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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Bronzeamento artificial pode elevar riscos de câncer de pele: entenda

 Prática é semelhante à exposição solar em horários inadequados. Especialista comenta chances do aparecimento da doença através da técnica

 

O bronzeamento artificial é uma saída para quem quer ter resultados semelhantes à exposição solar - ficando com a pele mais dourada - sem a preocupação de uma tonalidade avermelhada. Mas, apesar da técnica ainda ser bastante utilizada, como é o caso de diversos influenciadores digitais, que têm divulgado os resultados nas redes sociais, é importante ficar de olho quanto aos riscos do câncer de pele.  

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença ultrapassa no Brasil a marca de 185 mil novos casos todos os anos - representando cerca de 33% dos tumores malignos registrados. A prática do bronzeamento artificial pode trazer diversos efeitos nocivos à saúde, sendo semelhante à exposição solar em horários inadequados, com a presença dos raios UVA e UVB. 

Apesar de serem proibidas pela Anvisa desde 2009, as câmaras de bronzeamento ainda continuam sendo oferecidas de maneira ilegal em algumas clínicas de estética. De acordo com um estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, a técnica pode aumentar em até 75% as chances do desenvolvimento de melanoma - tipo mais agressivo do câncer de pele.  

A Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, explica ainda que dentro das cabines de bronzeamento artificial há uma alta intensidade de radiação ultravioleta. "Elas podem aumentar significativamente as chances do aparecimento do câncer de pele, causar o envelhecimento precoce cutâneo e proporcionar o surgimento de lesões".

 

Como identificar o câncer de pele 

Os primeiros sinais do câncer são as alterações na pele, bastante semelhantes a pintas ou manchas escurecidas, sejam elas novas ou de nascença, que se modificam com o tempo. "Geralmente, essas alterações são percebidas pelo próprio paciente e são fundamentais para a identificação de possíveis lesões malignas. Caso algum dos sinais seja notado, é importante procurar um especialista de modo que seja possível o diagnóstico e tratamento correto", acrescenta Sheila Ferreira.

 

Tipos de câncer de pele 

De modo geral, o câncer de pele pode ser dividido em dois subtipos: o câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular), mais frequente, e o melanoma, mais raro, porém, mais agressivo. 

Carcinoma basocelular (CBC) - aparece nas células basais, que ficam na camada superior da pele. As regiões afetadas com maior frequência são: rosto, couro cabeludo, pescoço, costas e ombros. Pode se parecer com lesões não cancerígenas, como a psoríase ou eczema. É considerado o tipo mais prevalente de câncer de pele; 

Carcinoma espinocelular (CEC) - costuma se manifestar nas células escamosas, presentes na camada superior da pele. Geralmente, aparece em áreas com sinais de dano solar, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, entre outros, e tem aparência avermelhada - como se fosse uma ferida ou machucado. É o segundo tipo de câncer de pele mais comum; 

Melanoma - tipo mais raro e com maior índice de mortalidade. Possui a aparência de "pinta" ou "sinal" em tons acastanhados. Embora seja mais comum o surgimento em áreas expostas ao Sol, o melanoma pode surgir em qualquer região do corpo, inclusive nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estes casos ocorrem mais comumente em pessoas de pele negra.
 

Apesar de um diagnóstico assustador, vale lembrar que quando é descoberto precocemente, as chances de cura podem chegar a mais de 90%. 

É possível ter um bronzeado com segurança?

Sim! Segundo Sheila Ferreira, a exposição ao sol deve ser evitada das 10h às 16h, momento do dia onde a incidência solar é mais intensa. Caso não seja possível, o recomendado é utilizar bonés e chapéus de aba larga, assim como o protetor solar.  

"Para um bronzeamento saudável é necessário ainda caprichar na alimentação, colocando no cardápio frutas e vegetais ricos em betacaroteno - como é o caso da beterraba, cenoura, mamão, entre outros - manter a pele hidratada e deixá-la descansar, fazendo pausas longe do sol para reduzir o risco de queimaduras e radiação solar", finaliza.

 

Micose: como evitar a doença que se intensifica no verão
Praia, piscina ou qualquer outro ambiente aquático compartilhado sem cuidados necessários com a higienização podem causar ou agravar doenças de pele como micoses
 

Verão em todo o país e férias. Uma combinação perfeita para quem pretende tirar aqueles dias de descanso a beira mar, clube ou locais com diversões aquáticas como parques.

É nesta época em que há uma maior incidência de micose e de outras infecções provocadas por fungos e parasitas. “A micose de unha, por exemplo, é facilmente proliferada em ambientes quentes e úmidos, já que permite o acúmulo de fungos na região causando infecção. Hábitos simples, como usar tênis em dias muito quentes ou não secar direito os pés, podem contribuir para a micose se instalar.”, afirma o dermatologista Dr. Werick França. 

O especialista ressalta que essas infecções causadas por fungos podem atingir pele, unhas e cabelos e existem diferentes tipos. O verão é a estação mais propícia porque os fungos se desenvolvem especialmente nas dobras do corpo em ambientes onde prevalecem o calor e a umidade. Nessa época do ano as pessoas costumam ficar com roupa de praia molhadas por mais tempo, garantindo assim o cenário ideal para que as micoses apareçam. 

Dr. Werick traz alguns tipos de micoses consideradas comuns nessa época do ano: pitiríase vesicolor, as tineas e a candidíase: 

Pitiríase versicolor: também conhecida como micose de praia ou pano branco. É causada por fungos do gênero Malassezia e tem evolução crônica e recorrente. Acomete mais comumente adolescentes e jovens. Indivíduos de pele oleosa são mais susceptíveis a apresentar esse tipo de micose. Apresenta-se clinicamente como manchas brancas, descamativas, que podem estar agrupadas ou isoladas, e normalmente surgem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. Ocasionalmente, podem se apresentar como manchas escuras ou avermelhadas, daí o nome vesicolor. O tratamento deve ser feito com medicamentos antifúngicos tópicos e orais.

