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quinta-feira, 21 de março de 2019

Como proteger as crianças na internet


Com a recente polêmica envolvendo a personagem japonesa Momo, muitos debates foram intensificados acerca da segurança das crianças na internet. Com seus olhos arregalados, a boneca aparece em vídeos infantis no YouTube, interrompendo a exibição, com dicas sobre suicídio e passo a passo para a realização.

Os dispositivos móveis podem ser grandes aliados para o desenvolvimento infantil, desde que seu uso seja supervisionado. Pensando nisso, a PlayKids, uma das líderes globais em conteúdo educativo para as famílias, oferece algumas dicas aos pais que querem evitar que seu filhos acessem conteúdos inapropriados disponíveis no ambiente virtual.


1 - Converse

O diálogo é fundamental para que as crianças compreendam os riscos que o uso indiscriminado da internet pode oferecer. Leve em conta a idade do pequeno e busque uma abordagem que vá ao encontro da sua capacidade de compreensão.

É ideal que as crianças sintam-se seguras para contar quando algo que elas assistiram ou presenciaram ultrapassa os limites do que vocês conversaram juntos sobre o que é adequado ou não.


2 - Monitore

Nos primeiros anos de vida, os pequenos não conseguem distinguir o que é real e o que é fantasia. Portanto, tudo que é exposto às crianças pode ser compreendido por elas como realidade e por isso o monitoramento pelos pais se torna crucial, a fim de garantir que a criança só absorva o que for adequado.


3 - Estabeleça limites

A tecnologia pode estimular a independência, criatividade e autonomia, porém só é saudável com dosagem de tempo e sem excessos. Estabeleça um equilíbrio entre o online e o offline com jogos e brincadeiras que incentivem o diálogo e a socialização.



4 - Atente-se aos conteúdos considerados "infantis"

Alguns conteúdos aparentemente inofensivos disponíveis na internet podem não ser tão inofensivos assim. Frequentemente são polemizados na mídia vídeos falsos que já chegaram a fazer parte da lista de relacionados aos programas preferidos entre as crianças. Imitando até mesmo desenhos famosos, como Peppa Pig e Frozen, eles possuem materiais inapropriados para crianças, em que os personagens infantis fumam cigarros, são torturados com instrumentos de dentista e transformam pessoas em zumbis com injeções. O próprio caso da boneca Momo se configura como perigoso, principalmente por interromper vídeos infantis.


5 - Procure plataformas seguras

Os filtros de recomendação que sugerem conteúdos infantis não são suficientes. Considere ferramentas de conteúdo restrito, curado por especialistas. A PlayKids, por exemplo, oferece conteúdos cuidadosamente selecionados por uma equipe de especialistas, de acordo com cada eixo de desenvolvimento por faixa etária. Essa equipe é formada por um time multidisciplinar composto por pais, educadores, pedagogos e psicólogos, que avaliam todos os conteúdos e seu potencial de desenvolvimento antes de disponibilizar para consumo dos pequenos.


A água é um bem inesgotável?


Apesar de, durante muitos anos, ter sido considerada um recurso natural infinito, há algumas décadas, o mundo compreendeu que o mau uso da água pode, sim, ocasionar a sua escassez. Por essa razão, inclusive, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia  22 de março como o Dia Mundial da Água. O intuito foi alertar a população sobre a necessidade de refletir sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência dos ecossistemas e sobre as medidas práticas a serem adotadas.

No campo jurídico, aproveitamos esta oportunidade para debater o que houve de progresso nos últimos anos em termos de políticas públicas de gestão da água, em especial após o Brasil sediar, pela primeira vez, o Fórum Mundial da Água no ano passado. Entre os diversos produtos do referido Fórum, merece destaque o compromisso do governo federal de adotar políticas e planos nacionais de gestão integrada de recursos hídricos a fim de garantir o direito constitucional de acesso à água.

No entanto, se fizermos um balanço deste último ano, nota-se que, embora haja uma quantidade significativa de projetos de lei sobre a correta gestão da água, pouco se evoluiu efetivamente em termos práticos - em especial no que se refere ao desenvolvimento de estratégias potenciais como educação, transferência de tecnologia, incentivos econômicos, mercados, dentre outros.

Embora o governo anterior tenha iniciado o processo de revisão e atualização do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) e de seu marco legal por meio da Medida Provisória n. 868/2018, os projetos de lei que preveem incentivos econômicos e subsídios para adoção de tecnologias mais sustentáveis no que tange à gestão da água não saíram do papel. Projetos de Lei como o PL n. 495/2017, que regulamenta a criação de um “mercado de água”, e os PLs n. 5733/2009; 182/2015; 377/2015; e outros, que regulamentam incentivos à adoção de práticas mais sustentáveis, não evoluíram no Legislativo.

Ora, não dá para discutir uma gestão eficiente da água se não pensarmos na aplicação de políticas públicas integradas, articuladas e intersetoriais. Vide, por exemplo, o Projeto Oásis, desenvolvido há 12 anos pela Fundação Grupo Boticário. Trata-se de um instrumento de política pública econômica, o Pagamento por Serviços Ambientais, que promove a valorização dos ambientes naturais por meio de mecanismos de incentivo financeiro a proprietários que se comprometam com a conservação das áreas naturais e a adoção de práticas conservacionistas de uso do solo.

Outro exemplo é o adotado em Tóquio, que não apenas investiu em tecnologias limpas, como inseriu a temática de educação ambiental nas escolas do município desde a década de 1970, criando, inclusive, programas de capacitação técnica. Nota-se, portanto, que, apesar das discussões terem avançado, a gestão eficiente da água ainda depende de políticas públicas regionais e setoriais de amplo descortino político e que não apenas punam, mas que também incentivem a adoção de técnicas de preservação ambiental. Sem incentivos econômicos e educação ambiental, não há como se discutir melhorias na gestão eficiente da água no Brasil.






Marcelo Buzaglo Dantas - advogado, pós-doutor em Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade pela UNIVALI/SC, professor visitante da Universidad de Alicante (ES) e da Delaware Law School (EUA) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza


Comprou um carro novo que apresentou defeito? Saiba o que fazer



Apesar de ser um dos problemas mais comuns no cotidiano dos brasileiros, ainda pairam muitas dúvidas sobre como agir no caso de um carro novo recém-adquirido apresentar um ou mais defeitos. Isso acontece porque, na maior parte dos assuntos envolvendo o direito, há uma série de mitos, conselhos que simplesmente não procedem, que não teriam sucesso em casos reais. Por isso, é necessário que você conheça quais são, de fato, os seus direitos, bem como o que fazer do ponto de vista prático.

Primeiro é necessário esclarecer que você precisa dar ao fabricante ou à concessionária a chance de consertar o defeito. Aqui sugiro que você seja precavido e peça a quem lhe atender um documento indicando que deixou o veículo para conserto, para se ter uma prova da data exata em que isso foi feito, o que impacta diretamente no passo seguinte.

Se o defeito não for reparado no prazo máximo de 30 dias, abrem-se duas opções principais, que são a troca do carro por outro similar ou o desfazimento do negócio, com a devolução do veículo e do que foi pago (artigo 18, § 1º, I e II, do Código de Defesa do Consumidor).

Para fazer valer esses direitos, é importante você notificar o fabricante, a concessionária e a instituição financeira (se houver financiamento) sobre qual das duas opções será a escolhida e para que adotem as medidas internas necessárias para a sua decisão ser respeitada.

Pode ocorrer de os fornecedores não responderem a sua notificação ou respondê-la (contranotificação) afirmando que não trocarão o carro ou que o negócio não será desfeito. Nesse caso, você poderá ir ao Procon e fazer uma reclamação administrativa, que será seguida do agendamento de uma audiência, na qual as partes poderão chegar a um acordo.

Não havendo acordo com os fornecedores, será o momento de contratar um advogado experiente na prática do direito do consumidor, para “entrar com” uma ação judicial, pedindo a rescisão do contrato, a devolução do valor que foi pago, o cancelamento de todas as cobranças futuras (no caso de financiamento) e indenização por danos morais, se for esse o caso.

