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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Exame para pré-eclâmpsia é reconhecido entre as 200 melhores invenções de 2023 e está disponível no Brasil

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial e a perda
de proteínas na urina e pode ser detectada a partir
da 11ª semana de gestação 

valuavitaly/Freepik)


 O reconhecimento da revista norte-americana Time comprova que o exame pode transformar a gestão da saúde materna e fetal no país evitando óbitos e complicações na gravidez 


Aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados unidos em 2023, a detecção avançada de pré-eclâmpsia foi eleita uma das 200 melhores invenções do ano pela conceituada revista norte-americana Time. A Thermo Fisher Scientific, líder global em ciência e biotecnologia, introduziu no Brasil o exame que significa um passo grande no aprimoramento do cuidado pré-natal. A pré-eclâmpsia, caracterizada pelo aumento da pressão arterial e perda de proteínas na urina, afeta entre 5 a 8% das gestantes brasileiras e é uma das principais causas de complicações graves, como partos prematuros e mortalidade materna. 

Existem dois exames (biomarcadores) que são realizados em diferentes etapas da gravidez e podem melhor orientar um pré-natal. O primeiro, é realizado a partir da 11ª semana de gravidez e serve como triagem, ou seja, ele diz se aquela gestante tem alto ou baixo risco de desenvolver a pré-eclâmpsia ao longo da gestação. O segundo, também está no mercado brasileiro, é destinado ao diagnóstico da pré-eclâmpsia, usado a partir da 20ª semana de gestação e representa uma ferramenta crucial para a detecção precisa da pré-eclâmpsia quando já apareceram os sintomas da doença. Estes biomarcadores são essenciais para a saúde e segurança tanto das mães quanto dos bebês. 

A Thermo Fisher Scientific fornece suporte em todas as etapas da detecção da PE (triagem, diagnóstico e prognóstico). O novo teste permite prever, rapidamente, o risco de desenvolvimento da pré-eclâmpsia. “Isso muda a dinâmica hospitalar, pois permite rapidez, segurança e assertividade na conduta médica”, diz Tatiana Zanareli, especialista de produto da Thermo Fisher Scientific.

 

Sobre a pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial e a perda de proteínas na urina, ocorrendo principalmente após a 20ª semana de gestação. A doença impede que o bebê receba a quantidade de nutrientes e de oxigênio necessária para seu desenvolvimento adequado. Já a gestante, pode ter complicações neurológicas, renais, descolamento prematuro da placenta entre outros. Caso a pré-eclâmpsia evolua para eclâmpsia, os riscos para a gestante e o bebê são ainda mais severos. 

Podem desenvolver a doença, mulheres dentro do grupo de risco sendo os principais fatores: idade superior a 35 anos, gravidez na adolescência, obesidade, hipertensão arterial crônica, antecedente de PE (mãe, avó, irmã), gravidez gemelar, diabetes mellitus preexistente, e lúpus. Para detecção inicial, o primeiro exame, de triagem, deve ser realizado entre a semana 11ª até a 14ª semana da gravidez e pode reduzir em até 90% o desenvolvimento da doença e suas complicações, diminuindo os impactos durante a gravidez com a utilização de medicamento simples - Aspirina (até a 36ª semana de gestação) e evitando gastos financeiros futuros e desgaste emocional. A primeira triagem (PLGF) deveria ser solicitado para todas as gestantes, porém essa ainda não é a realidade do Brasil, então, recomenda-se que as mulheres que se enquadram nos fatores de risco devam fazer. Até o momento, esse exame sanguíneo não é ofertado na rede pública de saúde. 

A partir da 20ª semana de gestação, os sintomas começam a aparecer, os mais comuns são hipertensão, urina espumosa, inchaço, fortes dores de cabeça, alterações na visão, dores fortes nas costelas, amnésia, náusea e convulsão. A melhor orientação é procurar um médico que solicitará exames e, com o diagnóstico, indicar o tratamento mais adequado para o caso. 

As mortes devido às complicações maternas associadas às formas graves de pré-eclâmpsia incluem edema pulmonar, hemorragia cerebral, insuficiência renal e complicações fetais chegando à antecipação do parto. Para o bebê, os riscos são restrição de crescimento, principalmente nos casos de pré-eclâmpsia precoce, risco cardiovascular, problemas respiratórios entre outros. 

Quando pensamos que nem todo pré-natal começou e se desenvolveu com acompanhamento médico adequado, surge a necessidade do diagnóstico da pré-eclâmpsia por meio dos testes realizados no sangue nomeados ‘PLGT’ e ‘SFLT-1’. A Thermo Fisher Scientific, líder mundial na área de ciência e biotecnologia, é a única empresa que tem o FDA aprovado e fornece suporte em todas as etapas da PE (triagem, diagnóstico e prognóstico). 

Assim como o primeiro exame de triagem, esse segundo também está disponível apenas em alguns planos de saúde e por meio de reembolso. “A razão entre os biomarcadores PlGF e sFlt-1 dá ao médico a segurança para conduta rápida e assertiva, podendo liberar ou internar esta paciente evitando o avanço e a gravidade da doença, além da decisão do melhor momento para o parto, afirma Tatiana Zanareli.
  


Thermo Fisher Scientific


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