Se
você conhece uma doença chamada Diabetes, saiba que a lipohipertrofia está
diretamente relacionada a ela. Mais especificamente, aos pacientes que
precisam da aplicação diário de insulina.
O
Dia Mundial do Diabetes é celebrado neste sábado, 14 de novembro, apesar de
ser uma doença bastante conhecida, há alguns pontos pouco abordados. Um deles
é a lipohipertrofia.
O que é: nódulos que
aparecem no tecido subcutâneo.
Causas: a não realização
do rodízio do local para aplicar a insulina ou reutilização da mesma agulhas
várias vezes.
Sintomas: glicemia descontrolada.
Resultado: se o paciente
continua aplicando a insulina no local em que está o caroço, o tratamento
fica comprometido pois a absorção da insulina fica alterada. Com a glicemia
descontrolada, ele solicita ao médico o aumento da dose de insulina. Se o
médico não examinar o paciente para identificar alguma irregularidade, ele
vai aumentar a dose de insulina, gerando custos desnecessários para o
paciente.
Tratamento: para evitar a lipohipertrofia, basta alternar os locais de aplicação da insulina e não reutilizar agulhas.
Números
da lipohipertrofia (infográfico abaixo anexo com dados de pesquisa da BD):
- 67% dos pacientes afirmam que realizam o rodízio, porém, 34% o fazem incorretamente - 33% dos pacientes não fazem o rodízio - Dos pacientes com lipo, 98% não realizam o rodízio ou o fazem incorretamente - 70% dos pacientes que te lipo reusam agulhas
Para contextualizar a sugestão de pauta e reforçar a
importância de falar sobre Diabetes, dá uma olhada nesses dados da OMS:
- A cada 7 segundos uma pessoa morre
vítima de complicações causadas pelo diabetes no mundo
- Em 2014: 4,9 milhões de mortes causadas pela doença - Em 2014: 1,2 milhão de morte por HIV, 584 mil decorrentes da Malária e 1,5 milhão da tuberculose. Ou seja, o diabetes mata mais do que todas essas outras três doenças somadas - Mais de 387 milhões de pessoas em todo o planeta são diabéticas. No entanto, 46,3% delas não sabem que têm a doença - No Brasil, mais de 12 milhões são diabéticos e 24% não recebeu o diagnóstico
Fonte:
BD
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terça-feira, 10 de novembro de 2015
VOCÊ SABE O QUE É LIPOHIPERTROFIA?
5 dicas que ajudam a prevenir a surdez
No Dia Nacional de Nacional de
Combate e Prevenção à Surdez, Hospital do Servidor Público Estadual traz orientações
sobre o tema
O Hospital do Servidor Público Estadual, vinculado ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), alerta que os problemas auditivos não afetam apenas idosos ou pessoas que nasceram com essa condição. Em qualquer fase da vida, por diferentes motivos, a audição pode ser prejudicada. Os danos variam entre leve, moderado, severo e profundo.
Segundo o otorrinolaringologista do HSPE, Andrei Borin, a falta de informação é um dos maiores problemas. A deficiência auditiva pode ser gerada ou agravada por infecções, acidentes, exposição a ruídos, genética, entre outros fatores.
O especialista chama a atenção para algumas situações. “A perda gradual de audição pode ser observada quando as pessoas pedem frequentemente para repetir o que acabou de ser dito, quando há dificuldade de entendimento em conversas e quando o volume do rádio ou da televisão está muito alto.”
Para uma audição saudável, o otorrino do HSPE destaca as principais recomendações:
- Objetos pontiagudos nunca devem ser utilizados nos ouvidos, eles podem causar lesões nos tímpanos;
- O uso incorreto de hastes flexíveis, conhecidas popularmente como cotonetes, é um dos fatores que mais causam problemas. Seu uso deve ser feito apenas na parte externa. Em nenhuma situação deve ser introduzido no canal;
- Controle o volume de aparelhos sonoros (MP3, som do carro, celular, etc.). A exposição prolongada a sons altos pode trazer riscos para a audição;
- Nunca utilize remédios por conta própria. Além de um risco desnecessário ainda pode agravar o problema;
- Um otorrinolaringologista deve ser procurado em casos de zumbidos, dor de ouvido e até coceira para avaliação e tratamento adequado.
