Frequência das
doenças respiratórias aumenta no período mais frio do ano
Oficialmente, o inverno começa no dia 21 de junho no Hemisfério Sul, mas fato é que o frio chegou mais cedo este ano em muitas cidades brasileiras. Junto com ele, aparecem as conhecidas doenças do outono-inverno, como rinite alérgica, asma, sinusite, gripe, pneumonias e exarcebações de pacientes com doença pulmonar crônica (DPOC e enfisema pulmonar).
De acordo com o médico especialista em cirurgia torácica do Eco Medical Center, Frederico Barth, a frequência das doenças respiratórias aumenta no período mais frio do ano porque as pessoas costumam ficar em ambientes mais fechados e com pouca ventilação, facilitando a transmissão de doenças infecciosas. “Nas estações mais frias também é mais comum uma baixa umidade do ar, que se torna seco e frio, atingindo as vias respiratórias”, explica o médico.
No consultório, as principais queixas dos pacientes são coriza, congestão nasal e tosse. Para quem quer evitar essas doenças, o Dr. Frederico faz um alerta: “O fim do isolamento e o relaxamento no uso de máscaras tem contribuído com a disseminação de vírus da gripe, principalmente o H3N2”.
Prevenção
Mesmo com a pandemia do COVID-19 mais controlada, o médico lembra que os cuidados devem continuar não apenas em relação ao vírus, mas para quem busca proteção de todas as doenças comuns do inverno. “É essencial lavar as mãos com frequência, deixar os ambientes comuns bem ventilados, manter a hidratação do corpo, carteira vacinal em dia e pessoas com doenças crônicas devem manter atenção ao uso de seus medicamentos de forma regular e correta”, comenta Dr. Frederico, lembrando também da importância do uso da máscara.
Outro alerta que ele faz é em relação a vacina da
gripe. “Todos devem se vacinar. A Sociedade Brasileira de Imunização recomenda
a vacina da gripe a partir dos 6 meses de idade”, frisa o Dr. Frederico.
Eco
Medical Center
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