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segunda-feira, 11 de março de 2019

Semana do sono alerta sobre necessidade de dormir bem


 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio


Entre os dias 11 e 17 de março, acontece a Semana do Sono, data definida pela comissão da Sociedade Mundial do Sono para celebrar o Dia Mundial do Sono, comemorado em 15 de março. A ação é realizada anualmente e tem a finalidade de chamar a atenção da população sobre a importância de dormir bem, já que, “uma noite mal dormida pode comprometer o desempenho das atividades diárias, pois é responsável por causar dificuldade de concentração, alterações da memória e do humor, entre outros sintomas”, afirma a médica neurologista Ester London, especialista em sono do Hospital VITA, em Curitiba.

A preocupação excessiva e a falta de sono podem aumentar o risco de hipertensão, doenças degenerativas, ansiedade e depressão. A neurologista explica que é durante o repouso que organismo volta à condição na qual iniciou o dia. “É nesse período que acontece o relaxamento muscular, redução da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e da produção de urina”, relata.

Além disso, segundo ela, é o momento de consolidação da memória e do controle da temperatura corporal. “Diversos hormônios são influenciados pelo sono, como a insulina, que controla a glicose no sangue, a leptina, responsável pela saciedade, a grelina, responsável por estimular o apetite, e a somatotrofina, que age no crescimento”, destaca Dra. Ester.

O sono é essencial para a consolidação da memória, assim como para a saúde em geral. Embora as pessoas variem muito em suas necessidades de sono individuais, estudos mostram que o ideal são de seis a oito horas de sono por noite. Ter um sono de qualidade é ainda mais importante do que a quantidade de horas dormidas. “É preciso obedecer a demanda do corpo e dormir quando ele pede. O importante é dormir quando estiver cansado e despertar descansado”, ressalta a médica.

Dra. Ester conta que a privação de sono leva a danos secundários, isto é, dormir pouco aumenta os riscos de diabetes, hipertensão, estresse, obesidade, entre outros problemas. Levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que cerca de 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono, como insônia, terror noturno, apneia e sonambulismo.


Sono e doenças degenerativas

Estudo recente, realizado pela Academia Americana de Neurologia, associa a falta de sono ao aumento de chance de desenvolver doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson. É durante o sono que é realizada a limpeza do sistema neurológico, nesta hora ocorre a limpeza dos acúmulos da atividade celular e dos radicais livres. “A falta de descanso pode aumentar as chances de demências”, alerta Dra. Ester.


Diagnóstico
As alterações no sono podem ser identificadas com o auxílio de uma análise chamada de polissonografia. O exame também é indicado para diagnosticar a apneia, roncos, ranger de dentes (bruxismo), fibromialgia, entre outros transtornos.

A polissonografia é um exame que é realizado no Laboratório do Sono, no qual é reproduzido o ambiente de um quarto, onde o paciente passa a noite e tem o sono monitorado por um técnico, por câmeras e eletrodos que servem para medir as atividades cardíaca e cerebral, ronco, movimentos e oxigenação, e tem como objetivo monitorar o sono e avaliar diversos parâmetros. “A partir dos resultados, o médico tem as informações necessárias para tratar o problema da pessoa”, afirma a especialista.


Apneia do sono

O problema pode afetar qualquer um, inclusive crianças.  “Trata-se de uma alteração que pode acontecer durante o sono em que ocorre uma parada abrupta na respiração enquanto dorme, explica Dr. Luiz Eduardo Nercolini, otorrinolaringologista do Hospital VITA.  Pesquisas estimam que a apneia do sono afeta 4% dos homens e 2%  das mulheres entre 30 e 60 anos.

Os sintomas relacionados à apneia do sono podem ser variados como: excesso de sono durante o dia e até insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e memória, dor de cabeça pela manhã, roncos, pausas na respiração durante o sono.

Dr. Nercolini esclarece que a apneia do sono pode ocorrer por vários motivos, mas principalmente por uma falha da musculatura atrás da garganta e da base da língua em manter a passagem do ar aberta, causando uma obstrução e levando a baixa oxigenação do sangue.  “Consequentemente, o ciclo de sono é quebrado para que se reestabeleça os níveis normais de oxigenação no sangue. Isso faz com que ocorra alterações nas fases do sono e por isso surgem os sintomas”, descreve.

Os sintomas relacionados a apneia do sono podem ser variados como: excesso de sono durante o dia e até insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e memória, dor de cabeça pela manhã, roncos, pausas na respiração durante o sono.


