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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

APAS promove campanha em apoio ao movimento Novembro Azul


Associação usará seus meios de comunicação para incentivar a conscientização e prevenção do Câncer de Próstata entre associados e consumidores

Sempre engajada em importantes campanhas de conscientização, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) já se prepara para apoiar outra importante causa: o movimento Novembro Azul.  Folders, banners, anúncios em revista, destaques nas redes sociais e newsletter são apenas alguns dos materiais que começam a ser produzidos.

A campanha em apoio ao Novembro Azul será realizada em parceria com o instituto Neo Mama e tem como objetivo orientar a população masculina sobre a importância do exame de toque retal e PSA (teste de antígeno prostático) para diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Conforme explicou o presidente Pedro Celso, a intenção da APAS em abraçar a causa é mais do que informar, devendo contribuir para dar mais visibilidade ao assunto, que merece atenção de toda a comunidade. “Temos uma relação de confiança com os consumidores de supermercados e isso nos faz sentir a obrigação de bem informá-lo sobre os mais diversos assuntos, principalmente os que envolvem sua saúde”, disse.

Para a campanha, a APAS ambientará sua sede no bairro da Lapa, em São Paulo, com faixas para impactar a comunidade e os colaboradores. Para seus supermercados associados, a entidade desenvolveu peças de comunicação que os supermercadistas poderão baixar e produzir para dispor nas lojas, objetivando chamar a atenção do consumidor.

Serão ainda divulgadas notas nas redes sociais, newsletter e portal, além de propaganda em uma das principais publicações da APAS, a Revista SuperVarejo.

O câncer de próstata é mais incidente que o câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) que, em sua estimativa 2012/2013, apontou 60.180 novos casos de câncer de próstata e 52.680 de mama.  Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Aguinaldo Nardi, cerca de 30% dos pacientes do SUS é diagnosticada com câncer de próstata já avançado. Se forem descobertos no início, 90% dos casos são curáveis.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Confira cinco dicas para garantir a saúde dos olhos no verão



A Transitions Optical, em conjunto com oftalmologista, preparou recomendações para quem quer aproveitar a época mais quente do ano com segurança

A chegada do verão traz não apenas o aumento da temperatura como uma maior incidência da radiação solar. Uma situação que exige um cuidado redobrado com a proteção dos olhos em atividades ao ar livre, alerta a Transitions Optical – líder mundial na produção de lentes fotossensíveis.
 “Como a incidência do raio solar é muito mais direta no verão, os níveis de radiação UVA/UVB sobem muito”, informa a Dra. Marcia Beatriz Tartarella, médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica Latino-América. “As pessoas tendem a se preocupar com a proteção da pele, mas muitas esquecem de proteger a visão”, acrescenta.
A seguir, a Dra. Marcia, em conjunto com a Transitions, preparou cinco recomendações para cuidar da visão durante o verão:
Use óculos com proteção solar também embaixo do guarda-sol
Os óculos de sol oferecem proteção contra a radiação nociva do sol e ainda funcionam como uma barreira mecânica, já que impedem a areia de entrar no globo ocular. Portanto, o seu uso torna-se indispensável para aproveitar de forma segura a praia, a piscina ou até mesmo o lazer em parques a céu aberto. E quem é usuário de óculos de grau pode contar com as lentes fotossensíveis como aliadas, pois elas bloqueiam 100% os raios UVA/UVB e ainda oferecem um maior conforto visual ao promoverem uma adaptabilidade ao nível da luminosidade do ambiente.
Fique alerta ao mergulhar
O calor aumenta a temperatura da água das piscinas, tornando o ambiente mais propício para a proliferação de bactérias causadoras de conjuntivite. Portanto, recomenda-se evitar abrir os olhos debaixo d´água.
Aplique colírio lubrificante regularmente
Por ser uma região muito sensível, qualquer substância estranha pode irritar os olhos. Na praia, a areia pode chegar à área tanto por causa do vento quanto por coçar com as mãos sujas. Já em piscinas, o risco está associado ao cloro adicionado à água que, em grande quantidade, gera ardor e vermelhidão. Para amenizar qualquer efeito nocivo nessas duas situações, a melhor medida é aplicar colírio lubrificante depois de deixar a praia ou piscina. E isso vale também para as crianças.
Proteja os olhos dos cremes blooqueadores
Manter a pele protegida com a aplicação de protetor solar é imprescindível, porém, a atenção precisa ser redobrada com a área dos olhos, porque o suor acaba levando o produto para o globo ocular ocasionando irritação química. Para driblar esse inconveniente, Dra. Marcia dá um conselho: “Recomendo o uso de protetor solar em pó compacto para as pálpebras. Eles são eficazes e evitam escorregar para dentro dos olhos.”
Inicie o cuidado com a visão desde a infância
O uso de óculos com proteção de raios solares UVA/UVB deve iniciar desde a infância. Isso, porque, a exposição à radiação tem efeito cumulativo e, gradativamente, gera lesões oculares ao longo da vida. Se as consequências forem severas, elas podem originar uma inflamação crônica com o surgimento de uma pele sobre a menina dos olhos, doença denominada de Pterigio. Outro problema recorrente nesses casos é o aparecimento da catarata, a qual pode ocasionar a perda de visão. Tais patologias necessitam de acompanhamento de um especialista, porque somente um profissional habilitado é capaz de indicar o melhor tratamento. Portanto, desde a infância os cuidados com a saúde visual devem fazer parte do bem-estar.

