Pesquisar no Blog

sexta-feira, 3 de maio de 2019

10 de maio - Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus


Entendendo o Lúpus
  • Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo. Isso gera danos irreversíveis aos tecidos e órgãos e pode levar à morte prematura.2,3
  • A incidência de morte em pacientes com Lúpus que têm menos de 40 anos é 10 vezes maior do que a população em geral.4
  • O Lúpus está relacionado à predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais como: luz solar, infecções e alguns medicamentos.5,6
  • A doença pode ser classificada de 3 formas. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos, o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7
  • O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com lúpus.8
  • Ele afeta principalmente as mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil.9
  • Sintomas desencadeados pela doença, como dores nas articulações, podem impedir atividades simples, como a prática de atividades físicas, e também a rotina de trabalho, com isso, mais de 50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de Lúpus.6,10,11
  • Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.5,12


Incidência e Prevalência:
  • Globalmente o Lúpus afeta aproximadamente 40 pessoas a cada 100.000 habitantes.13

  • No Brasil, estima-se uma prevalência de 98 casos para cada 100.000 brasileiros, sendo aproximadamente 200 mil casos de Lúpus no país.1


Sintomas mais frequentes do LES:

O LES pode afetar qualquer órgão do corpo e os sintomas podem variar muito em termos de gravidade e de intensidade. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: Fadiga debilitante, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.2,14


Diagnóstico:

O Lúpus é diagnosticado através da presença de um conjunto de sinais e sintomas e alterações em exames. O diagnóstico prematuro de LES é difícil devido aos sintomas não-específicos, como mal-estar, dor nas articulações ou fadiga. Os sinais externos da doença podem ser poucos.2,6


Tratamento:

Deve ser individualizado para cada paciente, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo que os objetivos incluem: reduzir a atividade da doença, tratar os sintomas e crises, reduzir os danos a órgãos. Um dos grandes desafios dos médicos é fazer um equilíbrio entre o tratamento dos sintomas e a minimização dos eventos adversos causados pelas medicações comumente utilizadas.6,11



GSK




Referências bibliográficas
  1. SENNA, ER. et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. The Journal of Rheumatology, 31(3): 594-7, 2004.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 11 abr. 2018.
  3. NOSSENT, J. et al. Disease activity and damage accrual during the early disease course in a multinational inception cohort of patients with systemic lúpus erythematosus. Lupus, 19: 949 – 956, 2010.
  4. BERNATSKY S. et al. Mortality in systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum, 54: 2550–7, 2006
  5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SUPERANDO O LÚPUS. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em: <http://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus/>. Acesso em: 02 abr. 2018.
  6. BORBA, E.F. et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4): 196-207, 2008.
  7. MOTA, LMH. et al. Lúpus Induzido por Drogas – Da Imunologia Básica à Aplicada. Rev Bras Reumatol,  47(6): 431-7, 2007.
  8. Lupus Foundation of America. Statistics on Lupus. Disponível em: https://resources.lupus.org/entry/facts-and-statistics Acesso em: 02 maio 2018.
  9. D’CRUZ, DP. et al. Systemic lupus erythematosus. Lancet, 369(9561): 587-96, 2007.
  10. KATZ, P. et al. Disability in value life activities among individuals with systemic lupus erythematosus. Rheumatology (Oxford), 52(9): 465-73, 2008.
  11. YELIN, E. et al. Work dynamics among persons with systemic lupus erythematosus. Arthiritis Rheum, 57(1): 56-63, 2007.
  12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Cartilha da SBR, 2011. Disponível em: < https://www.reumatologia.org.br/pacientes/orientacoes-ao-paciente/lupus-eritematoso-sistemico-les-cartilha-da-sbr/>. Acesso em: 19 abr. 2018.
  13. RAHMAN A. et al. Systemic lupus erythematosus. N Engl J Med, 358: 929–39, 2008.
  14. GALLOP, K. et al. Development of a conceptual model of health-related quality of life for systemic lupus erythematosus from the patient’s perspective. Lupus, 12: 934-43, 2012.