Tratamento

Conforme o grau de apneia do paciente é necessário algum tipo de tratamento. “O método deve ser individualizado para cada caso, algumas vezes sendo necessário cirurgia (nasais, palatais, na base da língua e cirurgias esqueléticas envolvendo os ossos da face) outras vezes métodos não-cirúrgicos, como o chamado CPAP (do inglês continuous positive airway pressure). “O aparelho oferece ao paciente ar pressurizado por meio de uma máscara adaptada para manter a via aérea aberta”, conclui o otorrinolaringologista.


Higiene do sono

Segundo Dra. Ester, mudar alguns hábitos já é um bom caminho para melhorar a qualidade do sono. Confira as dicas:

– Procure deitar e levantar no mesmo horário todos os dias;

– Desligue os eletrônicos (celular, tablet, computador) pelo menos uma hora antes da hora de dormir;

– Leia um livro e/ou escute uma música suave para relaxar;

– À noite, prefira refeições leves;

– A temperatura do quarto deve ser suave também (no máximo, 22 º C);

– Vista um pijama confortável;

– Roupa de cama limpa também ajuda a dormir bem;

– Evite atividades físicas perto da hora de dormir (prefira os alongamentos e relaxamentos), mas não deixe de praticar exercícios físicos regularmente, ao menos três na semana. “A atividade física aeróbica é um hábito que contribui para melhorar a qualidade do sono”, enfatiza a neurologista.

– Evite ingerir bebida alcoólica ou com cafeína à noite;

– O sono é induzido pelo relaxamento e a falta de luz, então relaxe e deixe o quarto escuro para seu cérebro liberar a melatonina;

– Se acordar durante a noite e não voltar a dormir, pegue um livro para ler, isso ajuda.





Hospital VITA

Campanha mundial alerta para a importância da saúde dos rins


Dia Mundial do Rim deste ano terá como tema "Saúde dos rins para todos"


Idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), o Dia Mundial do Rim (DMR) tem como objetivo reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo, sendo comemorado na segunda quinta- feira do mês de março. Esse ano, a data será celebrada no dia 14 de março. A Sociedade Brasileira de Nefrologia coordena a campanha no Brasil, desenvolvendo material informativo e educativo sobre os fatores de risco para a Doença Renal Crônica (DRC) para todas as regiões do país visando estimular os cuidados com a saúde dos rins.

"Tenho certeza que o Dia Mundial do Rim deste ano será um grande sucesso, reeditando as edições anteriores com um número cada vez maior de atividades em todo o Brasil, além de ser uma janela de oportunidade de divulgação da nossa especialidade, de educação e informação à nossa população e reflexão sobre a situação da Nefrologia e dos pacientes com doença renal crônica. Estamos empenhados ao máximo em manter e ampliar o sucesso que essa data representa para os nossos pacientes e a comunidade nefrológica brasileira", comenta Dr. Marcelo Mazza, presidente da SBN.

Com o tema "Saúde dos rins para todos", diversas atividades serão realizadas em todo o país visando ressaltar a importância da saúde renal e conscientizar as pessoas sobre a necessidade da prevenção e diagnóstico precoce da DRC.


Sobre a Doença Renal Crônica

A doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão, filtrar o sangue, eliminam as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. Por causa disso, pode haver demora no diagnóstico e ele só acontecer quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, necessitando para manutenção da vida do indivíduo, tratamento por meio da diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, que tem tratamento e que pode ser observada com a realização de exames de baixo custo, como o exame de urina e a dosagem de creatinina no sangue.

Desejo da saúde suplementar para 2019: uma população mais consciente e participativa


O ano de 2019 começou com expectativas e incertezas para o setor da saúde. Ao mesmo tempo que comemoramos grandes conquistas na medicina, preocupamo-nos com o que esses avanços vão impactar o bolso da população.

Um exemplo é o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Há 30 anos, era de 65 anos; hoje, comemoramos que a população vive em média 75 anos. O ganho de 10 anos nas últimas décadas, ao mesmo tempo, representa um grande impacto no custo da saúde.

Se antes havia predominância de doenças cardiológicas e neurológicas, hoje houve uma queda significativa nessas condições, graças ao controle, novas medicações e acesso à informação. Em contrapartida, há um aumento substancial nos casos oncológicos e de doenças degenerativas; bem como no desenvolvimento e pesquisa de novos tratamentos para esses casos.

A medicina, porém, é uma das poucas áreas do conhecimento em que o avanço tecnológico produz o encarecimento do custo. Então, se conclui que o aumento da expectativa provoca, invariavelmente, o crescimento dos gastos da saúde. Hoje e ainda no futuro próximo, estamos gastando cada vez mais do nosso salário para ganhar alguns anos de vida.

