
Mau hálito também pode representar um indício porque as bactérias acumuladas promovem mau odor.

Diante de qualquer desses sintomas é recomendado ir a um periodontista, para um diagnóstico completo. “É um mal silencioso, por isso a necessidade de estar sempre atento a saúde bucal”, alerta o Dr. Fábio Bibancos.

Para evitar a doença, o ortodontista indica atenção redobrada aos hábitos de higiene bucal, com escovação 3 vezes ao dia, uso do fio dental diariamente ou palitos interdentais e enxaguante bucal. 




Dr. Fabio Bibancos – Consultor da GUM
instagram.com/fabiobibancos



Pediatras têm papel importante no combate à ingestão de bebidas açucaradas


O consumo excessivo de açúcares adicionados, especialmente de bebidas açucaradas, representa uma grave ameaça à saúde de crianças e adolescentes, afetando desproporcionalmente crianças de baixa renda



Os pediatras têm um papel fundamental a desempenhar: incentivar crianças e adolescentes a reduzirem o consumo de bebidas açucaradas, de acordo com uma declaração de política pública, publicada recentemente no Pediatrics.

Observando que crianças e adolescentes norte-americanos relatam consumir 17% de suas calorias a partir de açúcares adicionados, e que quase a metade vem de bebidas açucaradas, os pediatras americanos publicaram sugestões de ações para reduzir o consumo das bebidas açucaradas. Dentre essas, destacamos as seguintes:


01)              Os autores observam que as políticas locais, estaduais e / ou nacionais destinadas a reduzir o consumo de açúcares adicionados devem incluir considerações sobre abordagens que aumentem o preço de bebidas açucaradas, como impostos especiais de consumo;

02)              O aumento dos impostos deve ser acompanhado pela educação de todas as partes interessadas sobre a justificativa e os benefícios dessa prática;

03)              Os esforços para reduzir o marketing das bebidas açucaradas para crianças e adolescentes devem ser apoiados pelos governos federal e estaduais;

04)              Os programas de assistência federal devem ter como objetivo garantir o acesso a alimentos e bebidas saudáveis;

05)              O acesso a informações nutricionais confiáveis ​​deve estar disponível para crianças, adolescentes e suas famílias;

06)              Políticas que tornam as bebidas saudáveis ​​um padrão alimentar devem ser amplamente adotadas e seguidas;

07)              Por fim, os hospitais devem implementar políticas para limitar ou desencorajar a compra de bebidas açucaradas.

“A declaração de políticas públicas defende que os pediatras devem adaptar suas abordagens sobre o tema para levar à diminuição do acesso e do consumo de bebidas açucaradas pelas crianças e famílias. Precisamos refletir sobre o assunto e adotar providências no Brasil também”, informa o pediatra homeopata, Moises Chencinski.





Moises Chencinski
Instagram: @doutormoises
Facebook: @doutormoises.chencinski

Confira dicas de especialistas para prevenção do câncer de pele



Verão, praia, mar, sol e proteção. A campanha ‘Dezembro Laranja’ visa chamar a atenção de banhistas e da população em geral sobre a importância da prevenção e do diagnóstico do câncer de pele, tipo de tumor mais frequente no Brasil.

Somente em 2019, estima-se que serão diagnosticados cerca de 85.170 novos casos em homens e 80.410, em mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Veja dicas sobre prevenção de especialistas da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), entidade que congrega médicos especialistas no diagnóstico de doenças como o câncer de pele. Em caso de qualquer anormalidade na pele, é importante procurar um médico!


1. Evite exposição ao Sol entre 10h da manhã e 4h da tarde

Nesse período do dia, os raios solares são mais intensos.


2. Use roupas e adereços que protegem o corpo

Utilize chapéus de abas largas, sombrinhas e guarda-sol. Não abra mão de óculos escuros!


3. Passe protetor solar

O fator de proteção solar (FPS) mínimo recomendado é o 30.


4. Fique atento a alterações na pele

Pintas pelo corpo, que aumentam de tamanho, com coceiras ou sangramentos, que não cicatrizam em quatro semanas, podem ser câncer de pele. Quanto mais cedo feito o diagnóstico, mais chances de cura!





Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)



Alimentação de Natal e Ano Novo pode causar enxaqueca

Foto: Banco de Imagens

 Para quem tem predisposição a sofrer com esse tipo de dor de cabeça, alimentos e bebidas comuns nas ceias de final de ano podem ser os vilões da comemoração


O mês de dezembro chegou, tradicionalmente uma época de muitas festas e confraternizações, incluindo as ceias de Natal e Ano Novo. Nessas ocasiões, é bastante comum ver as mesas fartas de comidas mais pesadas e gordurosas, consideradas por muitos como mais saborosas. No entanto, para quem sofre de enxaqueca, esses alimentos podem desencadear uma crise de dor e, assim, acabar prejudicando o clima festivo. 

O neurologista Gustavo Franklin explica que existem vários fatores que servem como gatilhos para crises de enxaqueca, desde o estresse e noites mal dormidas, até alguns alimentos e bebidas. “Em geral, alimentos muito gordurosos, como alguns tipos de carne, frituras - como a tradicional rabanada que muitas famílias gostam de consumir no Natal - podem causar uma crise de enxaqueca em pessoas que já têm alguma predisposição”.

O especialista ressalta que para cada pessoa que sofre de enxaqueca podem existir fatores desencadeantes diferentes. “Por isso, é fundamental que o paciente busque identificar quais são os seus gatilhos, ou seja, aquilo que pode causar uma crise para ele e, assim, evitar”. Mas em geral, de acordo com Franklin, os alimentos com maior potencial de provocar a dor de cabeça, além dos já citados, são os laticínios, chocolate, comidas muito condimentadas e congeladas. “Mas algumas pessoas são mais sensíveis e podem sentir dor até ao consumir algumas frutas, como pêra ou certos tipos de banana, por exemplo".

E não são apenas os alimentos: as bebidas alcoólicas também podem ter esse efeito. “O vinho, por exemplo, contém tanino, uma substância química que é um dos grandes gatilhos para a dor de cabeça. Quanto mais encorpado for o vinho, maior é a sua concentração de tanino e, consequentemente, maior o potencial de provocar uma crise de enxaqueca”.


Como aproveitar a ceia sem ter uma crise?

Para evitar a crise de enxaqueca, o mais importante é realmente o autoconhecimento, saber a quais alimentos a pessoa é mais sensível ou não. “Além disso, é importante evitar fatores combinados, ou seja: consumir uma carne mais gordurosa e ao mesmo tempo beber um vinho. Ou mesmo misturar diversos alimentos desencadeantes na mesma refeição”, explica o neurologista. O segredo é manter o equilíbrio e fazer escolhas mais saudáveis na hora da ceia. 

“Também é importante destacar que longos períodos de jejum também podem causar enxaqueca. Por isso, além de saudável, a alimentação precisa ser regular”, finaliza.



13 Mitos e verdades sobre a água


 Será que todo mundo precisa beber dois litros de água por dia? E a água com gás, é verdade que ela descalcifica os ossos? Nutricionista da Lindoya Verão esclarece as principais dúvidas sobre o assunto


A água é essencial na regulação da temperatura do corpo, no transporte de substâncias entre as células e na formação de cerca de 60% do corpo humano. Depois do oxigênio, é da ausência dela que o organismo mais sente falta. Dada a sua grande importância, seu consumo também suscita uma série de dúvidas. Muitas das informações que ouvimos no dia a dia não passam de crendices populares passadas de geração em geração. Mas algumas tem, sim, um fundo de verdade e devem ser encaradas com atenção. Com a ajuda da nutricionista consultora da Lindoya Verão, Dra Kárita Lima, esclarecemos 14 mitos e verdades sobre a água.


1 - Beber dois litros de água por dia

Mito - De acordo com a Dra Kárita, todo indivíduo precisa de uma dose alta de hidratação diária, mas a quantidade exata varia de pessoa para pessoa; cada um, seja atleta ou sedentário, tem necessidades diferentes. Para quem não tem certeza da quantidade de água que é necessária para seu organismo por dia, a nutricionista ensina uma conta básica: basta multiplicar o seu peso corporal por 35ml. A exemplo de uma pessoa que pesa 60 quilos, multiplicando esse valor por 35, veremos que a quantidade mínima de água que ela deverá beber ao longo do dia é 2.100 ml. De modo geral, o ideal seria tomar, pelo menos 200 ml, de hora em hora.

2 – Água auxilia no emagrecimento

Verdade – Não é que a água por si só tenha efeito emagrecedor. No entanto, podemos nos apropriar dos efeitos que ela provoca no organismo como estratégias para manter a fome sob controle e, consequentemente, alcançar a perda de peso. A primeira reação do nosso organismo à ingestão de água é a sensação de saciedade. Isso porque a distensão do estômago, causada pela entrada do líquido, diz ao cérebro que já estamos satisfeitos. Além disso, quando bebemos água, o organismo libera o hormônio leptina que atua no estômago e envia para o cérebro a informação de saciedade. Ao receber essa mensagem, a massa cinzenta se contentará com quantidades menores de comida.


