Colocation, Hosting e In-House são opções que possuem especificidades em diferentes demandas
A tecnologia de armazenamento de dados se torna
cada vez mais indispensável na era digital. Empresas de todos os tamanhos estão
buscando soluções de data centers para lidar com dados em diversas demandas.
Nesse sentido, Colocation, Hosting e In-House são três dos principais modelos
de centros de dados para uso corporativo. Segundo um estudo de consultoria IDC,
o mercado de nuvem pública no Brasil deve crescer a uma taxa composta anual de
34,2% até 2024, superando o valor de U$ 3.2 bilhões. Para ajudar as empresas a
entender as diferenças entre as opções de armazenamento de dados, a ODATA, provedora
de data centers para a América Latina, apresenta uma análise comparativa.
O Colocation é uma opção em que uma
empresa aluga espaço físico em um data center, mas é responsável por fornecer o
próprio equipamento de infraestrutura de TI, como servidores, roteadores e firewalls.
O provedor de Colocation oferece a infraestrutura necessária, como energia,
refrigeração e conexões de rede, mas o cliente é responsável pelo gerenciamento
dos próprios equipamentos.
“Este modelo é indicado apenas para as empresas que
entendem ser vantajoso repassar a responsabilidade de manutenção de toda a
infraestrutura envolvida para uma terceirizada, sem ter acesso algum a ela”,
afirma Tiago Andrade, Gerente de Operação e Manutenção da ODATA. Os
profissionais internos de TI poderão solicitar informações ou ajustes, mas quem
realiza o serviço é a contratada.
Já na opção de Hosting, o
cliente contrata um provedor de serviços de hospedagem para gerenciar a
infraestrutura de TI e hospedar os aplicativos e dados em um servidor. Esse
servidor geralmente provê o hardware e o software dedicados e necessários para
executar o programa, além de serviços como backup, monitoramento e suporte.
“Embora este modelo possa parecer bastante
semelhante ao Colocation, existe uma diferença fundamental. O Colocation
tradicionalmente fornece apenas espaço físico no data center e recursos
operacionais, como refrigeração, energia, largura de banda e segurança física,
enquanto a instituição mantém o controle sobre seu hardware e software. Isso
significa que a empresa precisa ter a própria equipe de TI para realizar essas
atividades. Já no modelo Hosting, a companhia terceirizada é responsável por
toda a manutenção e gerenciamento da infraestrutura, permitindo que o cliente
foque em suas atividades principais”, explica Andrade.
No In-House é a companhia que
gerencia a própria infraestrutura de TI e hospeda os dados e aplicativos em
seus servidores privativos. A corporação é responsável por todos os aspectos da
gestão da local, incluindo a manutenção do hardware e software, segurança,
backup e recuperação de desastres.
Esse modelo é bastante caro e demanda uma equipe
especializada, com habilidades específicas para garantir um desempenho
excelente da infraestrutura. Trata-se de um ambiente que requer investimentos
significativos e políticas de segurança rigorosas para evitar acesso não
autorizado e minimizar riscos, como quedas de energia, problemas de
conectividade, e até mesmo eventos mais sérios, como incêndios.
Ao escolher um modelo de data center, é importante
considerar as necessidades específicas de empresa e avaliar as vantagens e
desvantagens de cada modelo. “O Colocation pode fornecer controle e
segurança, o Hosting oferece suporte e manutenção e o In-House
pode dar o controle total, mas também pode ser caro e exigir recursos
significativos de gerenciamento”, conclui Andrade.
ODATA
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