Como resposta a esse cenário, buscam-se novos modelos de assistência médica. Está em processo de evolução uma nova abordagem, em que um médico generalista – especialista em Medicina de Família – cuida do indivíduo como um todo: sua família, onde mora, suas atividades, seu compromisso com a medicação, alimentação etc. 

Esse tipo de atendimento faz com que o paciente deixe de procurar aleatoriamente médicos especialistas sem necessidade. É um modo de contra-atacar a cultura do “Dr. Google”, em que, geralmente, acontece uma supervalorização dos sintomas e leva à conclusão de uma gravidade excessiva do caso. O paciente convencido de que tem uma doença séria que viu na internet procura profissionais dispostos a desvendar o “mistério”, preferencialmente médicos que solicitem uma bateria de exames.

Estamos diante de um problema grave no cenário da saúde atual: o avanço da medicina tecnológica sobre a medicina humanística. Criou-se um conceito de que “médicos bons são aqueles que pedem exames”. A lógica está sendo invertida, pois o exame deveria ser para complementar um diagnóstico feito pelo profissional. Algo pontual.

O paciente precisa entender que a quantidade de exames não significa medicina de melhor qualidade. O tempo despendido em uma anamnese adequada e uma consulta detalhada vale mais do que 100 exames pedidos aleatoriamente.

Quando você avalia os resultados, o índice de exames normais beira os 90%. São procedimentos caros e quem paga somos todos nós: as operadoras, o governo, a sociedade através dos impostos, o usuário do plano de saúde que precisa arcar com reajustes etc.

A mudança só virá com uma transformação cultural de toda a sociedade. A conscientização do usuário do plano de saúde, do empresário, do médico e de toda a cadeia do setor de saúde é urgente e necessária.

Uma das maneiras de promover essa consciência é tornar o cliente participante dos custos para torná-lo responsável e comprometido em evitar o desperdício. Quando o paciente coparticipa, ele utiliza os recursos de maneira mais consciente.

Devemos buscar exemplos em outros países e copiar o que está dando certo. Um modelo é o da Inglaterra, onde a medicina é socializada. O paciente tem direito a praticamente tudo, mas há um limite de gastos. Quando esse limite é ultrapassado, o indivíduo precisa complementar com os próprios recursos.

Isso permite um controle sobre os recursos despendidos nos tratamentos, pois, como foi dito anteriormente, a tecnologia tem ultrapassado as condições de absorção dos seus custos. Se não colocarmos um freio, em pouco tempo os serviços de saúde serão inviáveis, tanto para o setor público quanto para o privado. Estaremos caminhando para um retrocesso no atendimento por conta da má gestão de recursos.





Cadri Massuda - presidente da regional PR/SC da ABRAMGE – Associação Brasileira de Planos de Saúde.

Conheça hábitos de atletas de alto rendimento que podem ser incorporados ao dia a dia


 Psicóloga e nutricionista do Instituto Tênis dão dicas que podem melhorar a rotina e a saúde de todos, sem distinção


A vida de um atleta de alto rendimento, independentemente da modalidade esportiva praticada, é bem agitada. E é preciso muita disciplina e, sobretudo, concentração para alcançar o pódio. Embora a rotina destes talentos seja bastante dura, você sabia que alguns hábitos adotados por eles podem ser replicados no dia a dia de qualquer um de nós e que tendem a nos tornar ainda mais saudáveis?

A psicóloga Laís Yuri e a nutricionista Aritiane Silva, especialistas da equipe do Instituto Tênis, instituição sem fins lucrativos que apoia o desenvolvimento do tênis nacional, selecionaram algumas dicas de práticas seguidas por atletas da entidade que podem ser incorporadas à nossa vida, melhorando, assim, a qualidade da nossa saúde física e mental.