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe)
www.iamspe.sp.gov.br - facebook.com/iamspesp
Os 7 segredos para cuidar dos cabelos no verão
Julia
Doorman ensina a manter os fios impecáveis mesmo com os efeitos da piscina, sol
e mar
Calor,
sol, mar e piscina são palavras que sempre vão acompanhar a estação mais quente
do ano. Afinal, é neste período que temos mais tempo de ir à praia para nos
divertirmos com os amigos ou a família. No entanto, estas palavras também
costumam ser inimigas dos cabelos, que sofrem bastante com o cloro, o suor e a
água salgada. Julia
Doorman, maior conhecedora de cabelos do Youtube no Brasil, com 140 mil
inscritos no seu canal
– www.youtube.com/juliadoorman
- ensina sete truques essenciais para impedir o ressecamento e a
descoloração.
O
primeiro passo, segundo Julia, é utilizar cremes leave-in com filtro solar nos
momentos de praia ou piscina. “Ele protege o couro cabeludo dos raios do sol e
também forma uma película de proteção contra a água do mar ou da piscina”,
ensina a jovem, que também destaca que fazer um coque ajuda a minimizar os
danos, e ainda lembra da importância dos lenços e chapéus para proteger do sol.
“Além disso, eles dão um charme no look de praia”. Após se divertir no clube ou
nas águas do mar, a sugestão de Julia é lavar os cabelos com shampoo
antirresíduo, importante para remover o excesso de oleosidade, sujeira, e de
produtos que ficam acumulados. A youtuber também destaca que os cabelos
cacheados podem receber cremes específicos, que costumam ser mais concentrados
e hidratam mais que alguns leave-in. “Muitos deles possuem protetor solar e
servem também para quem tem os fios mais ressecados”, explica.
Cuidados com o chapéu e a mudança de cores
Enquanto
os bonés, lenços e chapéus são bem-vindos na maioria do tempo, o uso em excesso
pode causar alguns problemas. “Eles podem favorecer a oleosidade, caspa, e até
mesmo a queda dos fios, mas apenas quando a pessoa fica muito tempo com a
cabeça coberta e já possui tendência de perder os cabelos”, ensina.
Quando
se trata da cor dos cabelos, o sofrimento é maior para quem tem os fios mais
claros. “Para as loiras naturais ou com cabelos descoloridos, o melhor é fazer
uma matização depois que voltar da praia”, explica Julia, que diz que o
processo para recuperar a cor depende de cada caso. “Se o cabelo ficou
amarelado ou dourado, é preciso usar um shampoo ou máscara de cor roxa ou
violeta, pois esse é o tom que neutraliza o amarelo”, ensina. No entanto, há
casos em que os cabelos ficam alaranjados ou acobreados, que exigem shampoo ou
máscara de cor azul, responsável por neutralizar a mudança. “Se os fios ficarem
esverdeados, sugiro usar um shampoo antirresíduo e, em seguida, fazer uma
hidratação com leite, que ajuda a remover a cor verde dos fios”, destaca Julia.
A
jovem, que se tornou referência nas redes sociais para assuntos sobre cabelos,
também destaca a importância de controlar a oleosidade excessiva, especialmente
porque no verão o suor torna mais difícil cuidar do couro cabeludo. “Além de
lavar os cabelos logo após os exercícios físicos, fazer um peeling capilar a
cada 15 dias pode ajudar bastante a controlar a oleosidade excessiva”, explica
Júlia, que lembra que já existem produtos para essa finalidade. Com essas
dicas, o verão fica ainda mais divertido. “É muito melhor poder curtir esse
período sem preocupações”.
Ácido hialurônico é aliado no rejuvenescimento facial
Dermatologista
explica que o produto é utilizado em preenchimentos
Tratamentos estéticos,
como o preenchimento facial, estão sendo cada vez mais solicitados em clínicas
de Dermatologia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica,
foram feitos 1,49 milhões de procedimentos estéticos em 2014. Porém, um dos
grandes receios dos pacientes que chegam aos consultórios é o de ficar com a
boca ou bochechas muito exageradas e artificiais. “Sempre explicamos que não é
uma ou duas ampolas a mais de ácido hialurônico que vão deixar lábios ou
bochechas exagerados e sim, o excesso de procedimentos que culminam no erro”,
afirma o dermatologista da Thá Dermatologia, Dr. Gustavo Thá.
