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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Afinal, o que é tromboflebite e qual sua relação com as varizes?


Vermelhidão e inchaço nos pés, tornozelos e pernas são familiares para você? A condição é bastante comum, embora nem todo mundo saiba o que é tromboflebite. Trata-se de uma inflamação da veia acompanhada por um coágulo sanguíneo que pode ter complicações mais sérias. 

Já que falamos em edema nas pernas, pensamos logo em varizes, certo? Mas será que elas têm alguma relação com esse problema? 

Preparamos este post para você entender o que é tromboflebite, como surge e qual a sua relação com as famosas varizes. Confira!

 

O que é tromboflebite e como ela acontece? 

Flebite é como se chama qualquer tipo de inflamação nas paredes das veias. Pode acontecer em qualquer veia do corpo, apesar de ser menos comum nos membros superiores. Todas as vezes que houver uma alteração da parede da veia, por exemplo, por uma injeção, diminuição da velocidade do fluxo de sangue, por exemplo, quando ficamos muito tempo deitados, internados no hospital, ou quando há uma tendência própria do indivíduo a formar coágulos (trombofilia). Como existe sempre uma associação entre inflamação da veia e formação de coágulo, e a este coágulo dá-se o nome de trombo, resolve-se denominar todos estes quadros de Trombose Venosa. A trombose que ocorre nas pernas pode ser nas veias do sistema superficial ou do sistema profundo. 

O primeiro tipo, mais comum, ocorre em veias superficiais, gerando um processo inflamatório local, parede venosa e tecidos adjacentes. Costuma ter evolução benigna, mas, ainda assim, apresenta riscos de complicação. Este quadro é popularmente chamado de Flebite Superficial ou Tromboflebite. 

Quando o coágulo se forma nas veias do sistema profundo é chamada de trombose venosa profunda, deve ser tratada como urgência médica devido ao risco de o coágulo se deslocar, causando embolia pulmonar.

 

Qual é a sua relação com as varizes?

A tromboflebite é bastante comum em pessoas que têm varizes, já que as duas condições se relacionam com a circulação sanguínea. Em resumo, a formação do coágulo ocorre porque na doença venosa crônica, a velocidade da circulação do sangue cai devido a dilatação da veia, facilitando a formação de trombos.

 

Veja abaixo as condições gerais que predispõem aos trombos:

 

Falta de movimento

Longos períodos sem movimentar as pernas, como durante uma viagem de avião ou carro, tempo acamado após uma cirurgia ou trauma, perna quebrada etc.

 

Problemas na coagulação sanguínea

Algumas doenças causam distúrbios de coagulação, como trombofiliacâncer e infecções generalizadas. Um histórico familiar que indique problemas de coagulação ou tendência à formação de coágulos também são fatores de risco.

 

Gravidez

Devido às alterações hormonais, a gestação também altera o processo de coagulação sanguínea nas pessoas predispostas, isto é, apresentam algum tipo de trombofilia. O mesmo acontece em situações como uso de pílula anticoncepcional e terapias de reposição hormonal.

 

Lesão na veia

Outra causa comum da tromboflebite é a ocorrência de alguma lesão na veia provocada pela presença de cateter para administração de medicamentos ou por injeções.

 

Varizes

Caracterizam-se pela inflamação e dilatação das veias, que deixam de cumprir seu papel, prejudicando o retorno venoso e a velocidade da circulação sanguínea . Assim, são uma das causas mais comuns da tromboflebite superficial.

 

Como podemos tratar a tromboflebite?

O principal tratamento consiste em controlar a causa do problema, por exemplo, a remoção das varizes. Além disso, devem ser adotadas medidas de controle dos sintomas, como: 

  • elevação da perna afetada;
  • aplicação de compressas de gelo;
  • prática de exercícios físicos moderados, como a caminhada;
  • uso de anti-inflamatórios e anticoagulantes. 

Agora que você já sabe o que é tromboflebite, é importante ter em mente que buscar tratamento adequado é essencial. Embora a condição seja tratada em casa, há um risco de o paciente desenvolver TVP (trombose venosa profunda) nos 30 dias subsequentes ao início do quadro. Por isso, não deixe de consultar um especialista ao notar os sintomas.


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