Visitas regulares ao oftalmologista são essenciais para uma qualidade de vida melhor



Chega a ser difícil falar da importância dos olhos. Nosso primeiro contato com o mundo externo ocorre por meio da visão, responsável por cerca de 85% de nossa percepção do ambiente. É por ela que conhecemos o mundo e nos alertamos sobre o que há em nossa volta. Com isso em mente, é impossível minimizar a importância da saúde ocular e do profissional responsável por ela, o oftalmologista, que comemora sua data no 07 de maio.

              A visita regular ao oftalmologista é de suma importância. Isso se deve ao fato de que grande maioria das doenças que podem causar a cegueira são tanto evitáveis quanto tratáveis, como a catarata ou até o glaucoma. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira seriam evitáveis com visitas oftalmológicas regulares. Exames básicos detectam males silenciosos, que só se manifestam em estágios mais avançados.

O oftalmologista, porém, não é essencial apenas para aqueles que querem manter sua visão. O profissional também tem um papel importantíssimo no acompanhamento de pessoas com deficiências visuais. Este de fato não era o caso há 50 anos, quando a especialização sequer mencionava estes indivíduos. Hoje em dia isso já é coisa do passado, afinal, os números mostram que esta é uma importante parcela da população.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% das pessoas com alguma deficiência no Brasil são cegas ou têm baixa visão. Além disso, elas somam, mundialmente, 180 milhões de deficientes visuais. No Brasil, estima-se que haja 1,2 milhão de pessoas cegas e cerca de quatro milhões de deficientes visuais. Portanto, o oftalmologista atual não pode se ater apenas às pessoas com visão total. Este profissional é de extrema valia para estes indivíduos, pois ele ajuda a quantificar a visão residual, além de detectar alterações nas demais funções, como por exemplo o campo visual, a sensibilidade aos contrastes, a visão para as cores e a acomodação. Com essas informações, é possível iniciar o treinamento ou adaptação de recursos ópticos especiais para as pessoas com baixa ou sem nenhuma visão, meios importantíssimos para a melhoria de qualidade de vida do paciente, o que é de fato o objetivo de todos os ramos da medicina contemporânea. 

              O diagnóstico precoce para doenças nos olhos é essencial para um bom tratamento e possíveis curas. Então, não fique com medo do oftalmologista. O receio de ouvir as temidas palavras (“vou te prescrever óculos!”) é pequeno comparado aos benefícios que este profissional pode trazer em sua vida. 



Dr. Alexandre Kazuo Misawa - oftalmologista do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo



Hipertensão Pulmonar: especialista alerta sobre os perigos da doença que é desconhecida por 76% dos brasileiros


Silenciosa e perigosa, a doença pode apresentar sintomas como a falta de ar e o cansaço extremo.


Fadiga, dificuldade respiratória progressiva ao esforço, dor torácica, vertigem, tontura ao esforço e síncope evidente, são alguns sintomas da doença que é desconhecida pela maior parte da população brasileira: a hipertensão pulmonar. A doença, que possui data comemorativa para conscientizar a população, celebrada no próximo dia 5 de maio, dificulta a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares, levando à elevação na pressão arterial dos pulmões, causando a sobrecarga do coração.

No Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar (ABRAF) em parceria com a Indústria Farmacêutica Bayer, cerca de 76% dos brasileiros desconhecem a doença. O médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, de Blumenau, Santa Catarina, Ricardo Albaneze, alerta que a falta de conhecimento e diagnostico e tratamento tardio da doença é uma dos principais desafios da hipertensão pulmonar.

“A maioria de seus sinais e sintomas são semelhantes aos de outras doenças que afetam o coração e os pulmões, causando dúvidas nas pessoas e aumentando a taxa de mortalidade da enfermidade”, explica.