Para realizar o
procedimento, é preciso escolher o profissional adequado, que tenha
conhecimento da anatomia facial e que irá interpretar os locais que tiveram
perda de volume e que precisa de uma reabsorção de gordura abaixo dos olhos, na
maçã do rosto ou óssea, que dá a sustentação da face. “O dermatologista
analisará o processo de envelhecimento da face e indicará os locais que serão
colocados o produto, para um efeito estético interessante”, explica.
Dr. Gustavo Thá comenta
que o ácido hialurônico pode ser usado em todo o rosto, pois é absorvido pelo
organismo. “Hoje não utilizamos mais produtos definitivos e isso é ótimo para
adequarmos o tratamento a cada fase de envelhecimento, pois devemos refazer de
ano em ano”, revela. O dermatologista ressalta que cada pessoa tem um processo
de envelhecimento e os procedimentos devem ser tratados de forma
individualizada.
A substância tanto pode
ser utilizada para procedimentos mais amplos como corrigir olheiras, suavizar
‘bolsas’, rejuvenescer o lábio, aprofundar as têmporas, quanto para detalhes,
como levantar a pontinha do nariz ou deixar o queixo projetado. “O ácido
hialurônico consegue suprir todas as demandas”, ressalta.
De acordo com o médico,
não existe indicação de idade para realização de preenchimentos, mas é preciso
ponderação. “Em jovens de 20 e poucos anos, podemos corrigir o suco lacrimal
para deixar o olhar mais descansado. Mas, quando chegam mulheres que querem
aumentar o lábio e já tem ele grosso e com contorno bonito, não recomendamos”,
comenta e salienta: “Com indicação médica correta para o tratamento, o paciente
terá só benefícios.”
Nova
aplicação
O dermatologista
explica que, quando começa a realizar o procedimento, é necessário fazer novas
aplicações. Cada região do rosto terá uma durabilidade. O ácido hialurônico
para as olheiras, em média, precisam ser refeitos em dois anos. Já nos lábios,
região onde é muito utilizado, oito meses. “Com o passar dos anos, o lábio vai
ficando mais fino e enrrugado. O preenchimento e correção com laser e ácido
trazem mais proporção labial e deixa o rosto mais rejuvenescido”, revela.
Os
produtos também trazem benefícios: eles colaboram para a produção de colágeno
no local aplicado. “Há mulheres de 30 anos que preenchemos os sucos e voltam
três anos depois com eles ainda bons, pois houve um estímulo para o corpo
produzir o colágeno”, conta.
Nutricionista alerta para os cuidados com a moda detox
Por mais que as chamadas dietas detox estejam em alta nos últimos tempos, a desintoxicação do corpo através da alimentação é uma prática milenar. “Deixar com que o corpo elimine resíduos através de jejum ou de alimentos leves é importante, mas é um processo que deve ser acompanhado por profissionais” alerta Marlise Stefani, nutricionista e diretora da Nutritécnica.
O fenômeno atraiu tantos adeptos que o termo detox ganhou status de grife. Atualmente muitos produtos são vendidos no mercado com a etiqueta detox e prometem uma verdadeira limpeza no organismo. Mas não é bem assim. “Alimentos com funções digestivas e diuréticas podem ajudar, no entanto, não existe milagre”, atesta a especialista.
Afinal, detox é uma dieta?
“Não”, enfatiza Marlise. “O detox está na moda e nos causa inquietação pelo uso indiscriminado e sem qualquer amparo científico. As pessoas buscam dicas revolucionárias, porém, esquecem de beber água, pura e simples, o que é essencial para o bom funcionamento do corpo”.
A pirâmide da saúde
Não existe receita pronta. “Para cada indivíduo é
necessário um plano alimentar, adequado ao seu biotipo e estilo de vida”
explica . E o equilíbrio é a dica número um para uma vida com hábitos
alimentares saudáveis. É comprovadamente saudável que dietas devem ser
compostas pelos alimentos que compõem a pirâmide alimentar: carboidratos
(massas, arroz, pães, bolos, etc), proteínas (carnes, aves, peixes, laticínios,
leguminosas e ovos), lipídios (gorduras, manteigas e óleos), fibras, vitaminas
e sais minerais (frutas, verduras e legumes).
Dia Mundial da Pneumonia alerta sobre os cuidados contra a doença
Especialista do Hospital Dia do Pulmão alerta que, principalmente
nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a Pneumonia podem
aumentar devido ao clima e a atenção deve ser redobrada.
