O alerta é do
Seconci-SP, por ocasião do Dia Mundial de Combate a essa doença
A
tuberculose, embora seja uma doença fatal se não for tratada, tem cura e toda a
medicação é cedida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas é muito
importante que o paciente afetado mantenha o tratamento por todos os seis meses
de sua duração e não o abandone antes deste período.
Esta é a mensagem da dra.
Marice Ashidani, pneumologista do Seconci-SP
(Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Mundial de Combate à
Tuberculose (24 de março).
“Os pacientes melhoram
normalmente antes dos seis meses e por isso muitos acabam interrompendo o
tratamento. Mas o bacilo que causa a doença não é eliminado definitivamente,
pode criar resistência, tornando a medicação sem efeito e transformando o
paciente em um doente crônico”, explica.
De acordo com o Ministério
da Saúde, 10 milhões de pessoas contraem tuberculose no mundo e 1 milhão vai a
óbito. No Brasil, 70 mil ficam doentes e 4.500 morrem a cada ano.
Doença contagiosa
De acordo com a dra. Marice,
“a tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que afeta principalmente os
pulmões, e pode acometer outros órgãos, como olhos, ossos e rins. É transmitida
de pessoa para pessoa pela secreção respiratória contaminada pelo bacilo de
Koch, presente na tosse, no espirro e nas gotículas de saliva expelidas pela
fala, que podem ser inaladas pelos contactantes”.
A pneumologista explica que
outras condições contribuem para a tuberculose, como situação de pobreza,
alimentação precária e falta de um diagnóstico rápido. Também são suscetíveis a
contrair a doença pacientes diabéticos, alcoólatras e imunodeprimidos, como os
portadores de HIV, pessoas em tratamento de câncer, os que fazem uso de
medicações com corticoides por períodos prolongados e os renais crônicos.
Os sintomas mais comuns são
tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa e vespertina, sudorese
e emagrecimento rápido. A recomendação é procurar imediatamente atendimento
médico.
“O Seconci-SP conta com
pneumologistas e toda a estrutura laboratorial para realizar o exame de escarro
e a radiografia de tórax, para fechar o diagnóstico. Se o resultado for
positivo, o paciente é encaminhado para as unidades públicas de referência para
fazer o tratamento, seguindo o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde”,
relata a dra. Marice.
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