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terça-feira, 12 de março de 2019

MARÇO AMARELO: MÊS MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DA ENDOMETRIOSE



Março é o mês mundial da conscientização da endometriose, feito para conscientizar mais a população sobre a doença


Calcula-se que, em todo o mundo, 176 milhões de mulheres sofram com a endometriose. Apesar de serem muitas as afetadas, conseguir um diagnóstico ainda é um desafio comum à maior parte delas e isso mostra a importância de se educar tanto as pacientes quanto os profissionais de saúde sobre os sintomas e os métodos de diagnóstico da endometriose, uma doença que, além de muita dor, pode levar à infertilidade. Se todos estiverem atentos aos sinais dados pela doença, é possível descobri-la muito mais rapidamente, tornando o tratamento muito mais efetivo.

A endometriose, nada mais é que a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina (que é o seu local normal de implantação) e na imensa maioria das vezes, afeta mulheres em idade reprodutiva.  

O grande desafio inicial é reconhecer a doença: há geralmente um intervalo de 7 a 12 anos entre o surgimento dos primeiros sintomas dolorosos e o diagnóstico da doença, na maioria das vezes, é feito já em estado avançado e com a fertilidade comprometida. “A endometriose é uma das principais causas de infertilidade, ATÉ METADE DAS MULHERES INFÉRTEIS TEM endometriose ”, alerta Dra. Barbara Murayama.

Se diagnosticada precocemente, a DOENÇA PODE SER CONTROLADA COM TRATAMENTO CLÍNICO E OU CIRÚRGICO QUE DEVE SER POR VIDEOLAPAROSCOPIA OU CIRURGIA ROBÓTICA . O TRATAMENTO DEPENDE DA QUEIXA, DA IDADE, DO DESEJO GESTACIONAL. DEVE SER INDIVIDUALIZADO.  

SINTOMAS QUE PODEM ACONTECER, A MULHER PODE TER VÁRIOS SINTOMAS OU ATÉ MESMO NENHUM SINTOMA. A INTENSIDADE TAMBÉM VARIA E INDEPENDE DA QUANTIDADE DE LESÕES. 

- CÓLICAS MENSTRUAIS INTENSAS SÀO O SINTOMA MAIS COMUM.

- DOR NAS RELAÇÕES SEXUAIS. 

- INFERTILIDADE

- SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E URINÁRIOS PODEM ESTAR PRESENTES. 

A PREVENÇÃO NÃO ESTÁ BEM DEFINIDA, MAS PASSA POR MANTER HÁBITOS SAUDÁVEIS COMO ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR E GERENCIAMENTO DO ESTRESSE 





BARBARA MURAYAMA – GINECOLOGISTA - CRM 112527.  Médica Ginecologista da Gergin Ginecologia. Especialista em Histeroscopia e Videolaparoscopia, Coordenadora da Equipe de Ginecologia do Hospital 9 de Julho, https://www.facebook.com/drabarbaramurayama/
 Instagram: @barbara.murayama

Câncer renal afeta mais homens que mulheres


Especialista do Centro Paulista de Oncologia CPO – Grupo Oncoclínicas comenta sobre a doença que atinge cerca de 150 mil pessoas no mundo


Dentre tantas patologias já conhecidas quando o tema é câncer, pouco se fala sobre o câncer renal e tudo que envolve o diagnóstico e tratamento. Esse tipo de câncer pode ser considerado relativamente incomum, atingindo cerca de 150 mil pessoas no mundo, em sua maioria homens na faixa etária de 50 aos 70 anos. No Brasil, a incidência estimada é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes.

Apesar da baixa incidência, dados do Globocan, um projeto da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que a cada dois pacientes diagnosticados com tumores renais, um acaba morrendo. Em grande parte, a razão principal dos altos índices de morte se deve à descoberta tardia da doença.

"Em seus estágios iniciais, o câncer de rim costuma apresentar poucos sintomas e, muitas vezes, seu diagnóstico é feito como um achado ocasional em exames de imagem realizados por outras razões" destaca Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), unidade São Paulo do Grupo Oncoclínicas.