De acordo com a psicóloga, para quem busca a equação “mente sã, corpo são”, três hábitos são imprescindíveis. São eles:

1 – Crie metas factíveis e as persiga com determinação.
Elaborar e perseguir metas não são prerrogativas apenas do mundo esportivo. Mas, nesse ambiente, o atleta precisa traçar objetivos bem definidos desde muito cedo. Por exemplo, no Instituto Tênis, um tenista de oito anos de idade já sabe o que são metas, para o que servem, como planejá-las e entende que algumas delas são mais rápidas e fáceis de se alcançar do que outras. Quando metas são definidas e suas motivações são claras, o indivíduo passa a ter foco - ele compreende o que está fazendo e porque deve fazê-lo, o que reduz a ansiedade e o sentimento de frustração;

2 – Organize a sua rotina e tenha tempo para tudo.
Manter a rotina organizada é uma exigência para qualquer atleta. Para não se perder nas atividades e nos objetivos, é preciso de organização; é preciso saber quanto tempo se gasta com cada prática e o horário de cada uma delas. Por exemplo, qual o horário do estudo e por quanto tempo se deve estudar, qual o horário das refeições, dos treinos, de interagir com colegas etc.
Assim como um atleta, organizar a rotina é essencial para que todos nós possamos cumprir uma agenda de responsabilidades diárias cada vez com mais eficiência e assertividade;

3 – Respire fundo. Ansiedade não ajuda em nada.
Tirar alguns minutos ao longo do dia, respirar fundo e prestar atenção em si mesmo, sem a preocupação com o que se precisa fazer ao longo do dia é muito importante. Sem isso, a rotina acaba consumindo o indivíduo, que fica cansado, estressado e frustrado e não consegue se apropriar dos seus desejos genuínos e do que realmente precisa para ser feliz.

Já do ponto de vista da nutrição, algumas mudanças também são muito bem-vindas, de acordo com a nutricionista Aritiane. São práticas simples, que podem fazer parte de qualquer cardápio. Vamos a elas:

1. Diminua o consumo de alimentos processados e evite os ultraprocessados, devido o alto teor de gordura e sódio (comidas industrializadas e congeladas, peito de peru, sorvete etc);

2. Evite preparações à base de frituras por imersão (frango frito, batata frita etc) e o consumo de produtos refinados (pães brancos, torradas, biscoitos e açúcar);

3. Faça três refeições fixas ao dia - café da manhã, almoço e jantar - e insira um ou dois lanches intermediários;

4. Dê preferência às fontes de carboidratos complexos integrais e de fibras (pães e massas integrais com grãos);

5. Consuma de duas a três porções de frutas ao dia e legumes e verduras nas duas refeições principais - almoço e jantar;

6. Ingira ao menos 2 litros de água por dia. 

Com tantas boas dicas, é possível, sim, apresentar um excelente rendimento na vida, assim como os atletas do Instituto Tênis estão, regularmente, registrando nas quadras do Brasil e do mundo. Pense nisso!



Fobia social: Saiba como identificar e vencer a doença


Em torno de 26 milhões de brasileiros (cerca de 13%) e 7% da população mundial sofre com o transtorno de ansiedade social ou fobia social, segundo estimativas apresentadas no Congresso Brasileiro de Psiquiatria em 2017. Caracterizado pelos sintomas de ansiedade intensa e grande medo da exposição, avaliação ou julgamento de outras pessoas, a doença que também pode ser intitulada ‘antropofobia’, ainda pode provocar a sensação de boca seca, náusea, taquicardia, tensão muscular, tremor, rubor facial, sudorese e dentre outros problemas.

Ao se sentirem observadas, perseguidas ou criticadas, as pessoas que possuem o distúrbio podem apresentar os sinais da fobia a qualquer momento ou circunstância, seja em reuniões, confraternizações ou festas. 

Segundo o psiquiatra da Clínica Penchel e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, Sebastião Arli, a fobia social pode ocorrer em indivíduos que possuem traumas de convivência familiar; sensibilidade emocional e sentimental aumentadas; e problemas físicos, doenças crônicas ou deficiências. “Pessoas nessa condição costumam ter baixa autoestima, complexo de inferioridade e serem inseguras e desconfiadas. Outras situações como a vivência de constrangimentos profundos; desilusões e frustrações em relacionamentos; e o temor em desagradar as pessoas, também podem ser estopins para a ocorrência de casos de fobia social”, aponta.

Por consequência da doença, os pacientes podem tentar se isolar cada vez mais das pessoas e com isso acarretar perdas e dificuldades na área social, profissional e pessoal. “Com o intuito de não se expor e ainda não passar por um estado de intensa angústia, a pessoa com fobia social chega a evitar e se recusar a participar de apresentações de trabalhos escolares ou palestras, pois para ela estas situações são sentidas como os piores pesadelos”, comenta.

Arli explica que na maioria das vezes, o distúrbio é acompanhado por outros transtornos de ordem mental, como por exemplo, a depressão e a dependência química. “O abuso de drogas se torna bastante comum nestas pessoas devido as propriedades desibinidoras destas substâncias”, ressalta.