Prof. Dra. Marcia Beatriz Tartarellan - Médica Oftalmologista com Doutorado e Mestrado pela UNIFESP. Graduação, Residência e Pós graduação pela UNIFESP. Membro da Diretoria da SOPLA – Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América. Especialista em Catarata Congênita e Oftalmopediatria pela UNIFESP

Transitions Optical - transitions.com.br

IOB Sage Responde


Trabalho temporário

Em quais situações podem ser contratados trabalhadores temporários?
O trabalho temporário é aquele destinado a suprir a necessidade de uma empresa (contratante) para atender:
a) necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente; ou
b) acréscimo extraordinário de serviços.
Cabe à empresa de trabalho temporário, conhecida como “contratada” ou “agência”, colocar trabalhadores devidamente qualificados, temporariamente à disposição de outras empresas, conhecidas como “contratantes”, “tomadoras de serviço” ou “clientes”.

Quais são os documentos necessários para a contratação de trabalhadores temporários?
São necessários:
a) um contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço, que deverá ser obrigatoriamente escrito e indicar expressamente a justificativa  da demanda de trabalho temporário, assim como as modalidades de remuneração da prestação de serviço;
b) um contrato de trabalho entre a empresa de trabalho temporário e cada um dos trabalhadores colocados à disposição de uma empresa tomadora de serviço. O documento deve ser obrigatoriamente escrito, constando, expressamente, os direitos garantidos aos trabalhadores pela legislação. Neste contrato, será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa tomadora  ao fim do prazo em que este tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário.

Qual é o prazo máximo de duração de um contrato de trabalho temporário permitido pela legislação?
Em princípio, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa contratante, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder  três meses, entretanto, admitem-se as seguintes exceções:
1 - na hipótese de substituição transitória de pessoal regular e permanente, o contrato poderá ser pactuado por mais de três meses com relação a um mesmo empregado (até o limite de nove meses, incluídas as prorrogações), quando:
a) ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data da celebração do contrato, que justifiquem a contratação de trabalhador temporário por período superior a três meses; ou
b) houver motivo que justifique a prorrogação de contrato de trabalho temporário, que exceda o prazo total de três meses de duração;
2 - na hipótese legal de acréscimo extraordinário de serviços, será permitida prorrogação do contrato de trabalho temporário por até três meses além do prazo inicialmente mencionado, ou seja, um total de até seis meses, desde que perdure o motivo justificador da contratação.
A empresa de trabalho temporário deve solicitar autorização ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), com antecedência mínima de:
a) cinco dias de seu início, quando se tratar de celebração de contrato de trabalho temporário com prazo superior a três meses;
b) cinco dias antes do término inicialmente previsto, quando se tratar de prorrogação de contrato de trabalho temporário.


