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Inglês é a segunda língua mais falada no planeta,
totalizando cerca de 730 milhões de pessoas, das mais variadas nacionalidades.
Ter fluência no idioma é fundamental para se conectar com outras culturas e
viver num mundo cada vez mais globalizado e exigente. Para conquistar tal
domínio, é preciso se dedicar, seja para aquisição de novas palavras ou para
compreensão de novos fonemas, muitas vezes, bem diferentes da língua materna.
Se, na fase adulta, o aprendizado parece ser mais penoso, na infância, a lógica
é oposta: é quando, de fato, a pessoa tem mais facilidade para absorver o
conhecimento.
Atentas às demandas e as exigências de um contexto
cada vez mais dinâmico e ágil, as escolas passaram a ter inglês também como
prioridade, assim como as disciplinas de matemática, ciência, história e
geografia. As aulas, voltadas aos pequenos, exigem um novo formato, que os
provoquem e os estimulem de forma mais interativa e lúdica. Para os pais
entenderem o processo de desenvolvimento dos filhos num segundo idioma, a CEO
da rede de franquias The Kids Club, especializada no ensino de inglês para
crianças a partir de 18 meses, Sylvia de Moraes Barros, elencou algumas dicas
que podem vir bem a calhar.
1.Começar o quanto antes:
O contato com um novo idioma desde a primeira
infância é o mais indicado e, se feito de maneira adequada e natural, faz
diferença no processo de aprendizado, pois é capaz de envolver os alunos de
maneira que aprendam com facilidade, criando o gosto pela língua. Diferente do
que se pensa, estimulá-los o quanto antes não faz mal ou os confunde; e sim
facilita o aprendizado do idioma, além de desenvolver outras habilidades, como
a melhora no raciocínio, na capacidade de memorização, e até no uso da própria
língua materna.
2. Benefícios de matricular as crianças nas aulas
de inglês na educação infantil:
É comprovado que a primeira infância é a idade
ideal para aprender línguas. Nessa fase, principalmente antes da
alfabetização, o contato com mais de uma língua é feito de forma natural, e a
criança aprende outros idiomas, desde que ensinados de forma adequada, usando
os mesmos mecanismos que usou para aprender sua língua materna. O aprendizado
acontece inconscientemente e de maneira prazerosa, e é, por isso, que é tão
eficiente. A iniciação ao idioma logo nos primeiros anos tem sido cada vez mais
comum.
3. Modelos de escolas:
Antes de matricular o filho, é preciso entender as
diferenças entre as metodologias e buscar aquela que atenda melhor aos
objetivos dos pais e do perfil da criança. Atualmente existem as escolas
bilíngues, que seguem o currículo nacional brasileiro, como a BNCC, que
oferecem aulas de inglês durante meio período, todos os dias, por meio de
imersão no idioma, ou seja, os alunos ficam em contato com inglês pelo menos
50% do tempo que estão na escola. Já as escolas internacionais seguem
estritamente o currículo e o calendário do seu país de origem, e oferecem todas
as disciplinas no idioma oficial do local, seja ele inglês, francês ou suíço.
Vale lembrar que, nesse caso, é preciso ter uma chancela internacional,
conquistada com certificações por instituições estrangeiras. Outra
possibilidade são os programas bilíngues implementados nas escolas regulares,
como opção de ensino ao segundo idioma. Nestes casos, as escolas seguem o
currículo nacional, e oferecem, também, aulas de inglês todos os dias. A
responsabilidade da metodologia, do treinamento e supervisão dos professores, e
a administração das aulas ficam a cargo da empresa parceira responsável pelo
programa bilíngue, e não mais da escola, que apenas disponibiliza a
infraestrutura.
4. Como acompanhar se o aprendizado da criança nas
aulas é eficaz
As crianças costumam dar vários sinais quando estão
aprendendo inglês de forma adequada. O primeiro deles é a motivação. “Crianças
pequenas não se preocupam tanto com notas, performance ou com o futuro, pois,
para elas, o importante é se divertir. Portanto, se o aluno demonstrar
motivação para ir às aulas, significa que aquele momento é prazeroso, e esse é
o primeiro ponto relevante a se destacar”, explica a CEO da The Kids Club.
Outro aspecto que vale a pena observar é se a
criança começa, de repente, a misturar inglês e português em uma mesma frase,
ou a soltar palavras em inglês espontaneamente ao longo do dia. Existe a falsa
ideia que ela estaria confundindo os idiomas, e que, portanto, o processo
estaria a prejudicando, mas é exatamente o contrário! “O aprendizado de línguas
na infância é um processo natural e espontâneo e, quando a criança aprende algo
e se sente confortável com aquilo, ela usa. Isso serve para tudo, inclusive
inglês. E pode ter certeza que hoje é uma palavra, amanhã é uma frase, e tão
logo estará falando outro idioma”, finaliza Sylvia.
The Kids Club
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