Tineas (tinhas): São doenças causadas por um grupo de fungos que vive à custa da queratina da pele, pelos e unhas. A tinea na pele manifesta-se como manchas vermelhas de superfície escamosa, crescimento de dentro para fora, com bordas bem delimitadas, podendo apresentar pequenas bolhas e crostas. O principal sintoma é coçeira. Acomete as dobras principalmente: virilhas e interdígitos por exemplo.

Candidíase: É a infecção pela Candida, que pode comprometer isoladamente ou conjuntamente a pele, mucosas e unhas. A Candida sp é um fungo oportunista, e dessa forma, existem situações que favorecem seu desenvolvimento, como baixa da imunidade, uso prolongado de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor. Pode se manifestar de diversas formas, como placas esbranquiçadas na mucosa oral, comum em recém-nascidos (“sapinho”); lesões fissuradas no canto da boca (queilite angular) mais comum no idoso; placas vermelhas e fissuras localizadas nas dobras naturais (inframamária, axilar e inguinal), ou podem envolver a região genital feminina (vaginite) ou masculina (balanite), causando coceira, manchas vermelhas e secreção vaginal esbranquiçada. No tratamento da candidíase, deve-se sempre considerar os fatores predisponentes, tentando corrigi-los. Antifúngicos tópicos e sistêmicos devem ser empregados sob orientação médica.

 

Areia de praia requer cuidado:

No caso das doenças provocadas por parasitas, o principal fator de risco é justamente andar descalço em áreas contaminadas por esses organismos. É o caso do bicho-de-pé, doença provocada pela pulga Tunga penetrans, que entra na pele e pode viver ali por semanas enquanto coloca seus ovos, já o bicho geográfico surge após o contato da pele com larvas de parasitas do gênero Ancylostoma.

 

Fique atento aos sintomas

As micoses de pele comuns costumam provocar lesões avermelhadas, coceira e eventualmente, descamações. A micose conhecida como “pano branco”, ou pitiríase versicolor, causada pelo fungo Malassezia furfur, costuma gerar lesões brancas ou castanhas no tronco (pescoço, tórax e abdome). Já a famosa frieira se apresenta com lesões descamativas e coceira entre os dedos dos pés. No caso do bicho-de-pé, a lesão costuma ser redonda com um ponto preto ao centro — o que indica a presença do inseto. Já o bicho geográfico é conhecido por marcas esbranquiçadas feitas pela movimentação das larvas embaixo da pele, gerando desenhos que lembram um mapa, que dá o nome da doença.

 

Tratamentos para micose de praia

Dessa forma, a maioria das micoses pode ser tratada com pomadas antifúngicas adquiridas nas farmácias, segundo o dermatologista. “É importante, porém, ficar atento à duração do tratamento. No caso de piora ou persistência do problema, é necessário retorno médico para reavaliação do caso. Vale o mesmo para as micoses de unha, que devem ser acompanhadas por um profissional”, afirma o dermatologista. Na suspeita de bicho-de-pé ou bicho geográfico, a recomendação é que um médico especialista ou de pronto atendimento seja procurado para avaliar as lesões e, se necessário, fazer a remoção dos parasitas por meio cirúrgico. Eventualmente, pode-se também receitar remédios de via oral. Para prevenir o surgimento da micose de praia é preciso evitar que se crie um ambiente propício à proliferação dos fungos. Para isso, tente tomar banho após sair da praia, remover as sobras de filtro solar; manter a pele sempre bem seca; evitar usar roupas úmidas por longos períodos; usar roupas confortáveis que deixem a pele respirar; evitar o acúmulo de suor e umidade excessiva em regiões como axilas, costas e virilha.

Contra as doenças provocadas pelos parasitas, o principal ponto de atenção é não andar descalço em solos que possam estar infectados, como areia por onde passaram animais domésticos (que podem contaminar o local por meio das fezes) e locais sujos ou com saneamento básico precário.

 

Cuidado com os olhos! Doenças oculares podem aumentar no verão

Divulgação
Oftalmologista dá dicas de cuidados nesta época do ano


O verão chegou! E com ele a preocupação com a proteção da nossa pele tende a aumentar a fim de evitar problemas dermatológicos. No entanto, é importante reforçar também o cuidado com os nossos olhos, uma vez que a estação mais quente do ano proporciona o surgimento de alguns problemas oculares. 

Entre as doenças mais comuns estão conjuntivite, pterígio e ceratite. Para evitar o contágio delas, a oftalmologista do CBV- Hospital de Olhos Camila Lopes Guimarães explica o que são essas doenças e dá dicas de como manter seus olhos saudáveis nessa época do ano. 

Segundo a especialista, a exposição aos raios solares e à água, seja de piscina, cachoeiras ou do mar, podem trazer consequências, especialmente para quem já utiliza óculos ou lentes de contato. Com isso, podem ocasionar incômodos com a claridade, distúrbio conhecido como fotofobia, alergias e também o desenvolvimento ou agravamento de doenças como o pterígio, a popularmente conhecida como “carninha no olho”, devido ao crescimento anormal do tecido que cobre a córnea.

Já a conjuntivite, doença mais comum do verão, trata-se de uma irritação ou inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho. Ela pode ser causada por alergias ou por uma infecção bacteriana ou viral e é altamente transmissível. A ceratite também é uma inflamação da córnea que pode ser provocada por uma lesão ou infecção originada por vírus, bactérias e fungos ou parasitas. Ela é adquirida por meio de contato com água ou uso de lentes de contato contaminadas e exposição excessiva à luz solar.