Ainda segundo o especialista, um pequeno número de pacientes tem massa abdominal palpável, dor e presença de sangue na urina. Outros sintomas tais como, falta de ar, emagrecimento e dores ósseas podem ser consequência das metástases da doença. "A confirmação do diagnóstico só é possível após a análise do patologista que muitas vezes ocorre após abordagem cirúrgica da lesão ou biópsia de alguma metástase", ressalta o Dr. Andrey Soares.


Câncer renal e seus tipos

Há 5 diferentes tipos de câncer renal, sendo eles:


Carcinoma Renal de Células Claras: conhecido com RCC (Renal Cell Carcinoma) é o mais comum, ocorrendo em 70% a 90% dos casos. Ele tem origem no tubo responsável por filtrar as purezas do sangue.


Carcinoma Papilar: Menos comum, este câncer atinge cerca de 10% a 15% dos casos. É um tipo agressivo que pode causar metástase. Costuma causar obstrução das vias urinárias, gerando dor. Existe o carcinoma papilar tipo 1 e o tipo 2.


Carcinoma Renal Cromófobo: Ocorre em cerca 5% dos casos e é considerado um dos menos agressivos.


Ductos Coletores: Tipo de câncer extremamente raro que afeta uma estrutura do rim chamado Tubo de Bellini.


Sarcomatóides: Em geral ocorre em concomitância aos outros tipos, principalmente ao carcinoma de células claras, sendo um componente do mesmo e com características mais agressivas.


Causas e tratamento

O câncer renal tem causas variadas como tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, insuficiência renal terminal e histórico familiar, bem como algumas síndromes clínicas raras, presença de doença renal cística adquirida, uso prolongado de analgésicos não esteroides, e exposição ocupacional a alguns agentes como cádmio e derivados de petróleo, entre outros.

O Dr. Andrey explica que a escolha do tratamento depende de fatores variados desde o tipo e extensão do câncer até as condições clínicas do paciente, podendo incluir cirurgia e/ou terapias de alvo molecular. Este é um tumor que não responde a quimioterapia, a exceção são os tumores do ducto de Bellini. "Temos obtido excelentes resultados no uso da imunoterapia isolada ou combinada entre elas ou com terapia alvo no tratamento de tumores renais. Atualmente no Brasil já disponível para uso isolado na falha de um tratamento inicial", finaliza.





Grupo Oncoclínicas

Mordida errada pode causar dores de cabeça e até disfunção na mandíbula


Cirurgia ortognática corrige os casos mais graves e o tratamento com fisioterapia auxilia na recuperação do paciente


A mordida errada é um dos problemas odontológicos mais frequentes e pode ser uma consequência de diversos fatores, como genéticos, endócrinos, ambientais ou consequência de maus hábitos (mastigar tampas de canetas ou roer unhas). O problema é estrutural e resulta nos desencontros dos arcos do maxilar no momento em que a boca se fecha.

Como consequência a mordida errada pode causar dificuldade na mastigação, na respiração, no desgaste dos dentes, dores de cabeça, gerar DTM (disfunções temporomandibulares) e desarmonia facial.

Segundo o serviço de Neurologia do Hospital das Clínicas da UFMG, cerca de 80% das pessoas com enxaqueca apresentavam algum tipo de DTM - disfunções temporomandibulares (nas mandíbulas). A dificuldade em diagnosticar a disfunção ocorre porque o paciente procura tratamento para um único sintoma que o incomoda.

Algumas das principais mordidas erradas são: prognatismo (queixo se projeta para frente), retrognatismo (falta de desenvolvimento da mandíbula, aparência de “queixo pequeno”), mordida aberta (ausência de contato entre os dentes superiores e inferiores) e mordida assimétrica (algumas articulações ficam sobrecarregadas, trabalhando fora da sua posição adequada e confortável e isso ocasiona dor).

O tratamento para qualquer uma das mordidas erradas deve ser feito com um ortodontista. Porém se houver necessidade o paciente será encaminhado para um bucomaxilo e submetido à uma cirurgia ortognática para uma oclusão perfeita. Hoje no mercado o aparelho auto ligado é o mais tecnológico e que prepara os pacientes para as cirurgias de correção.

Apesar de pouco se falar sobre a fisioterapia, é esse tratamento o responsável por eliminar dores orofaciais, além de preparar o paciente para a cirurgia e garantir um pós cirúrgico de rápida recuperação. A Dra. Fabiana Oliveira explica como o tratamento pode ajudar: “A fisioterapia entra nestes casos para diminuir a inflamação e aliviar a tensão muscular. Os exercícios e recursos terapêuticos ajudam a relaxar a musculatura da face e melhoram os movimentos da mandíbula”.

