Cabeça deve ser pequena,
com cerdas macias na mesma altura, arredondadas e polidas
A
melhor escova de dentes nem sempre é a mais bonita e colorida, alerta o dr.
João Carlos Mileo, dentista do Seconci-SP
(Serviço Social da Construção).
“Nós aprendemos desde bem
novinhos que escovação é a melhor forma de higiene para os nossos dentes e
gengivas. Uma escova bonita e colorida nem sempre é o modelo ideal. Há algo
muito relevante que se deve levar em conta em primeiro lugar: cerdas macias
sempre, com os tufos na mesma altura, retos e próximos”, esclarece.
De acordo com o dr. Mileo,
as cerdas devem ser bem arredondadas e polidas, para que a escova consiga
alcançar com mais facilidade todos os lugares da superfície bucal, eliminando
as bactérias causadoras da gengivite, das temidas cáries, das doenças periodontais
e do mau hálito, e sem ferir a boca.
“A cabeça da escova deve ser
pequena, para que esta trabalhe corretamente, tanto na superfície do dente,
quanto no espaço entre o dente e a gengiva. A remoção da ‘sujeira’ dos dentes,
a placa bacteriana, não é uma função da escova ou do creme dental. O que retira
os restos dos alimentos é o atrito feito de forma correta, sem força demais,
para não haver desgaste do esmalte, nem força de menos, o que também não limpa
o suficiente”.
O dr. Mileo explica que não
há um tempo determinado para essa higiene ser completa. “Cerca de dois minutos
à frente do espelho, com calma e sem pressa, já ajudam muito na prevenção!”
O dentista ainda recomenda
que a escova seja trocada quando as cerdas começarem a vergar, o que ocasiona a
perda de sua eficácia. E lembra que o ideal é escovar os dentes sempre após as
principais refeições, no mínimo duas vezes ao dia.
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