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sexta-feira, 23 de março de 2018

Ministério da Saúde promove prevenção ao HIV/aids no Lollapalooza 2018


Casal camisinha distribuirá preservativos e informações sobre a doença dentro do metrô que leva o público ao festival 


Quem for ao Lollapalooza 2018 de metrô, este final de semana, em São Paulo, receberá informações sobre prevenção ao HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Casal vestido de camisinha estará dentro do metrô, não apenas distribuindo os preservativos, como também promovendo a prevenção ao HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Acompanhando o casal, uma banda de músicos fará o “esquenta” para os três dias de boa música que movimenta São Paulo este final de semana (23 e 25 de março). Este ano, serão distribuídas, durante os três dias do evento, cerca 500 mil camisinhas. Além das ações no metrô, o  Ministério da Saúde divulga campanha publicitária para prevenção combinada contra o HIV. Sob o conceito, “Vamos Combinar? Prevenir é viver o show!”, as peças, para esta etapa seguem o padrão da campanha lançada no primeiro de dezembro, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids,  sempre se adaptando ao evento e ao público, além de contar com ações diferenciadas para estimular a prevenção no público jovem.

Para conhecer todas as peças deste ou dos demais estágios da campanha, basta acessar o site www.saude.gov.br/vamoscombinar. Os esforços de comunicação que começaram no carnaval, estarão presentes não só em São Paulo, durante o Lollapalooza, mas continuarão até junho, durante a  Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e as Festas Juninas, no Nordeste.


PANORAMA  –  De forma geral, os casos de aids e a mortalidade provocada pela epidemia estão caindo no Brasil, segundo dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado no final do ano passado, durante o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A publicação indica que em 2016 a taxa de detecção de casos de aids foi de 18,5 casos por 100 mil habitantes – uma redução de 5,2% em relação a 2015, quando era registrado 19,5 casos. Com relação à mortalidade, há uma queda de 7,2%, a partir de 2014, quando foi ampliado o acesso ao tratamento para todos. Passando de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes para 5,2 óbitos, em 2016.

Para a diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde,  Adele Benzaken, “esses resultados demonstram a assertividade da política de assistência do Ministério da Saúde”, que ampliou o diagnóstico do HIV, diminuiu o tempo para iniciar o tratamento, aumentou o leque de opções de prevenção aos brasileiros. “No entanto, temos uma preocupação especial com o público, que, por não ter vivido os tempos mais duros da aids, muitas vezes, descuidam da prevenção e do uso dos preservativos”, explicou a coordenadora.

O perfil da aids revelado pelo dados demonstra que, nos últimos dez anos, os casos têm aumentando entre jovens. A taxa de detecção de casos por 100 mil habitantes quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 10 mil habitantes, em 2006, para 6,7 casos, em 2016 – um aumento de 175%. Já entre os homens de 20 a 24 anos, a taxa mais que duplicou, passando de 16 casos de aids por 100 mil habitantes, em 2006, para 33,9 casos em 2016 – um aumento de 111%.


PREVENÇÃO COMBINADA - Além de distribuir gratuitamente preservativos, o Ministério da Saúde oferta tratamento pós-exposição ao HIV, a chamada PEP (Profilaxia Pós-Exposição). O medicamento está disponível em 151 serviços de 115 municípios com mais de 100 mil habitantes. Desde 2009, a oferta cresceu cinco vezes, passando de 10.963 para 57.714 medicamentos distribuídos em 2016. Nos primeiros seis meses de 2017, foram 32.559 enviados tratamentos.

Além disso, a partir deste ano, as populações com maior vulnerabilidade à infecção terão acesso ao tratamento pré-exposição (PrEP). O Ministério da Saúde adquiriu 3 milhões e 600 mil comprimidos para abastecimento de um ano. A oferta será gradativa: em 2017, 35 serviços em 22 municípios receberão o medicamento e outros 16 estados iniciarão em 2018. Os medicamentos serão para homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e casais sorodiferentes em situação de vulnerabilidade à infecção.
 



