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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Volta às aulas: como auxiliar os estudantes a retomarem a rotina de estudos?

Descubra formas de engajar os alunos nas atividades pedagógicas  

Com o fim das férias e o início do segundo semestre, é hora de ajustar a rotina e se preparar para um período produtivo e enriquecedor. A volta às aulas pode ser um desafio, mas por meio de estratégias eficazes, é possível retomar os estudos de maneira tranquila e organizada.  

 

Esses obstáculos estão relacionados à quebra de rotina. Durante as férias, as crianças e adolescentes têm mais liberdade: dormem mais tarde, alimentam-se de forma mais irregular e, consequentemente, têm dificuldade para se readaptar aos horários e atividades escolares, que exigem mais disciplina, para que haja êxito no percurso educacional. 

 

Segundo Mayana Teixeira, assessora pedagógica da plataforma Amplia, essa quebra da rotina pode impactar o desempenho acadêmico de diversas formas. A dificuldade em se concentrar, a falta de organização e a resistência em realizar as tarefas são alguns dos sintomas mais comuns. 

 

Melhores práticas para motivar as crianças e adolescentes  

De acordo com a especialista da Amplia, uma das principais maneiras de engajar os estudantes neste período de recente retorno às aulas é promover atividades com finalidade pedagógica que tenham algum tipo de entretenimento. “Isso significa usar a tecnologia não apenas para dizer que está inserindo os estudantes no mundo da educação 2.0, mas com o intuito de dar sentido a esse uso”, destaca. 

 

Além disso, as atividades propostas aos alunos precisam ser desafiadoras para motivar, segundo Mayana. A especialista ressalta ainda a importância da união entre a família e escola para que esse retorno às aulas seja o mais tranquilo possível. Neste ponto, cabe ajudar a criança e adolescente a entenderem esse processo como algo natural e “divertido”, citando o reencontro com os amigos, as oportunidades de aprender coisas novas, as possíveis mudanças no ambiente escolar. 

 

Outra questão relevante, segundo ela, é apresentar-lhes que todo recomeço causa desconforto e medo. Assim, é mais fácil deixá-los seguros de que serão apoiados, inclusive, para aprenderem o que não conseguiram assimilar no primeiro semestre. “Essa é uma maneira de acolhimento para que tais anseios tornem-se, na verdade, molas propulsoras. A escola precisa ter em mente de que nem tudo o que é lecionado é aprendido pelo aluno”, finaliza a assessora pedagógica da plataforma Amplia.  



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