Esclareço que as duas primeiras vias (notificação prévia e reclamação perante o Procon) não são obrigatórias. Ou seja, você pode utilizar a via judicial diretamente. Contudo, aquelas opções podem ser exercidas sem custo e não dependem de advogado para tanto, o que as torna interessantes, sendo uma boa estratégia recorrer a um processo judicial apenas em último caso.

Os passos que expliquei acima são aplicáveis à maioria dos casos, e foi o que nos garantiu sucesso na nossa atuação em problemas similares, mas há situações peculiares, que podem precisar de um roteiro diferenciado.

No mais, as vias sugeridas da notificação prévia e da reclamação perante o Procon não são obrigatórias. Ou seja, você pode utilizar a via judicial diretamente. Sugiro primeiro seguir aquelas opções por terem custo ínfimo e não dependerem de advogado para serem acionadas

Para concluir, enfatizo três pontos: 1) leve o veículo para conserto o mais rápido possível, pois o prazo máximo para fazer isso é de 90 dias, segundo o artigo 26, II, do Código de Defesa do Consumidor; 2) se tomou conhecimento do problema por meio do anúncio de um recall, o roteiro sugerido acima é o mesmo; 3) documente tudo o que acontecer na tratativa do problema, por e-mails, recibos, fotos, dentre outras opções.





Rodrigo Cunha Ribas - advogado atuante no direito do consumidor e sócio do Cunha Ribas Advocacia

Dia da Síndrome de Down: trabalho melhora desenvolvimento e qualidade de vida


Pessoas com essa condição são consideradas comprometidas e disciplinadas e podem melhorar ambiente de trabalho e relação interpessoal nas empresas


Muito mais do que apenas uma atividade que permite às pessoas se manterem economicamente, o trabalho tem a função de melhorar as relações sociais, desenvolver habilidades e trazer realização pessoal e intelectual. Isso também vale para pessoas com síndrome de Down, que comemoram seu Dia Internacional neste 21 de março. Para eles, ter uma ocupação profissional significa receber estímulo para o desenvolvimento e conquistar mais qualidade de vida.

A legislação brasileira possui normas para a inclusão das pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho. Desde 1991, as empresas com 100 ou mais empregados devem manter em seus quadros uma porcentagem mínima de funcionários com algum tipo de deficiência.

Para empregadores que oferecem entre 100 e 200 vínculos empregatícios, esse percentual é de 2%. O número aumenta de acordo com a quantidade de funcionários, chegando a 5% para empresas com 1.001 empregados ou mais. Desde a entrada em vigor da Lei de Cotas, a participação dessas pessoas no mercado de trabalho tem aumentado.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017 mostram uma tendência de crescimento de vagas ocupadas por pessoas com deficiência mental/intelectual. Foram 34.851 mil contratados naquele ano, 2.764 mil a mais do que os 32.087 de 2016. A Rais não engloba dados específicos sobre os subtipos de deficiências, mas apenas grupos (física, visual, auditiva, mental/intelectual e múltipla).

De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência, João Paulo Reis, auditores-fiscais do Trabalho têm uma atuação específica para garantir a inclusão produtiva de pessoas com deficiência mental/intelectual.

Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, por exemplo, os auditores celebram um termo de compromisso com empregadores para que contratem as pessoas com necessidades específicas inicialmente como aprendizes. Depois, mais capacitados, eles devem ser efetivados pelo contrato de emprego por prazo indeterminado. “Há vários casos de sucesso, de empresas que completaram a cota por meio dessa metodologia”, afirma João Paulo.

Dia Internacional - Causada por uma mutação genética, com a presença de três cromossomos 21 nas células, a Síndrome de Down tem consequências físicas, intelectuais e psicomotoras específicas, mas nenhuma delas impede o exercício de atividade produtiva.

Mãe de Henrique Gurgel, um rapaz de 27 anos com Down, Dirce Gurgel afirma que a ocupação como auxiliar em uma biblioteca fez muito bem ao filho. Henrique aprendeu a se comunicar mais assertivamente e a falar melhor. Na escola em que ele trabalhou foram realizados treinamentos que melhoraram o desempenho dele. “Não é só contratar para cumprir a cota. É importante fazer essa preparação”, enfatiza Dirce.

