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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Confira 3 dicas para incentivar a criança a gostar de matemática



O aprendizado da matemática está presente em todas as atividades diárias de uma pessoa. No caso das crianças, o estímulo às habilidades numéricas e aritméticas na primeira infância (nos primeiros cinco anos de vida) é fundamental para o desenvolvimento da lógica-matemática.

Ter contato com a disciplina desde a infância estimula a visão analítica, o levantamento de hipóteses e a resolução de desafios, levando as crianças a aplicarem os conceitos da matéria na sua rotina e a se sentirem seguras para continuar aprendendo.



De acordo com Elza Midori Yamamoto, Bacharel em Química formada pela USP (Universidade de São Paulo), há quase 30 anos no Kumon e atualmente gerente do setor de Matemática, a disciplina também trabalha a organização, a concentração e a criatividade. “São habilidades que contribuem para um bom desempenho nas demais componentes do currículo escolar e ajudam os pequenos a se tornarem cidadãos mais críticos e conscientes”, diz.


Confira mais algumas dicas para incentivar seu filho a gostar da matemática.


1. Comece desde cedo

Antes mesmo de entrar na escola, é importante que os pais mostrem como a matemática está presente nos acontecimentos do dia. Quando estiver preparando o lanche, mostre a quantidade de ingredientes na mesa, deixe que a criança aprenda a contar quantos biscoitos comerá ou quantas laranjas se faz um copo de suco.



2. Ensine seu filho a usar o dinheiro

A matemática é base da contabilidade e isso fará parte da vida do seu filho quando ele crescer. Ainda na infância, é importante que aprendam como utilizar de maneira correta e inteligente o dinheiro. Ensine ao seu filho quanto custa os pães do café da manhã, como lidar com trocos ou como economizar na mesada para comprar brinquedos educativos.

3.   Demonstre entusiasmo
Para aprender a gostar, a criança precisa perceber que os pais também gostam. Por isso, sempre deve haver muito entusiasmo ao falar em cálculos, números e conceitos matemáticos. 




O Kumon utiliza um método único, que estimula a concentração, o raciocínio e a autonomia nos estudos. A ideia é que a criança se sinta motivada e confiante para prosseguir no seu ritmo, sem pressões nem estresses desnecessários. As atividades de matemática foram feitas para desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade básica de cálculo, competências muito importantes na escola, nos vestibulares, na vida profissional e em muitas áreas da vida pessoal. Logo, quanto mais cedo os pequenos adquirirem essas habilidades, mais oportunidades terão no futuro.


Transtorno do espectro do autismo e a inclusão escolar


A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 1% da população mundial pode estar dentro do espectro do autismo. No Brasil, assim como em países de baixa e média renda a prevalência ainda é desconhecida. 

Existem estudos epidemiológicos realizados nos últimos 20 anos que afirmam que o diagnóstico de pessoas com TEA aumentou no mundo todo. Há muitas explicações para isso, incluindo o aumento da conscientização sobre o tema, a expansão dos critérios diagnósticos, além da melhora nas ferramentas que diagnosticam o transtorno. 

O autismo, ou Transtorno do Espectro do Autismo, é um transtorno do neurodesenvolvimento de origem biológica que se caracteriza pela presença de prejuízos na interação social, da comunicação, com a presença de movimentos repetitivos e estereotipados, além de desajustes sensoriais, tudo isso com início precoce. 

O TEA possui diversos níveis, dos mais leves aos mais graves, e as intervenções precoces são as melhores alternativas para que o indivíduo tenha uma vida autônoma e independente. 

São nos primeiros meses de vida que as crianças começam a apresentar as características do autismo. Essas características muitas vezes passam desapercebidas pelos pais e cuidadores e só serão levadas em consideração quando a criança ingressar na escola. 

Por isso, o professor tem uma parcela fundamental no processo até o diagnóstico. Muitas vezes é o educador que primeiro chama a atenção da família para algum atraso no desenvolvimento de seu aluno e se essa criança apresenta algum comportamento atípico. A partir do possível diagnóstico, a escola se torna uma das protagonistas do auxílio à família. Muitas dúvidas surgem por parte dos pais. Cuidadores, professores, bem como toda equipe pedagógica precisam estar alinhados com os médicos e especialistas e conhecer o transtorno e suas particularidades a fundo. 