Previna-se

Entre as dicas dadas pela Dra. Camila para se prevenir das doenças oculares é fazer o uso constante de óculos de sol, protetor solar e evitar tempos longos debaixo do sol. Confira:

1.   Não saia de casa sem óculos de sol, mesmo em dias nublados

“O indicado é que o seu acessório tenha proteção UVA e UVB. Caso contrário, isso pode prejudicar e até auxiliar no desenvolvimento da fotoceratite, que é a queima da superfície dos olhos pelos raios solares”, explica. Ela lembra ainda que a armação dos óculos deve acompanhar a linha da sobrancelha e que a ponte deve ser ajustada corretamente a cada tipo de nariz, com isso protegendo a área dos olhos e região palpebral. 

2.           Atente-se à validade dos seus óculos

Dra. Camila explica que os óculos de sol também apresentam prazo de validade e precisam de substituição a cada dois anos, geralmente, dependendo do tempo de exposição solar e da qualidade do produto. “Ou seja, quanto mais tempo você ficar ao sol com os óculos, mais rápido eles ficarão desgastados. Isso acontece porque, com o tempo, a luz solar danifica o filtro UV das lentes”, esclarece a médica.

3.           Evite exposição prolongada ao sol

“Além de prejudicar os olhos, ficar muito tempo exposto ao sol é ruim para o corpo. Pode causar desidratação, queimaduras e até propiciar o desenvolvimento de câncer de pele”, afirma Camila. Para manter a saúde e os níveis bons de vitamina D, recomenda-se tomar 15 minutos de sol por dia, preferencialmente antes das 10h e depois das 17h. 

4.           Não se esqueça do protetor solar, inclusive nas pálpebras

A oftalmologista reforça que é necessário utilizar o protetor solar na área das pálpebras, principalmente em paciente com pós operatório recente de blefaroplastia, por exemplo, para que a cicatriz cirúrgica não pigmente.

5.           Use protetores físicos como bonés, chapéus e viseiras 

Por fim, alinhado aos óculos escuros, os protetores físicos são uma defesa a mais para seus olhos, evitando a incidência direta dos raios solares no rosto. 

 

Nós não somos reféns da nossa genética. Você sabe o porquê?


O manual de instrução do corpo é um conjunto de genes que formam o nosso genoma. São esses genes que determinam como o organismo funcionará, qual a cor e textura do nosso cabelo, qual a cor da pele e até quais doenças poderemos desenvolver ao longo da nossa vida. 

Dentre os genes que determinam doenças, existem pequenas variações que são chamadas de polimorfismos, que podem aumentar ou reduzir a chance do desenvolvimento de um câncer, por exemplo, ou de outra doença. Por isso, muitos testes genéticos foram e são desenvolvidos na tentativa de predizer o aparecimento de diferentes doenças. 

Os resultados desses testes já deixaram muitas pessoas preocupadas. Não são raras as vezes em que fazemos o exame e descobrimos que temos uma alta chance de ter uma determinada doença. Na sequência, os familiares acabam se submetendo ao mesmo teste e você pode perceber que toda a família tem predisposição. Mas aí você se pergunta: por que ninguém próximo a mim desenvolveu essa doença, se toda a família tem uma alta predisposição? 

A resposta para essa pergunta pode estar na epigenética. Mas, o que seria isso? A epigenética é um conjunto de alterações químicas que acontecem no nosso genoma. O que está escrito, lá por meio dos genes, não muda. Mas é como se epigenética fosse lá e escolhesse o que pode ou não pode ser lido no nosso manual de instrução. Está tudo escrito nos genes. Se essa escrita vai ler lida e compreendida é uma definição dada pela epigenética. 

A epigenética é algo que depende muito das nossas escolhas de vida. Vou dar um exemplo. O nosso estilo de vida define muitos dos eventos epigenéticos que inferem no nosso DNA, falando para que ele se expresse ou se silencie. 

Para pensar nisso, vamos falar sobre envelhecimento. Hoje nós sabemos que temos duas idades, certo? A idade cronológica e a idade biológica. Você não sabe a diferença entre a idade cronológica e a idade biológica? Vou explicar. 

A idade cronológica é contada a partir da sua data de nascimento, ou seja, quantas velinhas você soprou em todos os seus aniversários. Já a idade biológica é a idade que as suas células possuem. As suas células podem ter a mesma idade que você ou elas podem envelhecer mais rapidamente do que você. Sabe por quê? Porque a suas escolhas epigenéticas não foram adequadas. 

Nós temos um gene que produz uma enzima chamada de telomerase. Essa enzima produz os telômeros que protegem as pontas dos nossos cromossomos. Vamos por analogia para facilitar. Pense que o seu cromossomo é um cadarço. Os telômeros são aquelas pontinhas plásticas que impedem o cadarço de se desfiar e ainda facilitam para que o passemos por dentro dos furos do tênis. Então veja, se perdermos essas pontinhas plásticas o cadarço perde parte da sua função e também vai se desmanchar. Nas nossas células também é assim. Se os telômeros são perdidos, as nossas células perdem função e se tornam senescentes, ficam velhas, param de fazer suas funções e, por fim, elas morrem (se desmancham). 

Células com telômeros curtos, que estão se desmanchando, são células envelhecidas. Células envelhecidas significam que o seu corpo não está funcionando tão bem quanto ele deveria e aí as doenças, que são próprias do envelhecimento, começam a aparecer. 

Nós queremos ter vida longa e saudável, certo? Para isso, nós precisamos fazer escolhas epigenéticas que favoreçam a expressão de genes bons, como é o caso do gene que produz a telomerase. 

Quando nós ainda estamos dentro do útero das nossas mães, os genes da telomerase estão trabalhando muito bem, e é por isso que nós temos, ao nascimento, cerca de 15 a 12 mil pares de bases formando os nossos telômeros. Ao nascimento, nós temos entre 12 e 10 mil pares de bases. Essas bases vão sendo gastas ao longo da nossa vida e, quando atingimos cerca de 65 anos, o esperado é que tenhamos por volta de 4.500 pares de bases formando os nossos telômeros. Acreditava-se que o gene da telomerase era desligado após o nascimento e que essas bases não poderiam mais ser repostas. Mas hoje sabemos que não é bem assim. 