No Dia Mundial da Pneumonia, lembrado em
12 de novembro, alguns números da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
chamam a atenção para a prevenção da doença que mais mata crianças menores de
cinco anos no País, sendo responsável por 18% do total de óbitos nessa faixa
etária. O especialista do Hospital Dia do Pulmão (HDP) alerta que,
principalmente nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a
Pneumonia podem aumentar devido às mudanças climáticas. Por isso, é necessário
redobrar a atenção e cuidados com a doença.
Além de
crianças, a pneumonia atinge, na maioria das vezes, idosos e pessoas que
apresentam baixa imunidade, pois ela é provocada pela penetração de um agente
infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos ou reações alérgicas) no
espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. O pneumologista do Hospital Dia do
Pulmão, Dr. Mauro Kreibich, explica que a doença é, por princípio, oportunista,
age onde encontra um ambiente propício para os agentes se instalarem. Ele
destaca a importância do indivíduo ficar atento a qualquer reação infecciosa ou
alérgica que possa acentuar a possibilidade de uma doença respiratória,
em especial quem já sofre com doenças das vias áreas, para o caso não agravar.
“Um
resfriado ou gripe ou uma rinite alérgica não controlada podem gerar doenças
mais graves, como sinusite aguda e pneumonia, sendo necessário, às vezes, até
internação hospitalar para tratamento”, explica Kreibich.
Agentes causadores
Kreibich
afirma que as pneumonias mais frequentes são bacterianas secundárias, sendo
geralmente provocadas pelos seguintes agentes: Streptococcus pneumoniae
(também conhecida como pneumococo), Haemophillus influenzae e Mycoplasma pneumoniae. A
pneumonia pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue
ou mudanças bruscas de temperatura, que comprometem o funcionamento dos cílios
responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta em uma maior exposição
aos microorganismos causadores.
Sintomas e
diagnóstico
O
pneumologista ressalta que os principais sintomas da pneumonia são febre alta,
tosse, dor no tórax, mal estar generalizado, falta de ar, secreção de muco
purulento de cor amarelada ou esverdeada e prostração. Para diagnosticar, os
recursos essenciais são exames clínicos, auscultação dos pulmões e radiografias
de tórax.
Tratamento e
prevenção
De acordo
com Dr. Kreibich, o tratamento da doença requer o uso de antibióticos e a
melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar
convencional é altamente restrita aos casos com maior gravidade ou com
a ocorrência de comorbidades (associação de outras patologias).
Para a
prevenção da doença, o pneumologista recomenda a perfeita higienização, como
lavar bem as mãos e constantemente, além de evitar o fumo e o contato com
outras substâncias irritantes das vias aéreas. “Outra ação fundamental, e que a
população precisa ter consciência, sobre a importância da vacina antigripal e
contra a pneumonia. Estas podem reduzir de 32% a 45% o número de
hospitalizações em decorrência da pneumonia e ainda de 39% a 75% o número tão
elevado de mortalidade”. As vacinações das crianças
estão incorporadas a cultura popular e necessitam ser resgatadas, como também,
incorporadas a população adulta vulnerável.
Sol, calor e umidade próprios do verão facilitam o aparecimento de micoses
Confirma algumas medidas para evitar o contágio
desse tipo de doença no verão
Com
a chegada do verão, a praia e a piscina passam a ser os locais mais visitados
por quem quer descansar, ou simplesmente refrescar-se. O problema é que as
altas temperaturas, comuns nessa estação, facilitam a proliferação de fungos e
micro-organismos. Eles podem provocar infecções incômodas e persistentes,
chamadas de micoses de verão. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais
atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta a
infectologista Ligia Pierrotti, que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
De
acordo com a médica, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem sempre
representa risco à saúde. Isso significa que os micro-organismos só prejudicam
o paciente se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas
temperaturas e a umidade fazem com que a propagação aconteça de modo
acelerado”, diz Dra. Ligia.
Geralmente,
as micoses têm início como uma lesão avermelhada e em seguida provocam coceira
e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e
descolamento. A infectologista avisa que evitar sapatos fechados, apertados,
procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são
algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao
detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento
pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o
local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou
profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o
tratamento”, explica ela, ressaltando que o paciente nunca deve se automedicar.