O processo de aprendizagem para um indivíduo autista pode ser mais demorado e doloroso do que para um indivíduo de desenvolvimento típico, pois seu funcionamento cognitivo é singular. O autismo requer das escolas estudo, preparação e dedicação, para que a inclusão seja feita de maneira eficaz. A capacitação dos profissionais envolvidos é a principal arma para uma educação inclusiva de qualidade. 



Renata Haddad - pedagoga, pós-graduada em Neuroeducação com ênfase em Transtorno do Espectro do Autismo e mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento – área voltada para a capacitação de professores para educação inclusiva. É palestrante com experiência em planejamentos, monitoria e orientação de alunos. É responsável ainda pela elaboração de atividades interdisciplinares e desenvolvimento e implementação de projetos educacionais e pedagógicos.  



Pluralità 

Estímulos no cotidiano auxiliam na evolução dos bebês


Pequenos incentivos durante atividades do dia a dia contribuem para o desenvolvimento físico, motor, psicológico e social das crianças


Divulgação

Cores, texturas e sons presentes em atividades do cotidiano podem ser agentes determinantes no desenvolvimento das crianças na primeira infância, etapa que vai até os 6 anos. Pequenos estímulos diários impulsionam a evolução de aspectos físicos, motores, psicológicos e socias. Inclusive, um ambiente repleto de estímulos pode reduzir o risco de problemas neurológicos e comportamentais, conforme estudo de 2017 do Children’s National Health System dos Estados Unidos.


Novas palavras, figuras, texturas e paisagens, por exemplo, fazem com que o cérebro dos bebês desenvolva a rede neural, responsável pela conexão de neurônios e que segue aumentando até os 8 anos. “Este processo ajuda no desenvolvimento de todas as habilidades motoras e cognitivas das crianças”, afirma Rafael Canedo, médico atuante na pediatria há 10 anos e sócio da Baby Gym Santo André. “Todos os estímulos, inclusive no ventre da mãe, trazem inúmeros benefícios para o futuro da pessoa”, completa.

O profissional explica durante uma visita ao supermercado, o responsável pode apresentar as características dos produtos à criança. “Ela pode ter contato com diversos aromas, no caso das frutas e verduras, assim como outros produtos com formatos, tamanhos, forma de organização, texturas e materiais variados”, exemplifica Canedo.

Por outro lado, algumas ações podem agir negativamente no desenvolvimento dos bebês, tais como uma dieta pobre em nutrientes e o isolamento social. Para evitar estes problemas, o acompanhamento de um profissional é essencial. Nicho em crescimento, as academias para bebês ajudam os pais e responsáveis nesta missão. “Além das atividades que desenvolvem a psicomotricidade dos bebês, estes locais promovem a socialização dos pequenos com outras pessoas e aumentam o vínculo afetivo com os familiares”, afirma o médico.

Segundo Canedo, o cérebro das crianças funciona como uma esponja durante a primeira infância, absorvendo todas as informações que recebe. Nesta fase, sobretudo até os 3 anos, os seres humanos desenvolvem diversas habilidades, uma vez que que é quando áreas fundamentais do cérebro são desenvolvidas. Portanto, a seleção criteriosa de quais atividades realizar com os bebês é necessária.

Estímulos auditivos (por meio das músicas adequadas para cada momento da aula), visuais (proporcionados pelas cores e formatos dos brinquedos e objetos), sensitivos (contato com texturas, formatos e pesos, além de odores distintos) e motores, cujo objetivo é aprimorar os movimentos finos, como o movimento de pinça com os dedos das mãos, são alguns exemplos de características trabalhadas durante as aulas da Baby Gym, academia para bebês recém-inaugurada em Santo André.