IOB Sage - www.sage.com.br

Mosquito da dengue tem evolução rápida e pode sobreviver a todas as estações do ano


  
Pesquisa do Instituto Butantan revela grande capacidade de adaptação da espécie em São Paulo

Uma pesquisa do Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisa biomédicas do mundo, constatou que o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, possui patrimônio genético muito grande e variável mesmo no inverno, época de baixa incidência do inseto.
O estudo foi desenvolvido no bairro do Butantã e arredores, em São Paulo, durante 14 meses – de abril de 2011 a maio de 2012 –, e acompanhou a evolução do mosquito da dengue durante cinco estações climáticas, com o objetivo de compreender a evolução do animal e, possivelmente, auxiliar nos mecanismos de controle.
Por meio de armadilhas, foram coletados os ovos, pupas e larvas do animal em seis áreas distintas. O estudo utilizou o total de 150 fêmeas para o seu desenvolvimento e avaliou as variações genética e morfológica do mosquito, além de ter levado em consideração as questões demográficas de dispersão e evolutivas destes insetos em áreas urbanas. 
O resultado mostrou modificações maiores do que o normalmente esperado em uma espécie exótica em tão curto prazo, e demonstrou que o mosquito sofre também alterações de tamanho e formato da asa, segundo cada estação do ano, o que indica a sua rápida variação evolutiva.
“Percebemos que o patrimônio genético do mosquito é bem rico e dinâmico, ou seja, a espécie tem grande potencial para sofrer alterações. Isso sugere que eles são muito versáteis em explorar novos ambientes e, possivelmente, contornar as nossas tentativas de eliminá-los”, destaca Lincoln Suesdek, pesquisador do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan e coordenador da pesquisa.
“Esta descoberta aponta que o cuidado com o mosquito, principalmente em São Paulo, deve ser redobrado em todas as épocas do ano. Isso reafirma a importância do envolvimento da população urbana para evitar a proliferação do mosquito”, explica Suesdek.

Os próximos passos da equipe visam ampliar a pesquisa para outros cinco municípios de São Paulo: São José do Rio Preto, Catanduva, São Carlos, Campinas e Santos. O artigo "Microevolution of Aedes aegypti" foi publicado recentemente na revista científica PLoS One, em coautoria com as pesquisadoras Caroline Louise e Paloma Vidal, também do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan e alunas da Universidade de São Paulo.

Espaço de adoção permanente de animais é sucesso em Campinas


Inaugurado há quatro meses, mais de 100 animais já foram adotados

100% PET inaugurou sua primeira loja conceito com um espaço permanente de adoção de animais há quatro meses e já foram realizadas mais de 100 adoções, entre cachorros e gatos.

Com parceria da ONG AAAC (Associação Amigos dos Animais em Campinas), a iniciativa pioneira na cidade privilegia o bem estar do animal e estimula a guarda responsável. “Diferente das feiras que possui hora para acabar e é necessário tomar a decisão no momento, a pessoa interessada terá mais tempo para planejar, pensar e até mesmo reorganizar a casa para receber o animal”, explica Allahil Neto, diretor executivo da rede 100% PET.

Para adotar um animal é necessário ter no mínimo 21 anos e levar um comprovante de residência. Além disso, os interessados passam por uma entrevista sobre as condições que podem oferecer. “Se o cão for grande, não poderá ir para apartamento, por exemplo. Orientamos e conversamos até a concretização da adoção”, explica Flávio Lamas, Presidente da ONG. No final, as pessoas podem contribuir com uma taxa voluntária de R$50,00 para ajudar com a vacina e o vermífugo do próximo animal que será trazido para adoção.

Ana Claudia Bertini estreou o espaço adotando o primeiro cachorro. Hoje o filhote com o nome de Bob está com a nova dona que descobriu sobre a iniciativa pelo facebook. “O processo de adoção foi rápido e escolhi adotar porque eles precisam de mais carinho”, afirma.

Loja

Além do espaço de adoção permanente, a unidade da norte-sul possui uma área para eventos e palestras e um café. A loja conta com um ambiente diferenciado que oferece conforto e segurança distribuídos nos 600 m², além de um amplo estacionamento. O espaço reúne também um pet shop com a maior variedade em alimentos e artigos.


Sobre a 100% PET
100% PET é uma rede diferenciada no mercado com uma variedade de produtos, um centro estético para banho & tosa e atendimento veterinário, tudo o que o seu PET precisa. Planejada a partir da expertise de 20 anos em varejo e franchising, proporciona uma experiência inédita ao consumidor, transmitindo alegria, modernidade, conforto e segurança. Estes atributos fazem da 100% PET uma marca forte e profissional, que traduz com alegria essa concepção.

