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Dia Nacional do
Combate ao Colesterol: veja os alimentos que devem ser evitados para proteger o
coração
Nutricionista da Faculdade Anhanguera
alerta para os perigos do colesterol alto e destaca hábitos que ajudam a
prevenir doenças cardiovasculares
Celebrado em 8 de agosto, o Dia Nacional do Combate ao Colesterol
chama a atenção para os riscos associados ao excesso de colesterol LDL, o
chamado ‘colesterol ruim’, no sangue. Segundo especialistas, esse desequilíbrio
está diretamente ligado a problemas sérios de saúde, como infarto, AVC e outras
doenças cardiovasculares.
A professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Tatiane
Araújo, explica que o colesterol, apesar de sua má reputação, tem funções
essenciais no organismo, como a produção de hormônios e ácidos biliares. No
entanto, o desequilíbrio entre os níveis de LDL (ruim) e HDL (bom) é o que
representa perigo.
“O colesterol é parte fundamental da estrutura celular do corpo,
mas o excesso do tipo LDL pode aumentar os riscos de morte súbita, AVC e doença
coronariana. É preciso manter uma alimentação equilibrada e adotar hábitos
saudáveis para evitar esse desequilíbrio”, explica Tatiane.
A nutricionista ressalta que o fator genético pode influenciar nos
níveis de colesterol, mas destaca que o estilo de vida tem um papel
determinante.
“Cerca de 80% do colesterol é sintetizado pelo próprio organismo.
O restante é proveniente da alimentação. Além da predisposição genética,
hábitos como sedentarismo, má alimentação e excesso de peso aumentam muito o
risco de colesterol alto. A boa notícia é que, com atividade física regular e
alimentação balanceada, é possível controlar e até evitar esses problemas”,
completa.
Alimentos que devem ser evitados para reduzir o colesterol
LDL:
- Gorduras saturadas: carnes gordurosas, pele de frango, manteiga, laticínios
integrais, banha e frituras;
- Carnes processadas: como bacon, linguiça, presunto e salsicha — ricas em gordura
e sódio;
- Produtos de panificação
industrializados: bolos, bolachas,
tortas e outros com alta carga de açúcar e gordura;
- Excesso de açúcar: contribui para ganho de peso e desequilíbrio metabólico,
elevando o risco cardiovascular;
- Fast food e alimentos
industrializados: geralmente ricos em sódio,
gorduras ruins e aditivos químicos;
- Bebidas açucaradas: refrigerantes e sucos industrializados aumentam os níveis de
triglicerídeos;
- Óleos vegetais refinados: como óleo de soja, milho ou canola em excesso, podem
estimular inflamações;
- Álcool em excesso: aumenta os triglicerídeos e favorece o acúmulo de gordura
corporal.
A docente lembra que é importante manter um acompanhamento médico
e nutricional constante, especialmente para quem já tem histórico familiar ou
fatores de risco. “Além de cuidar da alimentação, é essencial monitorar os
níveis de colesterol com exames regulares e orientação profissional. Com
pequenas mudanças, é possível proteger o coração e melhorar a qualidade de
vida”, finaliza.
Anhanguera
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