Baby Gym Santo André


Quatro dicas que contribuem para o aprendizado de um novo idioma

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Inglês é a segunda língua mais falada no planeta, totalizando cerca de 730 milhões de pessoas, das mais variadas nacionalidades. Ter fluência no idioma é fundamental para se conectar com outras culturas e viver num mundo cada vez mais globalizado e exigente. Para conquistar tal domínio, é preciso se dedicar, seja para aquisição de novas palavras ou para compreensão de novos fonemas, muitas vezes, bem diferentes da língua materna. Se, na fase adulta, o aprendizado parece ser mais penoso, na infância, a lógica é oposta: é quando, de fato, a pessoa tem mais facilidade para absorver o conhecimento.

Atentas às demandas e as exigências de um contexto cada vez mais dinâmico e ágil, as escolas passaram a ter inglês também como prioridade, assim como as disciplinas de matemática, ciência, história e geografia. As aulas, voltadas aos pequenos, exigem um novo formato, que os provoquem e os estimulem de forma mais interativa e lúdica. Para os pais entenderem o processo de desenvolvimento dos filhos num segundo idioma, a CEO da rede de franquias The Kids Club, especializada no ensino de inglês para crianças a partir de 18 meses, Sylvia de Moraes Barros, elencou algumas dicas que podem vir bem a calhar.


1.Começar o quanto antes:

O contato com um novo idioma desde a primeira infância é o mais indicado e, se feito de maneira adequada e natural, faz diferença no processo de aprendizado, pois é capaz de envolver os alunos de maneira que aprendam com facilidade, criando o gosto pela língua. Diferente do que se pensa, estimulá-los o quanto antes não faz mal ou os confunde; e sim facilita o aprendizado do idioma, além de desenvolver outras habilidades, como a melhora no raciocínio, na capacidade de memorização, e até no uso da própria língua materna.


2. Benefícios de matricular as crianças nas aulas de inglês na educação infantil:

É comprovado que a primeira infância é a idade ideal para aprender línguas.  Nessa fase, principalmente antes da alfabetização, o contato com mais de uma língua é feito de forma natural, e a criança aprende outros idiomas, desde que ensinados de forma adequada, usando os mesmos mecanismos que usou para aprender sua língua materna. O aprendizado acontece inconscientemente e de maneira prazerosa, e é, por isso, que é tão eficiente. A iniciação ao idioma logo nos primeiros anos tem sido cada vez mais comum.


3. Modelos de escolas:

Antes de matricular o filho, é preciso entender as diferenças entre as metodologias e buscar aquela que atenda melhor aos objetivos dos pais e do perfil da criança. Atualmente existem as escolas bilíngues, que seguem o currículo nacional brasileiro, como a BNCC, que oferecem aulas de inglês durante meio período, todos os dias,  por meio de imersão no idioma, ou seja, os alunos ficam em contato com inglês pelo menos 50% do tempo que estão na escola. Já as escolas internacionais seguem estritamente o currículo e o calendário do seu país de origem, e oferecem todas as disciplinas no idioma oficial do local, seja ele inglês, francês ou suíço. Vale lembrar que, nesse caso, é preciso ter uma chancela internacional, conquistada com certificações por instituições estrangeiras. Outra possibilidade são os programas bilíngues implementados nas escolas regulares, como opção de ensino ao segundo idioma. Nestes casos, as escolas seguem o currículo nacional, e oferecem, também, aulas de inglês todos os dias. A responsabilidade da metodologia, do treinamento e supervisão dos professores, e a administração das aulas ficam a cargo da empresa parceira responsável pelo programa bilíngue, e não mais da escola, que apenas disponibiliza a infraestrutura.


4. Como acompanhar se o aprendizado da criança nas aulas é eficaz

As crianças costumam dar vários sinais quando estão aprendendo inglês de forma adequada. O primeiro deles é a motivação. “Crianças pequenas não se preocupam tanto com notas, performance ou com o futuro, pois, para elas, o importante é se divertir. Portanto, se o aluno demonstrar motivação para ir às aulas, significa que aquele momento é prazeroso, e esse é o primeiro ponto relevante a se destacar”, explica a CEO da The Kids Club.