Independentemente da nossa idade, o gene que produz a telomerase está no nosso organismo. Mas ele está desligado e é por isso que essa enzima não é produzida ou é produzida numa quantidade tão pequena, que não é o suficiente para repor os nossos telômeros. Porém, hoje sabemos que podemos, por meio da epigenética, fazer escolhas que modificam a expressão desse gene, e assim podemos voltar a produzir telomerase, causando o realongamento dos telômeros. Sabe o que isso significa? 

Significa que podemos rejuvenescer as nossas células. Se rejuvenescermos as nossas células, indiretamente, estaremos rejuvenescendo o nosso corpo e assim podemos ser mais longevos. Para sermos mais longevos e para afastar o aparecimento de doenças, o ideal é que tenhamos 10 anos de idade biológica a menos do que a nossa idade cronológica. É simples. Se eu já soprei 50 velinhas nos meus aniversários, o desejado é que as minhas células tenham apenas 40 anos. Dessa forma, eu posso ter um envelhecimento saudável, ativo e livre de doenças. Mas como conseguir essa façanha? 

Aí voltamos às nossas escolhas. Para ter sucesso, temos que fazer escolhas corretas, que favoreçam a epigenética. Dentre elas estão a prática de exercício físico, a alimentação adequada e o modelo mental positivo. Assim, 70% do sucesso está em nossas mãos e podemos fazer essas escolhas já! 

A atividade física regular não é qualquer atividade. Os exercícios precisam ser de moderada a alta intensidade. Mas não estamos falando de atletas de alta performance. Estamos falando de atividade aeróbica e musculação, por exemplo. É preciso realmente suar a camisa. Para começar podemos ir aos poucos. Mas é muito importante que você tenha o acompanhamento de um profissional de Educação Física para aumentar a intensidade dos seus treinos, à medida em que você assume que essa escolha é para sempre na sua vida. 

A alimentação adequada trata-se de uma alimentação saudável, rica em verduras, frutas e proteínas (carnes). Nós precisamos evitar ao máximo os industrializados e processados. Devemos dar preferência para os carboidratos complexos/bons, como é o caso da batata doce e mandioca. Devemos evitar os açúcares e as farinhas brancas. 

A saúde mental é uma questão muito importante para alongar os nossos telômeros. Ter um modelo mental positivo é essencial. Assim, estarmos de bem com a vida, termos tempo para descansar, termos tempo para o lazer, são condições muito importantes para termos sucesso nas nossas escolhas e suas manutenções. Uma pessoa cansada, estressada, preocupada, terá dificuldades para manter as suas rotinas de prática de atividade física e alimentação adequada. 

Agora vem o X da questão. Como saber se todo o nosso empenho está dando certo? Para isso, nós temos os exames genéticos; não aqueles que simplesmente medem qual a porcentagem de chance que você tem de ter ou não uma doença. Estamos falando agora de um exame genético que não se preocupa somente com o nosso genoma, criado por pesquisadores de Mato Grosso do Sul. Ele determina a idade biológica por meio da aferição do comprimento dos telômeros, ou seja, ele faz uma medida indireta da atividade da sua telomerase. 

Se a telomerase está funcionando bem, os seus telômeros não vão se encurtar e podem até realongar. Esse teste é muito simples. Ele pode ser coletado por você mesmo em sua casa. Com uma lanceta, você coleta 10 gotinhas de sangue para extrair o DNA e já pode enviar para ser analisado. Em até 15 dias a pessoa receberá o laudo e poderá saber sobre a sua idade biológica. Se a sua idade biológica for muito maior que a sua idade cronológica, você precisa de auxílio também de um médico. Mas o bom é que nunca é tarde para começar e para rejuvenescer. Não é verdade? Aceita o convite?

 

Rodrigo Juliano Oliveira

 

As altas temperaturas influenciam a pressão arterial

As alterações climáticas agem diretamente sobre o funcionamento do corpo, o verão e as altas temperaturas são fatores que podem influenciar na pressão arterial, por exemplo. De acordo com o cardiologista Dionisio Yaya Chumpitaz, do hospital Santa Casa de Mauá, o calor busca equilibrar a temperatura corporal que leva a vasodilatação das artérias diminuindo a resistência oferecida por esses vasos para a passagem do sangue, resultando em queda da pressão.


Outro fator é a transpiração excessiva, pois como parte do sangue é formada por água, há queda do seu volume e do sangue que circula nas artérias e, consequentemente, da pressão.

Essa variação da pressão exige cuidados, especialmente em pacientes hipertensos que podem apresentar tonturas, sonolência, palpitação, dor de cabeça, ansiedade, dores no peito irradiada para o braço, costas ou queixo. As quedas repentinas na pressão aumentam o risco de resposta cardiovascular e quadros de infarto ou AVC – Acidente Vascular Cerebral. Quando a temperatura passa de 32ºC, a situação fica ainda mais grave para quem sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. Ao observar os sintomas é aconselhável solicitar ajuda médica.
“Alguns estudos científicos constataram que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos”, explica o cardiologista Dionisio Yaya Chumpitaz.

A pressão arterial precisa sempre estar controlada. Por isso, não deixe de tomar a medicação; evite roupas quentes; busque sempre ambientes frescos e evite a exposição ao sol; redobre os cuidados com a alimentação, priorizando comidas leves e evite o consumo excessivo de álcool e hidrate-se sempre.

“Mesmo com a probabilidade de a pressão cair, os hipertensos precisam estar alertas já que também é possível que a pressão aumente, uma vez que o organismo é sensível e tem reações vasculares mais intensas. Uma subida brusca de temperatura pode causar uma crise em quem já apresenta fatores de risco, aumentando inclusive o risco de infarto. É recomendado que os hipertensos tomem os remédios ao acordar. Durante o sono, os vasos relaxam, porém a pressão volta a aumentar ao despertar, explicando assim porque muitos infartos ocorrem no período matinal”, ressalta o médico.



Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
 https://santacasamaua.org.br/

 

Toxina botulínica é grande aliada no combate ao suor excessivo

Médica cirurgiã Thamy Motoki explica como a substância ajuda a controlar o incômodo problema da hiperidrose

 

            Verão, sol e altas temperaturas. Para muita gente essa é a estação preferida do ano, mas para outros é a época de um grande problema e imensos constrangimentos. Quem sofre de hiperidrose, suor excessivo e anormal nas extremidades do corpo, vê os dias de calor como um grande inimigo. Afinal, as temperaturas altas causam ainda mais suor e, muitas vezes, aquelas constrangedoras manchas nas roupas na região das axilas (as famosas pizzas).

            O que nem todo mundo sabe é que esse problema pode ser solucionado com o uso de uma substância muito comum em tratamentos estéticos: a toxina botulínica!

            Pois é, engana-se quem pensa que o produto, um dos mais procurados nos consultórios médicos para amenizar rugas e marcas de expressão, serve apenas para tratar a beleza. 

            Nos últimos tempos a toxina botulínica tem sido usada com muito sucesso para combater a hiperidrose. “Essa substância bloqueia a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, nas transmissões sinápticas responsáveis pelo suor. Ocorre assim uma desnervação química da glândula que produz o suor e, consequentemente, uma diminuição importante da sudorese”, explica a cirurgiã plástica dra. Thamy Motoki, de São Paulo. 

            O tratamento pode ser feito tanto por homens, quanto por mulheres que sofrem com o problema e a médica orienta que a aplicação da toxina seja iniciada após a puberdade. 

            A técnica dá um resultado tão eficaz que já foi usada por grandes celebridades como os atores Malvino Salvador, Agatha Moreira, Juliana Paes, Lucas Lucco, entre outros. 

            Segundo a dra. Thamy após algumas horas da aplicação o paciente já começa a notar a diferença e os efeitos duram, em média, 7 meses, quando então é necessária uma nova sessão para aplicar a substância. “O procedimento deve ser repetido sempre que houver retorno dos sintomas, após o período médio de ação do produto”, pontua a médica.

            E não é só nas axilas que a hiperidrose acontece. Mãos, pés, virilhas e na parte frontal do rosto (na testa), o problema também pode acontecer. A aplicação da toxina botulínica pode ser feita em qualquer uma dessas regiões afetadas.

            “A aplicação da substância é feita no consultório e o procedimento leva em média 30 minutos para ser realizado. Utilizamos anestesia local para diminuir o incômodo. E no dia da aplicação é necessário que o paciente evite usar roupas apertadas e cosméticos nas áreas a serem tratadas. Depilação e exercício físico também não são indicados no dia do procedimento”, alerta a cirurgiã.

            Lembrando que, assim como acontece nos tratamentos estéticos, o uso da toxina não é indicado para indivíduos que possuem alergia à substância, alergia a ovo, nem para mulheres gestantes ou em fase de amamentação.

 

OS PERIGOS QUANDO NÃO TRATAMOS O TÁRTARO


Saiba mais sobre esse problema bucal, também chamado de cálculo dental, que além de problemas estéticos pode causar a perda do dente.


O tártaro é aquela placa amarelada que se forma ao redor dos dentes dentro e fora da gengiva . A Dra Bruna Conde, Dentista Antenada, cirurgiã dentista,  e especialista em periodontia, explica que o tártaro basicamente consiste no endurecimento da placa bacteriana ou no biofilme dental presente na sua superfície dos dentes. Dessa forma, ele acaba adquirindo um aspecto de crosta de cor amarelada ou esbranquiçada. “O cálculo dental pode ser formado em volta dos dentes e, ou, dentro da gengiva e acontece devido à calcificação da placa bacteriana que não foi removida corretamente durante a escovação dos dentes.” completa a Antenada.
 

A Dentista Antenada também alerta sobre a importância de sempre manter a limpeza dos dentes em dia e consultar um especialista qualificado em periodontite regularmente. “A limpeza e raspagem nesses casos precisa ser feita por um especialista, para não causar danos ao dente. Existe uma série de questões que devem ser consideradas para avaliar o tipo de raspagem que cada pessoa precisa, por exemplo, se o paciente possui muito acúmulo de tártaro, se possui muitas manchas nos dentes, quais são os hábitos de higienização, qual a última vez que foi realizada uma limpeza ou raspagem no consultório, se as raízes dos dentes são muito expostas e há muita sensibilidade, qual o tipo de gengiva que o paciente tem. Isso tudo vai influenciar a identificar se será necessário realizar a raspagem profissional em uma ou em mais sessões.”  explica Bruna Conde. A saúde bucal é interligada a saúde o corpo todo, portanto o profissional precisa ser informado de como está a saúde do paciente, se ele é diabético, se tem pressão alta, se é gestante…
 

   Outro detalhe que também deve ser analisado é a localização do tártaro. Se ele está em volta dos dentes ou dentro da gengiva também. A Dentista antenada ressalta que uma raspagem mal feita e superficial sem analisar se há tártaro dentro da gengiva pode causar a perda do dente.  “Esse acúmulo dentro da gengiva pode deixar o dente mole e com o tempo esse dente pode cair, por isso a importância de consultar um especialista em periodontia” alerta a Dentista Antenada. 

   O tártaro também pigmenta com facilidade, deixando o dente manchado com cores que vão do esverdeado, marrom e até preto. “E dependendo dos hábitos do paciente, do estilo de vida e do tempo de permanência na boca acaba acarretando na halitose (mau hálito) e amolecimento dos dentes.
 

   É importante saber o motivo do acúmulo do tártaro para ter os cuidados necessários. Se a questão persistir é preciso analisar se existe algum problema de salivação, se o paicnete está usando uma escova ou creme dental adequados, se usa o fio dental corretamente, se a última raspagem foi bem efetuada, tudo precisa ser avaliado.