O médico ainda comenta que a hipertensão pulmonar é rara. “Estima-se que cerca de 350 mil pessoas tenham a doença em todo o mundo, no Brasil, isso representa cerca de 10 mil indivíduos”, explica. Ricardo esclarece que a doença possui alguns fatores de risco para o surgimento, como uso de determinados remédios para emagrecer, doenças reumatológicas ou hepáticas, malformações cardíacas, infecção pelo HIV, além de características genéticas.

Albaneze também ressalta que, mesmo não apresentando cura, a doença deve ser controlada com medicamentos específicos, possibilitando o aumento da qualidade de vida dos pacientes e evitando a evolução da doença. “Os remédios ajudam a controlar a doença, que, em casos mais graves da doença, pode haver necessidade de internação e de transplante pulmonar”, finaliza.



Hospital Dia do Pulmão



População da Região Sudeste desconhece a gravidade da Insuficiência Cardíaca



  • Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos revela que apenas 32% dos respondentes da região soube descrever a doença adequadamente 1

·         A insuficiência cardíaca afeta cerca de 3 milhões de brasileiros2

·         Comemorado em 06 de maio, o Dia da Insuficiência Cardíaca busca conscientizar a população sobre essa doença que mata mais do que alguns tipos de câncer 2



Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos mostra que apesar da grande maioria (68%) dos entrevistados da região Sudeste afirmarem conhecer Insuficiência Cardíaca, apenas 32% soube descrever a doença corretamente1 como sendo a falta de capacidade do coração em bombear sangue de maneira adequada e suficiente para o corpo3.

O levantamento mostrou que, apesar de ser a segunda principal doença cardíaca no país3 e afetar 2, 8 milhões de brasileiros4, a gravidade da Insuficiência ainda é muito desconhecida pela população. A doença não tem cura, mas há tratamentos capazes de melhorar o prognóstico ou diminuir a velocidade de progressão, além de elevar a qualidade de vida do paciente. No entanto, 17% dos entrevistados da região Sudeste ainda acredita que IC tem cura1. Se analisar a média nacional, o dado é ainda maior: 33% dos brasileiros acredita que existe cura para a insuficiência cardíaca.

“A pesquisa mostrou que a grande parta dos pesquisados não compreende a real gravidade da Insuficiência Cardíaca, que mata mais pessoas do que alguns tipos de câncer - cerca de 50% dos pacientes não sobrevivem após cinco anos do diagnóstico2”.

Segundo dados da Pesquisa Ipsos, 35% da população do Sudeste pensa que o câncer de mama (22%) ou de próstata (13%) são mais letais que a insuficiência cardíaca1, porém esta condição cardíaca tem maior mortalidade2 – provoca de duas a três vezes mais mortes que cânceres avançados, como o de mama2

Pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca enfrentam repetidas internações e sintomas como falta de ar para atividades físicas5, inchaços nos tornozelos e pés5, e tosse persistente6, que impactam na realização de atividades cotidianas e, consequentemente, na qualidade de vida.

“O impacto da Insuficiência Cardíaca é abrangente e causa limitações físicas e psicológicas. Na parte física, podemos citar fadiga e dispneia, por exemplo, e em relação à saúde emocional dos pacientes, a enfermidade pode gerar mudanças nas relações financeiras, sexuais, nas atividades laborais, no lazer, entre outros. Em casos mais extremos, pacientes podem sofrer com depressão”, explica Dr. Dirceu Rodrigues Almeida, cardiologista, especialista em Insuficiência Cardíaca e professor da Universidade Federal de São Paulo (SP).

A enfermidade também tem um peso importante e crescente na saúde, gerando uma perda de R$ 22 bilhões na economia do País, por custos no sistema de saúde e redução de produtividade4.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 65 anos, a incidência da doença em pessoas mais jovens cresce em virtude do estilo de vida. Muito se deve aos fatores de risco que estão presentes cada vez mais precocemente, como má alimentação, sedentarismo, hipertensão e diabetes.