Outro aspecto que vale a pena observar é se a criança começa, de repente, a misturar inglês e português em uma mesma frase, ou a soltar palavras em inglês espontaneamente ao longo do dia. Existe a falsa ideia que ela estaria confundindo os idiomas, e que, portanto, o processo estaria a prejudicando, mas é exatamente o contrário! “O aprendizado de línguas na infância é um processo natural e espontâneo e, quando a criança aprende algo e se sente confortável com aquilo, ela usa. Isso serve para tudo, inclusive inglês. E pode ter certeza que hoje é uma palavra, amanhã é uma frase, e tão logo estará falando outro idioma”, finaliza Sylvia.




The Kids Club

Educação financeira para crianças é possível?


Diferente do que muita gente pensa, o dinheiro não é coisa só de adulto e quanto mais cedo a criança ter uma educação financeira melhor


Segundo Gustavo Cerbasi, consultor financeiro especialista em inteligência financeira, blindar as crianças de algo que faz parte da vida delas, é contribuir para que desenvolvam uma relação ruim com o dinheiro, baseada na ansiedade e na paixão e a consequência disso é um adulto indisciplinado com seus gastos.

Para entendermos como nos relacionamos com o dinheiro, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) realizou uma pesquisa para compreender os motivos que levam o país a ter uma das menores taxas de poupança da América Latina. A partir das investigações, a Associação identificou que os brasileiros se encaixam em 5 perfis, sendo em sua maioria “construtores”.

Os construtores são aqueles que gostam de ter o controle das situações e cuidam do dinheiro dia após dia, mesmo que em pequenas quantidades, mas de forma consistente. Eles representam 30% da população. Entre esse pessoal, 91% afirmam que pensam duas vezes antes de gastar.


Mas, afinal, qual o primeiro passo para as crianças criarem uma boa relação com o dinheiro?

Para Reinaldo Zanon, CEO da Seguralta, o primeiro passo para influenciar a criança a lidar bem com o dinheiro é ser o exemplo para ela. “Se você possui tem uma relação boa com suas finanças, não se endivida e tem controle sobre seus gastos e ganhos, é mais fácil que seus filhos acompanhem seu perfil, mas se você tem problema em se organizar financeiramente, isso refletirá em como eles veem o dinheiro”, comenta.

Outra forma de incentivar as crianças é deixar que elas tenham contato com o dinheiro. “Você pode presentear seu filho com um cofrinho e incentivar que ele sempre guarde algumas moedas para comprar um brinquedo que ela queira, ao invés de gastar”, afirma Reinaldo.

Brincar de banco, de loja ou algo do tipo que motive a criança exercitar a matemática básica e a entender como funciona o esquema de valores. Se seu filho estiver em uma idade mais apropriada para mesada, é interessante que você o ajude encontrar a melhor forma de usa-la ensinando que ele pode utilizar uma parte e outra guardar para que tenha mais.

“Esse assunto pode parecer um pouco complicado e ter alguns tabus, mas a educação financeira infantil é a base para criarmos filhos mais conscientes e evitar que, no futuro, eles desenvolvam uma ansiedade que os leve à indisciplina, por isso use e abuse da imaginação e da criatividade para ensiná-los”, finaliza Zanon.





Seguralta


Mindfulness ajuda a aumentar concentração das crianças na escola


Crédito: divulgação/Colégio Positivo

Benefício é evidente - tanto dentro, como fora do ambiente escolar


De todo o tempo que passamos acordados, quase a metade – 47% – é gasta com dispersão, segundo um estudo da Universidade de Harvard publicado na revista Science. Conseguir com que crianças e adolescentes não dispersem a atenção com frequência em sala de aula tem sido um dos maiores desafios dos educadores na atualidade.

Segundo Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada “psicologia da tecnologia”, a capacidade média de concentração da nova geração de estudantes é de 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos. O problema tende a se acentuar à medida que os alunos se tornam cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones – e as consequências podem ser ruins para a capacidade de aprender. “Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar”, diz o pesquisador

Por isso, a prática de mindfulness (atenção plena, em tradução livre), uma busca de estar 100% no momento presente e naquilo que se está vivendo, tem se mostrado uma ferramenta excepcional - tanto para melhorar o desempenho acadêmico, como para desenvolver a inteligência emocional dos jovens - e, em muitas escolas, é uma prática que já vem acontecendo. Nos Estados Unidos e na Europa, o número de escolas que dedica algumas horas por semana ao ensino da técnica é cada vez maior, no Brasil ainda são bem poucos, mas deve aumentar.