Agência Saúde  
 

Empresa no vermelho: como lidar com as dívidas sem se afundar mais


Tomar crédito com bancos e financeiras é uma prática recorrente em muitas empresas. Os motivos podem ser variados, como investir em novos equipamentos ou na expansão da empresa. Entretanto, 90% das vezes essa medida é tomada para tirar as contas do vermelho em tempos difíceis. De acordo com o Serasa, a demanda das empresas por crédito cresceu 5,1% de dezembro de 2017 para janeiro de 2018. Se comparado somente janeiro, nos dois anos, o avanço foi ainda maior, 11,9%. 

A alta vem das necessidades das micro e pequenas empresas, já que as médias e grandes apresentaram queda na busca por crédito. Apesar disso, há de se considerar diversos fatores antes de se requisitar o crédito. Isso porque o que deveria ser uma solução, pode é ampliar o problema. O primeiro passo é analisar alguns relatórios financeiros chave. É preciso saber onde estão os problemas de fluxo de caixa para que outras medidas possam ser tomadas antes da contratação do crédito, impedindo que essa ação seja meramente paliativa, ou se for, que seja pelo menor tempo possível.

O empresário precisa analisar relatórios como o fluxo de caixa, o demonstrativo de resultados e o balanço da empresa. Infelizmente, há empresas que nem possuem esses documentos, e para elas o primeiro passo é organizá-los. Há também aquelas que possuem os documentos, mas não os utilizam ativamente - ou não se preocupam tanto em entender por completo o que cada informação significa.

É preciso saber o que é um ativo e um passivo dentro do negócio. Conhecer o caminho do dinheiro que entra e que sai. Muitas vezes, existem saídas e entradas que o empresário não se preocupou em colocar na documentação. Isso faz com que relatórios de resultados fiquem incompletos. Um exemplo comum é quando o empresário não faz distinção entre seu pró-labore e a retirada de lucro. Empresas familiares sofrem muito com isso. Na maioria das vezes, a conta bancária, pessoal e empresarial, é a mesma.

O pró-labore é uma despesa da empresa. É o salário do proprietário, o mesmo que ele pagaria para outro profissional ficar em seu lugar. Já a retirada de lucro é o que resta após todas as despesas - incluindo o pró-labore. Ele pode retirar algo daqui? Sim, claro, mas esse não é seu salário, ele não ganha mais ou menos de acordo com o lucro da empresa. A empresa também tem necessidades a serem atendidas pelo lucro, inclusive investimentos e emergências. 

Outro aspecto importante é saber a diferença entre faturar, vender e receber. Muitas empresas não analisam isso e acabam não sabendo qual a diferença entre vender e receber, se um valor acompanha exatamente o outro, e em quanto tempo. Isso é crucial para tomada de decisão de solicitar, ou não, crédito.

Ainda deve-se entender muito bem qual a margem de contribuição que a venda está proporcionando para a empresa. Esta margem é um dos principais fatores do acumulo, ou falta de caixa, que na final influencia na decisão de tomar crédito ou não. Se o empresário não souber sua margem de contribuição, não saberá praticamente nada para gestão financeira do negócio. Infelizmente há uma enorme confusão entre conceitos de margem, assim é necessário aprender corretamente qual, e como, aplicar.

Mas, será que mesmo tomando esses cuidados, ainda é preciso contratar o crédito empresarial? Urgências existem, e é preciso lidar com elas, então, se esse é o seu caso, é preciso analisar as melhores opções.

Alternativas como investir capital próprio, de maneira organizada, a juros baixos é uma boa opção. Trazer um investidor de fora pode ser outra. Existem, também, linhas de fomento, como o crédito do BNDES. De toda forma, é preciso estar bem alinhado com a relação entre prazo e taxa de juros para que se faça um bom negócio.

Cheque especial e cartão de crédito são sempre as piores opções. Os juros são muito altos. Isso parece obvio, mas conheço muitos empresários que por falta de análise e planejamento pagam juros muito caros. 