A falta de cuidado com o coração também é um ponto importante. De acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados no Sudeste nunca foram ao cardiologista3 ou não vão há 10 anos. “Negligência de cuidados com as doenças que afetam o coração são comuns e vão desde a não marcação de uma consulta médica com especialista, algo endossado pela pesquisa, até crenças dificultadoras da adesão ao tratamento, por exemplo”, acrescenta Dr. Dirceu.

A amostra do estudo realizado pela Ipsos é uma representatividade da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016) e tem margem de erro de ±3 pontos percentuais. As entrevistas foram pessoais em domicílios, realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.



Sobre a pesquisa

A pesquisa entrevistou 1.200 homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, de 72 municípios do Brasil no segundo semestre de 2018, com erro amostral de 3 p.p. e 95% de nível de confiança1. A amostra é uma representatividade da população brasileira nas áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2016). As entrevistas foram pessoais e em domicílios, realizadas entre os dias 01 e 13 de agosto de 2018.



Novartis





Referências

  1. Bus Insuficiência Cardíaca. Ipsos. 2018.
  2. Albuquerque DC, Souza-Neto JD, Bacal F, et al. I Brazilian Registry of Heart Failure – Clinical Aspects, Care Quaility and Hospitalizations Outcomes. Arq Bras Cardiol 2015 104(6)433-442
  3. Heart failure matters. What goes wrong in heart failure? Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/What-goes-wrong-in-heart-failure. Acesso em 21/04/2019
  4. Stevens B, Pezzullo L, Verdian L et al. The Economic Burden of Heart Diseases in Brazil. World Congress of Cardiology & Cardiovascular Health 2016 Poster code: PS023.
  5. Heart Failure Matters. Understanding Heart Failure. Symptoms of Heart Failure. Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure. Acesso em: 04 Abr 2017
  6. Heart Failure Matters. Warning signs. Cough. Disponível em; http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Warning-signs/Cough. Acesso em: 04 Abr 2017.



A endometriose impede a maternidade? Saiba como tratá-la para preservar a fertilidade feminina


Especialista explica que diagnóstico correto e tratamento adequado podem preservar a  fertilidade feminina


Cólicas intensas, sangramento na urina ou nas fezes, dor abdominal, inchaço, e dor durante as relações sexuais podem ser sintomas de Endometriose.  A Endometriose é uma doença silenciosa que pode se espalhar por vários órgãos da mulher. Por essa razão é muito importante que ao menor sinal de dor ou desconforto, a paciente procure um especialista que a auxilie o mais rápido possível com um diagnóstico correto e tratamento adequado. 

O diagnóstico precoce é essencial para trazer de volta a qualidade de vida da mulher, além de deter o avanço da doença e preservar a fertilidade. Muitas mulheres não sabem, mas uma das principais consequências da Endometriose é a infertilidade feminina. Esta doença atinge uma em cada dez brasileiras em idade reprodutiva.

"Na endometriose, o endométrio que é o tecido que reveste a parte interna do útero e que, mensalmente, é eliminado por meio da menstruação começa a crescer em outros órgãos, como ovários, trompas, peritônio, e, em alguns casos mais graves, na bexiga, intestino e fundo da vagina", explica a especialista em Reprodução Humana, Rosane Rodrigues, da Invita Medicina Reprodutiva e membro do Instituto Crispi de Cirurgia Minimamente Invasiva em São Paulo.

Estes locais inflamam e causam uma dor intensa em algumas mulheres, podendo levar até a uma deformação dos órgãos do aparelho reprodutor, o que explica claramente a dificuldade que mulheres com endometriose têm de engravidarem naturalmente.  