Quando a pessoa tem que se submeter a cirurgia ortognática significa que irá fazer o procedimento para resultar em uma boa oclusão, colocar o maxilar no melhor encaixe e para promover estética facial, fazendo com que o rosto do paciente mude para melhor.

A cirurgia pode gerar várias sequelas como: edemas volumosos, paresias, parestesias, restrições severas ou moderadas do movimento bucal, alterações dos movimentos mandibulares e faciais, espasmos musculares, dores orofaciais e cefaleias. A fisioterapia, aliada ao tratamento desses casos, tem se mostrado fundamental.

“A fisioterapia realizada imediatamente pode melhorar o tempo de recuperação e agilizar o retorno do paciente a atividades cruciais como a mastigação e a deglutição em até 15 dias (sem esse tratamento é comum a pessoa recuperar a mastigação perfeita após dois meses). Por esse motivo desenvolvi o método New Smile, que possibilita eliminar ou reduzir a dor e os edemas, recuperar a amplitude do movimento, além de estimular e contribuir para o retorno da sensibilidade caso afetada”, explica Dra. Fabiana.

O New Smile acompanha os pacientes antes, durante e após a cirurgia, diminuindo o tempo de recuperação e aumentando a qualidade de vida de quem precisa passar pela cirurgia ortognática.

Após dois anos tentando corrigir a mordida com aparelho fixo, Silvana Aparecida dos Santos, de 50 anos, descobriu que o tratamento mais eficaz para o seu caso era se submeter a cirurgia ortognática. A mordida que não apresentava o encaixe perfeito dos arcos do maxilar, resultou também na dificuldade para dormir por conta da apneia. Silvana fez a cirurgia ortognática em janeiro de 2018 e, logo após o procedimento, começou o tratamento de fisioterapia com a Dra. Fabiana Oliveira.

Depois da segunda seção já foi possível notar grande diferença na recuperação, com diminuição do inchaço e melhora da cicatrização. “O tratamento com a equipe da Dra. Fabiana foi muito importante, o laser cicatrizou os pontos e interrompeu os sangramentos, enquanto as massagens reduziram o inchaço e o choque teve efeito na recuperação da sensibilidade. Além da correção da maxila, o principal benefício que a cirurgia me proporcionou foi ter uma melhor respiração”, completa Silvana.

Saiba tudo sobre endoscopia da coluna



Especialista esclarece dúvidas sobre técnica para tratamento de hérnias de disco


Cirurgias na coluna costumam gerar muita preocupação em pacientes por serem consideradas agressivas e dolorosas, além da recuperação que demanda muitos cuidados. Porém, no Brasil já existe uma técnica mais moderna e minimamente invasiva para tratar problemas como a hérnia de disco chamada: endoscopia da coluna.

O cirurgião de coluna e diretor clínico da SO.U Ipiranga, Dr. Bruno César Aprile, explica que a endoscopia da coluna é um método cirúrgico inovador porque tem a mesma eficácia das cirurgias tradicionais, porém é realizada em pouco tempo e com rápida recuperação do paciente.

O profissional responde abaixo as principais perguntas sobre o tratamento:


Como é realizada a endoscopia da coluna?

A técnica consiste na dilatação da musculatura para inserir um tubo de dois centímetros com uma câmera de alta definição na ponta, para otimizar a visualização da parte a ser corrigida. “Durante o procedimento é feito apenas um corte de um centímetro para inserção do tubo, diferente da cirurgia tradicional em que é feita um corte até 8 vezes maior”, explica. 


Em quanto tempo é feito o procedimento?

O profissional pontua que o tempo médio para realizar a cirurgia é de 1 hora, sendo que normalmente o paciente tem alta hospitalar em menos de 24 horas. “A maioria dos casos também não exige a internação na UTI no pós-operatório. Enquanto na cirurgia convencional o paciente chega a ficar quatro dias internado”, informa.


A endoscopia da coluna corrige quais doenças?

Além de hérnias de disco, a endoscopia pode ser recomenda para tratar outros problemas de compressão de nervos, atuando para o alívio imediato dos incômodos causados pela doença.


