Descubra formas de engajar os alunos nas atividades pedagógicas
Com o fim das férias e o início do segundo semestre, é hora de ajustar a rotina e se preparar para um período produtivo e enriquecedor. A volta às aulas pode ser um desafio, mas por meio de estratégias eficazes, é possível retomar os estudos de maneira tranquila e organizada.
Esses obstáculos
estão relacionados à quebra de rotina. Durante as férias, as crianças e
adolescentes têm mais liberdade: dormem mais tarde, alimentam-se de forma mais
irregular e, consequentemente, têm dificuldade para se readaptar aos horários e
atividades escolares, que exigem mais disciplina, para que haja êxito no
percurso educacional.
Segundo
Mayana Teixeira, assessora pedagógica da plataforma Amplia, essa quebra da rotina pode impactar o desempenho acadêmico
de diversas formas. A dificuldade em se concentrar, a falta de organização e a
resistência em realizar as tarefas são alguns dos sintomas mais comuns.
Melhores
práticas para motivar as crianças e adolescentes
De acordo com a
especialista da Amplia, uma das principais maneiras de engajar os estudantes
neste período de recente retorno às aulas é promover atividades com finalidade
pedagógica que tenham algum tipo de entretenimento. “Isso significa usar a
tecnologia não apenas para dizer que está inserindo os estudantes no mundo da
educação 2.0, mas com o intuito de dar sentido a esse uso”, destaca.
Além disso, as
atividades propostas aos alunos precisam ser desafiadoras para motivar, segundo
Mayana. A especialista ressalta ainda a importância da união entre a família e escola para
que esse retorno às aulas seja o mais tranquilo possível. Neste ponto, cabe
ajudar a criança e adolescente a entenderem esse processo como algo natural e
“divertido”, citando o reencontro com os amigos, as oportunidades de aprender
coisas novas, as possíveis mudanças no ambiente escolar.
Outra questão
relevante, segundo ela, é apresentar-lhes que todo recomeço causa desconforto e
medo. Assim, é mais fácil deixá-los seguros de que serão apoiados, inclusive,
para aprenderem o que não conseguiram assimilar no primeiro semestre. “Essa é
uma maneira de acolhimento para que tais anseios tornem-se, na verdade, molas
propulsoras. A escola precisa ter em mente de que nem tudo o que é lecionado é
aprendido pelo aluno”, finaliza a assessora pedagógica da plataforma
Amplia.
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