Se você tiver mesmo que recorrer a um banco, busque um crédito empresarial com juros mais baixos, ou fixos, produtos que nem sempre estão à vista, mas o contador e o gerente podem te informar a respeito. Esse passo precisa ser bem planejado. Leia muito bem o contrato e certifique-se da relação entre prazo e taxa de juros. Se não houver saída a não ser essa, que seja com o menor impacto para a empresa. Só assim o crédito será uma solução e não um problema.






Marcos Guglielmi - treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo.


Meu filho aprontou, devo castigá-lo?


 Psicóloga e orientadora educacional do Colégio Humboldt dá algumas orientações sobre a eficácia dos castigos e de como impor limites às crianças


Educar um filho não é tarefa fácil, principalmente quando começam a surgir as primeiras birras e malcriações. Por isso, muitos pais recorrem aos castigos que, quando mal aplicados, produzem um resultado de curta duração e, em geral, por opressão e medo. 

Para a psicóloga e orientadora educacional do Colégio Humboldt, Karin Kenzler, o comportamento obtido por pressão, ameaça e barganha, mesmo que imediato, é de curta duração. Para ela, punições mal aplicadas geram “obediência cega” e não desenvolvem a autonomia da criança por integração de valores e ganho de responsabilidade. “O castigo mal aplicado ou injusto não educa e nem sana o problema, mas gera revolta e um círculo vicioso negativo de pais cada vez mais rígidos e filhos mais revoltados, insolentes e mentirosos”, afirma Karin. 

Entretanto, é preciso lembrar a importância de impor limites para que a criança entenda que seus atos têm consequências e de também dar a oportunidade para ela corrigir os erros e aprender com eles. “O limite não deve ser confundido com castigo. Limite é amor. Castigo quase sempre vem com raiva. Os pais são apenas os veiculadores dos limites”, ressalta a orientadora. “Diante de um comportamento inadequado, os pais devem mostrar ao filho os prós e contras de sua ação, enfatizando as possíveis consequências. O intuito é que criança desenvolva a capacidade de avaliação e tomada de decisão em prol de uma autonomia e responsabilidade futura”, completa. 


Lidando com a birra

Chorar para comprar algo ou gritar para chamar atenção dos pais são atitudes comuns entre os pequenos, principalmente durante a primeira infância. Para contornar estas situações, o primeiro passo é escutar o que a criança deseja. “Em primeiro lugar é necessário promover a escuta, desta forma a criança percebe que há interesse pelo que ela está tentando expressar. Depois, fazer perguntas para deixar que a criança expresse sua vontade, assim irá acalmá-la, ainda que não tenha seu pedido atendido”, pondera Karin. “Após a compreensão do desejo da criança e a demonstração de empatia, os pais devem explicar os limites para sua realização e buscar soluções conjuntamente”, conclui. 

Para a orientadora, ao realizar esse processo, a criança aprende a lidar com a frustração e postergar a realização do desejo. Ela ainda completa: “esse aprendizado é lento, pois envolve um amadurecimento que precisa ser cuidadosamente cultivado ao longo do desenvolvimento das crianças”.


Cuidados ao educar

Quando a criança toma alguma atitude inadequada, é preciso ficar atento ao ensinar o que é certo. Segundo Karin, a dica é combinar com o filho a punição que será aplicada caso o mau comportamento se repita, sempre priorizando o diálogo. “A conversa deve estar presente desde a primeira infância para que a sua cultura e hábito sejam cultivados desde sempre, mesmo que a punição e a autoridade nesta idade ainda sejam eficazes”, afirma. 

Se a repressão for necessária, a orientação é dialogar e advertir inicialmente e, caso a situação se repita, os pais podem dar a bronca e aplicar o castigo combinado. Para a orientadora, tomar alguns cuidados ao educar é essencial para desenvolver a autoestima da criança e um bom relacionamento familiar.



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