De acordo com o psiquiatra, os tipos mais comuns de tratamento da fobia são os medicamentosos e os psicoterápicos. Os medicamentos proporcionam o domínio da ansiedade, e em alguns casos, também podem intervir em outros transtornos mentais relacionados a doença.

Já no âmbito psicoterápico, existem várias técnicas disponíveis e dentre elas a Psicoterapia Cognitiva Comportamental, que se mostrou como a de maior sucesso em quadros de fobia social. “Na terapia cognitiva, o paciente aprende junto a um profissional qualificado, a identificar e se desvencilhar de pensamentos negativos, por meio do desenvolvimento de habilidades que ajudam no fortalecimento da autoconfiança e autoconhecimento. Ao longo da terapia, o paciente é exposto de forma gradual a situações sociais que lhe causam ansiedade, inquietação, estresse e temor. O objetivo deste método é fazer com que estas pessoas entendam como lidar com estes sentimentos e conheçam maneiras de cultivar uma visão mais positiva e resiliente sobre os obstáculos da vida diária”, orienta.

Conforme Sebastião Arli, outras ações que podem contribuir para o combate a fobia social é a prática da auto-observação, automotivação, autovalorização e autoaceitação; o reconhecimento de suas limitações, problemas emocionais e psicológicos; a busca pelo conhecimento sobre a enfermidade e as formas superá-la; e a adoção de atividades interativas, recreativas e expressivas como a música, dança, teatro, poesia ou filantropia. “Algo que é preciso deixar claro, é a importância de que o paciente busque pelo auxílio médico o mais rápido possível, assim que notar os sinais da doença”, conclui.






Dr. Sebastião Arli - CRM MG 75.477 -  Residência Médica pelo Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (CPER/AM) - Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria - Atua em psiquiatria clínica geral e urgências psiquiátricas, transtornos de humor, ansiedade e alimentar, dependência química, TDA

5,8% dos brasileiros têm depressão


Transtornos mentais geram perdas de até um trilhão para economia mundial

A depressão é um problema mundial, e não seria diferente no Brasil. Segundo dados da OMS, o nosso país é um dos cinco com mais pessoas afetadas pela depressão e transtorno de ansiedade. No total, são 322 milhões de pessoas ao redor do globo que possuem esse transtorno, o que gera uma perda econômica inestimável por haver menos produção, cerca de um trilhão de dólares a menos.

Jairo Ferreira Filho, CEO da MasterMind Curitiba e Campos Gerais, treinamento certificado pela Napoleon Hill Foundation - baseado nas dezessete leis do triunfo de autoria do próprio Hill - explica como a lei do autocontrole (oitava lei) ajuda ao indivíduo a ter boa relação consigo próprio antes mesmo de lidar bem com os outros. “É um treinamento recomendável para qualquer ser humano”, afirmou Jairo. Esses dados ilustram além de um problema grave de saúde, também a questão de autocontrole. As pessoas não conseguem controlar as emoções em situações de adversidade. No seu treinamento a respeito das leis do triunfo, a MasterMind forma grandes líderes e potencializa mentes brilhantes.

Outro transtorno mental que afeta muita gente é a ansiedade. Ela é caracterizada por uma sensação de desconforto, tensão, medo ou mau pressentimento, que são muito desagradáveis e costumam ser provocados pela antecipação de um perigo ou algo desconhecido, afetando uma a cada quatro pessoas que se consultam no médico. Foi o caso de Reginaldo Pereira, um dos sócios de uma empresa de serviços e que já foi aluno do treinamento MasterMind. Reginaldo conta como a falta de autocontrole lhe fazia perder a cabeça em várias situações da vida e como isso se transformou. “Antes, perdia a paciência facilmente. Agora consigo raciocinar antes de dar uma resposta, respiro e me acalmo”. Isso rendeu melhorias na vida de Reginaldo.

Em momentos cruciais é preciso ter autocontrole. Onde mesmo em situações de adversidade em que será preciso manter a calma e reduzir o estresse para melhor qualidade de vida e também no trabalho. É a mente que controla o corpo. Antes de ser líder de outras pessoas, precisamos ser líderes de nós mesmos e ter domínio para controlar as emoções a fim de tomar a decisão mais objetiva e correta possível.






