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quarta-feira, 11 de março de 2015

Afaste o mosquito da dengue com Repelentes Hipoalergênicos




Com icaridina, extrato retirado da pimenta, produto da Alergoshop é mais seguro e eficaz para repelir o Aedes Aegypti
Os casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, tem preocupado os profissionais de saúde em todo o Brasil. Somente nos dois primeiros meses de 2015, o já houve 174,6 mil notificações da doença no país. Para se ter uma ideia, somente no Estado de São Paulo, já foram confirmados cerca de 40 mil casos da patologia. .
Desta maneira, além de prevenções bastante conhecidas, como evitar o acúmulo de água, eliminar os criadouros e evitar ao máximo a proliferação dos mosquitos, o uso de produtos para afastar o transmissor da doença é fundamental. Assim, a utilização de repelentes, principalmente nas crianças é essencial.
Para que o desconforto e os riscos de picadas sejam reduzidos a Alergoshop, especializada em produtos hipoalergênicos e responsáveis, investe no Repelente de Insetos Hipoalergênico.
Icaridina em sua fórmula
Eficaz na proteção e 100% nacional, o produto é livre de DEET, substância usada nos repelentes comuns e que deve ser evitada por grávidas e crianças. Outro diferencial do Repelente de Insetos Hipoalergênico é a icaridina, um componente bastante utilizado para repelir mosquitos, principalmente o Aedes aegypti e com uma ação muito superior a do DEET.
Indicado para uso em crianças a partir de dois anos de idade e recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o princípio ativo é extraído da pimenta e é o mais eficiente existente no mercado.
“Os repelentes sem DEET ou outras substâncias químicas, agridem menos a pele. Assim, diminuem os riscos de alergias e outras doenças, sem deixar de afastar os mosquitos da cútis das pessoas”, pontua a alergista, Flávia Andrade Romanelli Venturim.
Com uma ação segura e prolongada, o item não deve ser utilizado como único método de repelência de insetos e/ou prevenção a dengue, malária, filariose e febre amarela, mas evita picadas de Aedes aegypti, por sete horas; Culex quinque fasciatus e Anopheles evansiae por três horas e meia, e de carrapatos Rhipicephalus sanguineus por até duas horas.
O Repelente de Insetos Hipoalergênico pode ser encontrado nas lojas Alergoshop ou pelo site http://alergoshop.com.br, no valor de R$ 42,90.
***Mais informações sobre a Alergoshop podem ser obtidas pelo SAC sac@alergoshop.com.br ou pelo 0800 122276, das 9h às 18h

A dor de cabeça no universo feminino – como prevenir e cuidar



No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, compreenda o motivo delas sofrerem mais desse problema do que os homens 

As mulheres, muitas vezes, têm jornadas triplas durante um único dia. Cuidam dos filhos, trabalham e ainda precisam encontrar tempo para cuidarem de si, da casa ou da família. Muitas coisas acontecem na vida da mulher da hora que acorda até o tão sonhado descanso no final do expediente. Durante uma rotina dinâmica e cheia de compromissos na vida pessoal e profissional, uma simples dor de cabeça pode impactar todo um contexto.
Segundo estudos epidemiológicos realizados como parte da campanha global para aliviar a carga da cefaleia, 46% da população adulta apresenta cefaléia, 11% apresenta migrânea, 42% cefaléia do tipo tensional (CTT) e 3% cefaléia crônica diária (CCD)¹. A cefaléia crônica diária acomete 2.4 mais vezes as mulheres do que os homens².
Para entender o porquê das mulheres sofrerem mais com as dores de cabeça, convidamos o Dr. Deusvenir de Souza Carvalho*, neurologista e membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC).
“A maior suscetibilidade das mulheres está ligada a dois tipos de cefaleia. Uma relacionada aos hormônios femininos e outra ao ciclo menstrual. A dor de cabeça durante o período da menstruação está atrelada ao hormônio estradiol que, quando liberado rapidamente, pode desencadear crises mais intensas”, explica o Dr. Deusvenir Carvalho.
Entre os tipos de dor de cabeça, está a tão temida enxaqueca. “É uma dor intensa que pode ter diversas consequências no dia-a-dia, pois piora com qualquer atividade física e está frequentemente associada à náusea, vômitos e desconforto com a exposição à luz e sons altos”, diz o neurologista.
As enxaquecas também podem desencadear vários problemas, entre eles desavenças com parceiros, pois fazem com que a pessoa não queria fazer nada. Em relação ao sexo, alguns estudos associam as enxaquecas à falta de apetite sexual e dores nas relações e outras pesquisas mostram uma relação entre orgasmo e alivio das dores de cabeça³.
E como fazer para evitar diferentes tipos de dor de cabeça numa rotina atribulada?
“Tenha sempre opções que amenizem o problema. Dentro de uma rotina agitada, procure manter um ritmo de horários para cada atividade, evitando forçar o organismo a se adaptar aos excessos. Alimente-se muito bem e tome bastante água. Outro ponto importante é tentar estar confortável no ambiente”, sugere o neurologista.
Mesmo assim, as dores de cabeça podem surgir. Nesses casos, primeiramente, é preciso prestar atenção na periodicidade da dor. Se for algo esporádico, considerando de uma a duas vezes durante o mês, é indicado o uso de analgésicos para amenizar o incômodo, como a Neosaldina®, que contribui no alívio da dor e do mal estar causado4. “Caso seja algo recorrente e/ou constante, apenas o diagnóstico de um especialista apontará o melhor tratamento”, complementa o Dr. Deusvenir Carvalho (CRM SP 24880).
Referências:
¹Stovner LJ, et al. The global burden of headache: a documentation of headache prevalence and disability worldwide. Cephalalgia. 2007;27 (3):193-210.
²Queiroz LP, et al. Um estudo epidemiológico nacional da cefaleia no Brasil. Migrâneas cefaléias. 2008;11(3):190-196
³ Edgar JMigraines and sex [Internet]. WebMD, LLC. reviewed on 2014 Mar 12 [cited 2015 Feb 23]. Available from: http://www.webmd..com/migraines-headaches/features/migraines-and-sex?page=2
4 Neosaldina® [Bula]. São Paulo: Takeda Pharma Ltda.