Quais são outras vantagens para os pacientes?

Por não utilizar anestesia geral, apenas sedação e anestesia local, a endoscopia da coluna é mais segura para pacientes idosos, hipertensos, diabéticos ou com doenças cardíacas e pulmonares. A recuperação é em média de quatro dias e se respeitadas as recomendações médicas, o paciente já estará apto para retornar às atividades rotineiras e até o mesmo ao trabalho dentro deste prazo. “A dor pós-operatória também é muito menor do que as cirurgias convencionais. Após realizada a endoscopia da coluna geralmente a pessoa saí andando normalmente do hospital”, conclui.   




SOU

Rejuvenescimento íntimo devolve lubrificação, elasticidade e aumenta o prazer feminino


 Métodos não invasivos estimulam a produção de colágeno na região vaginal, diminuem dores durante a relação sexual, incontinência urinária, infecções e perda de lubrificação e elasticidade
 

Muitas mulheres se queixam de dor e falta de lubrificação durante a relação sexual. Outras, apenas gostariam de melhorar a flacidez vaginal, deixando a pele mais rosada e jovem. A novidade é que se pode fazer isso tudo sem cirurgia com os tratamentos de rejuvenescimento íntimo, que renovam a autoestima e ampliam a satisfação sexual.

Com as alterações hormonais típicas do envelhecimento na mulher, o aparelho genital passa por mudanças que, muitas vezes, dificultam o ato sexual e o prazer. A lubrificação diminui e as paredes vaginais tornam-se finas e flácidas, gerando dor na relação e até mesmo ferimentos. O pH vaginal aumenta e a frequência de infecções como candidíase e vaginose também. Além disso, a perda de elasticidade faz com que a pelve seja menos funcional ao reter a urina, gerando escapes em pequenos esforços.

“O rejuvenescimento íntimo vai além da queixa estética e começou a se popularizar no Brasil em 2015. A procura maior é de pacientes de meia idade, entre 50 e 60 anos, que estão começando a entrar na menopausa. Elas sentem dor na relação e perda de lubrificação, apensar de serem ainda jovens e sexualmente ativas’, diz Alyne Vieira, ginecologista especializada em Cosmetoginecologia.

A escolha do tratamento vai depender da queixa do paciente. É possível, por exemplo, melhorar a flacidez da parte externa da vulva que garante não só satisfação no aspecto estético, como também amplia a satisfação sexual por meio da tecnologia de radiofrequência focada, sem cortes, e pode ser feita uma vez por semana. “O resultado já é visto na primeira sessão e são necessárias de 4 a 6 no total, dependendo do caso. Logo depois de cada uma, a paciente pode voltar às atividades normais sem problema algum”, explica Alyne.

O laser também estimula a regeneração e a formação do colágeno através da geração de calor. Ele reforça a parede do órgão e o assoalho pélvico, devolvendo a lubrificação e o prazer à mulher, assim como a capacidade de conter a urina eficientemente. Ele é indicado principalmente para as mulheres que, com a queda hormonal natural ao longo dos anos, experimentam sintomas como dor na hora da relação, sangramentos, ressecamento vaginal e infecções recorrentes, como a candidíase. O procedimento não requer anestesia, sendo realizado em consultório médico.

 “A aplicação é rápida e indolor. É preciso estar em dia com o preventivo ginecológico e a recuperação se dá em até 7 dias, quando as atividades sexuais podem ser retomadas. Os resultados são definitivos, mas o envelhecimento contínuo pode tornar necessária uma manutenção, com uma sessão anual para impedir que o órgão torne-se disfuncional novamente”, finaliza, Alyne.




Dra. Alyne Vieira - Médica ginecologista, Obstetra e Cosmetoginecologista
 (11) 3123-414



Tratamento cirúrgico após grande perda de peso ou após cirurgia bariátrica



A Obesidade é uma condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde, o que leva à redução da esperança de vida e/ou aumento dos problemas de saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2. 

Atualmente existem tratamentos cirurgicos eficientes para proporcionar bem estar e qualidade de vida  para as pessoas que perderam muito peso ou realizaram cirurgia bariátrica.