Ela
lembra ainda que a micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de
medicamentos indevidos pode agravar a situação. Conforme avaliação médica,
serão indicados exames de raspado e cultura da lesão para confirmar o
diagnóstico. Segundo a Dra. Ligia, algumas medidas podem ser tomadas para
evitar o contágio das micoses de verão. Confira:
-
Não compartilhe toalhas e roupas, mesmo com pessoas conhecidas;
-
Evite andar descalço em pisos úmidos e públicos;
-
Procure secar bem as dobras do corpo;
-
Evite usar calçados fechados por muito tempo;
-
Não use calçados apertados;
-
Evite o uso de meias que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar
e não retém o suor);
-
Não utilize lava-pés de piscinas e saunas;
-
Só utilize tesouras, lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou
esterilizados.
Qual a melhor maneira de preparar células de gordura para enxertos?
As células-tronco estão
presentes no enxerto utilizado na técnica da lipoenxertia. É possível
separá-las e tratá-las em laboratório, mas esse procedimento ainda está em fase
de pesquisa
O
enxerto de gordura, a lipoenxertia, de uma área do corpo para outra tornou-se
uma prática comum e amplamente utilizada na cirurgia plástica. Mas qual o
melhor método de processamento das células gordurosas para os procedimentos de
enxerto de gordura? Dados das pesquisas disponíveis ainda não podem responder
essa pergunta. É o que defende um artigo
da edição de outubro do Plastic and Reconstructive Surgery®, jornal
médico oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
“O artigo não encontra provas
convincentes para recomendar uma técnica única como o melhor método para o
processamento das células de gordura colhidas para enxerto de gordura, defendem
os autores. Enquanto estudos anteriores mostram vários métodos viáveis de
processamento de gordura, mais pesquisas são necessárias para comparar os
resultados dos métodos atuais e avaliar algumas novas técnicas promissoras”,
afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina
Integrada (CRM-SP 62.735).
Estudos recentes mostram que não há uma técnica melhor
Os
pesquisadores revisaram a literatura científica para analisar os mais recentes
estudos sobre métodos para processar as células de gordura colhidas ou
"lipoaspiradas". Nos casos de enxerto de gordura com as próprias
células de gordura do paciente (autólogas), elas são obtidas por meio da
lipoaspiração de uma parte do corpo, como o abdomen, e, em seguida, são
transferidas para outra parte do corpo.
“A
ideia do enxerto de gordura não é nova. Nos últimos anos, tornou-se amplamente
utilizado para uma vasta gama de procedimentos em cirurgia plástica. Um uso
comum é para ajudar na cirurgia reconstrutiva de mama ou em cirurgias de
contorno corporal. Outro uso recente indica o uso de enxertos de gordura no
lifting facial. Segundo uma pesquisa
recente, 85% dos cirurgiões plásticos disseram que usam enxerto de gordura
durante os procedimentos de cirurgia plástica facial”, diz Ruben Penteado.
O
novo estudo é uma análise 37 estudos anteriores sobre o tema publicados até
2011. O relatório revelou uma falta de dados de alta qualidade, apesar do
aumento dos enxertos de gordura, ao longo dos últimos 20 anos. Os autores
identificaram também nove artigos adicionais publicados até 2014. Cinco estudos
avaliaram técnicas estabelecidas para o processamento da lipoaspiração:
decantação, rolamento da gaze de algodão, centrifugação e lavagem. Embora
nenhuma destas técnicas seja claramente superior a outras, os estudos
identificam "vários métodos viáveis" de transformação do enxerto de
gordura.
“Cada
técnica tem seus pontos fortes e limitações. Por exemplo, o rolamento da gaze
de algodão remove os contaminantes, mas é um trabalho intenso. A centrifugação
é, provavelmente, a técnica mais comum, mas não há nenhuma evidência de que
seja superior a outros métodos”, afirma o diretor do Centro de Medicina
Integrada.
Quatro
estudos avaliaram novas técnicas para processamento das células de gordura,
como lavar as células ou filtrá-las. Alguns métodos são concebidos para isolar
a fração vascular estromal da gordura colhida do tecido, com o objetivo de
preservar as células estaminais e outras células de gordura especializadas.
Diversas técnicas têm sido empregadas para isolar com sucesso a fração vascular
estromal. No entanto, os autores do artigo defendem que: "mais pesquisas
são necessárias a fim de determinar se este custo e esforço adicional é
justificado em função de resultados clínicos superiores”.