Para exercitar o mindfulness, o Colégio Positivo adotou este ano a prática de ioga em três unidades bilíngues, localizadas em Joinville (SC) e na capital paranaense. De acordo com a coordenadora do programa Bilíngue do CIPP (Centro de Inovação Pedagógica Positivo), Silvana Baú, a prática é uma das modalidades mais eficientes e requisitadas para praticar o mindfulness. “A ioga é uma modalidade dentro do mindfulness que dá ao aluno a oportunidade de reconectar-se consigo mesmo. Por meio das técnicas, procuramos desenvolver a respiração, contemplação, reflexão e concentração nos estudantes”, explica.

Segundo ela, os resultados já são visíveis e poderão ser aproveitados até quando as crianças entrarem no mercado de trabalho. “Já percebemos que os estudantes estão mais tranquilos, concentrados e energizados. Acredito que até quando forem adultos isso será um diferencial, visto que muitas empresas já estão trabalhando com mindfulness e valorizam a capacidade do profissional de manter o foco e se desligar do superficial”, diz. Nos próximos anos, o Colégio Positivo pretende adotar gradativamente a prática de ioga em todas as suas nove unidades.

De acordo com o professor Paris, do Colégio Positivo Joinville, para atingir o estágio de atenção plena é preciso prática, por isso, é essencial treinar em casa para que a criança crie consciência do momento presente. “É preciso, também, constância e paciência, já que as crianças estão cada vez mais agitadas”, explica. O professor, que ministra aula de Mindfulness no Colégio, dá algumas dicas para exercitar em casa:


Percebendo objetos

Aproveite um passeio em família em um parque, por exemplo, para pedir a criança que fique atenta a tudo o que vê pelo caminho. Explique como vai funcionar a brincadeira. Ao final do passeio, peça-lhe que recorde ao menos cinco coisas que tenha visto ao longo do caminho. Pergunte-lhe como era cada coisa, motivando a criança a perceber as qualidades dos itens citados. A ideia é apreciar as características.


Como enxergo você

O exercício deve ser realizado em duplas. Olhando um de frente para o outro, o objetivo é olhar no olho sem perder o contato, mantendo o foco da concentração. Esse é um excelente exercício para criar vínculo, despertar a empatia e ajudar a criança a desenvolver a emoção.


Respiração da Abelha

Tudo começa com colocar as mãos nas orelhas para encerrar o barulho externo. Depois, a criança deve inspirar profundamente, prestando atenção ao movimento. Então, precisa expirar de forma lenta, pronunciando a letra “m”. A ideia é criar um zumbido, que lembra o som de uma abelha. Esse exercício pode ser feito quando observar que a criança está nervosa e precisa acalmar o pensamento.


Cheire e conte e cheire e sinta

Nesse exercício, entregue à criança algo aromático (gomo de limão ou laranja, sabonete, hortelã). Em seguida, peça-lhe para fechar os olhos e descrever o que sente ao cheirar o objeto. A ideia é que a criança aprenda a focar sua atenção em apenas um dos sentidos. Essa prática é eficaz contra a ansiedade.


Círculo de atenção

Essa atividade é ótima para ser feita em família, já que é preciso um grupo de ao menos cinco pessoas. O responsável por conduzir o jogo deve apresentar um objetivo que todos devem ir passando de um a outro com muita atenção e cuidado. No caso de um sino, por exemplo, o objetivo é não deixar que ele soe. Esse exercício desenvolve a atenção ao que se está sendo feito.


Coma e sinta

Dê a criança algo que ela nunca comeu. Pode ser, por exemplo, um chocolate diferente. Em seguida, explique que ela precisa olhar para a comida, comer pedacinhos, aos poucos, prestando atenção na textura, aroma e sabor. O objetivo é observar como o corpo reage ao alimento. Esse exercício ajuda no desenvolvimento da consciência do momento.