Independente da área corporal a ser operada, existem vários tipos de indicação cirúrgica para pacientes obesos ou ex- obesos:

-Obesos onde parte do corpo prejudica suas funções diárias antes do emagrecimento (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Obesos que estão emagrecendo, mas ainda não atingiram seu peso ideal (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Ex-obesos que perderam muitos quilos de peso e ficaram com deformações e desejam melhorar a apresentação para continuarem sua caminhada para o peso ideal (cirurgia de alívio ou higiênicas).

-Ex-obesos que atingiram seu peso ideal através de atividades físicas e reeducação alimentar ou cirurgia bariátrica (cirurgia reparadora do contorno corporal após grandes perdas de peso).

Cabe salientar que a obesidade e o sobrepeso associados a outras comorbidades (hipertensão arterial; diabetes; hipercolesterolemia...) aumentam o risco cirúrgico. 

Devemos atentar que para a realização do emagrecimento através de reeducação de hábitos de vida e/ou cirurgia bariátrica devemos ter acompanhamento de uma equipe multiprofissional afirma o cirurgião plástico Dr. José Neder Netto.

Após 1 ano da cirurgia bariátrica, atingido o peso ideal ou a meta estipulada, o paciente deverá manter esse peso por no mínimo 6 meses para que possa ser submetido ao procedimento cirúrgico, assim sua perda de peso estará estabilizada e deverá manter seu peso após o mesmo para que não perca todo resultado  ou parte dele.

Após grandes perdas de peso o paciente costuma apresentar deficiências nutricionais como hipovitaminoses, baixa de proteínas,
anemias e outros os quais atrapalham na recuperação e cicatrização do paciente.

Exames e avaliações pré-operatórios devem ser realizados para avaliação do paciente e de seu risco cirúrgico.

Os procedimentos mais realizados envolvem a região do abdômen, das mamas, das pernas e braços; podem também ser realizados procedimentos em flanco e dorso.

Todos os procedimentos de contorno corporal exigem incisões para remover o excesso de pele. Em muitos casos, essas incisões podem ser extensas. O comprimento da incisão e o padrão dependerão da quantidade e da localização do excesso de pele a ser removida, assim como a preferência pessoal e o julgamento do cirurgião. Técnicas avançadas geralmente permitem que as incisões sejam feitas em locais estratégicos, onde possam ser escondidas pela maioria dos tipos de vestuário, no entanto, nem sempre é possível.

A aparência final da cicatriz não depende da técnica utilizada e/ou da experiência do cirurgião, depende apenas da cicatrização e particularidades do organismo de cada indivíduo.

A intervenção cirúrgica de contorno corporal, após grande perda de peso, melhora a forma e o tônus do tecido subjacente, que sustenta gordura e pele, e remove o excesso de gordura e flacidez da pele. O resultado é uma aparência mais normal do corpo, com contornos suaves. Esta é, em essência, a fase final do processo de perda de peso. 

A decisão de se submeter à cirurgia é pessoal e é você quem deve decidir se os benefícios atingirão seus objetivos e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis.


Riscos da cirurgia:


• Cicatrizes desfavoráveis,

• Sangramento (hematoma),

• Infecção,

• Acúmulo de líquido (seroma),

• Riscos anestésicos,

• Má cicatrização,

• Necrose de pele,

• Dormência ou demais alterações de sensibilidade na pele,

• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado,

• Assimetria,

• Deiscência (reabertura de uma ferida previamente fechada)

• Flacidez residual da pele,

• Dor, que pode perdurar,

• Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares,

• Inchaço persistente nas pernas,

• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.

A cirurgia de contorno corporal é frequentemente realizada em etapas. Sua condição particular e expectativas, bem como a opinião do cirurgião plástico, influenciarão o plano cirúrgico. 

Embora possa ter levado dois anos, ou mais, para perder todo o peso em excesso, pode levar o mesmo tempo ou mais para o aparecimento dos resultados de cada cirurgia por completo.






Dr José Neder Netto  - CRM- 120.985 - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


Causas e tratamentos para Diastema



VOCÊ SABE O QUE É DIASTEMA?