Assim,
enquanto o uso do enxerto de gordura na cirurgia plástica continua a se
expandir, a revisão atualizada mostra ainda uma falta de evidências sobre as
melhores técnicas de processamento da gordura para fornecer os melhores
resultados clínicos para os pacientes. Os autores concluem, "apesar de uma
exploração contínua neste campo, novas pesquisas são necessárias para
identificar os métodos ideais para o processamento do tecido adiposo colhido no
enxerto autólogo ideal".
Enxerto de gordura x contorno corporal
A seguir, Ruben Penteado, que é membro
titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aponta os principais usos
dos enxertos de gordura na cirurgia plástica:
1. A gordura corporal
pode ser utilizada para o preenchimento
labial ou de rugas, de maneira
parcial ou não;
2. A técnica da
lipoenxertia é indicada para o aumento em mamas de tamanho médio a pequeno sem
flacidez, ou seja, é indicada para quem tem pouca mama e deseja um aumento
sutil. Pode ser associada à prótese de mama em situações específicas com mais
complexidade, em que somente o implante não proporciona bom resultado;
3. A técnica também
recebe indicação para a reconstrução da mama, após a retirada para o tratamento
de câncer. Alguns médicos acreditam que a lipoenxertia pode dificultar a
descoberta de um câncer de mama, porém um radiologista experiente pode detectar
uma necrose de gordura;
4. O resultado final
pode ser obtido depois de seis meses, tempo que demora para desaparecer o
edema;
5. Para este tipo de
prática cirúrgica, não existe restrição de idade. Vale também o bom senso do
médico em indicar a cirurgia adequada para cada tipo de paciente.
Centro
de Medicina Integrada - www.medintegrada.com.br
- Fanpage: https://www.facebook.com/plasticaequalidadedevida
93% dos casos de abuso sexual no metrô de SP não são denunciados
Passageiros
ocupam plataforma da estação Sé do metrô, na região central da capital paulista
Foto: Lena Diaz/ Fotos Públicas (11/12/2014)
[FIQUEM SABENDO]
Foto: Lena Diaz/ Fotos Públicas (11/12/2014)
[FIQUEM SABENDO]
Entre
janeiro de 2011 e agosto deste ano, o Metrô de São Paulo registrou 153 relatos de abuso
sexual por meio de seu serviço de denúncias via mensagem de celular.
Nesse
período, a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), responsável
por investigar os crimes ocorridos no metrô, registrou apenas 11 casos de
estupro.
É
o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Secretaria de
Estado da Segurança Pública e do Metrô de São Paulo obtidos por meio
da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
De
acordo com as informações disponibilizadas pela gestão do governador Geraldo
Alckmin (PSDB), o cruzamento dos dados oficiais aponta que apenas 7% dos
casos de abuso sexual sofrido por passageiras do metrô viram boletins de
ocorrência.
Isso
quer dizer que 93% dessas ocorrências não são levadas à polícia e,
consequentemente, deixam de ser investigadas (veja o detalhamento desses dados
no infográfico abaixo).
Esses
números representam um dado aproximado, uma vez que não é possível saber se os
boletins de ocorrências feitos na Delpom decorreram, de fato, de casos
anteriormente relatados ao metrô via SMS.
527 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil
De
acordo com o estudo Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde,
feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do governo federal,
cerca de 527 mil mulheres são estupradas por ano em todo o país.
Segundo
a pesquisa (a mais aprofundada já realizada sobre o tema no Brasil), apenas 10%
desses casos chegam à polícia.
Os
dados utilizados nesse estudo apontam que “89% das vítimas são do sexo feminino
e possuem, em geral, baixa escolaridade. Do total, 70% são crianças e
adolescentes”.
Por que isso é importante?
O Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal) define, no seu
art. 213, o crime de estupro como “constranger alguém, mediante violência ou
grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se
pratique outro ato libidinoso”.
Em
caso de condenação, a pena para acusados desse crime (em sua modalidade
simples) varia de seis a dez anos de reclusão.
Já
as modalidades qualificadas (consideradas mais graves pelo legislador) de
estupro preveem penas mais altas. Quando há a morte da vítima, por
exemplo, a pena máxima é de 30 anos.