Segundo a médica, para a preservação da fertilidade é preciso primeiramente tratar a doença. "Em casos de endometriose leve ou moderada, podemos optar por medicamento via oral, injeções ou dispositivo intrauterino. Já em casos de endometriose profunda, recomendamos um procedimento cirúrgico por videolaparoscopia para limpar os órgãos afetados, com a finalidade de sanar as dores e preparar o corpo da mulher para uma possível gestação". 

Quando a doença estiver estabilizada, o médico poderá analisar as condições das trompas, dos ovários e do útero e assim indicar o melhor procedimento para que a paciente engravide. Em alguns casos, é possível que a gravidez aconteça de forma espontânea, mas em outros, indicamos a Inseminação Artificial (em casos de endometriose leve ou moderada) ou a Fertilização In Vitro (em casos de endometriose profunda). O que deve ficar claro é que ainda é possível sim ser mãe após a Endometriose. 

"A melhor notícia que posso dar para essas mulheres é que uma gestação que se concretiza após o tratamento da doença não traz riscos para o bebê e caminha dentro da normalidade", finaliza a médica.

Portanto, a hora é agora de buscar ajuda e tratar de vez essa doença que tanto assombra as mulheres.





Fonte: Dra Rosane Rodrigues é médica especialista em Reprodução Assistida  da Invita Medicina Reprodutiva, em Moema, SP e do Instituto Crispi de Cirurgia Minimamente Invasiva. Mestre em Tocoginecologia pela Santa Casa de São Paulo e professora da Pós-Graduação em Reprodução Humana Assistida do Instituto Sapientiae, SP. CRM110.213


Infectologista do CEJAM alerta para prevenção da meningite


Doença pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas, como surdez e perda de memória


Caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso central no cérebro, a meningite voltou a preocupar o brasileiro depois que alguns casos foram identificados em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As causas da doença são de origem diversa e incluem infecções por vírus, bactérias ou fungos. A rigidez na nuca é o sintoma que mais evidencia o problema. A meningite bacteriana é mais comum no outono-inverno e as virais, na primavera-verão, aponta o Ministério da Saúde, mas casos da doença são esperados durante todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais.

De acordo com Paula Tonaco Silva, médica infectologista do Centro de Estudos e Pesquisas Dr.João Amorim (CEJAM), o tratamento da meningite pode variar desde repouso e ingestão de muita água, até antibióticos e medicamentos à base de cortisona, dependendo do tipo de bactéria em cada paciente. “Entre os principais sintomas estão vomito, dor de cabeça e febre alta. No caso da doença meningocócica, também surgem manchas vermelhas pelo corpo”, ressaltou.

As crianças são as que mais correm riscos de contaminação, já que o sistema imunológico é mais frágil, mas pessoas de todas as idades podem ser atingidas. O diagnóstico se confirma por meio do exame do líquor (líquido retirado da espinha), coletado por médico em uma punção.

A patologia pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas, como surdez e até perda de memória. “Vírus e bactérias causadores da doença podem ser transmitidos via tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de itens pessoais. Por isso, é importante evitar ficar muito próximo a pessoas portadoras de meningite, lavar sempre as mãos e não compartilhar itens de uso pessoal como cigarro, copos ou talheres”, explica a médica.

Dados do Ministério da Saúde mostram que foram registradas, em 2018, 218 mortes, além de outros 1.072 casos de doença meningocócica no Brasil. Diante disso, vale lembrar sobre a importância da prevenção e tratamento da doença. O diagnóstico pode ser feito por meio da coleta de sangue, exames de imagem, como raio-X e tomografias, além da coleta de fluído cérebro espinhal.


Dor de estômago pode ser um alerta para doenças graves


 Especialista ressalta que vários males agridem o aparelho gastrointestinal e eles são diagnosticados somente com exames


Quem nunca sentiu uma dor de estômago pelo menos uma vez na vida? Alguns desses desconfortos como gases, azia, má digestão podem passar em algumas horas ou em poucos dias. O que muitas pessoas não sabem é que se a dor, for constante, pode ser alguma doença que precisa de tratamento urgente. As causas da doença são variadas e vão desde abusos na dieta até a presença de bactérias, úlcera e câncer de estômago.