Certamente você já viu ou até possui espaços abertos entre os dentes, o mais comum de se notar é entre os incisivos superiores, o nome utilizado para esse caso é diastema. Existem alguns fatores para eles serem causados:
  • Herança familiar;
  • Freio labial baixo;
  • Hábito de colocar a língua entre os dentes;
  • Hábito de colocar objetos entre os dentes (caneta, lápis...);
  • Acidentes e traumatismos;

Tratamentos

Cada pessoa passa por um processo de planejamento e estudo realizado pelo dentista para encontrar o melhor tratamento para o seu caso, especificamente. Questiona-se inicialmente o histórico odontológico do paciente, como por exemplo se faz as consultas preventivas com regularidade, e também o familiar (se há casos parecidos na família).

Quando há mais de um diastema na arcada dentária o ideal pode ser iniciar um tratamento ortodôntico que movimente esses dentes e os aproxime. Se a questão é meramente estética, a pessoa pode escolher em realizar o tratamento ou em manter, pois há quem ache charmoso e "na moda". Lentes de contato também são uma opção no caso de um diastema.

Há casos que o hábito de colocar a língua entre os dentes é um pequeno problema na fala e em sua articulação, dessa forma um dentista consegue perceber e indicar um tratamento paralelo com fonoaudiólogo.

Para freio labial baixo existe um procedimento cirúrgico: frenectomia, que consiste num corte e reposicionamento do mesmo. O desdobramento dessa cirurgia vai depender da idade do paciente, quando criança, por exemplo, o espaço fecha por si só. Já em casos de adolescentes e adultos, para o espaço ser fechado há a necessidade de um aparelho ortodôntico ou o melhor tratamento indicado pelo seu dentista.


Mais pesquisados no Google

Quando o assunto é diastema, algumas buscas são bem frequentes no Google e a Dr.ª Roberta Sasahara, da Lira Odonto, comenta as mais procuradas.
Resina resolve o diastema?

Resina como opção de tratamento depende de alguns fatores como o tamanho do espaço e do dente. São realizados alguns exames para verificar se o dente não ficará largo, por exemplo. Além disso, pode não ser uma opção tão duradoura.

Há algum risco em manter o diastema?

Essa "moda" de deixar o espaço entre os incisivos superiores não faz mal algum, desde que antes, o paciente faça o exame clínico para constatar o motivo do diastema em questão.




Roberta Sasahara - mestre em Prótese Dentária pela FOUSP, especialista em Prótese Dentária também pela FOUSP e atende na Lira Odonto, em São Paulo.
http://www.liraodonto.com.br/
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Noctúria é fator determinante para perda da qualidade do sono entre adultos de qualquer idade


Caracterizado como a necessidade de acordar para urinar mais de duas vezes durante a noite, o transtorno é a causa mais comum de interrupção do sono em adultos, independentemente da idade ou sexo1,2


Os problemas relacionados ao sono constituem uma epidemia global, que ameaça até 45% da população mundial.3 Estudos apontam que até 80% das pessoas que reclamam de um distúrbio do sono reportam ter sintomas da noctúria2, a necessidade de se levantar durante a noite para esvaziar a bexiga, atrapalhando deste modo o sono. Comemorado no dia 15 de março, o Dia Mundial do Sono é um momento de conscientização sobre a importância de uma boa noite de sono para a população. O sono ininterrupto, em adultos o equivalente a cerca de 7 a 8 horas por dia3, é necessário para manter o sistema imunológico funcionando perfeitamente, regulando o bem-estar e a saúde mental e emocional. 


Prevalência

Normalmente, a incidência do transtorno aumenta com a idade: um em cada 3 adultos acima de 30 anos e 3 em cada 4 adultos com mais de 65 anos acordam mais de uma vez por noite para urinar.4,5 Por esse motivo, é comum o indivíduo não procurar ajuda médica, considerando como uma condição normal do envelhecimento. A maioria dos problemas do sono possuem tratamento, inclusive a noctúria, porém menos de um terço das pessoas que sofrem com algum transtorno procuram um especialista.3 Procurar um profissional de saúde é importante, pois a noctúria pode ser um indicador de condições de saúde mais graves.


Causas da noctúria

Vários fatores podem contribuir para a ocorrência da noctúria, como o aumento da produção de urina (poliúria), a apneia do sono e doenças renais ou cardiovasculares e o uso de medicamentos diuréticos.