Segundo ela, por não estar trabalhando atualmente, o filho retrocedeu um pouco em relação ao desenvolvimento. “Ele se sentia acolhido, e os colegas na escola aprenderam bastante com ele. É preciso acabar com o preconceito. Contratar um Down é bom para todos”.

A presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Lenir Santos, explica que não há justificativa para não contratar pessoas com essa condição se elas estiverem bem preparadas e se houver a correta mediação no local de atuação. Ela afirma que o trabalho empodera, melhora a compreensão de cidadania, de direitos, de obrigações e também o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. “A inclusão de pessoas com deficiência intelectual melhora o ambiente de trabalho, pois exige o exercício da tolerância, da capacidade de convívio com as diferenças”.




Ministério da Economia


CONSPIRE PARA O BEM


Professor da FGV dá 7 dicas para o seu plano dar certo


Essa palavra tem sido usada com muito mais frequência que gostaríamos, mas ela pode ter uma conotação diferente daquela que indica uma trama contra alguém.

O professor Luciano Salamacha, do FGV Management explica que a palavra conspiração vem do latim conspirare. A partícula cons significa junto e spirare significa puxar o ar para dentro, ou seja respirar juntos.

Salamacha sugere que sejamos conspiradores para levar mais resultados à empresa e à equipe, respirando junto. Ele reforça que podemos ampliar o significado da palavra e usar a conspiração para o bem.

Veja  as 7 dicas do professor para uma conspiração de resultados:

* Crie um pacto. Chame sua equipe e crie e conspire em torno de um objetivo comum. Exponha seus motivos e os possíveis resultados. Finalize com :
Quem está comigo?”

* Oriente como será o seu plano de conspiração. Leve gráficos, pesquisas, estatísticas que possam motivar a equipe e convencê-los estar com você nesse bom conluio.

* Agregue pessoas que possam manter o plano. Como em toda equipe, as pessoas têm de se manter motivadas em torno de um propósito. Entãp, seja o motivador, mas tenha em torno pessoas também influenciadoras, cativantes para conservar a conspiração, até mesmo aquelas mais propensas ao desânimo, à desistência.

* Crie um elo, uma afinidade, uma cumplicidade em torno dessa conspiração. Pessoas que têm segredos em comum, criam uma intimidade mesmo que seja pontual. Lembre-se respirar junto é quase sentir a respiração do outro, é estar muito próximo.

*Inspire. Esteja aberto às ideias que chegam. Sabe aqueles dias em que a equipe está mais empolgada, onde a criatividade ronda o assunto, quando há uma energia pulsante entre as pessoas? Use a intuição para perceber e deixe que as hipóteses fluam.

* Não cerceie nenhuma ideia. Deixe a criatividade da equipe circular em torno dessa conspiração. Mesmo que algumas pareçam absurdas, no improvável pode surgir uma alternativa fora da caixinha.

* Não conjecture demais. Crie possibilidades positivas para estimular seu desempenho e da equipe que está conspirando. Todos são capazes de executar tarefas simples, com instruções claras. Se for o caso, divida o plano em partes e estabeleça um cronograma para que, de passo em passo, o objetivo seja atingido.

O professor Luciano Salamacha, que é consultor de empresas e também professor do Comitê Olímpico Brasileiro, aconselha que ver a equipe como um time esportivo pode alcançar resultados fabulosos. “Percebam que os esportistas saem unidos e motivados dos vestiários em torno de uma mesma meta. Eles conspiram, respiram juntos o plano da vitória”.




Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional.É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação, também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial. Coordenador do curso de MBA Internacional em Neuroestratégia e o Pensamento Transversal na Esic Business e Marketing School , uma das mais importantes escolas de negócios da Europa


11 dicas simples de segurança para evitar imprevistos no dia a dia


Seja em transporte público, na saída de bancos ou em outras situações rotineiras, é difícil prever uma tentativa de furto ou roubo. Porém, alguns hábitos simples podem diminuir muito a chance de ocorrências como essas. 