Jairo Ferreira Filho - CEO da MasterMind Paraná

Tratamentos de saúde eficientes demandam mudança de comportamento


Médico e Health Coach explica como o paciente pode ter comportamento voltado para o seu bem-estar 


Algumas pessoas apresentam problemas de saúde que têm origem comportamental e isso tem relação com o seu estilo de vida. Não é incomum receberem orientações dos seus médicos, e simplesmente não conseguirem realizar as mudanças no estilo de vida e no mindset (padrão mental). Segundo o médico e Health Coach Dr. Guilherme Sellos, “é por isso que alguns problemas parecem não ter resultados efetivos, mesmo após consulta, prescrição e tratamento iniciado”.  

Os problemas crônicos de saúde, como por exemplo as doenças cardíacas, diabetes, obesidade, descontrole emocional e dores crônicas estão em alta no mundo, e apresentam forte relação com o estilo de vida social moderno. “O sistema de saúde atual investe muito dinheiro, tempo, pesquisa e tecnologia tratando as doenças com o que têm de mais avançado, entretanto, carece algumas vezes de investir em medicina preventiva, educativa e social”, explica Dr.  Guilherme.  

“Os health coaches conhecem as necessidades de seus clientes ouvindo-os atentamente, fazendo perguntas direcionadas para que os clientes possam obter mais clareza sobre os seus comportamentos, pensamentos e ações. Agimos como um observador imparcial, identificando paradigmas e crenças limitantes do cliente que podem estar dificultando sua tomada de decisão e sucesso nas tentativas de mudanças”, explica o médico.  

Dr. Guilherme Sellos aponta quais são hoje as principais áreas de atuação de um health coach:

-Manejo de dores crônicas no corpo;

-Controle de peso;

-Melhorar energia e disposição;

-Melhorar a qualidade do sono;

-Adotar um estilo de vida mais saudável;

-Ter uma vida mais equilibrada e feliz;

-Obter mais clareza mental e concentração;

-Melhorar imunidade e a força física;

-Ser mais feliz com o próprio corpo;

-Melhorar a saúde digestiva e intestinal.


Para que o paciente tenha um resultado efetivo, Dr. Guilherme apresenta cinco boas práticas fundamentais do health coach:

“1-Orientar conversas para permitir que os clientes explorem áreas que precisam de atenção.

2-Fazer recomendações para mudanças básicas comportamentais de apoio à saúde.

3- Incentivar os clientes a adaptarem mudanças comportamentais saudáveis e a se responsabilizarem por suas escolhas, apoiando-os nessas decisões.

4- Recomendação para que os clientes consultem seu médico ou profissional de 
saúde assistente antes de trocar um medicamento, fazer grandes mudanças 
na alimentação, iniciar uma nova rotina de exercícios físicos ou outras alterações comportamentais potencialmente prejudiciais”.


Dr. Guilherme alerta ainda o que não cabe a um health Coach fazer: “ o profissional não deve direcionar conversas para áreas com as quais os clientes se sentem desconfortáveis; não deve diagnosticar, tratar ou dizer que vai curar doenças; forçar clientes a adaptar mudanças comportamentais; aconselhar os clientes a parar de tomar medicação, parar de ver seu médico ou profissional de saúde assistente, fazer grandes e abruptas mudanças na alimentação, iniciar uma rotina vigorosa de exercícios físicos ou fazer alterações comportamentais potencialmente prejudiciais; nem assumir a capacidade de lidar com todos os problemas de saúde de um cliente”.   

Por fim, Dr. Guilherme Sellos explica que “ao longo do tempo o paciente/coachee se empodera, sendo assim possível a modificação de padrões de comportamentos viciados causadores dos males crônicos, resultado do autoconhecimento e Educação comportamental”.   






Fonte: Dr.  Guilherme Sellos - Médico, Ortopedista, Terapeuta de Ayurveda e Health Coach. Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), número do TEOT 13228.  Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC). Terapeuta de Ayurveda certificado pela Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA) e pela Arya Vaidya Pharmacy (AVP) na Índia. Health Coach certificado pela Institute of Integrative Nutrition (IIN). MBA em Gestão de Saúde pela FGV. 

A próstata aumenta naturalmente de tamanho por volta dos 45 anos


o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a embolização


A próstata aumenta naturalmente de tamanho por volta dos 45 anos. Esta condição, chamada Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), atinge cerca de 14 milhões de brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. A HPB é doença muito comum e prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e vida sexual.

 Embolização das Artérias Prostáticas (EAP) é um método de tratamento minimamente invasivo que alivia os sintomas causados pela HPB, reduzindo o fluxo de sangue para as artérias que irrigam a próstata, com consequente diminuição do tamanho da próstata e melhora dos sintomas urinários. Dessa maneira, é realizada uma técnica minimamente invasiva pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha). 

