No Dia Internacional do Café, comemorado no dia 14 de abril, o alerta parte do agrônomo Delane Sérgio Mazzochi, representante técnico da Rovensa Next Brasil no estado de Minas Gerais, onde fica a maior produção de café arábica do país
Embora possua alto poder destrutivo, não é só a ferrugem (Hemileia vastatrix),
doença, hoje, presente em todo o mundo, que tira o sono dos produtores de café.
Nos últimos anos, o maior produtor de arábica do Brasil, o estado de Minas
Gerais, por exemplo, tem sofrido com a ocorrência de chuva de granizo e geadas.
“A cultura do café está vindo de uma sucessão de chuvas de granizo e geadas, o
que levou à renovação de parte do parque cafeeiro e fez com que alguns
produtores fizessem o replantio ou optassem pela diversificação com outros
grãos”, informa Delane Sérgio Mazzochi, representante técnico da Rovensa Next
Brasil em Minas Gerais.
No ano passado, o Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de granizo
em mais de 500 cidades da federação. Além disso, os termômetros da região sul,
um dos polos produtores do estado, registraram temperaturas abaixo de 0º C.
Manejo curativo
O primeiro passo é aguardar para avaliar se a cultura consegue se recuperar. No
caso de danos superficiais, a poda acelera o processo. “É muito importante
fazer a assepsia e sempre manter a nutrição em dia, especialmente zinco, boro,
cobre e manganês, para que fiquem mais tolerantes ao estresse. Manejo que
também deve ser realizado após as geadas e granizo”, explica o especialista.
Uma planta bem nutrida apresenta ramos longos, vigorosos, brilhantes e com boa
arquitetura. Para tanto, deve ser submetida a três pulverizações (nas regiões
montanhosas) ou seis (no cerrado), com intervalos de 40 a 45 dias. Esse
procedimento requer cuidado redobrado, especialmente entre os exportadores de
café, pois as certificadoras são rigorosas no controle de resíduos químicos no
grão.
Mercado, hoje, favorecido pelo uso de biossoluções na agricultura. “O café,
assim como outras grandes culturas, contam com tecnologias inovadoras
utilizadas no mundo inteiro. Um bom exemplo é o VORAX, o primeiro e único
biofertilizante registrado no Brasil até o momento”, informa o agrônomo e
representante da Rovensa Next Brasil.
Além de melhorar o metabolismo, o crescimento e a resistência da planta, o
produto obtido da fermentação biológica do melaço de cana, rico em aminoácidos,
pode aumentar a produtividade em três ou quatro sacas por hectare, de acordo
com diversas pesquisas realizadas.
Efeitos que podem ser potencializados com a aplicação de Pumma, biofertilizante
osmorregulador composto por um mix de micronutrientes enriquecidos com
substâncias húmicas e aminoácidos. Deixa o cafeeiro com mais energia, nutrido e
mantém a atividade fotossintética mesmo sob condições de estresse.
Doenças e pragas
“Atualmente, a ferrugem não é uma enfermidade tão grave porque temos produtos
eficazes no seu controle e o produtor também aprendeu a lidar com ela. Porém,
não se pode descuidar, ela é capaz de perdas severas”, lembra Delane. A doença,
com início típico no verão, provoca manchas de cor amarelo-alaranjado na face
inferior da folha.
O tratamento – preventivo – é feito via solo ou folha, com fungicida aplicado
junto com os biofertilizantes e um adjuvante, que também conta com produtos
naturais, como o WETCIT GOLD, feito à base do óleo essencial da casca de
laranja. Para controle desta enfermidade, a Rovensa Next Brasil lançou
Row-Vispo durante o Sincobiol – Simpósio de Controle Biológico. O produto
possui uma tecnologia exclusiva chamada Bioevology; ela otimiza a eliminação do
agente biológico.
Broca-do-café
A broca é bastante prejudicial à produção de café, por atacar o fruto nos
vários estágios de maturação. Contra a praga já se encontra registrado no
Ministério da Agricultura, o BOVENEXT, também lançado no Siconbiol, um
bioinseticida à base do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana.
Segundo Delane, a cultura de café apresenta bienalidade entre as safras, mas,
até o momento, com base no crescimento e estado vegetativo, a cultura
encontra-se em perfeito estado para a safra de 2025. É sábio acompanhar os
alertas meteorológicos. “Se não acontecer imprevistos, teremos uma boa
produção”, conclui.
Para mais
informações, acesse www.rovensanext.com.br/
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