Impactos da noctúria na saúde e bem-estar

A noctúria influencia na perda do sono profundo e redução da produtividade e alerta. 6,7,8 Além disso, também está associada ao alto risco de quedas e lesões, especialmente nos idosos.9,10 A falta de sono profundo pode ainda aumentar o risco de obesidade, diabetes e doença cardíaca, assim como impactar a produtividade, relacionamentos e carreiras. Por isso, torna-se essencial que médicos e outros profissionais de saúde entendam os mais efetivos métodos para o tratamento da noctúria.


Sobre o Dia Mundial do Sono

O Dia Mundial do Sono, 15 de março, tem como objetivo chamar atenção para importantes problemas relacionados ao sono e é organizado pelo Comitê do Dia Mundial do Sono da Sociedade Mundial do Sono (fundada pela Associação Mundial da Medicina do Sono e Federação Mundial do Sono). Em 2019, o tema é “Sono saudável, envelhecimento saudável”. Mais informações em: www.worldsleepday.org





Referências:

1 Kerrebroeck et al. Terminology, Epidemiology, Etiology, and Pathophysiology of Nocturia. Send to
Neurourol Urodyn. 2014 Apr;33 Suppl 1:S2-5. doi: 10.1002/nau.22595.
2 Benefield LE. Facilitating Aging in Place: Safe, Sound, and Secure, An Issue of Nursing Clinics. 2014.
3 Dia Mundial do Sono website. Disponível em: www.worldsleepday.org
4 National Association for Continence. Nocturia web page https://www.nafc.org/nocturia
5 Laureanno, P., Ellsworth, P., Demystifying Nocturia: Identifying the Cause and Tailoring the Treatment. Urol Nurs. 2010;30(5):276-
287
6 Bliwise DL et al. J Clin Sleep Med 2015;11:53–5.
7 Bliwise DL et al. Eur Urol Suppl 2014;13:e591–e591a
8 Kobelt G, et al BJU Int 2003;91:190–5
9 Nakagawa H et al. J Urol 2010;184:1413–8.
10 Rafiq M et al. J Clin Epidemiol 2014;67:877–86.
11 Orzel-Gryglewska, J. Consequences of Sleep Deprivation. International Journal of Occupational Medicine and Environmental Health
2010; 23(1): 95-114. doi:10.2478/v10001-010-0004-9.
12 Chen FY et al. Perception of nocturia and medical consulting behavior among community-dwelling women. Int Urogynecol J Pelvic
Floor Dysfunct. 2007 Apr;18(4):431-6. Epub 2006 Jul 28.
13 Wade AG, Zisapel N, Lemoine P. Prolonged-release melatonin for the treatment of insomnia: targeting quality of sleep and
morning alertness. Ageing Health 2008; 4 (1): 11-12

Além de imunidade, colostro tem outras funções no organismo do bebê. Entenda



Enfermeira obstetra explica um pouco sobre esse leite tão especial


O nascimento de um bebê traz consigo diversos sentimentos: felicidade, alívio, insegurança, medo. Totalmente normal, não é mesmo? Afinal, trata-se uma nova vida e uma rotina também repleta de novidades. Uma das principais dificuldades das mães de primeira viagem é identificar a presença do colostro. Muitas acham até que ele não é leite!

“É importante destacar que o colostro é leite, mas ajustado às necessidades do momento”, conta Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra da UNIFESP, “mais concentrado, ele é adequado à capacidade do estômago daquele momento, que é bastante limitada”, explica.

E o colostro pode surgir antes mesmo de o bebê nascer. Sua principal função é imunizar o recém-nascido, mas também tem efeito laxativo para expulsar o mecônio que está presente no intestino, além de prevenir icterícia, alergias, diarreias e infecções intestinais, favorecendo o equilíbrio da flora intestinal.

Esse leite especial é composto por proteína, lactose, gordura, leucócitos, vitaminas A, E e K, imunoglobulinas e outros nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil. “Nosso corpo é tão incrível! Quando o bebê nasce prematuro, há uma diferenciação no colostro, que passa a ser chamado de leite precoce e sua composição ganha mais proteínas e gorduras e menos lactose, para proteger ainda mais esse neném. E, diferente do que ocorre com o colostro comum, que dura cerca de três dias, este se faz presente por semanas”, destaca Cinthia.