 De acordo com o Prof.  Dr. Francisco César Carnevale, pioneiro no desenvolvimento da técnica da EAP, o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a embolização. “O objetivo é a redução do volume e a alteração da consistência (torna-se mais macia) da próstata.  Essa técnica é realizada pela via endovascular (por dentro de uma artéria da virilha), ” explica o médico.

 Caso a próstata não reduza de tamanho ou volte a crescer, alguns sintomas podem voltar. O paciente não deve ficar preocupado em somente analisar o tamanho da próstata. Há vários casos em que a próstata não reduz de tamanho e o paciente apresenta melhora dos sintomas. “Entretanto, caso os sintomas retornem, nova embolização poderá ser feita, ” acrescenta o intervencionista.

 A EAP não interfere de maneira negativa caso haja a necessidade do paciente ser submetido a algum tratamento cirúrgico tradicional. Muito pelo contrário. Pelo fato da embolização causar a diminuição da vascularização da próstata, a cirurgia poderá ser feita com menos riscos de sangramento. “Existem estudos sendo realizados demonstrando que a EAP pode auxiliar a cirurgia, ” finaliza o Dr. Carnevale.





Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisaautoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).



CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa







Silencioso, câncer de rim pode ser prevenido com hábitos saudáveis


Mês de março traz alerta sobre doença que é silenciosa e pode não apresentar sintomas


O Câncer de Rim está entre os 10 tipos de tumores mais incidentes na população brasileira. Para aumentar a conscientização e os cuidados com o órgão, no último dia de 9 de março foi celebrado o dia Mundial do Rim porém, o movimento deve permanecer durante todo o mês. Números do INCA de 2018 apontam que foram diagnosticados mais de 6.200 novos casos de câncer de rim no Brasil - sendo mais incidente em homens - cerca de 3.700 em homens - e pessoas idosas (acima 64 anos).

Ainda segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 850 milhões de pessoas no mundo apresentam outras doenças renais.

Sintomas

A maior parte dos casos de neoplasia renal não causam sinais ou sintomas precocemente. Sendo assim, o diagnostico acontece quando a doença está mais avançada. A tríade clássica dos sintomas é a dor no flanco, sangramento na urina e massa renal palpável. Outros sinais são anemia, fadiga, perda de peso, inchaço nas pernas, aumento de volume abdominal por acúmulo de líquido e alteração de função do fígado.

"Quando o paciente possui fatores de risco ou patologias crônicas que aumentam as chances de desenvolver essa doença, é importante receber orientação e seguimento médico mais frequente visando detecção precoce. São eles portadores de lúpus, diabetes, hipertensão arterial e obesidade", comenta Cristiane Mendes oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas.


Diagnóstico e Tratamento

Após o diagnóstico presuntivo ter sido feito com base em exames de imagem ( tomografia ou ressonância magnética), o paciente deve ser avaliado quanto à extensão do envolvimento local do tumor . A cirurgia é o principal tratamento – ou seja a retirada parcial (ou total ) do rim . Em casos de doença avançada - onde ela saiu do rim e surgiram metástases em outros órgãos - uma biópsia pode ser realizada nesses locais (fígado, ossos, gânglios) para confirmar o diagnóstico antes de iniciar o tratamento médico apropriado que consiste na terapia alvo e imunoterapia.

"A terapia alvo age bloqueando o crescimento dos novos vasos sanguíneos que nutrem câncer e bloqueiam também a produção de proteínas importantes em células cancerígenas que as ajudam a crescer e a sobreviver", explica a oncologista.

Ainda segundo a profissional alguns tipos de câncer são capazes de driblar o sistema imunológico usando uma espécie de "camuflagem" para não ser notado, ou então "desligando" os mecanismos do corpo responsáveis por identificar que há algo errado com aquela célula. "A imunoterapia por sua vez, oferece ferramentas para o sistema imune enxergar essas células e combatê-las mais fortemente, por meio de medicamentos orais ou injetáveis", conta.


Prevenção

A prevenção continua sendo a melhor solução para evitar o câncer de rim e qualquer tipo de câncer. "Precisamos estar dispostos a mudar o estilo de vida. Como prevenção temos os hábitos saudáveis como aumentar a ingestão de água, dieta equilibrada, atividade física regular, controle de pressão arterial, de glicemia e de peso. Cessar tabagismo e etilismo. Exames regulares também devem ser realizados com orientação médica.", conclui Cristiane.