   A Dra. Bruna Conde explica que a remoção das placas calcificadas é feita com instrumentos e técnicas especiais. Uma simples escovação é capaz de prevenir o tártaro, mas não de removê-lo devido a sua dureza. Outro ponto que a Dra. Bruna salienta é em relação a dor. “Raspagem profissional não dói, se está doendo tem algo de errado, ou o profissional não está usando as técnicas corretas, ou o equipamento não é o ideal.” orienta a Dentista Antenada.
 

Confira algumas dicas da Dentista Antenada para te ajudar a prevenir o tártaro:
 

1- Escove bem os dentes após as principais refeições, nunca durma sem a escovação e utilize todos os dias o fio dental.
 

2- Pergunte ao seu dentista se é necessário o uso de escovas auxiliares ( tufo único, interdental), uso de enxaguantes, aparelhos elétricos com água. Se for preciso, o especialista irá orientar como utilizá-lo.
 

3- Não remova o tártaro/cálculo com unha, palito, espátulas, além de poder ferir a gengiva pode empurrar seu acúmulo para dentro e causar falsa impressão que removeu tudo, piorando ainda mais o quadro de inflamação.
 

4- Beba água com frequência e faça o teste salivar (sialometria) com um dentista capacitado. Se tiver alterações salivares têm maior chance de acúmulo frequente de tártaro/cálculo.
 

5- Visite o dentista pelo menos duas vezes ao ano para uma raspagem profissional, bem executada. Não pode ser só profilaxia e polimento ou raspagem em alguns dentes. Todos os dentes devem estar extremamente limpos. Invista em dentistas capacitados. Conheça um bom Periodontista. 


Dra Bruna Conde - Dentista Antenada:
Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038

 

Nutricionista dá dicas de como se alimentar na praia e evitar problemas de saúde


Faz parte do ritual de ir à praia comer e beber alguma coisa de frente para o mar, afinal, ninguém é de ferro. Mas é preciso cautela na hora de escolher o que consumir para evitar problemas de saúde. Por isso, a nutricionista e chef de cozinha, Luciana Marchetti, professora dos cursos de Gastronomia e de Nutrição da São Juda, dá algumas dicas valiosas e não muito convencionais. 

Por exemplo, o que é melhor comer na praia, pastel ou salada de frutas? “O mais seguro é o pastel. Frito na hora por imersão, isso já elimina parte dos microrganismos. A salada de frutas, consumida crua, oferece um grande risco de contaminação. Se as frutas ou ainda a tábua ou a faca não estiverem devidamente higienizadas, compromete a qualidade”, explica Luciana. 

A nutricionista pede para evitar preparações que foram feitas em casa e levadas à praia, como esfihas e empadas. “A praia é um local muito quente e com temperatura boa para multiplicação de microrganismos”. 

Aquele camarão no espeto, segundo Luciana, tem que ser frito na hora, senão, é melhor deixar passar. “Esse fruto do mar é muito perecível, exige um cuidado especial na limpeza. O ideal é consumi-lo em locais seguros”. 

Uma sugestão de lanche seguro na praia é o milho verde e bebidas, como água e água de coco. Outra dica da nutricionista é sempre observar as condições de higiene do local, seja restaurante, lanchonete ou carrinho de rua. 

“Observe se o uniforme do funcionário está limpo, se há uma pessoa para servir e outra para receber o pagamento, se limpam os utensílios e as bancadas, tudo isso é fundamental para garantir a qualidade da alimentação e evitar problemas de saúde após o consumo, como intoxicações”. 

Na praia, se surgir a dúvida, na hora da fome, prefira o alimento que passou por algum tipo de cozimento, de preferência na hora, no lugar dos crus.



São Judas


Alívio do estresse e da ansiedade através de 6 poderosas ervas

Os sentimentos são muito comuns e acomete a imensa parte da população quase diariamente. Causados pelo descontrole emocional e químico do organismo, o estresse e a ansiedade já são considerados os verdadeiros maus do século. Entra ano e sai ano e eles continuam ali. Para tentar frear esses dois inimigos da saúde mental, Jamar Tejada, farmacêutico naturopata da capital paulista, revela algumas ervas poderosas que podem ajudar a controlar.


Melissa (erva-cidreira)

Com substâncias de efeito calmante, elas ainda conseguem revigorar, já que trazem uma sensação de paz interior já que contém um composto conhecido como ácido rosmarínico que aumenta a disponibilidade de neurotransmissores no cérebro conhecidos como ácido gama-aminobutírico (GABA), que, em baixos níveis, está associado à ansiedade e a outros transtornos do humor. 


Lavanda

Os compostos presentes na lavanda podem estimular a atividade em certas áreas do cérebro e influenciar a transmissão de impulsos entre as células cerebrais, melhorando o humor e produzindo um efeito calmante. A lavanda é composta de óleo essencial (linalol, eucaliptol, geraniol, limoneno, cineol), taninos, cumarinas, flavonoides e triterpenoides. Destes, o mais conhecido é o linalol, que possui propriedades ansiolíticas, analgésicas e anti-inflamatórias, além de gerar efeito calmante.


Camomila

Conhecida por aliviar o estresse, a Camomila é rica compostos fenólicos, glicosídeos e óleos essenciais, que lhe conferem propriedades calmante.


Erva-de-são-joão

Muito utilizada na medicina tradicional como remédio caseiro para combater a depressão leve a moderada, assim como os sintomas associados de ansiedade e tensão muscular. Esta planta possui diversos compostos bioativos como hiperforina, hipericina, flavonoides, taninos, entre outros. Suas propriedades ajudam a reduzir o estresse e tratam os quadros de insônia e nervosismo.