Registro é essencial para investigação, afirma secretaria
A
Secretaria de Estado da Segurança Pública disse em nota enviada por sua
assessoria de imprensa que “os crimes que ocorrem dentro do Metrô podem ser
registrados em qualquer unidade policial e são encaminhados para a Delpom”. “Os
casos de estupros têm instauração imediata de inquérito policial, com
solicitação de imagens, depoimento de testemunhas e demais providência para
investigação. As vítimas são encaminhadas para o Programa Bem Me Quer, com
assistência social, psicológica e de saúde. Todos os casos registrados são
investigados pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública reforça a
necessidade do registro oficial dos crimes para que seja possível investigá-los
e combatê-los.”
Realizamos campanhas e treinamento, diz Metrô
O
Metrô de São Paulo afirmou, também por meio de nota, que “o abuso sexual é
um crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público”. A empresa
informou que “vem realizando campanhas de conscientização e treinamento para
que os funcionários operacionais estejam preparados para coibir este tipo de
crime e amparar as vítimas”.
O
Metrô vê o aumento no número de relatos de abuso sexual feitos pelas vítimas
via SMS, registrado neste ano, como resultado da intensificação de suas
campanhas de conscientização. “Com o aumento das denúncias, a ação foi ampliada
e, atualmente, 89% dos abusadores descritos pelas vítimas são detidos pelos
agentes do Metrô e encaminhados para a Delpom.”
Segundo
a empresa, em meio a essa campanha de conscientização feita em 2014, houve a
“afixação de cartazes nas estações e nos trens, distribuição de panfletos nos
horários de pico, posts nos perfis oficiais da Companhia nas redes sociais e
veiculação de mensagens nos monitores dos trens”. “O objetivo desta ação era
informar que o abuso sexual é crime que deve ser notificado e que a colaboração
dos usuários na denúncia e o registro da ocorrência na polícia por parte das
vítimas são fatores fundamentais para que todos os passageiros tenham seus
direitos respeitados e que os abusadores sejam punidos.”
O
Metrô informou que dispõe de uma rede com mais de 3.000 agentes de segurança
treinados e 3.500 câmeras para combater a ação de assediadores. “É importante
que as vítimas informem o fato imediatamente a um funcionário do Metrô,
apontando ou descrevendo as características e roupas do autor do crime para que
o mesmo seja localizado e detido.”
Em caso de abuso sexual, diz o Metrô, a vítima deve:
1) procurar
por um funcionário do Metrô ou mandar SMS para 97333-2252;
2)
atentar para a descrição do abusador (características físicas e vestimentas)
para facilitar sua busca e detenção e
3)
registrar a denúncia. A vítima será atendida e acompanhada por um funcionário
até a delegacia para registrar o caso.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
ALERTA PARA OS HOMENS: CÂNCER DE PÊNIS!
No mês de novembro, o mundo se une em
prol da Campanha Novembro Azul, cujo objetivo é alertar os homens sobre a
importância do exame para prevenção e detecção precoce do câncer de próstata e
de outras doenças, como o câncer de pênis. Apesar de muito raro (2% de todos os
tipos de câncer que atingem o homem), o câncer de pênis é uma realidade em
nosso meio e merece destaque.
De acordo com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o
câncer de pênis tem maior incidência em homens a
partir de 50 anos, embora também possa atingir os jovens. A doença está
relacionada, principalmente, à falta de higiene íntima e atinge mais
aqueles que não se submeteram à cirurgia de fimose (remoção do prepúcio, pele
que reveste a glande – a “cabeça” do pênis). Alguns estudos também indicam que
esteja relacionado à infecção pelo vírus HPV.
No Brasil, o câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e
Nordeste e, em 2010, acarretou a morte de 363 homens. “Como a maioria dos casos
de câncer, se diagnosticado no início, o câncer de pênis tem grandes chances de
cura. Entretanto, muitos homens demoram até mais de um ano para descobrir. Por
isso, é fundamental que se procure um médico havendo qualquer alteração na
região peniana”, explica Dr. Ellias Magalhães, médico oncologista da Oncomed
BH.
A forma de prevenção é simples. É importante fazer a higiene
íntima com água e sabão, especialmente após a masturbação e relações sexuais. A
cirurgia de fimose, quando indicada, também auxilia na prevenção. O uso de
preservativos é fundamental e diminui a chance de contágio de doenças
sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Autoexame:
Os homens devem estar atentos aos
seguintes sinais:
- perda
de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
- feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e
apresentem secreções e mau cheiro;
- tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
Fonte: INCA
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