O GRUPO GR (www.grupogr.com.br) – atualmente uma das companhias mais consolidadas no setor de segurança privada e terceirização de serviços –  preparou uma lista com dicas para aumentar a segurança de cada um. Veja abaixo os itens destacados por Rogerio Rodrigues, especialista em segurança da empresa.  


Dicas de segurança para o dia a dia:

1 - Evite ir às compras sozinho e prefira pagar com cartão de débito ou crédito.

2 - Ao retirar dinheiro do banco, guarde-o com cuidado em local discreto e não o conte em público.

3 - Saindo do banco, certifique-se de que não está sendo seguido.

4 - Evite usar joias, celular, relógio e outros objetos que possam demonstrar ser de valor.

5 - Evite carregar grandes quantias em dinheiro; se houver necessidade, divida o dinheiro em várias partes da roupa, porém, evite bolsos traseiros para carregar carteira ou dinheiro.

6 - Não espere o ônibus em paradas desertas e mal iluminadas.

7 - No transporte público, evite viajar em ônibus ou vagões vazios.

8 - Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista ou cobrador.

9 - Ao caminhar, mantenha sua bolsa ou pasta à sua frente.

10 - Procure manter a bolsa ou pasta sempre firme entre o braço e o corpo, com a mão sobre o fecho e posicionada do lado da calçada.

11 - Ande na calçada em direção contrária ao fluxo dos carros. Assim, não será pego de surpresa.




GRUPO GR


Professor da FGV alerta para os riscos da "dark web"


O coordenador do MBA de Marketing e Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, alerta para os perigos da deep web. Segundo ele, não é um lugar interessante para adolescentes e crianças ou mesmo adultos navegarem, por ser um espaço de conteúdos ilegais – que vão desde malwares desenvolvidos por hackers, em busca de dados pessoais –, a atividades ilegais.
Miceli, no entanto, esclarece que o problema está na "dark web", uma subdivisão da deep web. O especialista explica que a deep web possui 96% do conteúdo da internet, que vão desde arquivos científicos, livros raros, informações financeiras, até vírus e informações sobre crimes. A diferença é que, ao contrário do que acontece na internet que conhecemos, essas páginas não estão indexadas a motores de busca, nem podem ser acessadas pelos browsers que usamos diariamente.

"Na 'dark web' estão salas de conversa que podem incitar a violência, comercializar drogas, contratar serviços e produtos ilícitos, organizar ações contra o governo e outras questões. Em função do que acontece nesse ambiente, ele é monitorado por governos, polícias e agências de inteligência. Já na deep web, estão site fechados, grupos e informações confidenciais.", explica André Miceli.

O professor da FGV esclarece que a "dark web" fornece mecanismos de anonimato que favorecem a ação de hackers e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdos censurados. "Lojas virtuais de mercadorias proibidas ou de difícil acesso, inclusive drogas ilícitas e armas também estão nesse ambiente", alerta o especialista em ambientes digitais.


Cuidados – André Miceli destaca que os pais devem estar atentos aos acessos de seus filhos na deep web. O especialista sugere que os responsáveis instalem um software de Controle Parental que permita bloquear os endereços .onion e que fiscalizem diariamente e presencialmente a usabilidade das crianças e adolescentes no ambiente virtual. "A deep web não é feita apenas de coisas ruins. No entanto, vale verificar os acessos do TOR (The Onion Router) – software que permite estabelecer conexões anônimas e acessar conteúdos inadequados – e do I2P e Freenet, por exemplo. Assim é possível prevenir problemas provenientes dos riscos e perigos desse ambiente", ressalta André Miceli.



O que levar em conta ao realizar uma compra à vista ou a prazo?


A Boa Vita tem algumas dicas que ajudam avaliar os critérios que realmente impactam nessa decisão


A maioria dos educadores financeiros afirma que pagar à vista uma compra é a melhor prática para quem deseja manter o controle de suas finanças, porque assim evita dívidas futuras. No entanto, essa decisão depende da análise de inúmeros fatores, por isso, para contribuir com a análise do consumidor no momento da sua tomada de decisão, a Boa Vista tem algumas orientações.

