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Este
ano, o festival será realizado de 7 a 17 de agosto, e contará com a criação de
duas obras de arte em empenas no Centro de Manaus
Após o sucesso da
primeira edição, realizada em 2023, o Circuito Urbano de Arte – CURA AMAZÔNIA
confirma sua segunda edição em Manaus, de 7 a 17 de agosto, quando as obras de
arte serão entregues para a cidade. Para 2024, a curadoria de um dos maiores
festivais de arte pública da América Latina – formada por Janaína Macruz,
Juliana Flores e Priscila Amoni - convocou dois novos artistas para criarem
suas obras em empenas de prédios localizados na região central da capital do
Amazonas. A ação amplia o Mirante de Arte Amazônica no Largo de São Sebastião,
o primeiro observatório de arte urbana do CURA fora de Belo Horizonte, onde o
festival já criou três mirantes de empenas.
Realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o patrocínio master da Shell, serão 11 dias de uma experiência transformadora no qual o CURA AMAZÔNIA convida a cidade de Manaus a viver, enquanto testemunha a transformação da paisagem. O evento é uma atividade contínua e permanente como o curso de um rio. Cada edição é um novo plantio, um convite para o encontro que prossegue o reflorestamento de ideias e imaginários por meio da arte pública.
Ainda de acordo com
a cura ju doria do evento, uma das principais metas do CURA AMAZÔNIA é
construir a maior coleção de arte mural indígena do Brasil, e a única composta
somente de indígenas amazônicos, buscando fomentar e dar maior visibilidade aos
talentos da Amazônia.
O CURA é um dos
maiores festivais de arte pública do Brasil, com oito edições no total - sete
em Belo Horizonte e uma em Manaus, sendo 26 murais em empenas já realizados e 4
mirantes de arte urbana. Criado em 2017, presenteou a capital mineira com seu
primeiro circuito de pintura em empenas e o primeiro mirante de arte urbana do
mundo. Sua coleção conta com os murais mais altos pintados por mulheres na
América Latina e quatro murais de artistas indígenas.
Primeira
edição - Manaus
Em sua estreia na
cidade, em 2023, o CURA AMAZÔNIA pediu licença para entrar no território
histórico do Largo São Sebastião, complexo arquitetônico que abriga o patrimônio
brasileiro. Lá, semeou pensamentos e imagens germinantes com saberes dos povos
indígenas da Amazônia.
Aliando-se à cena
local de arte urbana, o CURA, também em 2023, transformou duas empenas em
murais de arte, com obras dos artistas indígenas: Denilson Baniwa, nascido em
Barcelos (AM), e Olinda Silvano, do Peru. Trouxe ainda as
"Entidades", uma instalação do roraimense Jaider Esbell. Com eles,
saberes e mistérios habitaram o Largo São Sebastião.
Números
De acordo com a
organização do CURA, ao longo dos dez dias de programação, em 2023, foram 790
metros quadrados de área pintada, e impactou 10 mil pessoas por meio da
promoção de arte e cultura. Ainda de acordo com a organização do festival, 40
pessoas foram contratadas de forma direta (produção, comunicação e pintura),
sendo 75% profissionais de Manaus e os demais de Belo Horizonte (local de
criação do CURA) e outras regiões.
Ainda durante os
três dias de programação paralela, foram 15 horas de atividades, com oito
atrações musicais locais, 15 expositores criativos, três rodas de conversa com
14 convidados – dentre pesquisadores, artistas, ativistas, representantes do
poder público e de festivais de arte urbana – impactando mais de 1.500 pessoas
de forma direta.
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