Passiflora

Por conter flavonoides, a Passiflora estimula a sensação de calmaria e relaxamento - o que a torna benéfica no combate da insônia. Por causa dessas boas sensações no corpo, a passiflora pode ajudar a evitar a depressão e melhora a concentração.


Valeriana

Muito conhecida por ser um calmante natural, a Valeriana é eficaz no estimulo do sono e diminuição da agitação. Também é indicada para minimizar aquela sensação de cansaço que não melhora nem com uma boa noite de sono. Esse tipo de sensação pode ser causado por esforço mental excessivo e muito estresse, provocando, assim, outros sintomas maléficos para o corpo, como irritabilidade e falta de concentração.

Jamar indica que todas as ervas devem ser preparadas em chá, usando 150ml de água para duas colheres de folhas secas da erva escolhida.

 


Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard

 

Os 3 níveis de liderança: tática, operacional e estratégica


Um dos desafios que muitos gerentes e líderes enfrentam é entender as distinções entre os níveis de liderança. Embora exista uma base comum de teoria e prática, os requisitos da liderança tática são bem diferentes dos da liderança estratégica, por exemplo. Além disso, há todo um nível de liderança operacional que muitas pessoas sequer percebem que existe.

 

Liderança Tática

A liderança tática está preocupada com o aqui e agora, com decisões de curto prazo e gerenciamento de riscos para ganhos imediatos. 

No nível tático, os líderes devem equilibrar as necessidades dos membros da equipe com as necessidades da missão ou situação. Isso geralmente envolve negociar e convencer os seguidores a cooperar para alcançar o objetivo. 

Também significa criar um ambiente em que eles estejam dispostos a fazer sacrifícios ou contribuir com a equipe por causa de uma lealdade sentida ao líder e outros membros da equipe. 

A liderança tática é, portanto, altamente transacional. Isso ocorre porque o líder não possui muitas das ferramentas de liderança transformacional à sua disposição. 

Segundo pesquisas sobre o assunto, líderes transformacionais eficazes fornecem motivação inspiradora, consideração individualizada, estímulo intelectual e influência idealizada. 

Os três primeiros desses fatores dependem muito dos objetivos gerais da organização e também de sua cultura e modo de operação, que dependem da liderança estratégica e operacional. 

Como resultado, eles estão muito além da influência do líder tático que trabalha na face de carvão. O único fator realmente sob o controle do líder tático é o nível de influência idealizada, em outras palavras, o carisma.

 

 

Liderança Operacional

Os líderes operacionais são os heróis desconhecidos das organizações. Eles constroem as estruturas e sistemas que permitem que a visão e os objetivos do líder estratégico sejam alcançados, enquanto fornecem uma estrutura para a ação inspirada dos líderes táticos da organização. 

Em outras palavras, criam sistemas para apoiar os valores da organização e sua liderança e incentivar padrões de cultura e comportamento que são congruentes com eles. 

Por exemplo, uma organização que valoriza o trabalho em equipe e a colaboração em grupo em detrimento de contribuições individuais precisa de um sistema de recompensas que apoie esse objetivo. 

Se uma equipe obtiver um resultado significativo por meio de um trabalho eficaz em equipe, toda a equipe deverá ser reconhecida e recompensada, não seus membros individuais. Isso também não exige necessariamente recompensas financeiras, pois sabemos que o aumento de salários e bônus tem uma meia vida muito curta. 

Recompensas específicas, como maior reconhecimento da equipe, posicionamento competitivo e projetos mais interessantes e vitais, podem ser muito eficazes no longo prazo na criação de equipes altamente motivadas, com alto moral e coesão.

 

Essa abordagem da eficácia operacional deve permear toda a organização e todos os seus sistemas, estruturas e processos de suporte. Além disso, tem que haver consistência, congruência e coerência entre esses fatores da dinâmica organizacional. 

Não é bom se as recompensas forem inconsistentes de um projeto ou equipe para o próximo, ou se eles não tiverem as ferramentas e os sistemas adequados para obter as tarefas e funções atribuídas.

 

 

Liderança estratégica

A liderança estratégica preocupa-se com o propósito e as metas de longo prazo de uma organização, movimento ou instituição. 

Um líder estratégico está tentando criar uma organização viável, capaz de funcionar em todas as circunstâncias, que seja resiliente e, melhor ainda, robusta diante de ameaças e obstáculos.

Os líderes estratégicos podem usar punições e recompensas transacionais para atingir seus objetivos organizacionais, mas geralmente tem apenas um efeito no curto prazo e podem até ser contraditórios no longo prazo. 

É por isso que é bem mais eficaz e eficiente construir liderança estratégica com base em fatores transformacionais. 

Por ter uma visão e missão convincentes, um líder estratégico atrairá as pessoas certas para a organização, comprometidas com seus objetivos e objetivos de longo prazo, proporcionando motivação diante de dificuldades e contratempos. Isso também fornece um ambiente estimulante e desafiador para as pessoas crescerem, liberando assim seus talentos e habilidades na consecução dos objetivos organizacionais. 

Os membros da organização sabem que suas contribuições são valorizadas e que são uma parte essencial da equipe. Por acreditarem nos valores e no objetivo da organização e acreditarem que seus líderes tem seus melhores interesses no coração, estão dispostos a fazer sacrifícios pelo bem da instituição. 

Enquanto um líder estratégico deve fornecer uma visão idealizada do futuro e da organização, não é necessário que ele seja altamente carismático. De fato, isso pode ser mais um fardo do que vale, pois todo mundo fica dependente da presença contínua do líder. 

Após a descrição dos diferentes níveis de liderança, é possível saber o nível em que se está operando e avaliar se ele é apropriado para as necessidades da posição ocupada e da própria organização. Assim, com o entendimento dos tipos de liderança, fica mais fácil desenvolver um entendimento maior de sua própria liderança, mas também daqueles que o rodeiam.

 


Fábio Lima - consultor e mentor de empresários e executivos, especialista em gestão empresarial. CEO da LCC – Light Consulting e Coaching.