Escovação consciente

Hábitos da rotina como escovar os dentes também podem ser um momento para desenvolver a atenção plena. O objetivo é aproveitar para se concentrar e reparar como a escova se move e o gosto do creme dental. O segundo passo é trocar a mão usada para a escovação.


8 DE SETEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO


Transformações propostas pela BNCC, aliadas ao maker, robótica e inteligência artificial podem fazer a diferença no aprendizado e nas taxas de evasão escolar


Experiências internacionais demonstram o impacto da Inteligência Artificial na alfabetização


Sonia Virginia Lourenço Guimarães, diretora do Colégio Peres Guimarães, de Boituva, São Paulo, é entusiasta das novas tecnologias na educação. Após a introdução do ensino maker, da robótica e de programação na grade curricular da escola, os alunos do Peres Guimarães tiveram melhor aproveitamento das aulas. “Utilizamos muitas ferramentas e processos que corroboram com a evolução dos alunos em termos de competências e habilidades sociomocionais e no processo de alfabetização. Alinhado à BNCC, as novas tecnologias têm de fato auxiliado a formação plural do estudante”, afirma Sonia Guimarães.

Em um mundo no qual a inovação na escola é necessária e a ciência e a tecnologia se transformam diariamente e estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, o Dia Internacional da Alfabetização (8 de setembro) traz inúmeros desafios. A começar pela própria sala de aula, que continua a mesma de séculos passados e ainda está bastante distante da realidade dos alunos, mesmo de estudantes de classes sociais menos favorecidas, mas que interagem por meio da internet em smartphones cada vez mais acessíveis.

“As metodologias ativas, como a proposta maker (hands-on), visam que o estudante deixe de ser um depósito de conteúdo e passe à condição de protagonista da construção de seu próprio conhecimento”, avalia o educador Marcos Pollo, Diretor Pedagógico da Viamaker® Education.

Para o educador, a incorporação de novas metodologias para a aprendizagem, incluindo o maker, a robótica e a inteligência artificial, por exemplo, devem se integrar ao currículo da escola, através de um trabalho interdisciplinar, com maior sentido para o aluno e atribuindo significado prático aos conhecimentos teóricos abordados pelos educadores.


Inteligência Artificial já impacta alfabetização no mundo

Se no Brasil ainda falamos em mudar a disposição das salas de aula e a introdução da tecnologia para produzir conteúdos, em vários países do mundo essa fase já foi ultrapassada e em casos como a China, por exemplo, crianças já são alfabetizadas com uso da Inteligência Artificial.

Na China, dezenas de milhões de estudantes usam agora alguma forma de inteligência artificial para aprender, seja através de programas de tutoria extracurriculares ou plataformas de aprendizado digital, ou até mesmo em suas salas de aula principais. Trata-se do maior experimento do mundo em IA na educação. Pesquisadores, educadores e pais avaliam o novo método como extremamente produtivos, já que adequam o conteúdo à forma de aprendizado de cada estudante.

“O uso intensivo de dados e a introdução de inteligência nos computadores para tomada de decisão é o futuro da educação. De forma autônoma, tornará o aprendizado mais versável, dinâmico e preciso”, avalia Alexandre Alvaro, Consultor de TI da Viamaker® Education. A Viamaker trabalha com data analytics e aprendizado de máquina como forma de maximizar o aprendizado do aluno em sala de aula, bem como através de geração de conhecimento para o mantenedor da escola. Desta forma, com o uso massivo de tecnologia, está sendo possível transformar a educação e torna-la mais divertida.


Impacto da atualização profissional de professores na alfabetização

Para Marcos Pollo, Diretor Pedagógico da Viamaker® Education, a tecnologia deve ser encarada também como um recurso para os professores. No que tange a alfabetização, a cultura digital oferece ainda uma dinâmica diferente para a aula, porque aproxima os conteúdos teóricos da realidade dos alunos e proporciona uma visualização e simulação dos conceitos trabalhados na prática, tornando o ensino-aprendizado mais atrativo.

