A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial e a perda de proteínas na urina e pode ser detectada a partir da 11ª semana de gestação valuavitaly/Freepik) |
O reconhecimento da revista norte-americana Time comprova que o exame pode transformar a gestão da saúde materna e fetal no país evitando óbitos e complicações na gravidez
Aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados
unidos em 2023, a detecção avançada de pré-eclâmpsia foi eleita uma das 200
melhores invenções do ano pela conceituada revista norte-americana Time. A
Thermo Fisher Scientific, líder global em ciência e biotecnologia, introduziu
no Brasil o exame que significa um passo grande no aprimoramento do cuidado
pré-natal. A pré-eclâmpsia, caracterizada pelo aumento da pressão arterial e
perda de proteínas na urina, afeta entre 5 a 8% das gestantes brasileiras e é
uma das principais causas de complicações graves, como partos prematuros e
mortalidade materna.
Existem dois exames (biomarcadores) que são realizados em
diferentes etapas da gravidez e podem melhor orientar um pré-natal. O primeiro,
é realizado a partir da 11ª semana de gravidez e serve como triagem, ou seja,
ele diz se aquela gestante tem alto ou baixo risco de desenvolver a pré-eclâmpsia
ao longo da gestação. O segundo, também está no mercado brasileiro, é destinado
ao diagnóstico da pré-eclâmpsia, usado a partir da 20ª semana de gestação e
representa uma ferramenta crucial para a detecção precisa da pré-eclâmpsia
quando já apareceram os sintomas da doença. Estes biomarcadores são essenciais
para a saúde e segurança tanto das mães quanto dos bebês.
A Thermo Fisher Scientific fornece suporte em todas as etapas da
detecção da PE (triagem, diagnóstico e prognóstico). O novo teste permite prever,
rapidamente, o risco de desenvolvimento da pré-eclâmpsia. “Isso muda a dinâmica
hospitalar, pois permite rapidez, segurança e assertividade na conduta médica”,
diz Tatiana Zanareli, especialista de produto da Thermo Fisher Scientific.
Sobre a pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial e a perda de
proteínas na urina, ocorrendo principalmente após a 20ª semana de gestação. A
doença impede que o bebê receba a quantidade de nutrientes e de oxigênio
necessária para seu desenvolvimento adequado. Já a gestante, pode ter
complicações neurológicas, renais, descolamento prematuro da placenta entre
outros. Caso a pré-eclâmpsia evolua para eclâmpsia, os riscos para a gestante e
o bebê são ainda mais severos.
Podem desenvolver a doença, mulheres dentro do grupo de risco
sendo os principais fatores: idade superior a 35 anos, gravidez na
adolescência, obesidade, hipertensão arterial crônica, antecedente de PE (mãe,
avó, irmã), gravidez gemelar, diabetes mellitus preexistente, e lúpus. Para detecção
inicial, o primeiro exame, de triagem, deve ser realizado entre a semana 11ª
até a 14ª semana da gravidez e pode reduzir em até 90% o desenvolvimento da
doença e suas complicações, diminuindo os impactos durante a gravidez com a
utilização de medicamento simples - Aspirina (até a 36ª semana de gestação) e
evitando gastos financeiros futuros e desgaste emocional. A primeira triagem
(PLGF) deveria ser solicitado para todas as gestantes, porém essa ainda não é a
realidade do Brasil, então, recomenda-se que as mulheres que se enquadram nos
fatores de risco devam fazer. Até o momento, esse exame sanguíneo não é
ofertado na rede pública de saúde.
A partir da 20ª semana de gestação, os sintomas começam a
aparecer, os mais comuns são hipertensão, urina espumosa, inchaço, fortes dores
de cabeça, alterações na visão, dores fortes nas costelas, amnésia, náusea e
convulsão. A melhor orientação é procurar um médico que solicitará exames e,
com o diagnóstico, indicar o tratamento mais adequado para o caso.
As mortes devido às complicações maternas associadas às formas
graves de pré-eclâmpsia incluem edema pulmonar, hemorragia cerebral,
insuficiência renal e complicações fetais chegando à antecipação do parto. Para
o bebê, os riscos são restrição de crescimento, principalmente nos casos de
pré-eclâmpsia precoce, risco cardiovascular, problemas respiratórios entre
outros.
Quando pensamos que nem todo pré-natal começou e se desenvolveu
com acompanhamento médico adequado, surge a necessidade do diagnóstico da pré-eclâmpsia
por meio dos testes realizados no sangue nomeados ‘PLGT’ e ‘SFLT-1’. A Thermo
Fisher Scientific, líder mundial na área de ciência e biotecnologia, é a única
empresa que tem o FDA aprovado e fornece suporte em todas as etapas da PE
(triagem, diagnóstico e prognóstico).
Assim como o primeiro exame de triagem, esse segundo também está
disponível apenas em alguns planos de saúde e por meio de reembolso. “A razão
entre os biomarcadores PlGF e sFlt-1 dá ao médico a segurança para conduta
rápida e assertiva, podendo liberar ou internar esta paciente evitando o avanço
e a gravidade da doença, além da decisão do melhor momento para o parto, afirma
Tatiana Zanareli.
Thermo Fisher Scientific
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