A dor de estômago é definida como toda a sensação de mal-estar localizada na parte central superior do abdome. Um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ), em 2015, divulgou uma pesquisa que avaliou os riscos e a prevalência desse sintoma, concluindo que 20% da população de todo o mundo pode vivenciá-lo, e que a dor de estômago é mais frequente entre as mulheres, fumantes e pessoas que fazem uso contínuo de um anti-inflamatório, principalmente o do tipo não esteroide.

Segundo Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, são vários males que agridem o aparelho gastrointestinal e eles são diagnosticados apenas com a realização de exames, sendo a endoscopia -  que consiste em introduzir um pequeno tubo com uma câmera pela boca para visualização do esôfago e da primeira parte do intestino delgado, o principal deles. “Muitas vezes a dor de estômago pode não estar ligada a doenças graves, mas ela sempre impacta de forma negativa a qualidade de vida das pessoas”, ressalta.

Ainda de acordo com Eloy, não usar medicamentos sem indicação médica, evitar o consumo excessivo de álcool, não fumar e não exagerar na alimentação, são algumas formas de prevenir a doença.

As pessoas devem ficar alertas para alguns sinais que indicam maior gravidade sobre a doença. São eles: histórico familiar de câncer gastrointestinal; perda de peso importante e espontânea; sangramento nas fezes; vômitos; dificuldade progressiva ao engolir os alimentos; anemia por deficiência de ferro sem causa definida; e icterícia.



Dia Nacional de Prevenção da Alergia e Dia Mundial de Combate a Asma são alertas para doenças no outono


A baixa umidade do ar, característica do período, favorece o aumento de doenças, principalmente em crianças e idosos.

A baixa umidade do ar, característica do clima nos meses de outono e inverno, favorece o aumento de alergias respiratórias, principalmente em crianças, idosos e portadores de doenças crônicas. Logo, 7 de maio se tornou o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, a fim de conscientizar a população sobre os riscos de contrair doenças neste período. Neste ano, a data também coincide com a primeira terça-feira do mês do maio, na qual é celebrada o Dia Mundial de Combate a Asma.
A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse.
Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar a causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos. Segundo a ASBAI, Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, cerca de 30% da população sofre com algum tipo de alergia, sendo a rinite uma das mais comuns.
Quando a temperatura está baixa, as pessoas se fecham mais em suas casas, criando ambientes propícios para o desenvolvimento de agentes precursores da doença, como ácaros e fungos. A Dra. Milena Costa, médica otorrinolaringologista, explica que a asma e a rinite são doenças concomitantes e ainda que seus sintomas sejam diferentes, as duas possuem gatilhos em comum.
Vale lembrar que o tratamento adequado de ambas as doenças somente é determinado após diagnóstico do médico e, mesmo sendo crônicas, as duas podem ser controladas por meio de medicamentos e hábitos de prevenção, como:

                            Realizar lavagem nasal com soro fisiológico ao menos uma vez por dia;

                            Manter a casa bem arejada;
        
                            Evitar o acúmulo de poeira;
        
                            Limpar o ambiente com pano úmido;
        
                            Evitar dormir com animais domésticos;


                            Trocar a roupa de cama duas vezes por semana e fazer revestimentos para os cobertores com capas laváveis;




Dra. Milena Costa - Médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, com especialização pela Stanford University, na California, e atual residente no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Dores na coluna? Que tal investigar suas emoções?


Sabe aquela dor nas costas que incomoda desde sempre e pode piorar à noite e ao amanhecer? Segundo a fisioterapeuta Frésia As, ela pode ter fundo nas suas inseguranças e experiências registradas como negativas pelo seu cérebro e pelo seu corpo. Entenda por quê.