3 - Beber água gelada é bom para emagrecer

Mito – A nutricionista consultora da Lindoya Verão explica que o organismo necessita realizar um pequeno consumo de energia, para aquecer a água fria à uma temperatura normal, processo chamado de termogênese. Por isso, acredita-se que você pode queimar mais calorias e, consequentemente, emagrecer bebendo água gelada. No entanto, ao beber um copo de água gelada, estaríamos queimando em torno de 4 a 7 calorias. Isso é, quase nada.


4 - Beber água durante as refeições atrapalha a digestão

Verdade – O processo de digestão começa na mastigação. Ao ingerir muito líquido (acima de 200ml) durante a refeição, a comida que está na boca vira uma pasta e é empurrada pelo líquido para o estômago, ao invés de ser quebrada em partículas menores, como seria o ideal. Isso vai prejudicar a capacidade do organismo de absorver vitaminas e minerais.

Os líquidos ingeridos em excesso junto com as refeições também deixam o suco gástrico mais diluído e menos potente. Assim, ele perde sua capacidade de digerir o alimento e permitir a retirada de nutrientes da comida


5 - Uma pessoa pode passar mal caso beba muita água

Verdade – A Dra Kárita explica que em adultos saudáveis, os rins filtram em média 800 a 1000ml de água em uma hora. Em condições normais, não há risco de passar mal com quantidades de água que não excedam esses valores. Porém, quantidades superiores a 3 ou 4 litros de água por hora podem aumentar o risco de hiponatremia, que é a queda do nível de sódio sanguíneo, podendo causar torpor.


6 - Deve-se beber água mesmo sem ter sede

Verdade – “Quando uma pessoa está com necessidade de ingerir água, a primeira informação que chega ao cérebro não é que ela está com sede, mas sim com fome. A sede, propriamente dita, só se manifesta quando o corpo está entrando em processo de desidratação”, esclarece a nutricionista.


7 - Água gelada é mais eficiente para matar a sede

Mito – O mecanismo fisiológico que garante a saciedade diz respeito à quantidade de água ingerida. Não importa se ela é morna, quente ou fria. O que varia é a sensação que se tem na boca. Ou seja, para alguns a água gelada é mais palatável. Outros acham ruim e preferem a natural.


8 - A alta concentração de minérios nas águas minerais naturais pode causar pedras nos rins a longo prazo

Mito – A nutricionista enfatiza que não há estudos científicos que comprovem tal afirmação. Na maioria dos casos, é a ingestão inadequada de água que favorece o aparecimento dos cálculos.


9 - A água com gás hidrata menos que a água natural

Mito – A água com gás hidrata tanto quanto, e tem os mesmos nutrientes da água natural. Além disto, a adição do dióxido de carbono não faz mal à saúde porque o corpo absorve e elimina este gás.


10 - Ingerir água com gás estimula o inchaço e a produção de gases

Verdade - Algumas pessoas podem apresentar desconforto e inchaço por causa do gás presente na bebida, mas a sensação é passageira e não resulta em aumento real de peso.


11 - Consumir água com gás estraga os dentes

Mito Pois o pH da bebida não é baixo o suficiente para danificar o esmalte dos dentes. Isso quer dizer que a quantidade de ácido não é muito elevada a ponto de ter mais acidez do que um refrigerante ou um suco de limão, por exemplo. Para causar mal aos dentes, a água com gás precisaria ficar muitas horas em contato com os dentes, o que não acontece.


12 - Os ossos sofrem enfraquecimento pelo consumo de água com gás

Mito – A água com gás não tira o cálcio dos ossos, e não interfere na absorção do cálcio dos alimentos. A confusão acontece porque alguns estudos demonstram que o consumo de refrigerantes está associado a uma redução da densidade óssea, especialmente entre as mulheres. Mas, isso tem a ver especificamente com as colas, não com as bebidas carbonadas.


13 - Água com gás engorda o mesmo que refrigerantes
Mito - Ao contrário do refrigerante, rico em açúcar, sódio e calorias vazias, a água com gás não compromete a dieta e possui a mesma capacidade e potencial de hidratação que a água normal. Afinal, o gás presente na bebida não é responsável por ganho de peso. A água com gás é livre de calorias e, portanto, não engorda.


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