Adotar um novo pet é sempre especial, e
garantir a saúde do felino desde cedo pode ser decisivo para uma vida feliz e
saudável
A chegada de um novo gatinho em casa é repleta de novidades,
expectativas e alegria. No entanto, ao adotar um felino, os pais de primeira
viagem precisam estar cientes das condições de saúde do bichano. Segundo dados
da American Association of Feline Practitioners, até 25% dos gatos testados na
América Latina estão infectados com o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV),
enquanto 42% possuem Leucemia Felina (FeLV). Por isso os testes de FIV e FeLV
desempenham um papel crucial nesse processo de adoção.
“Esses testes são fundamentais e simples de serem feitos. Com uma pequena amostra de sangue, chegamos a um diagnóstico definitivo, com o qual será possível identificar se o pet possui alguma dessas comunidades virais que podem comprometer significativamente sua saúde. O FIV é semelhante ao HIV em humanos, afetando o sistema imunológico do gato, enquanto o FeLV ataca as células sanguíneas e pode levar a problemas graves”, comenta Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.
Ao afetar o sistema imunológico, o FIV enfraquece as defesas
naturais. Transmitido principalmente por mordidas de gatos infectados, o vírus
permanece no animal durante toda a vida. Embora alguns não apresentem sintomas
graves, a infecção pode levar a complicações ao longo do tempo. O FeLV também
sensibiliza o sistema imunológico dos gatos; por outro lado, ataca as células
sanguíneas, aumentando o risco de anemia, imunodeficiência e câncer.
A segurança começa dentro de casa
A transmissão desses vírus muito comuns nos bichanos ocorre por
meio de contato próximo entre felinos, como compartilhamento de tigelas de
comida, água e fluidos corporais. Ao contrário do FIV, gatos infectados com
FeLV podem não apresentar sintomas imediatos. Portanto, o diagnóstico feito
através de exames, consultas com especialistas, entre outros cuidados, são
essenciais para a diminuição de casos no país.
“Ao realizar os testes, o tutor garante não só que o seu novo
gatinho esteja livre dessas infecções virais, ou que possa ser tratado
precocemente, mas também contribui para que, no futuro, o Brasil alcance uma
taxa baixa de infecção desses vírus. Isso é muito importante para a saúde do
felino e para proteger outros pets que já estão em casa”, finaliza Teixeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário