Especialista da Forth Jardim traz dicas práticas para quem tem interesse em cultivar a planta que vem atraindo cada vez mais admiradores
Sendo uma espécie nativa da África e do Oriente Médio, apesar do nome, a “Rosa-do-Deserto” (Adenium obesum) é na verdade uma planta herbácea suculenta, que tem uma estrutura bem diferente da “Rosa Tradicional” que conhecemos. Pode-se dizer que ela tem um aspecto escultural, com um caule engrossado na base (cáudex). Já as flores são tubulares, simples e com cinco pétalas, lembrando outras espécies como: a Alamanda e o Jasmim-manga. As cores são variadas, indo do branco ao vinho, ou diferentes tons de rosa e vermelho, com algumas sendo mescladas. Além disso, há variedades de flores dobradas.
Há indícios de que o seu cultivo no Brasil começou a
partir de viveiristas das regiões de Mato Grosso, Ceará e Bahia, que pegaram
sementes e começaram a produzi-las. Mas atualmente a espécie já é cultivada em
grandes polos produtores como Holambra (SP), onde recentemente inclusive ela
voltou a estar ente os destaques, durante a 40ª da Expoflora, que é considerada
a maior festa das flores da América Latina.
Crédito da foto: Fernando Coelho - RDF Rosa do Deserto Fortaleza
“A rosa do deserto é aquele tipo de planta que se
adapta fácil a países tropicais, sendo essa uma das razões que faz com que ela
se desenvolva bem em qualquer região do Brasil. Para já tem ou está pensando em
ter essa planta em casa, é preciso ficar atento a dicas para cultivá-la”,
comenta o engenheiro agrônomo da Forth Jardim, Marcos Estevão Feliciano.
Confira as dicas do Especialista:
Ambiente Ideal:
É uma planta que aprecia climas mais quentes, por isso o
ambiente ideal para ela e onde receba luz solar direta, de 4 a 6 horas diárias
e que bata vento. Não é recomendado que ela esteja em espaços que possuem
temperaturas inferiores a 14 °C.
Substrato:
Antes de mais nada a escolha do vaso ideal faz muita diferença. Opte por bacias, pois como são mais rasas permitem que o substrato seque bem entre as regas, vasos muito fundos podem ficar com substrato úmido, o que pode causar podridões. Muito importante lembrar de fazer uma boa drenagem, pois desta forma vai evitar que haja o acúmulo de água e mantém a umidade correta.
E para complementar o substrato precisa ser aerado e bem
drenante, neste caso recomenda-se o Substrato FORTH Rosa do Deserto, que atende
as necessidades específicas da espécie.
Irrigação:
É necessário tomar cuidado com os dois “extremos”, pois ao
mesmo tempo que não se deve achar que molhando ela só uma vez por semana já
está de bom tamanho, é preciso também ter cuidado para não encharcar o solo,
pois se isso acontecer a planta pode ficar fragilizada. O ideal é regar apenas
quando o substrato começar a secar, mantendo a terra levemente úmida. Uma
irrigação correta faz com que ela permaneça bonita e saudável.
Adubação:
A reposição de nutrientes é crucial para o desenvolvimento
da Rosa do Deserto. E devido as características do substrato dela ser mais
drenante, a lixiviação dos nutrientes é mais fácil de ocorrer e por isso
precisam ser repostos com frequência.
Respeitar o processo de adubação é fundamental para saúde da planta de forma geral, além da manutenção as folhas e produção das flores. A Forth também tem uma opção específica da espécie, o adubo FORTH Rosa do Deserto que atende todas as suas necessidades, não sendo necessário fazer mistura nenhuma, ele tem Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Boro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio e Ferro.
A quantidade de produto necessário, vai depender do
tamanho de cada vaso (basta seguir a indicação da embalagem). Basta espalhar o
adubo pela terra do vaso e na sequência é só regar, até que ele dissolva 100%.
Em relação a frequência, é indicado manter uma média de adubação a cada 15 a 30
dias.
Poda:
As podas nas plantas em geral podem ser feitas por variados motivos: correção, limpeza, condução, formação ou outros motivos emergenciais. Uma indicação para a Rosa do Deserto é podá-la pelo menos uma vez por ano, sendo a época sugerida ente os meses de setembro a março.
Vale reforçar, que é sempre importante agir de forma
preventiva, evitando assim possíveis infecções, seja por bactérias ou fungos,
afinal o ato da poda causa um ferimento na planta. Portanto, após a realização
de uma poda indica-se utilizar a FORTH Pasta Selante, um produto à base de
resina, que ajuda a selar/proteger o local, além de também contribuir no
processo de cicatrização da planta.
Como replantar:
- 1º passo: retirar a planta do vaso antigo e remover o
substrato dela.
- 2º passo: depois corte as raízes mais finas, limpando o
cáudex;
- 3º passo: em um novo vaso, coloque as pedras de argila e
a manta de drenagem;
- 4º passo: adicione uma camada de substrato FORTH Rosa do
Deserto;
- 5º passo: centralize a planta no vaso e complete com
mais substrato;
- 6º passo: regue bem para acomodar o substrato;
Como propagar:
A Rosa do Deserto pode ser propagada de duas formas: por
sementes ou estacas. Se optar pelas sementes, a recomendação é deixá-las de
molho na água (que pode ser clorada), para que elas se hidratem.
Depois é só plantar em um recipiente de plástico de
200ml, que a germinação deve ocorrer dentro de 2 a 3 dias. Depois de 15 dias da
germinação, você pode regar com uma solução feita com FORTH Enraizador, para
otimizar o processo.
Alguns problemas comuns:
- Folhas amareladas: pode ser o sinal de ausência de algum nutriente, alguma doença ou a presença de cochonilhas sugando a seiva. Se além de amarelada as folhas estão secas, uma dica é pulverizar o FORTH Fungicida.
Outro ponto de atenção é se no local onde você mora faz
muito calor, pois neste caso pode ser queimadura do sol e então o ideal é mudar
a plantar de lugar.
-Queda das folhas:
pode ser comum, afinal, a planta tem a “troca” das folhas e flores. Entretanto,
se estiver acontecendo com frequência, é preciso analisar se também não é falta
de nutrientes, se algum cuidado dos mencionados não está sendo seguido, ou
ainda se não se trata de algum tipo de doença ou praga.
- Problemas com a floração: há
inúmeros fatores que podem prejudicar a sua floração, tais como – falta de
poda, falta de sol, falta de irrigação e a falta de adubação.
Outros cuidados pontuais:
No inverno, nas
regiões sul e sudeste, o metabolismo da Rosa do Deserto fica mais lento e ela
pode ficar dormente, por isso uma recomendação para mantê-la saudável, é
deixá-la dentro de casa nos períodos do dia que estiverem mais frios. Dessa
forma ela está em um ambiente mais quente e consegue manter o seu
desenvolvimento sem ter tanta alteração.
@forthjardim_oficial
https://forthjardim.com.br/
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