Segundo Frésia Sa, fisioterapeuta que realiza um trabalho extenso de Saúde Integrativa com seus pacientes, dores nas colunas aparecem entre as principais queixas no consultório. Tem gente que tem aquela dor na lombar, ou então aquele peso na cervical. Tem quem sofra com escoliose e quem tenha, com frequências, dores ciáticas ou no cóccix. Por que é tão comum ter dor na coluna? E as causas podem ser emocionais? A resposta para essas perguntas, conforme explica Frésia são: as causas podem, sim, ser emocionais, e costumamos fugir de lidar com o que nos acontece, ou seja, é muito comum termos problemas emocionais e suas decorrências. A solução? Para ela, investigar as próprias emoções!

“As dores na coluna, sejam nas vértebras, nas costelas e até mesmo na bacia, podem ser indício de que você não trabalhou bem algum acontecimento emocional da sua vida, especialmente os conectados com a autovalorização através da nossa história”, explica Frésia. Segundo ela, podemos contextualizar algumas dessas dores e os principais sentimentos ligados a elas. Veja:


Vértebras cervicais – podem ser decorrentes de uma desvalorização intelectual, se a dor for nas vértebras mais superiores, até uma sensação de justiça ou de submissão, se estiverem localizadas mais abaixo;


Vértebras dorsais – nas primeiras, também pode haver indício de humilhação e submissão, nas últimas, a dor pode estar conectada a uma desestabilização da vida e a problemas com a sexualidade;


Costelas – as costelas estão ligadas ao centro da vida, às nossas emoções mais íntimas, mas que compartilhamos com alguém. Quando abraçamos uma pessoa, é essa região que mais se aproxima, certo? Então, as dores aqui podem estar ligadas a decepções e a uma sensação de afastamento;


Coccix e Bacia – nessa região, os problemas estão, geralmente, conectados com a sexualidade e com a capacidade de gerar vida, no caso das mulheres. Podem surgir após um trauma, mesmo leve, como um toque retal ou uma intervenção obstétrica;

Escoliose – a escoliose está entre os problemas mais comuns de formação da coluna e está ligado a um processo de desvalorização da figura paterna ou de sustentação da família, ou partir dessa figura. Pode aparecer depois da morte de pai ou avô ou ser decorrente de uma relação mal trabalhada com essas figuras.


Investigar as emoções pode ajudar no tratamento da dor

Frésia confirmar que uma das principais indicações iniciais para o tratamento das dores na coluna é a Microfisioterapia: “a técnica identifica, por meio de microtoques, onde estão e a que estão ligados os traumas que possivelmente possam existir, e, na própria sessão, já emite sinais para o corpo de que ele pode eliminar as memórias traumáticas que possam estar gravadas nas células e tecidos”, revela a fisioterapeuta, que resume: “com a Microfisioterapia, conseguimos identificar e já tratar a memória, iniciando o processo de eliminação da dor”.

Frésia enfatiza, entretanto, que é preciso trabalhar com a premissa de que mais de uma causa emocional possa intercorrer na dor e que também é possível que haja traumas decorrentes do estresse causado pela própria dor, pela tensão, má postura e outros, e que por isso a saúde integrativa e suas várias técnicas são o melhor caminho, por compor um tratamento integral.

“Muitas vezes, além de eliminar a dor, temos como objetivo que a pessoa modifique seus hábitos, suas crenças limitantes e sua forma de ver o mundo com as lentes do trauma. Com uma nova rotina, alimentação saudável, mentalizações e afirmações positivas, é possível tornar nosso emocional mais forte, atingindo um melhor nível de saúde integral”, finaliza a fisioterapeuta.




Biointegral Saúde



7 dicas para viver melhor aos 50 anos


Que os 50 anos são os novos 40, ninguém mais tem dúvidas. Afinal, no Brasil, população acima de 50 anos cresce o dobro em relação às outras idades (3% versus 1,5%) e o país já conta com mais pessoas acima dos 50 anos do que com jovens de zero a 14 anos. A questão, portanto, é como fazer dessa década a melhor da vida.