Legislação de proteção à mulher avança, mas ainda enfrenta obstáculos




Para Conselho Regional de Serviço Social, população feminina ainda é a mais afetada pela desigualdade
Levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou que a Lei Maria da Penha teve impacto na diminuição de cerca de 10% da taxa de homicídios domésticos em relação à última projeção, realizada em 2006, ano em que a Lei 11.340/06 entrou em vigor. Enquanto a taxa de homicídios de homens ocorridos em casa continuou aumentando, a de mulheres permaneceu no mesmo patamar.
Para a assistente social Michelle Dias, membro da Comissão de Instrução do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP), a estatística é positiva, mas representa apenas um passo na legislação de proteção à mulher. “A Lei Maria da Penha é uma normativa completa, que abraça desde a esfera protetiva, de punição, até a reeducação dos homens que cometem agressão e a prevenção dos crimes domésticos. Ainda assim, o fenômeno da violência contra a mulher persiste, agravado pela estrutura da nossa sociedade”, comenta.
Questão social
A explicação para a persistência desse problema estaria na desigualdade social. Segundo a assistente, a própria Lei Maria da Penha encontra dificuldades de aplicação por conta do cenário brasileiro, mesmo com a redução no número de mortes. “Existe uma precarização no atendimento dessas vítimas, tanto na delegacia, na hora de preencher o boletim de ocorrência, quanto no judiciário, que julga os processos. A própria questão dos abrigos reflete essa condição. Nesses locais já sucateados, a mulher que sofreu violência divide espaço com outras em situação de rua ou dependentes químicas, algo fora das portarias e normativas que regem os abrigos”, conta Michelle.
Para a assistente social, a situação ainda tem o agravante da desigualdade sexual. Ela esclarece que os efeitos da ausência do Estado, que falha em fornecer/prover condições mínimas de segurança, educação e saúde, são sentidos de forma mais intensa pelas mulheres. “Os problemas sempre recaem sobre elas. Um exemplo é a questão da falta d’água, que fecha creches e escolas. Com o trabalho nas periferias da capital, podemos ver que na maioria dos casos é a mãe que precisa faltar ao trabalho nessas ocasiões”, diz.
Condições de defesa
A representante do CRESS-SP explica que o enfrentamento da violência passa obrigatoriamente pela redução da vulnerabilidade da mulher. No atendimento às vítimas, por exemplo, um trabalho em conjunto entre assistentes sociais, psicólogos e juristas busca fortalecê-las para enfrentar essa condição.
“A mulher que sofre violência doméstica acaba perdendo o vínculo com a família e muitas vezes é impedida pelo próprio companheiro de trabalhar. A ausência de um Estado protetor, que possa suprir suas necessidades básicas e ajudá-la, impede que muitas mulheres consigam se retirar dessa situação. Nosso papel é dar condições mentais e legais para que elas possam se defender de seus agressores, saindo da posição de vulnerabilidade que as encarcera”, finaliza a assistente social.

Dia Mundial do Rim: entenda o que é a doença renal crônica




DRC afeta 10% da população mundial e é a principal causa de transplantes de rim
Celebrado neste ano em 12 de março, o Dia Mundial do Rim marca a realização de ações globais com o objetivo de divulgar informações relacionadas à prevenção das doenças renais. O foco da campanha de 2015 é alertar a população sobre a importância da adoção de hábitos que garantem a saúde dos rins.
Segundo a médica nefrologista e presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Carmen Tzanno, levar uma vida saudável é uma das formas mais eficientes de prevenir a doença renal crônica (DRC), caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais.
“A DRC é a causa mais comum de transplante de rim, já que o órgão vai tendo seu funcionamento prejudicado. Ele perde progressivamente a capacidade de filtrar as toxinas do corpo, até que não haja outra opção além da diálise ou o transplante”, salienta Carmen.
Problema global
A nefrologista explica que a DRC afeta cerca de 10% de toda a população mundial, mas esse número aumenta muito conforme o envelhecimento. Em pacientes que estão entre os 65 e 74 anos a incidência chega a ser de um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres. Indo além, constata-se a estatística de que metade da população idosa acima de 75 anos possui DRC em algum estágio.
Dados como estes confirmam a importância de campanhas de conscientização sobre a adoção de hábitos saudáveis. Com a idade, é natural que nossa função renal seja prejudicada, por isso é vital ter um estilo de vida que afaste problemas como obesidade, diabetes e principalmente hipertensão arterial, a principal causa de DRC. 
Qualidade de tratamento
O avanço da doença renal crônica faz com que o paciente passe a depender de diálise, tratamento que substitui as funções de filtragem do órgão. Com o envelhecimento da população brasileira é natural que cada vez mais pacientes procurem clínicas especializadas.
Atualmente, os pacientes renais possuem duas opções básicas enquanto esperam por um transplante – a hemodiálise e a diálise peritoneal. Na primeira e mais conhecida, uma máquina faz esse trabalho em sessões de filtragem do sangue, que podem durar até quatro horas, repetidas três vezes por semana. Por conta disso, é comum que as terapias às quais são sujeitos os pacientes renais crônicos sejam associadas à perda de liberdade e qualidade de vida.
Na diálise peritoneal, por sua vez, é utilizada uma membrana do próprio corpo para filtrar toxinas. Após uma pequena cirurgia ambulatorial para a introdução de um cateter no abdômen, chamado de acesso, o tratamento começa com uma solução de diálise peritoneal. Esse líquido flui para dentro e para fora da cavidade peritoneal através do cateter, retirando as toxinas. A solução que contém os resíduos é drenada do peritônio e, após algumas horas, substituída por uma solução limpa.
O presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (Fenapar), Renato de Jesus Padilha, explica que dessa forma os ganhos de liberdade são enormes. “Após um processo de treinamento na unidade de diálise, o paciente pode assumir seu próprio tratamento, fazendo a substituição do fluído peritoneal em sua própria residência. Assim ele pode até mesmo viajar.”
Dificuldade de acesso
O presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Hélio Vida Cassi, conta que existem entraves jurídicos que podem comprometer o acesso de um número cada vez maior de pacientes renais a tratamentos de qualidade. O valor pago pelo governo pela sessão da hemodiálise está há dois anos sem reajuste.
“No último, em março de 2014, o valor foi fixado em R$ 179,03. Já naquela época havia a necessidade de uma recomposição emergencial de reembolso por sessão que chegasse a pelo menos R$ 232. O mesmo se aplica à diálise peritoneal, já que houve um reajuste nos procedimentos envolvidos, como a implementação de cateter, mas não no tratamento em si”, afirma.
Ele explica que os custos das clínicas sobem muito mais do que esse repasse do governo. Um exemplo é o gasto com honorários de médicos e outros funcionários. “Se compararmos o aumento do salário mínimo e da hemodiálise no período entre 1999 e 2014 vemos que o salário aumentou 432%, contra um acumulado de apenas 91% do procedimento”, diz Cassi.
A mesma discrepância aparece no comparativo entre o aumento do número de clínicas e o de pacientes. No período entre 2000 e 2014 o montante de pacientes renais subiu 134%. O de clínicas disponíveis para atender a essa população, por sua vez, apenas 41,98%.
Melhores condições
Em março de 2014 o Ministério da Saúde publicou a portaria nº 389/14, propondo que as clínicas prestadoras do SUS façam o atendimento ambulatorial pré-diálise com uma equipe multiprofissional, formada por médico nefrologista, psicólogo, assistente social e nutricionista. Outra meta fixada é que em dois anos pelo menos 25% dos pacientes renais sejam tratados com diálise peritoneal.
Para o presidente da ABCDT, as propostas de tratamento integral são muito positivas para a população, mas insustentáveis financeiramente nos parâmetros atuais. “Seria um avanço enorme em relação à prevenção e ao tratamento das doenças renais no Brasil, sem dúvida. Mas é fundamental que o Ministério perceba que as condições às quais as clínicas são submetidas inviabilizam totalmente que a portaria nº389/14 seja colocada em prática”, finaliza.

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