Cristiane Mendes - oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas


Alívio imediato


 Descongestionantes nasais devem ser usados com cautela


Quando o nariz entope, muita gente não pensa duas vezes em ir à farmácia e comprar um descongestionante nasal por conta própria, para aliviar o incômodo - achando que usar o produto sem acompanhamento médico não trará problema.

Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Cristiano Nakagawa, os descongestionantes proporcionam alívio imediato, e assim começa um dos casos mais clássicos de automedicação. “O uso continuado e não orientado por um médico otorrinolaringologista, faz com que o paciente necessite usar a medicação continuamente e cada vez mais frequente para obter um alívio respiratório”, comenta.

O medicamento age fazendo uma vasoconstricção nasal, ou seja, diminui o fluxo sanguíneo dos chamados cornetos nasais, desobstruindo o nariz rapidamente.“O uso de descongestionante nasal é indicado para quadros de resfriado e sinusite aguda em um período não superior a cinco dias”, orienta o otorrinolaringologista. “Para rinite alérgica permanente e rinite, excetuando os casos citados o indicado são os corticóides tópicos nasais”, acrescenta.

Antes de optar pelo uso desses medicamentos, o ideal é que o paciente consulte a opinião de um especialista. “Somente com avaliação médica adequada é possível definir o melhor tratamento. A causa da obstrução nasal pode ser um desvio de septo, pólipo nasal, entre outros”, destaca Dr. Cristiano.

A otorrinolaringologista também do HNSG, Dra. Eliza Mendes, explica que no caso de pacientes que sofrem com sinusites de repetição é necessário fazer uma investigação detalhada, com exames de tomografia computadorizada de seios paranasais e endoscopia nasal. “É importante também evitar o uso indiscriminado de antibióticos, pois o uso abusivo pode causar resistência bacteriana, dificultando ainda mais o tratamento”, alerta a otorrinolaringologista.

Algumas técnicas simples como - lavar as narinas com soro fisiológico, aumentar a umidade do ambiente deixando bacias com água nos quartos, ajudam aliviar o desconforto sem que seja necessário o uso do medicamento.

Como se manter ativa e disposta mesmo com o uso do anticoncepcional


 Medicamentos preventivos podem atrapalhar os objetivos de vida da mulher


Quando os anticoncepcionais surgiram na década de 60, foi um grande avanço no campo da sexualidade feminina. Porém, atualmente, eles têm sido os vilões da saúde e bem-estar da mulher em diferentes formas e sintomas. Seja em comprimidos, injetáveis, anel, adesivo ou intrauterino, todos têm sido associados a doenças das mais variadas como trombose, AVC, hipertensão, etc, independente da idade. Além de tudo isso, eles estão sendo associados também à ansiedade, falta de energia, desânimo e à depressão, ocasionando problemas nos relacionamentos entre pessoas e a realização de sonhos e conquistas.

É comprovado que causam varizes, inchaço corporal, estrias, celulites, vaginismo, ganho de peso, dores, mal-estar e até mesmo a TPM. "A mulher está sempre em busca de uma vida mais saudável, em se cuidar, se manter bonita e com saúde, mas muitas vezes não sabe dos perigos que está colocando dentro do seu próprio corpo tomando esse tipo de medicamento", afirma a Dra. Paula Vasconcelos, médica nutróloga do Espaço Volpi. Ela conta que todas essas questões estão presentes nas bulas dos remédios, mas que na maioria das vezes, as pacientes iniciam sua vida sexual e começam a tomá-los por conta própria, sem a consulta com um médico especialista.

Para mulheres que buscam a boa forma, os anticoncepcionais atrapalham ao ganhar massa muscular e na composição corporal, além da dificuldade do emagrecimento e da retenção de líquidos. "Eles liberam uma grande quantidade de hormônios para impedir a ovulação e consequentemente a gravidez. Mas o problema é que é preciso ter um equilíbrio entre os hormônios femininos e masculinos, como a testosterona que é responsável pela libido e pela disposição", completa.

Para não ter o seu rendimento comprometido no dia a dia, seja na academia, na vida profissional ou no sexo, a especialista afirma que é preciso conversar com o seu médico e alinhar as expectativas e objetivos, além, é claro, de uma boa e equilibrada alimentação. Verduras como couve e espinafre, legumes em geral, e feijão, ervilhas, brócolis, amêndoas, aveia, são alguns dos alimentos que contém nutrientes que fornecem energia e vitaminas essenciais ao organismo para combater alguns males dos anticoncepcionais. O importante é sempre se consultar com um médico ginecologista e nutrologista para as devidas orientações e nunca esquecer de alinhar as suas expectativas com a saúde e o bem estar.

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