Além disso, a 100% PET oferece uma grande oportunidade de negócio no segmento. O projeto tem como objetivo principal gerar uma experiência positiva aos seus consumidores e uma excelente rentabilidade aos seus franqueados, através de estratégias modernas de varejo e negociações junto aos seus fornecedores homologados.

Embriaguez só justifica justa causa se for habitual


Empregador deve encaminhar para tratamento empregado que se apresentar alcoolizado mais de uma vez no ambiente de trabalho
Apesar de ensejador de falta grave de acordo com a CLT, a embriaguez no trabalho hoje não justifica a demissão por justa causa. Isso porque o alcoolismo crônico passou a ser considerado doença, o que impõe ao empregador  exercer a função social de encaminhar o empregado, que tenha chegado mais de uma vez alcoolizado ou sob efeito de entorpecentes, à realização de tratamento, explica o advogado Djalma Romagnani, especialista em relações do trabalho e sócio do Romagnani Advogados.
“No passado, um único episódio, em tese, era suficiente para aplicação da justa causa. Hoje, a conduta adequada é a advertência ou mesmo a suspensão” explica Djalma
O advogado explica que o posicionamento dos tribunais mudou em relação ao tema. A caracterização da embriaguez só se configura com a continuidade do ato faltoso.
O que se confirma, inclusive, com a decisão recente do Tribunal Superior do Trabalho que reverteu a demissão por justa causa de um supervisor de movimentação de cargas em uma plataforma de petróleo.
Djalma Romagnani esclarece que a justa causa é cabível para esses casos, quando o empregado continua a se apresentar alcoolizado no ambiente de trabalho depois de ter sido advertido e encaminhado para tratamento no INSS, o que caracteriza a embriaguez habitual prevista na CLT( artigo 482).


Djalma Romagnani - advogado especialista em relações do trabalho e sócio do Romagnani Advogados.

Consumo de carnes processadas também prejudica a saúde do coração



Nutricionista e cardiologista do HCor destacam a relação do consumo de carnes processadas com o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres e doenças cardiovasculares;
moderar o consumo de alguns alimentos a no máximo três vezes por semana é o ideal, orientam
 


Na última semana, um novo alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) dividiu opiniões ao classificar algumas categorias de alimentos processados como causadores de câncer. De acordo com o comunicado, a ingestão diária de 50 gramas de carne processada aumenta em 18% o risco de desenvolver tumores no intestino, pâncreas e próstata. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, serão totalizados 32.600 mil novos casos de câncer colorretal ao longo deste ano. Destes, 15.070 acometerão homens, e 17.530 mulheres.

Mas será que é necessário banir essas delícias do dia a dia? O segredo está na quantidade e na frequência do consumo, afirma a nutricionista clínica do HCor, Angela Cristina Bárbaro: “É importante salientar que não é preciso abolir as carnes vermelhas e processadas da dieta, pois elas são ricas em proteína, vitamina B, ferro e zinco. O ideal é moderar a ingestão de alguns alimentos a no máximo três vezes por semana, pois as gorduras saturadas e o colesterol contidos nas carnes podem prejudicar a saúde do coração”.

Além das fortes evidências de seu papel cancerígeno, o sódio, presente nas carnes processadas, favorece o desenvolvimento da hipertensão arterial. Para a nutricionista, um risco a mais ao coração: “Pesquisas nos mostram que o sal e os conservantes usados no processamento destes alimentos são os verdadeiros responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O sal aumenta a pressão sanguínea, enquanto que os conservantes reduzem a tolerância à glicose”, explica.

A OMS também recomenda a ingestão de 5 gramas diárias de sal. No entanto, sabe-se que os brasileiros consomem mais que o dobro da recomendação máxima. “O consumo médio de sal do brasileiro é de 12 gramas diárias. Para ter uma ideia, 100 gramas de linguiça representam a quantidade de sódio a ser consumida em um único dia”, alerta Angela Bárbaro.