Por meio do maker e da robótica é possível ainda realizar a horizontalização das aulas, tirando o protagonismo do educador e compartilhando-o com os estudantes, permitindo que os alunos construam seu conhecimento coletivamente, respeitando suas individualidades e transformando a ação do professor mediadora.





Viamaker® Eductation: www.viamaker.com


Confira dicas valiosas para se dar bem na redação do ENEM


Entra ano, sai ano, a redação do ENEM é um dos assuntos mais comentados e temidos pelos estudantes que fazem a prova. E não é por acaso. Hoje, o peso da nota na pontuação geral do exame é bem alto e serve até como critério de desempate em algumas universidades pelo país. Além disso, quem tira nota zero já está automaticamente fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
 
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Se você, como a grande maioria dos estudantes, acredita que a redação do ENEM é uma das etapas mais difíceis do processo, fique ligado nas dicas da Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela Universidade de São Paulo e responsável pelo desenvolvimento do material didático de Língua Pátria do Kumon:


·         Não zerar

É essencial não zerar no teste. Para evitar que isso aconteça, não inclua frases que desrespeitem os direitos humanos; evite a construção baseada no modelo dissertativo-argumentativo; fique atento ao número mínimo de linhas redigidas, que não deve ser menos do que sete. “Também não é recomendado fazer desenhos, copiar textos motivadores (sem citação ou se houver menos de 7 linhas originais), fugir do tema proposto e deixar a folha em branco (claro!)”, diz Mariana.

“Além disso, é importante evitar sinais gráficos (#, *, etc), rasuras e rabiscos, assim como mensagens políticas e religiosas, palavras de baixo calão, além de ser proibido se identificar”, diz Mariana.

Agora que a redação não foi zerada, é preciso pensar em como chegar o mais próximo possível da pontuação máxima: mil pontos. São cinco competências avaliadas que, se atingidas, podem valer 200 pontos cada uma: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema solicitado, seleção das informações, construção da argumentação e proposta de intervenção. É muito importante que o estudante saiba que, quanto maior for sua capacidade de argumentação, maior serão as chances de uma nota alta.


·         Mantenha-se atualizado

Inclua na rotina de estudos a leitura de jornais, revistas e sites confiáveis e relevantes nos assuntos sobre atualidade. Isso ajuda muito a ter conteúdo no momento de construir a opinião sobre o tema da redação. “O que é cobrado no ENEM é um texto dissertativo-argumentativo, em que o candidato deve elaborar uma tese, organizar fatos e argumentos para defender seu ponto de vista e apresentar uma proposta de intervenção”, comenta Mariana.

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O teste dissertativo exige que o candidato identifique o tema, entenda a problemática, apresente sua posição e sugira uma forma de resolver a situação. De acordo com a especialista em educação, é justamente esse trecho da redação em que se escreve a “solução para a questão apresentada” que se chama proposta de intervenção. Apenas esse parágrafo vale 200 pontos e merece toda dedicação do estudante.

Para construir um bom parágrafo de “proposta de intervenção” seja o mais concreto possível com propostas práticas e viáveis detalhando: Quem? Qual? Como? Quando? Onde? Por quê? – de maneira simples, mas completa.

Outro ponto a ser levado em consideração é a administração do tempo para realização da prova, que deve ser trabalhado durante todo o processo de preparo para o vestibular. Determinar hábitos, horários e sequências de atividades contribui muito para a capacidade de concentração.

No Kumon, o material didático é exclusivo e, gradativamente, desenvolve as habilidades linguísticas, partindo da alfabetização até a leitura e interpretação de textos críticos. É um método de estudo que colabora para o desenvolvimento da habilidade de leitura, levando os alunos a lerem e compreenderem textos pertencentes a diversas áreas do saber.

Além disso, os conteúdos fornecidos abordam temas que vão desde a pré-escola até a universidade. O material didático independe da idade e série escolar do aluno, ou seja, está de acordo com o desenvolvimento de cada um. A cada encontro, o aluno recebe o feedback de seu orientador, por meio do qual fica ciente de seu desempenho, recebendo, também, a programação das aulas seguintes.