Com a tecnologia e a o conhecimento médico atual, ficou mais fácil ter vitalidade e saúde na idade que, na época dos nossos avós, já significava ter uma perspectiva menor. Atualmente, é nessa idade que estamos mais maduros, sabemos o que queremos e podemos passar a viver de forma plena, sem culpas e com mais tranquilidade. Para que isso aconteça, porém, é preciso equilibrar todas as áreas da vida. O geriatra Paulo Camiz, professor colaborador da disciplina de Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), dá algumas dicas sobre como manter uma vida saudável aos 50 anos.


Dieta equilibrada: quem não se alimenta de forma saudável, precisa repensar os hábitos ao chegar aos 50 anos. Isso acontece porque o corpo pede um equilíbrio de vitaminas para que todas as funções trabalhem de forma correta, reparando os danos celulares que acontecem naturalmente. Por isso, invista em alimentos antioxidantes, como legumes, verduras e frutas, gorduras boas, como o azeite de oliva, cereais integrais e reduza ao máximo o consumo de açúcares.


Sono: já não precisamos dormir o mesmo tanto de horas de que quando estávamos na casa dos 30 anos. No entanto, algumas pessoas passam a ter insônia, o que pode prejudicar a saúde e a energia. Para evitar a falta de sono, prepare o ambiente duas horas antes de ir para a cama: luz baixa, TV e celular desligados, um banho morno e um chá relaxante. E, se acordar no meio da madrugada sem sono, não insista. Saia da cama e vá ler um livro sob uma luz baixa, enquanto o sono não vem.


Saúde mental: quem não se cuida fica vulnerável a sofrer com depressão ou ansiedade. O melhor remédio, portanto, é a prevenção. Não leve mais a vida tanto a sério: procure ter momentos relaxantes, controlar o estresse e estar sempre aberto a fazer novos amigos.


Atividade física: a partir dos 30 anos, passamos a perder 1% de massa muscular por ano. Esse número, que não parece relevante no início, faz uma diferença enorme lá na frente. A palavra da vez, portanto, é manter a massa muscular e ganhar ainda mais por meio da atividade física. São os músculos que nos mantêm independentes, com autonomia para uma caminhada, levantar da cama e outras atividades diárias.

Além disso, praticar algum exercício aeróbico previne depressão e afasta doenças cardíacas, além de evitar o surgimento de câncer. 


Controle de doenças crônicas: não deixe um probleminha virar um problemão. Se foi diagnosticado com hipertensão arterial, siga à risca a recomendação do médico de praticar atividade física, reduzir o sal da dieta e tomar os medicamentos prescritos. O mesmo vale para o diabetes: controlar a dieta é fundamental para manter a glicemia dentro da faixa ideal e afastar o risco de doenças cardíacas.


Amigos e família: cultive os amigos e a família, afinal, são eles que nos proporcionam momentos memoráveis. Apesar de a facilidade de fazer novos amigos ter ficado na adolescência, nunca é tarde para encontrar companheiros de alma para escrevermos novas histórias. Socializar é cada vez mais importante conforme os anos vão passando. Aproveite os 50 para fazer amigos que vão permanecer por ainda muitos anos. 


Autoestima: quem não gosta de se sentir confiante com suas escolhas, com a aparência e com a própria identidade? Quando estamos com 50 anos, é ainda mais importante nos mantermos com essa afirmação. A autoestima elevada não permitirá que nos abalemos com opiniões, críticas ou fatos que estremeçam nossa estrutura. Com isso, evitaremos o estresse e teremos uma vida mais tranquila. Procure cultivar a autoestima e, se estiver com dificuldades, não hesite em procurar um psicoterapeuta para colocar tudo nos eixos novamente.



Posts mais acessados