Dieta equilibrada
De acordo com o cardiologista e nutrólogo do HCor, Dr. Daniel Magnoni, hábitos de vida saudáveis e um dieta balanceada são medidas preventivas importantes. “Adotar uma dieta balanceada, com moderação, associada à prática de exercícios físicos e acompanhamento médico são ótimos aliados à saúde. Além disso, é indicado realizar o exame de colonoscopia – o mais recomendado para a prevenção de tumores intestinais por detectar e tratar a presença de pólipos pré-cancerosos – a partir dos 50 anos, se não houver histórico familiar, e aos 40, se houver”, orienta.

Consumo de carnes processadas também prejudica a saúde do coração



Nutricionista e cardiologista do HCor destacam a relação do consumo de carnes processadas com o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres e doenças cardiovasculares;
moderar o consumo de alguns alimentos a no máximo três vezes por semana é o ideal, orientam
 


Na última semana, um novo alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) dividiu opiniões ao classificar algumas categorias de alimentos processados como causadores de câncer. De acordo com o comunicado, a ingestão diária de 50 gramas de carne processada aumenta em 18% o risco de desenvolver tumores no intestino, pâncreas e próstata. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, no Brasil, serão totalizados 32.600 mil novos casos de câncer colorretal ao longo deste ano. Destes, 15.070 acometerão homens, e 17.530 mulheres.

Mas será que é necessário banir essas delícias do dia a dia? O segredo está na quantidade e na frequência do consumo, afirma a nutricionista clínica do HCor, Angela Cristina Bárbaro: “É importante salientar que não é preciso abolir as carnes vermelhas e processadas da dieta, pois elas são ricas em proteína, vitamina B, ferro e zinco. O ideal é moderar a ingestão de alguns alimentos a no máximo três vezes por semana, pois as gorduras saturadas e o colesterol contidos nas carnes podem prejudicar a saúde do coração”.

Além das fortes evidências de seu papel cancerígeno, o sódio, presente nas carnes processadas, favorece o desenvolvimento da hipertensão arterial. Para a nutricionista, um risco a mais ao coração: “Pesquisas nos mostram que o sal e os conservantes usados no processamento destes alimentos são os verdadeiros responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O sal aumenta a pressão sanguínea, enquanto que os conservantes reduzem a tolerância à glicose”, explica.

A OMS também recomenda a ingestão de 5 gramas diárias de sal. No entanto, sabe-se que os brasileiros consomem mais que o dobro da recomendação máxima. “O consumo médio de sal do brasileiro é de 12 gramas diárias. Para ter uma ideia, 100 gramas de linguiça representam a quantidade de sódio a ser consumida em um único dia”, alerta Angela Bárbaro.

Dieta equilibrada
De acordo com o cardiologista e nutrólogo do HCor, Dr. Daniel Magnoni, hábitos de vida saudáveis e um dieta balanceada são medidas preventivas importantes. “Adotar uma dieta balanceada, com moderação, associada à prática de exercícios físicos e acompanhamento médico são ótimos aliados à saúde. Além disso, é indicado realizar o exame de colonoscopia – o mais recomendado para a prevenção de tumores intestinais por detectar e tratar a presença de pólipos pré-cancerosos – a partir dos 50 anos, se não houver histórico familiar, e aos 40, se houver”, orienta.

Contribuintes com débitos tributários em discussão judicial ou administrativa ganham novo prazo para negociar dívida



A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (3) a Medida Provisória 685/15, que permite ao contribuinte quitar débitos tributários, em discussão administrativa ou judicial, vencidos até 30 de junho de 2015, com a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
A medida instituiu o Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit), no qual o contribuinte deverá pagar uma parte da dívida em dinheiro e a outra poderá ser abatida com créditos gerados pelo uso de prejuízos fiscais e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O advogado David Gonçalves de Andrade Silva, sócio do escritório Andrade Silva Advogados, alerta que as novas regras determinaram a extensão do prazo para aderir ao Prorelit, que ficou para o dia 30 de novembro. A MP 685/15 foi publicada em julho de 2015 e previa 30 de setembro como o último dia para participar do programa.

Liberdade 
Segundo David Andrade, outra importante conquista para o contribuinte com a aprovação da MP foi a rejeição à emenda que previa submissão pelas empresas ao Fisco de seus planejamentos tributários.

"Esta obrigação acessória comprometeria, muito, a liberdade do contribuinte em construir seus planejamentos tributários, nos lindes da lei e de seus objetivos", afirma o especialista. A proposta ainda será votada pelo Senado.