Crianças começam a ser alfabetizadas por meios digitais antes mesmo de irem à escola, diz especialista



Autora do Sistema Anglo de Ensino explica como a alfabetização acontece na era digital e como o papel dos familiares se tornou ainda mais significativo nesse processo


É comum ver crianças entretidas com desenhos, jogos e outras atividades em aparelhos eletrônicos. Desde cedo, os pequenos estão imersos nas telas iluminadas repletas de sons, figuras e movimentos. Segundo a autora do Ensino Fundamental do Sistema Anglo de Ensino, Cristina Tempesta, esse contato da geração mobile com os eletrônicos, antes mesmo de frequentarem a escola, influencia diretamente na alfabetização.

Segundo a especialista, o smartphone é hoje uma das primeiras experiências de letramento que as crianças vivenciam, ou seja, o uso social da escrita de palavras e números, desenho, cores, efeitos sonoros e filmes. Ao entrar em contato com todas essas linguagens, o processo de alfabetização, ou o domínio da escrita e leitura, é facilitado.

No meio digital, vale lembrar ainda, que as frases não são construídas apenas com palavras, mas também com emojis e figuras. “Ao perceber o uso de imagens, letras e números as crianças têm demonstrado mais interesse em querer dominar essas linguagens estimuladas pelos meios digitais. Entretanto, a consolidação da alfabetização só se dá quando as crianças aprendem, de fato, a ler e a escrever”, explica Tempesta.

De acordo com a especialista, crianças nativas digitais passaram a afetar o ambiente escolar, que tem se tornado cada vez mais tecnológico. O espaço se tornou mais dinâmico, proporcionando um maior protagonismo do aluno para conhecer e dominar uma linguagem, que a Base Nacional Curricular Comum nomeia como multimodal.  

“O uso da tecnologia em casa e na escola tem interligado as famílias no processo de alfabetização. Por exemplo, por que a criança adquire tanto interesse pelo celular desde muito nova? Porque rapidamente percebem que os familiares estão sempre com os aparelhos, lendo, buscando informações, se divertindo. O valor do ler e do escrever para a criança passa hoje pelo uso do aparelho celular, onde os adultos exercem essa atividade. Dessa forma, os pais, passam a ter maior participação no processo de alfabetização das crianças”, diz Tempesta.

A autora do Sistema Anglo de Ensino também conta que a participação dos pais é fundamental, pois são eles os responsáveis por fazerem a curadoria dos conteúdos que os filhos consomem na internet. “Eles precisam direcionar o que as crianças veem e ouvem, sem deixar de oferecer conteúdos que contribuam com a formação de valores e também com o aprendizado dos filhos”, conclui.




Sistema Anglo de Ensino


Bancos digitais: quais são as vantagens?

Os bancos digitais estão no Brasil desde 2016 e vem ganhando espaço no mercado. Seu diferencial está no nome: desde a abertura da conta, às transações e o esclarecimento de dúvidas, tudo é feito digitalmente, pelo celular ou computador, o que garante a praticidade de não precisar sair de casa.

Confira abaixo, algumas informações sobre as vantagens dos bancos digitais apresentados pelo Simplic. 

A possibilidade de fazer saques em caixa eletrônico, que começou nos bancos digitais com o Nubank, impulsionou muito o interesse de consumidores nos serviços online. Embora seja uma grande vantagem, o saque pode vir acompanhado de taxas. Nos bancos Nubank e Neon, por exemplo, a taxa é de quase R$ 7,00. Nesse quesito, o banco Next fica a frente por ter isenção dessa taxa.

A maioria das pessoas que utilizam bancos digitais hoje são jovens com menos de 29 anos (59%). Apenas 7% dos usuários de bancos digitais têm mais de 50 anos.

• 54% dos usuários de bancos tradicionais abriam contas digitais

• Em 2018, procura por bancos digitais apresenta crescimento de 120%

• Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) o número de transações pelo celular cresceu 70% em 2017

Vantagens dos bancos digitais:




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