A urgência na compra é fator determinante para a decisão de pagar à vista ou parcelado, caso não haja dinheiro disponível no momento. Por exemplo, se há a necessidade de comprar uma geladeira ou um par de óculos, que quebraram. A compra parcelada vai possibilitar adquirir o item imediatamente caso o consumidor não tenha o dinheiro. Afinal, não é possível ficar sem geladeira e nem sem os óculos. Neste caso, o que vai determinar na decisão é a ponderação.

A compra parcelada pode evitar, inclusive, de cair no crédito rotativo do cartão ou nos juros do cheque especial, normalmente muito mais altos do que os de um parcelamento. Se o consumidor tem o dinheiro, mas o pagamento à vista vai deixá-lo sem reserva financeira, é preferível parcelar. Pois se surgir alguma emergência, terá recursos financeiros e não necessitará entrar no cheque especial.

É também vantajoso comprar parcelado quando não há desconto no pagamento à vista. Se tiver o valor para pagar a compra de uma só vez – e se o consumidor for organizado financeiramente –, opte pela compra parcelada, pague a primeira parcela e aplique (pode ser na poupança) o valor restante. A ideia é retirar mensalmente a quantia de cada parcela para quitá-la. No fim do prazo, o consumidor verá que teve um rendimento, que pode parecer pouco, mas não deixa de ser um lucro.

Pagar em parcelas é uma boa opção para quem precisa adquirir algo que vai trazer benefícios futuros.
Exemplos: se o consumidor necessitar de um carro novo, um equipamento qualquer, um computador ou outros bens que serão utilizados para o trabalho e vão gerar renda. Ou até mesmo para fazer um curso, que será fundamental para o desenvolvimento profissional.

Faça as contas antes de parcelar
Antes de fazer qualquer parcelamento, é fundamental verificar o orçamento doméstico para ter conhecimento de que o valor a ser desembolsado mensalmente não irá deixar no vermelho. Se o consumidor não sabe como prepará-lo, a Boa Vista orienta baixar gratuitamente a “Cartilha do Orçamento Doméstico”, no portal Consumidor Positivo – www.consumidorpositivo.com.br.

Dinheiro está aplicado
Será que vale a pena sacar o dinheiro aplicado para comprar à vista? Ou será que o rendimento compensa os juros do valor parcelado? A decisão deve ser tomada com base no rendimento do valor que está investido, nos juros das parcelas do que se pretende comprar e no desconto oferecido para o pagamento à vista.

Primeiro é bom saber que, conforme a Resolução 3.517/07, do Banco Central, quem vai ceder o crédito é obrigado a informar a composição do Custo Efetivo Total (CET), detalhando os encargos que compõem o financiamento. O CET é a taxa que considera todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito contratadas. Nele estão a soma de taxas de juros, os tributos, as tarifas, o IOF, o seguro e as demais despesas do contrato de financiamento ou parcelamento. Sabendo o que é CET e conhecendo o valor dos rendimentos de sua aplicaçãoo consumidor deve fazer o cálculo dos juros que pagará na compra a prazo.

Para ajudar a fazer esta conta, uma boa ferramenta é a Calculadora do Cidadão, do Banco Central. Com ela é possível fazer várias simulações, como de cálculo de tempo que um empréstimo será quitado tendo como informação o valor, a taxa de juros e o valor de cada prestação. Outra possibilidade é conhecer a porcentagem de juros sabendo-se o número de parcelas, o valor delas e o preço à vista. Pode-se ainda calcular o valor da prestação digitando na calculadora o valor do bem, o número de parcelas e a taxa de juros. Por fim, o cálculo do valor total, tendo como informação o número de parcelas, o valor de cada uma e a taxa de juros.

Tendo feito os cálculos, o consumidor saberá se a taxa de juros do bem parcelado é maior ou menor do que a rentabilidade da sua aplicação. Estas informações vão impactar na sua decisão de comprar à vista ou parcelado.

Se durante o prazo de pagamento sobrar algum dinheiro, é possível quitar as demais parcelas de uma só vez, aproveitando, é claro, para negociar os descontos dos juros futuros.





Boa Vista

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