De acordo com os especialistas Caio Signoretti e Gisele Hedler, essas são duas atitudes que liberam hormônios no corpo responsável pelo bem-estar
Ter uma
rotina de atividade física traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental.
Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores da Noruega e publicado na
revista científica Plos One, afirma que esse costume pode aumentar o limite
para a dor. Segundo Caio Signoretti, personal trainer especialista em
musculação, treinos intensos ajudam o corpo a aumentar a sensação de bem-estar.
Já a especialista em comportamento humano e desenvolvimento pessoal, Gisele
Hedler, afirma que a água fria faz muito mais do que ajudar a manter uma forte
saúde física.
Para a
realização da pesquisa, os cientistas estudaram os dados que compararam rotinas
de exercícios com tolerância à dor de mais de 10 mil voluntários por oito anos.
Essa resistência era medida por um teste de pressor frio, que consiste em
mergulhar a mão em água gelada pelo maior tempo possível. Por fim, os
pesquisadores descobriram que aqueles que eram mais ativos, lidaram melhor com
a dor da água fria por um período mais longo.
Treinamentos
intensos e o descanso
Caio
Signoretti ressalta, no entanto, que não é qualquer exercício físico que
aumenta essa resistência, mas sim treinamentos musculares e cardiovasculares
intensos. “Quando os exercícios são feitos de maneira intensa, ele libera
substâncias químicas naturais do corpo, como endorfina, que atuam como um
analgésico natural que aumentam a sensação de bem-estar e reduz a dor”, pontua
o treinador físico. Além disso, quem se expõe a treinamentos e se desfia
constantemente, tem uma adaptação do sistema nervoso que faz com que esse
indivíduo seja menos sensível a estímulos dolorosos, de acordo com Caio.
O personal
complementa ainda que um treino intenso de musculação pode ser feito de duas
maneiras: com altas cargas e poucas repetições ou baixas cargas e mais
repetições. Além disso, ele reitera a importância do descanso, pois uma boa
recuperação é indispensável para fazer uma pessoa evoluir no treino. “Se você
não der tempo para o músculo se recuperar de um treino pesado, sua capacidade
de suportar novos treinos difíceis e mais intensos vai diminuir”, pontua o
profissional.
Gisele Hedler
complementa que a dor é uma mistura de componentes físicos, sociais e
psicológicos, que pode se manifestar quando há cansaço físico misturado com
outros problemas. Por isso, reforça a necessidade do repouso.
A
água fria potencializa partes do cérebro
No estudo em
questão, os voluntários eram orientados a imergirem as mãos em água gelada, e
não foi à toa. Gisele Hedler explica que a constante exposição a água fria
ativa partes do cérebro que ajudam a lidar com a dor, além de promover
bem-estar geral e auto reflexão. “A água fria desencadeia a liberação
anti-inflamatória da norepinefrina, responsável por reduzir a dor a curto prazo
das lesões”, explica.
Para Gisele,
é como se o frio fosse um gatilho para que o corpo executasse funções
essenciais para o nosso bem-estar emocional. “No entanto, como estamos
acostumados a evitar o desconforto do frio com roupas e aquecedores, o corpo
não se acostuma a ter que lidar com o frio por muito tempo e essa falta de
exposição pode levar ao funcionamento inadequado do cérebro”.
@caionsignoretti
Gisele Hedler - Moradora de Porto Alegre (RS), Gisele Hedler é empresária e uma entusiasta em Nutrição Funcional e foi uma das primeiras brasileiras a ter formação em Psicologia Nutritiva. Especialista em saúde emocional, física e espiritual, Gisele está à frente da Faculdade de Saúde Avançada, que conta com mais de 30 mil alunos pelo mundo. A instituição se destaca por desenvolver e acompanhar profissionais de saúde com formações em Nutrição Funcional. Além disso, ela conta com um colágeno de desenvolvimento próprio com uma fórmula premium que oferece saúde em estética.
@giselehedler
Nenhum comentário:
Postar um comentário