Organização da geladeira: saiba como evitar erros e otimizar o espaço


Dicas simples ajudam a proporcionar melhor conservação dos alimentos

A geladeira é um dos lugares que mais demandam cuidado na cozinha, afinal, é o espaço em que grande parte dos alimentos são guardados. Devido a importância da organização do eletrodoméstico e da disposição dos alimentos, o assunto é de interesse de toda pessoa responsável por uma casa. Alguns erros são comuns e reproduzidos sem que a pessoa se dê conta de que aquela prática pode ser prejudicial, como lavar as frutas antes de guardá-las. Segundo a gerente da marca Dona Resolve, Paula Roberta da Silva, essa prática permite a proliferação de fungos e bactérias no alimento e também na geladeira.
Para exemplificar mais algumas dicas que podem ser colocadas em prática diariamente, a gerente listou ações que farão toda a diferença na hora de organizar a geladeira e manter a qualidade dos produtos armazenados. Para começar, ela orienta que os ovos nunca devem ser guardados na porta da geladeira, mesmo que ali exista um lugar preparado pelo fabricante do equipamento para o alimento. 
A gerente explica também que ao abrir a porta da geladeira, os ovos correm o risco de se quebrarem pelo movimento, além do fato de que a alteração de temperatura pode permitir a contaminação por salmonela. A indicação é que eles sejam guardados sempre na prateleira interna, um lugar que mantém a temperatura e evita que os ovos se choquem.  “É importante ressaltar que alimentos como leites e sucos também devem ser guardados dentro da geladeira, e não na porta. Para simplificar o entendimento, basta deixar na porta alimentos que não estragam com a mudança de temperatura, ou seja, azeitona, molhos, temperos etc”, orienta Paula.
Outros itens que requerem cuidados especiais são a cebola e o alho. Por serem alimentos de sabores e odores fortes, devem ficar juntos e em recipientes tampados, de preferência de vidro, em tupperware ou até mesmo em sacolas plásticas. Dessa forma, evita-se que o cheiro destes condimentos passe para o restante dos itens refrigerados.
Se o objetivo é a conservação do mantimento por mais tempo, uma alternativa é investir em máquinas de embalagem a vácuo, principalmente para a refrigeração de frutas e legumes. Este tipo de embalagem possui maior durabilidade porque impede o contato direto com o oxigênio e, consequentemente, promove maior tempo de conservação. Para verduras e hortaliças, a orientação é mais simples do que se pensa: basta congelá-las, como já é normalmente feito com salsinhas e cebolinhas, ou guardá-las em recipientes com tampa, no caso de rúculas e alfaces.
Outro ponto abordado pela gerente da marca Dona Resolve é a necessidade de armazenamento de determinadas frutas na geladeira. “Alimentos que não estragam sem refrigeração, como cebola, batata, cenoura, alho, maçã, pera etc. não precisam ser guardados na geladeira. Outro alimento que causa dúvidas sobre armazenamento é a banana: ela nunca deve ser guardada na geladeira, pois a baixa temperatura acelera seu estrago. Outra dica é sempre tirar as bananas do cacho, deixando-as soltas, assim, elas duram mais”, ressalta.
Entretanto, algumas frutas necessitam de refrigeração, como o morango, levando sempre em consideração a dica de nunca lavar os alimentos antes de armazená-los. “A orientação é não lavar nenhum alimento antes de guardar na geladeira. Isso pode acarretar na perda de vitaminas e nutrientes importantes, principalmente de frutas”, explica.
Já o melão e a melancia, frutas que ocupam espaços consideráveis no interior da geladeira, podem ser cortadas e guardadas em pequenos recipientes. “É uma ótima alternativa para otimizar espaço, porém, é preciso tomar cuidado na hora de guardar a fruta. A dica é armazenar os pedaços em pequenos recipientes de forma que as fatias tenham espaço. Guardar muitos cubos em uma vasilha pequena, por exemplo, não permite a oxigenação necessária e, consequentemente, a fruta estraga. Caso a pessoa opte por guardar as frutas cortadas ao meio, é indicado cobri-las com papel filme, assim, a geladeira não fica com o cheiro da fruta e elas não absorvem odores de outros alimentos”, finaliza.

Paula Roberta da Silva - gerente de marca Dona Resolve

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