Comprovante de vacinação será exigido nos exames práticos de direção




O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que a partir de 20 de janeiro de 2022 (quinta-feira) será exigido o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para todos os examinadores de trânsito e candidatos à habilitação nos exames práticos de direção veicular.

Todos deverão apresentar o comprovante no formato físico ou digital ao presidente da banca no início dos testes, no momento da assinatura da ata de presença.

É valido ressaltar que estão mantidos os demais protocolos sanitários recomendados pelas autoridades de saúde.

Saúde Mental também tem a ver com segurança psicológica no ambiente de trabalho

Empresas devem substituir cultura do medo pela cultura de segurança psicológica, na qual os profissionais se sentem seguros para se expressarem
 

Segundo a Organização Mundial da Saúde -- OMS, a saúde mental é definida como “um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de dar uma contribuição para sua comunidade”. 

Neste Janeiro Branco, em que há um olhar mais atento da humanidade para as questões relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições, torna-se fundamental levar essa reflexão para as organizações. 

Dados do INSS, de 2017, já apontavam as doenças mentais como a terceira causa de afastamentos de trabalho. Esse triste ranking se agravou com a pandemia, cujos impactos vêm em forma de importantes sequelas emocionais para a sociedade. 

Falar sobre saúde mental no trabalho pode ser um primeiro passo para criar um ambiente de segurança psicológica, em que as pessoas se sintam seguras para pedir ajuda. 

Além de promover um ambiente de trabalho adequado para seus funcionários, as empresas devem se preparar para lidar com casos de doenças mentais. “O local de trabalho deve ser um espaço aberto para discordâncias e conselhos. Se o trabalhador se sente confortável para se expressar na empresa, é mais fácil identificar qualquer sinal de sofrimento emocional”, afirma Kaká Rodrigues, especialista em desenvolvimento humano e co-founder da Div.A -- Diversidade Agora, empresa de impacto social com foco em Consultoria de Diversidade e Inclusão. 

Ao mesmo tempo em que garante mais bem-estar aos profissionais, por se sentirem mais acolhidos e protegidos, as organizações começam a perceber que investir na criação de uma cultura de segurança psicológica é investir também na sustentabilidade do negócio. 

Renata Torres, especialista em diversidade e liderança e co-founder da Diversidade Agora, explica que, não raro, times inteiros são calados e impedidos de manifestar uma situação que se vive na equipe, porque isso iria contra os interesses do chefe. A boa notícia, ressalta, é que esse tipo de cultura, a do medo, vem perdendo espaço para a cultura da segurança psicológica. 

“Mas, para isso, é fundamental que as lideranças embarquem nesta jornada e entendam que segurança psicológica não é tarefa apenas da área de Recursos Humanos. É um desafio que depende de ações coletivas, impulsionadas por líderes que premiam a vulnerabilidade, a diversidade de pessoas e de ideias e enxergam o erro no processo de aprendizagem como uma forma de crescimento e não como um problema a ser superado”, conclui a especialista. 

Times integrados, diversos e seguros em seus ambientes de trabalho estão mais aptos a lidarem com suas questões emocionais e esse cuidado proporciona bem-estar em todas as esferas.


Estação Praia se prepara para os torneios de beach tennis 2022 em São Paulo

Inscrições para o 2º Open Etapa Verão já estão abertas

 

Pelo 2º ano consecutivo, o Estação Praia, espaço na zona Oeste de São Paulo com quadras para a prática de esportes, realiza o Open Estação Praia, com quatro etapas (Verão, Outono, Inverno e Primavera) ao longo de 2022 para a disputa de jogos de beach tennis. Os competidores já podem se inscrever para a primeira fase - Etapa Verão -, que ocorrerá entre os dias 17, 18, 19 e 20 de fevereiro, na unidade do Butantã (SP). Jovens e adultos podem participar e as inscrições vão até o dia 31 de janeiro, por meio do link http://LetzPlay.met/3796.

Com atletas iniciantes até categoria A, o torneio oferecerá prêmios como troféus, voucher de locação de quadras, kits dos patrocinadores, entre outros, além de todos receberem o kit na entrada do torneio com a camiseta dri fit personalizada do torneio e com brindes dos patrocinadores.

“Em 2021, o circuito teve mais de 1.500 inscrições nas 4 etapas. Para esse ano, a expectativa é aumentar 50% o público, que nos possibilitará abrir e criar novas etapas durante o ano. Teremos outras atividades no local como Espaço Kids, espaço dos patrocinadores, recovery e fisioterapia para os atletas”, explica Jefferson Cruz, coordenador técnico do torneio.

 

Próximas etapas

Etapa Outono – 12, 13, 14 e 15 de maio

Etapa Inverno – 4, 5, 6 e 7 de agosto

Etapa Primavera – 3, 4, 5 e 6 de novembro

 

*Inscrições serão divulgadas posteriormente.

 

Sobre o Estação Praia

O Estação Praia possui quatro quadras para a prática esportiva de diversas modalidades como beach tennis, funcional na areia, futevôlei, vôlei de praia e yoga para crianças e adultos.

No local, também há um restaurante próprio com opções de comidas leves e drinks saudáveis, loja de roupas e acessórios e área exclusiva de churrasqueira para happy hours e confraternizações.

Outra comodidade do Estação Praia é o estacionamento exclusivo com serviço de vallet para atender a demanda e dar conforto e segurança aos nossos clientes.

:: De acordo com as normas da Anvisa é obrigatória apresentação da carteirinha de vacinação completa contra a covid-19 para entrar no espaço e realizar as atividades. ::


Serviço

Estação Praia
Endereço: Rua Alvarenga, 2383, Butantã, São Paulo (SP)
Perfil: https://www.instagram.com/estacaopraia_sports/
Horário de funcionamento: das 7h às 22h
Telefone: 11 98969-3883

 

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