Para ajudar a estimular a descida do colostro, as mamães devem oferecer o seio em livre demanda e ter paciência. Somente com a pega correta e respeitando o tempo do bebê é que todos esses benefícios serão passados para o pequeno.

Cuide melhor do seu sono



Milhares de pessoas sofrem de insônia. A ciência médica moderna demonstra que existem hormônios no organismo que possuem ciclos cartesianos de atuação, e eles variam no decorrer do dia e da noite. O cortisol, fabricado pelas glândulas suprarrenais, tem sua concentração máxima ao amanhecer. Quando o Sol se põe, a fabricação desse hormônio é reduzida, induzindo ao descanso orgânico. E então é a vez da melatonina – produzida pela glândula pineal e aumenta no início da noite. Quando ela chega a um certo nível, o corpo tende a esfriar e é induzido ao sono. Entretanto, a vida moderna retarda os mecanismos do organismo e não deixa esse processo natural acontecer. E é por isso que muitas pessoas sofrem com este mal.

Noites em claro são queixas frequentes em consultas médicas e geram uma queda importante na qualidade de vida de muitas pessoas. E a má notícia é – se você não começar a cuidar melhor do seu sono agora, a qualidade dele só tende a piorar, afirma o Dr. Ricardo Balsimelli.

O Ayurveda pode ajudar as pessoas a ter dias mais agradáveis e noites mais tranquilas. Primeiramente, deve-se fazer máximo de atividades durante o dia, incluindo exercícios físicos. Quanto mais energia gasta de manhã e à tarde, mais preparado o corpo estará para o descanso noturno. É fundamental também estabelecer uma rotina antes de dormir explica Balsimelli. E ela já começa assim que o Sol se põe. Neste momento, a pessoa deve tentar diminuir o volume de Tvs, rádios e outros aparelhos eletrônicos. Na maior parte da semana, evitar frequentar locais barulhentos e agitados. Escolher um jantar leve, de fácil digestão. Alimentos crus e proteínas animais não são aconselháveis para as refeições realizadas após 18 horas. Deve-se reduzir ou eliminar a ingestão de cafeína, estimulantes, adoçantes, bebidas muito geladas e álcool. Optar pelo silêncio ou ouvir uma música harmônica, relaxante e suave.

Uma hora antes de dormir, desconectar-se do celular, mídias sociais etc. Tentar ir para a cama no mesmo horário todas as noites (por volta das 22 horas) ou, pelo menos, cinco noites da semana. Faça a higiene do sono – algumas respirações profundas para relaxar. Tranquilize a mente, inspire, expire, medite, diminua o fluxo de pensamentos. Tente nutrir a paz interna.

A aromaterapia também auxilia e pode ser aplicada na forma de incensos, essência aromáticas, sabonetes, sachês e óleos aromáticos. Algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro ajudam a relaxar. Outras indicações são almíscar, cravo, hortelã, lótus, mirra, patchouli, sândalo, alfazema, flor de laranjeira (neroli) e ylang-ylang.

Em alguns casos podem ser associados suplementos a base de vitaminas e plantas (fitoterápicos) para ajudar a ter uma noite tranquila. A acupuntura também contribui para a boa qualidade do sono, modulando neurotransmissores que induzem e aprofundam o estado de relaxamento.

Para finalizar,  o Dr. Balsimelli indica algumas receitas ayurvédicas que usam ingredientes naturais e podem ser inseridas na sua rotina noturna:
  • Uma colher de mel antes de dormir (quanto mais puro, melhor) 
  • Chás calmantes – erva-cidreira, camomila, sálvia (clary sage) 
  • Algumas gotas de Valeriana
  • Acariçoba - cinco folhas no leite antes de deitar
  • Gel de babosa, com gengibre e óleo de gergelim, aplicado na cabeça antes de dormir




Dr. Ricardo Balsimelli - Médico com residência em acupuntura pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Título de Especialista em Acupuntura reconhecido pela Associação Médica Brasileira. Instrutor de meditação com experiência em Vipassana, Mindfulness, Zen Budista e Yoga. Pós graduação em Medicina Ortomolecular e Medicina Ayurvédica. Professor de acupuntura no curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo.




Texto com base no livro Ayurveda, A Ciência da Longa Vida – Dr.Edson D´Angelo e Janner Rangel Côrtes.

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